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Como montar uma viagem? Dicas para viajar por conta

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Paisagens como esta da Nova Zelândia é que me fazem preferir viajar do que por exemplo ter um carrão.

Conversando por ai sobre viagens (eita assunto que rende!), vez ou outra vejo as pessoas me olhando com aquele olhar de interrogação de quem sem palavras pergunta coisas do tipo: Como você consegue viajar tanto? Como você faz para viajar por conta com tantas providências (escolha do destino, passagens, hotel, passaporte, visto, seguro viagem…)? Dá muito trabalho? Compensa?

Imagino que algumas pessoas pensem que sou rico ou que dá para viajar de graça por conta do blog.

Nem uma coisa nem outra.

Como vocês, trabalho para pagar as minhas contas e não dei o golpe do baú na Sra. Cumbicona. Apenas aprendi a poupar dinheiro para aquilo que gosto e principalmente a fazer algumas escolhas. Carro caro? Não, passagem aérea. Restaurante da moda perto de casa? Prefiro um restaurante popular em um destino exótico. E por ai vai…

Mais do que tudo, onde e como gastar o seu dinheiro é uma questão de escolha. E das mais particulares.

Mas e ai? Como é viajar por conta própria?

Não pretendo aqui tirar coelho da cartola, até mesmo porque não sou milagreiro. Então o objetivo deste post é dar um empurrãozinho para quem quer viajar por conta, e dividir experiências com aqueles que já tomaram coragem de explorar o mundo.

Também não pretendo esgotar o assunto, porque viajar por conta renderia não um post nem um livro, mas sim uma Barsa (#TôVelho!).

Se você, viajante experiente, topar com este post nas suas buscas, deixo o convite para que compartilhe suas dicas para ajudar nossos amigos estão pegando os primeiros carimbos do passaporte.

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Viajar é mais que uma experiência, é um aprendizado constante. Honolulu, Hawaii.

A primeira coisa que acho importante ter em mente é que viajar por conta dá sim um certo trabalho e toma tempo. Com experiência ou não, não é algo que você faz de uma hora para a outra.

Mas o lado bom disso é que, ao menos para mim, depois de viajar em si, a melhor parte e este planejamento. Sigo o mantra: viagem é o dinheiro mais bem gasto porque você curte antes, durante e depois. Concordam?

Então não se esqueçam, viajar por conta dá trabalho, mas no final você fica orgulhoso de si mesmo. Vai por mim.

Dinheiro: como planejar gastos de viagem

Não dá para negar, viajar custa. E às vezes, bastante.

Como brinquei acima, não tenho árvore de dinheiro em casa. Então o que a gente faz é guardar um pouco de dinheiro todo mês para poder viajar.

Neste passo, a principal recomendação é disciplina. Não adianta nada você guardar o dinheiro e dali a pouco gastar tudo no shopping, por exemplo. Foco!

Algo que talvez ajude é colocar o chamado “dinheiro da viagem” em um investimento separado. Assim você não só pode conferir facilmente o quanto tem lá para viajar, como também existe um certo poder psicológico de ver seu sonho se materializar e ficar com dó de gastar em outras coisas.

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Você não precisa ter uma destas em casa para poder viajar por ai! (ATM para saque de ouro em Dubai)

Mas quanto preciso para viajar por conta? Esta pergunta depende de várias outras, como por exemplo a trinca onde, quando e por quanto tempo.

Depende também, e muito, do seu estilo, não adianta querer viajar com pouco para a Europa e querer ficar só em hotel top. E não pensem que só porque é longe é uma viagem cara, ou que o câmbio encarece as viagens.

São conceitos relativos e que variam (e muito) não só de pessoa para pessoa, mas no tempo.

Quantas vezes vocês já ouviram que é mais barato viajar para fora do que no Brasil. Eu mesmo me considero uma testemunha disto. Planejando bastante, escolhendo o destino na época certa, é fácil constatar que uma viagem para o Chile sai mais barato que uma viagem para o Nordeste, por exemplo.

Só deixo aqui a ressalva… tudo isto sem considerar compras, ok!

Ainda que não exista uma fórmula 100% segura e capaz de calcular o preço de uma viagem para um determinado destino, se vocês quiserem ter uma ideia aproximada, sugiro uma visita ao site Quanto Custa Viajar. Comparando os destinos que já visitei, achei a ferramenta muito útil.

Destino: onde, quando e por quanto tempo?

