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Singapura – Vários povos em uma só nação pode dar certo sim!

Singapura, um país. Vários povos.

Imaginem uma nação territorialmente pequena, ou melhor, minúscula. Ao ponto de poder ser chamada de cidade nação. Formada por pessoas de etnias absolutamente distintas, com culturas diametralmente opostas. Onde são faladas oficialmente quatro línguas diferentes. Isso resume Singapura.

Respondam rápido, numa análise superficial, este caldeirão cultural em tão pequeno espaço não tem tudo para dar errado?

Não se estivermos falando de Singapura! 

Sei que pode parecer clichê, mas já dizia o ditado popular: “tamanho não é documento”. Ainda que eu não goste de generalizações e afins, no caso de Singapura isto é uma grande verdade. Ao menos sob o ponto de vista econômico e de desenvolvimento social, esta pequena nação de 710,2 km² (1/2 do tamanho da cidade de São Paulo) é sim uma grande nação!

Vocês podem até nunca ter ouvido falar de Singapura nos noticiários (salvo aqueles que acompanham F-1), mas saibam que esta nação insular no sudeste asiático, é uma das nações mais ricas do mundo, e segundo alguns, um dos melhores lugares para se viver com índice IDH 0,895 (19º lugar).

Visitamos a cidade duas semanas antes do GP. Quase…

Nas últimas décadas, Singapura vem experimentado altas taxas de crescimento econômico e desenvolvimento social, fazendo dela um dos “Tigres Asiáticos” mais promissores mesmo diante de sucessivos baques da economia global.

Singapura, pelo seu diminuto tamanho tem números que fazem inveja a muito país de grandes proporções territoriais, afinal é o 4º maior centro financeiro do mundo; o 3º maior centro de refino de petróleo; tem o 5º porto mais movimentado do mundo; é o país com a maior quantidade per capita de milionários do mundo; e de quebra um dos destinos para jogos e cassinos mais famosos que existe (juntamente com Las Vegas e Macau), o que resulta em um considerável afluxo de turistas. Nada mal hein?

O movimentado litoral singapuriano.

Com um sistema de saúde muito eficiente, Singapura detém o mais baixo índice de mortalidade infantil do mundo.

Mas como eles conseguiram tudo isso? Bem, como tudo neste aspecto, foi uma complexa soma de fatores que não temos condições de discorrer a respeito de forma detalhada. Todavia, tenho absoluta certeza que um deles foi essencial: Singapura é reconhecida pela Transparência Internacional como sendo um dos 10 países menos corruptos do mundo. Acho que isto já explica muita coisa. Concordam?

E não pensem esta excelente qualidade de vida é para poucos não. Com uma renda per capita de aproximadamente US$ 51.142, é o 4º melhor país em termos de distribuição de renda. Entenderam agora porque alguns consideram como um dos melhores lugares do mundo para
viver? 

Como dissemos, economicamente Singapura é um país bastante promissor, com foco tanto no setor industrial quanto de serviços. Suas taxas de crescimento são invejáveis desde a década de 90 quando passou a ser mundialmente reconhecida com os chamados Tigres Asiáticos (Singapura, Hong-Kong, Coréia do Sul e Taiwan), ou seja, os países da região com mais alto índice de crescimento econômico.

O centro financeiro de Singapura conta com escritórios de várias multinacionais.

Só para dar uma ideia, a taxa de desemprego está abaixo de 2%, mesmo com toda a turbulência das últimas crises financeiras.

Como todo país desenvolvido que se preze, a legislação local além de rígida é aplicada de forma rigorosa. Ainda que na maioria dos casos as penas sejam de prisão e multa, situações mais graves como a pena capital são aplicadas para situações como homicídio qualificado e tráfico de entorpecentes.

Não, não e não. Seria esta rigidez a receita do sucesso?
E tem sempre alguém olhando. 12 câmeras numa simples entrada de metrô!

Lembro me de ter visto um especial na televisão com o Ian Wright onde ele mostrou algumas questões interessantes a respeito de Singapura e como as leis interagem com a população. Vigilante às mínimas infrações, como por exemplo, jogar papel no chão ou estacionar em local proibido, eles simplesmente tiram um foto com o celular e enviam ao jornal que publica a foto/notícia para envergonhar o infrator, que certamente não reincidirá.

Imagina se a moda pega aqui??? Ia ter gente sendo capa de jornal fácil, fácil.

