Quarto do Protea Hotel OR Tambo Airport |
Agora pouco, fuçando num link da página inicial do UOL, me deparei com a imagem de um lugar conhecido, o Protea Hotel OR Tambo Airport, um hotel bem ao lado do aeroporto internacional de Johannesburg, na África do Sul.
Recentemente, tive oportunidade de experimentar este hotel por conta de um vôo de Sydney para São Paulo com conexão em Johannesburg. Eu nunca havia feito um pit stop deste tipo entre dois vôos longos.
Recomendo e muito, a viagem fica menos cansativa e você chega em casa (ou no seu destino)
menos detonado.
De fato, a decoração do hotel é algo bastante interessante. Tudo, literalmente tudo, remete à aviação. Desde os bancos do bar em forma de pneus até as indicações do número dos quartos, não há um detalhe que não possa ser associado à aviação. Só não vi as máscaras de oxigênio nos elevadores e os coletes infláveis na piscina, que o UOL mostrou.
Bar do hotel, repare nos bancos em forma de pneus. |
Para os entusiastas, tem até um simulador de vôo na recepção. |
Deixando um pouco o aspecto decoração que foi o foco da reportagem do UOL, vamos ao review.
Reservei este hotel pelo Hotel.compor aproximadamente US$ 100 para dois adultos sem café da manhã, um preço bastante razoável pelo que o hotel oferece, e mais ainda se considerarmos a necessidade de dormir na horizontal ao menos uma noite entre dois vôos longos.
Não sei se foi falha do hotel ou do Hotel.com, mas ninguém me informou da existência de um transfer gratuito entre o aeroporto e o hotel (e vice-versa). Só achei a van por sorte mesmo. Deixei até um comentário no Trip Advisor a respeito e a réplica deles via e-mail foi de que a indicação precisa ser melhorada mesmo.
Apesar do hotel ficar sim ao lado do aeroporto, nem considere ir a pé. Seja por que a distância é grande, pela volta que se deve dar; seja pela desconfiança quanto à segurança dos arredores para caminhar. Johannesburg não é muito segura não.
Embora a piscina, como o próprio UOL mostra seja interessante por ter uma vista parcial do pátio de manobras e terminal, acho que está longe de ser bacana. Isto porque além de muito pequena (mais parece um espelho d água), a falta de uso – já que a maioria dos hospedes está ali só de passagem -, pode deixar aquele que pretende dar uns mergulhos meio sem graça.
Piscina do hotel, charmosa mas sem graça. |
Mesmo ficando em um quarto com vista para o pátio de manobras e terminal de embarque, com as janelas fechadas, o ambiente era bastante silencioso e ainda havia a possibilidade de curtir dentre outros aviões, dois A380 ali paradinhos “na janela”.
O nosso Jumbão da Qantas ainda estava lá. Saudades… |
Dois “passarinhos” (A380) pousados ali do lado da janela |
Não sei se foi o fato de ter enfrentado um vôo de 13 horas (Sydney à Johannesburg) e saber que dali a mais ou menos 18 horas teria que enfrentar mais 8h30 para chegar em casa, mas achei as instalações do quarto realmente excelentes.
Limpeza e conforto nota 10.
O único ponto negativo foi que assim que chegamos, notei que não tínhamos toalhas no quarto, ou melhor, que segundo a recepção, ninguém no hotel tinha porque a lavanderia, àquela hora (16hs), não havia entregado. Dá para imaginar quanto era desejado um banho após 13 horas de vôo? Rsss.
Embora não seja uma crítica, achei exótico o fato do chuveiro (excelente por sinal) ser quase que no meio do quarto – acho que isso limita o rol de pessoas com quem daria para dividir um quarto. Rsss.
Dia seguinte, embarque para São Paulo e o Protea visto do portão de embarque. |
Enfim no saldo geral, o Protea Hotel OR Tambo Airport cumpre bem como o seu papel de hotel de aeroporto, com a vantagem de ter uma decoração muito singular que distrai um pouco quem está prestes a reembarcar para outro destino, seja dentro da África do Sul, seja para outro país.
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