Evidente que não vou dar pitaco na escolha do destino. Vai do gosto de cada um.

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Tailândia, um destino muito bacana fora do eixo EUA-Europa.

O único ponto que acho que merece ser observado é que eu não recomendaria uma primeira vez, viajar por conta para destinos mais diferentes, como Ásia, Oceania ou lugares menos turísticos da Europa, por exemplo.

Conheço poucas pessoas que numa primeira viagem encararam sozinhas destinos menos tradicionais. Admiro muito quem tem a coragem de já “chegar chegando”, mas não é fácil salvo se você for muito descolado – sorte sua!

Minha sugestão? Comece a viajar por conta pela América Latina, Estados Unidos, e os destinos tradicionais da Europa. Em pouco tempo se sentirá à vontade para ir para qualquer lugar. Tenho certeza!

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Buenos Aires,
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Miami,
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E Santiago, três destinos mais descomplicados.

Aqui em casa a gente costuma montar uma viagem assim: temos uma wish list, uma lista de desejos. Ali a gente coloca os destinos que gostaria de visitar, pouco importando o quanto eles são de fato factíveis ou não, afinal viajar começa com um sonho!

Férias à vista, a gente pega três destinos de viagem que considera possível e pertinente para a época e programa roteiros, pesquisa passagens, faz uma busca de hotéis. Tudo bem por cima, porque dedicar um trabalhão para três destinos é impraticável.

Dai escolhemos um deles e deixamos os demais em stand-by para uma próxima. Por ai vocês podem imaginar que tenho roteiros de viagem pensados para anos…

O quando depende muito da sua disponibilidade de férias, mas saiba que parte do sucesso de viajar por conta está na escolha da época.

Se você puder se programar, melhor ainda. Procure estudar quando é a alta temporada e a baixa temporada no destino escolhido. Cada lugar tem o seu calendário, e o pico da temporada quando os preços são mais caros não é necessariamente o nosso período de férias. Quer um exemplo, uma das épocas mais em conta para viajar para o Nordeste é julho (mas chove!).

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Grécia, um destino que simplesmente não compensa no inverno.

Por outro lado, existem destinos que simplesmente não valem a pena fora da temporada. Qual é a graça de ir para Bariloche no verão, quando simplesmente não tem neve???

Isto nos leva ao segundo ponto, o clima. Quer coisa pior do que numa viagem de praia pegar chuva sem parar? Estude o clima em cada período. Existem muitos lugares para pesquisar este tipo de coisa. Eu uso o Holiday Weather que dá as médias ao longo do ano para qualquer destino.

É verdade que com o clima louco que vivemos atualmente, dá para esperar qualquer coisa. Nós mesmos fomos para a Tailândia em plena época das monções, calor e chuva de monte – não tinha outra escolha! Para a nossa surpresa, pegamos apenas uma tarde de chuva em vários dias de viagem.

A segunda pergunta neste tópico que é bastante comum para quem está começando a viajar por conta é: Quanto tempo? A pergunta que sempre aparece em todas as caixas de comentários de todos os blogs.

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Londres, por exemplo é uma das capitais européias onde uma estadia de 3 dias pode ser pouco.

Poucas são as perguntas mais subjetivas que esta. Não existe receita do certo, mas existe um consenso do errado.

Na minha primeira viagem para a Europa (que não foi por conta), percorremos umas 10 cidades em 20 dias. Acho que foi a última vez que viajei de excursão. O que lembro? Do corre-corre, do maldito ônibus da excursão e mais algumas poucas coisas.

Apresente para qualquer blogueiro um roteiro de poucos dias e muitos destinos. A primeira coisa que ele fará e sugerir cortar pela metade.

Conheça e respeite o seu ritmo de viagem. Tem gente que, como eu, literalmente cai da cama logo cedo de tanta ansiedade em conhecer o destino; e tem gente que prefere acordar tarde… tomar café sem pressa… e ver poucas coisas por dia. Considere o seu estilo de vida ao definir quanto tempo.

Roteiro de viagem e deslocamentos internos

Definir o roteiro pode ser um delicioso quebra cabeça.

Tentar encaixar os destinos é uma etapa do nosso viajar por conta que dá bastante trabalho e exige paciência. É um jogo de hipóteses.

Definidos os lugares, eu costumo fazer algumas simulações numa tabela de Excel para facilitar a visualização e comparação entre elas. Não é nada de mais, uma tabela com os dias da semana x local x tempo de viagem.