E já que estamos falando em leis e tal, tem um item que muitos de nós consumimos, mas que é terminantemente proibido lá, tanto consumir, quanto vender. Chicletes. Sim, você leu certo. Este é um produto banido de Singapura. Tudo em nome da limpeza local!!! Ah, em hipótese alguma coma ou beba no metrô, senão além de correr o risco de sua cara estar estampada no jornal ainda terá que pagar uma multa pesada.

Aliás, entre os viajantes, Singapura é conhecida como “fine city”, um trocadilho entre fine de fino e de multa, pois como muita coisa é proibida, evidentemente rende várias multas. Alguns consideram que isto a torne chata. Bom, por outro lado, não seria justamente por isso que o lugar é tão organizado e bonito?

É tanto “não pode” que vira piada.

Por falar em curiosidades, o nome Singapura vem do malaio e quer dizer “cidade do leão”. Reza a lenda que um príncipe teria avistado um leão na região. Na verdade, é muito mais provável que ele tenha visto um tigre, pois leões não são nada típicos na região.

Com um território minúsculo e uma densidade demográfica gigantesca, apenas 10% da população tem carro próprio. Isto porque para restringir o uso de carros, o governo exige uma espécie de licença válida por 10 anos que custa uma vez e meia o valor de mercado do carro. E nós aqui reclamando dos nossos IPVAs de 4%!

Carro lá é coisa só para ricos.
E ainda tem pedágio urbano.

Boa parte da população não tem casa própria como conhecemos aqui. Lá elas pagam pelo direito de morar nas casas do governo por algum tempo, por exemplo 100 anos. Com este “aluguel”, o governo tem dinheiro para construir mais casas.

Um prédio popular. Fiquei imaginando o tamanho dos apartamentos.

Mas onde fica este lugar tão singular (desculpem o trocadilho)??? Singapura é uma nação insular espremida entre a Malásia e a Indonésia, numa posição geográfica mais que perfeita para o comércio internacional, principalmente se considerarmos as rotas marítimas na região – algo muito semelhante à Hong-Kong. O seu território é formado por uma ilha maior, na qual está situada a cidade de Singapura propriamente dita, e várias outras ilhas menores.

Assim como alguns outros países de proporções territoriais menores, Singapura vem realizando algumas obras de aterro justamente com o fito de aumentar seu território.

Mesmo com um território bastante reduzido, Singapura tem uma grande parte dele coberto por vegetação nativa da região. Estima-se que este percentual seja de aproximadamente 23%, o que é bastante razoável se considerarmos a crescente necessidade de espaço para residências e outras construções.

E quando falta espaço eles arrumam, como neste hotel.

Habitada desde o século II, a moderna Singapura começou a tomar forma a partir de 1819 com a fundação de um entreposto comercial inglês, permanecendo sob os domínios britânicos até a Segunda Guerra Mundial quando foi invadida pelos japoneses.

Finda a guerra, com a Grã-Bretanha enfraquecida, os singapurianos (pois é este é o gentílico local) obtiveram sua soberania em 1959, e fundiram-se com a vizinha Malásia em 1963, de quem se separaram dois anos depois, passando finalmente a constituir uma nação independente.

Mesmo independente dos domínios da Rainha, vários resquícios da dominação permaneceram. O primeiro e evidente é o idioma. Os singapurianos falam inglês, malaio, mandarim, e tâmil (um dialeto local) – lembro até hoje de uma senhora americana com quem conversei em um voo para Los Angeles e que após viver vários anos em Singapura me disse que lá eles falavam “singlês”, de tão diferente que é a pronúncia local. Alguns consideram ele difícil de entender. Olha, não sei se é o meu inglês que é muito ruim ou sei lá o que, mas não senti a dificuldade que alguns viajantes relatam.

As informações mais essenciais estão nas quatro línguas.

Outras duas nítidas heranças britânicas são o sistema legal da common law e a mão de direção inglesa – portanto atenção e cuidado ao atravessar as ruas.

As referências à Inglaterra estão nos nomes das ruas.
Hummm, e também em alguns hábitos.

Politicamente, Singapura é uma república parlamentar governada por um primeiro ministro e com o legislativo composto por uma única câmara.

Com uma população de pouco mais de 5 milhões de habitantes, pouco menos de 3 milhões são nativos de Singapura, o que faz com que a proporção de imigrantes seja considerável. Muitos deles são chineses e indianos, daí porque (de novo!) há uma Chinatown e uma Little India.

De rolinho primavera
À cozinha indiana em poucos paços. Reflexo da diversidade de Singapura.

E mais, Singapura tem a segunda maior densidade demográfica do mundo, perdendo apenas para o minúsculo principado de Mônaco.

Agora algo que me surpreendeu muito, talvez até mesmo porque não tinha expectativa alguma foi o povo. Digo isto porque diante de tanta diversidade de origens e costumes num só lugar, fica difícil ter uma ideia pré concebida.

Poucas vezes vi um povo tão atencioso e simpático quanto os singapuriamos. A começar pela educação e simpatia na imigração. Sem aquela típica pressão e cara feia que, justificada e naturalmente, se vê na maioria dos lugares.

Crianças chinesas.
E família hindu pelas ruas de Singapura.

Pelas ruas então nem se fala. Experimente abrir um mapa em qualquer lugar que aparece um, dois até três singapurianos perguntando se você precisa de ajuda e onde quer ir. Sem interesse algum, é claro! Pura simpatia e respeito ao turista.

Chega uma hora que você abre o mapa só para dar aquela espiada para conferir novamente o caminho e já vem um May I help you? Mais um pouco e eu ia começar a abri o mapa escondido. Kkkk.

Ao passamos por uma praça na qual estava montado um palco, não resisti e decidi perguntar para o motivo. Pronto, estava dado o pretexto para as simpáticas senhoras singapurianas nos convidarem, insistentemente, para participarmos de uma celebração pela paz mundial como parte das comemorações pelo dia da independência local. Nos deram velas em copos e dois assentos. Diante de tanta educação não teve como recusar. Pausa no nosso itinerário!

Participando da festa. Também, com uma vista destas!


Enfim, ficamos com a impressão de um povo absolutamente ordeiro, muito simpático e relativamente aberto ao contato com estrangeiros. Nem poderia ser diferente com gente do mundo inteiro em um local tão pequeno.

Praticamente 1/3 da população local adota a religião budista, o restante é praticamente dividido entre cristãos, muçulmanos, taoístas e hindus (estes em menor proporção).

Estes dados demonstram o quanto diversificada é a população local. Aliás esta talvez seja a grande marca local, pois guardadas as devidas proporções, tem-se vários destinos em um só. Ali vocês encontrarão um pouco de China, Índia, Malásia, e por ai vai…

Templo hindu em plena Chinatown, coisas de Singapura.

Andando pela cidade e sentindo todas estas influências, fiquei com a impressão de estar em vários lugares ao mesmo tempo, numa mistura cultural como nunca antes tinha visto. Se somarmos a impressão de quanto longe de casa se está, dá até para sentir uma certa desorientação.

Caminhe algumas poucas quadras, tenha a impressão de ter praticamente mudado de país.

Tudo isto é “culpa” dos ingleses, que ao dominar a área, na pessoa de Sir Stamford Raffles – considerado fundador de Singapura, resolveram simplesmente lotear a cidade. Cada etnia teria seu espaço próprio, o que levou à criação de riquíssimos bairros étnicos em Singapura.

Malaios, chineses e os ingleses representados em estátuas pela cidade.

Nos idos dos anos 60, quando as condições econômicas e sociais de Singapura não eram tão propicias quanto hoje, o governo implementou um rígido controle de natalidade, fator este que
anos depois, somando-se à altíssima expectativa de vida, culminou no envelhecimento excessivo da população. O efeito foi uma redução drástica da população economicamente ativa e um risco à previdência local a longo prazo. 

Por conta disto, desde 2001 o governo vem incentivando os casais, por meio de benefícios econômicos, a terem uma quantidade maior de filhos. Mas como os resultados não têm sido eficazes, o governo está simplesmente facilitado a entrada regular de estrangeiros para fins de residência permanente. Nas ruas, nota-se uma grande quantidade de “expatriados” de diversas nacionalidades, muitos deles ali trabalhando para alguma empresa estrangeira.

Embora a maioria de nós jamais fosse pensar em Singapura como um destino turístico, saiba que mais de eles recebem praticamente o dobro de visitantes que o Brasil segundo dados da Organização Mundial de Turismo. Ok, Singapura é incrível, mas fala se não é para chorar de desgosto?

Ao turista, Singapura oferece muita coisa interessante. Só para citar algumas atrações, tem uma das maiores rodas gigantes do mundo (perdeu o posto para a de Las Vegas recentemente); obras arquitetônicas fantásticas; jardins incríveis; e uma ilha artificial cheia de atividades interessantíssimas como praias, um parque da Universal Studios e um aquário maravilhoso (que era o maior do mundo até pouco tempo atrás).


Um aperitivo do que vem por ai:

Prédios incríveis.
Jardins que parem mais cenário de Avatar.
Singapore Flyer.
Um dos maiores aquários do mundo.
E até praia Singapura tem.

A cidade é uma delícia. Plana e muito bem arborizada, Singapura parece ter sido feita para ser ser percorrida a pé para não perder nenhum detalhe.

Prédios históricos,
Coloridos,
E modernos se espalham pela cidade.

O mais interessante é que uma parcela destes turistas não são atraídos pelo aspecto futurista da cidade nem tampouco pelos cassinos que surgiram nos últimos anos, mas sim pelo preço e qualidade dos tratamentos médicos locais. Pois é, para os europeus e americanos, muitas vezes é melhor viajar para o sudeste asiático para realizar determinados tratamentos médicos do que fazê-los em seu próprio país.

Singapura é também tida por alguns como um excelente destino de compras. Bem, particularmente eu achei tudo muito caro, mas vai do bolso de cada um. Aliás dizem que os singapurianos são bem consumistas e que um dos “esportes” favoritos deles é ir às compras.

Também… os shoppings são numerosos e lindos.

Tudo isto pode parecer um verdadeiro paraíso para o turista, certo? É quase certo, se não fosse por um pequeno detalhe: assim como outros tantos destinos desenvolvidos (Suécia, Noruega, Austrália, e por ai vai…) tudo isto tem um custo ao viajante: a salgada conta com o básico para uma viagem (hospedagem, refeição e transporte).

Um quarto pequeno custa uma bela grana.

Singapura é um dos destinos mais pesados aos bolsos dos turistas, principalmente se comparado com outros destinos no sudeste asiático. Andar pela Tailândia e pela China e depois chegar lá é um choque no bolso.

Gostou? Então vamos às questões práticas para você começar a planejar a sua viagem.

Singapura tem um fuso 11hs à frente do horário de Brasília.  

A moeda local, o Singapore dollar (SGD), vem em apresentações de moedas de 0,05, 0,10, 0,20 e 0,50 centavos e 1,00, além de notas de 2,00, 5,00, 10,00, 50,00, 100,00 e 1.000,00 (nossa esta vale uma grana preta!).

Na data deste post, SGD 1 = R$ 1,78 ou R$ 1 = SGD 0,55; e SGD1 = US$ 0,79 ou US$ 1 = SGD1,25.

Os símbolos podem confundir um pouco, pois embora internacionalmente utilize-se o SGD, localmente eles usam apenas o $.

Pela cidade é bastante fácil encontrar tanto ATM´s, para saques no cartão de débito, quanto casas de câmbio para troca de moeda. Não existem bancos brasileiros por lá.

E por falar em Brasil, a Embaixada do Brasil fica na 101 Thomson Road #10-05 (Gabinete do Embaixador/Setores político e de administração) & 09-05 (Setores Consular e Comercial) United Square – Singapore – 307591 – cinbrem@brazil.org.sgconsular@brazil.org.sgconsular1@brazil.org.sg (+65) 6603-9361 (Setor Consular) (+65) 6256-6619 Telefone de plantão, destinado a situações de emergência (não deve ser utilizado para solicitação de informações: (+65) 9004-2874.

Eis alguns telefones úteis: Brasil Direto a Cobrar = 800 0550 550; e Emergência – Polícia, Corpo de Bombeiros ou Ambulância: 999 e 995, respectivamente.  

Até mesmo por conta da influência inglesa os pinos das tomadas seguem o padrão britânico – portanto um adaptador de tomadas é essencial.

Onde ficar em Singapura? Nós optamos pelo Parc Sovereign Hotel, um hotel muito bem localizado cujo review completo vocês conferem aqui.

No quesito segurança, até mesmo pelo que foi dito acima, fica claro que trata-se de um destino bastante seguro. Todavia, é sempre bom não dar moleza para um eventual (mas pouco provável) batedor de carteira, pode exemplo.

Gorjeta não é um hábito local. Normalmente os restaurantes já incluem os 10% de serviço na
conta. 
 

A parte difícil da viagem é chegar lá. Não existem voos direto Brasil-Singapura, e a única empresa que voa quase que direto para lá (com escala em Barcelona) é a Singapore Airlines (update: após a edição deste post a Singapore deixou de voar de-para o Brasil).

Reconhecida por ser uma das melhores empresas do mundo, e por excelentes tarifas para o trecho São Paulo – Barcelona (tenho duas colegas de trabalho que fizeram este trecho), o preço para a pernada Barcelona-Singapura é consideravelmente salgado. Duas opções interessantes são a Emirates e a Qatar Aiways, ambas com conexões no Oriente Médio. Outra opção que tende, por experiência própria, a ser financeiramente interessante é pela South African Airways com conexão em Johanesburgo.

Seja qual for a empresa aérea, a chegada é pelo fantástico aeroporto de Changi.
Nem parece aeroporto!

Assim, seja pela distância seja pelo preço da passagem, recomendo aliar a sua visita à Singapura, algum outro destino no sudeste asiático ou até mesmo China e/ou Japão, por exemplo.

Mesmo sem ter bola de cristal para responder àquela típica questão “quanto tempo fico lá?”. Posso lhes dizer que se tem um lugar em que o tempo parece render é Singapura. Pelo seu tamanho reduzido e eficiente sistema de transporte, os dias parecem render muito, possibilitando ver muitas coisas num dia só.

Limpo e eficiente, o metrô dá acesso à quase tudo.

Apenas para dar uma ideia, passamos três dias lá e vimos praticamente tudo que a cidade tem a oferecer. Agora se você tiver mais dias, melhor ainda! O destino vale a pena.

Singapura não exige visto dos brasileiros, mas existem alguns requisitos básicos: comprovação de fundos suficientes para o custeio da viagem (sugiro levar uma cópia da fatura do cartão de crédito e/ou extrato bancário); passagem ida e volta; e o mais importante de tudo, o certificado de vacinação contra a febre-amarela.

Um detalhe importante a respeito do procedimento de imigração é que vocês devem guardar a parte do formulário de entrada que lhe será devolvida pelo oficial. Ela precisa ser apresentada quando da saída do país.

No geral, estando tudo ok, relaxe, a imigração de Singapura é uma das mais tranquilas que já vi. Educadíssimos, com direito até a bala com o nome do aeroporto.

Presentinho da imigração.

Assim como outros países do sudeste asiático, o clima de Singapura também é afetado pelas chamadas monções. Ou seja, ainda que a temperatura durante o ano não sofra grandes variações e seja praticamente sempre quente, o meio do ano costuma ser mais seco se comparado ao final/começo do ano.

Um fenômeno relativamente recorrente na região é a neblina que toma conta do céu de agosto a outubro por conta das queimadas feitas nos vizinhos Indonésia e Malásia, para dar lugar às plantações de óleo de palma. Às vezes, a coisa fica tão feia que o governo faz alertas relacionados à saúde pública.

O fato das temperaturas variarem muito pouco ao longo do ano e a tendência de temperaturas elevadas em comparação com outros destinos do hemisfério norte, fazem com que Singapura seja um destino para ser visitado o ano todo.

Por conta da alta umidade do ar, a sensação de calor pode ser consideravelmente acentuada. Mesmo assim, recomendo ter a mãos um casaco leve pois assim como em Dubai, a turma lá gosta de um ar-condicionado gélido.

Bateu aquele calor? Curta um sanduba de sorvete.

Com Singapura recebe uma grande quantidade de visitantes, eles investem pesado em informação ao turista. Os postos de atendimento estão localizados nos seguintes endereços:

– Singapore Visitors Centre @ Orchard: Junction of Cairnhill Road and Orchard Road, diariamente das 9h30 às 22h30. Fica perto da MRT STATION Somerset (NS23);

– Singapore Visitors Centre @ ION Orchard: ION Orchard Level 1 Concierge, diariamente das 10h00 às 22h00. Fica perto da MRT STATION Orchard (NS24);

– Chinatown Visitor Centre @ Kreta Ayer Square: 2 Banda Street (Behind Buddha Tooth Relic Temple and Museum), de segunda à sexta das 9h00 às 21h00 e finais de semana até as 22h00. Fica perto da MRT STATION Chinatown (via North East Line)

Fora tudo isto, ainda existe uma Touristline que funciona das 9h00 às 18h00, com ligações gratuitas a partir de Singapura (1800 736 2000); e um guichê para compra de ingressos, o TicketCube, que fica na região da Orchard Road, entre Wisma Atria e Ngee Ann City e funciona de segunda à quinta das 10h30 às 21h00 e sexta-feira a domingo até as 21h30.

Então, não será por falta de informação que você deixará de curtir Singapura!

No próximo post, visitaremos aquele que é atualmente tido (e concordo) como melhor aeroporto do mundo.

 

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