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Aqui em casa a gente sempre tem um roteiro na manga.

É bom porque você visualiza o plano como o todo e pode notar inconsistências grandes como deslocamentos literalmente impossíveis ou coisas pequenas como só ter um dia numa cidade e querer ver um museu que justo naquele dia não abre (muitos museus não abrem às segundas!).

A partir desta tabela vejo se os voos são factíveis; se as conexões entre voos têm a margem mínima de segurança (gosto de 2 a 3 horas); se a quantidade de dias no local está adequada à possibilidade x necessidade; e por ai vai.

Eu sei, passagem área é cara e quase sempre somos acometidos da doença do “ah, já que estamos por aqui, vamos até ali…”. Salvo algumas exceções muito bem planejadas, não funciona. Quem corre muito numa viagem vê muito, mas não aprecia tanto e curte pouco.

Este talvez seja o maior pecado de quem começa a viajar por conta.

“Dividir para dominar” é a dica. Numa viagem à Europa, por exemplo, não adianta querer ver tudo. Separe os destinos por proximidade ou facilidade de acesso e se necessário visite os mais distantes em viagens diferentes. Por exemplo, monte uma viagem com Portugal, Espanha e França; outra com Alemanha e Áustria; e por ai vai. Não tenha preguiça de olhar o mapa!

Eu costumo primeiro ver o que tem para ser visto em cada lugar e depois definir o quanto tempo será preciso em cada lugar. Trata-se de uma estimativa é claro, e portanto já quebrei a cara algumas vezes, mas é melhor do que fechar a viagem inteira e depois descobrir que se tem muitos dias onde não há tanto para ver e poucos onde há muito.

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Capadócia.

Sugiro estudar ao menos um pouco sobre o destino e suas atrações. Você não precisa se tornar um expert, a menos que queira ser guia turístico. Mas acho uma pena passar por um lugar incrível sem conhecer ao menos a história e as curiosidades sobre o lugar.

Longe de mim querer fazer nenhum marketing, mas uma das melhores  fontes para isto é a internet. Existem muitos bons sites e blogs de viagem. E como nenhum tem todos os destinos, gosto de buscar informações na RBBV (Rede Brasileira de Blogs de Viagem) que tem um enorme índice de destinos x blogs. Além disso, tem sempre o essencial Viaje na Viagem que tem também dicas de tudo quanto é canto. Certamente seu destino estará nestes dois endereços.

Programe-se e informe-se sobre o endereço, horário de funcionamento e custo dos ingressos das atrações. Aqui no blog, sempre que a gente comenta de uma atração, fornece também estes dados.

Imagine a situação, pertinho de onde você está existe uma cidade ou até um país que você gostaria ao menos de ver nem que seja de passagem e você tem um dia sobrando no seu roteiro. Como fazer?

Um macete simples e eficiente que muita gente usa nestes casos é o bate-e-volta ou day-trip para os chiques. Já fizemos muitos: Londres-Oxford; Tóquio-Kyoto; Nápoles-Pompéia; Lucerna-Lugano; Barcelona-Andorra; entre outros. E foram excelentes. Na medida do possível deu para conhecer até
que bem a cidade visitada.

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Andorra, um bate-e-volta imperdível a partir de Barcelona.

Sou da opinião que se o destino estiver a no máximo 3 horas de viagem e o transporte for fácil, vale muito a pena porque você estabelece uma base, minimizando a quantidade de hotéis, e conhece vários lugares.

Ao planejar seus deslocamentos, considere as várias opções: carro; trem; avião; barco e sabe-se lá mais o que.

Enquanto que no Japão a melhor pedida é viajar de trem.
Nos EUA, carro é a escolha.
E em Bangkok, os tuk-tuks são a pedida.

Nem sempre o mais rápido é o melhor. Na Itália, já chegamos a dispensar um bilhete aéreo por constatar que de trem chegaríamos de fato antes do que de avião. Como? Consideramos que para chegar do hotel ao aeroporto seriam no mínimo 1 hora de táxi (e seus custos); mais as 2 horas antes do check-in (exigidas); mais a 1 hora de voo; mais sabe-se lá quanto tempo até pegar as malas na esteira; e no mínimo 1 hora (e mais custo!) de táxi do aeroporto ao hotel. Como ambos os hotéis ficavam ao lado de estações de trem, e a viagem levava 3 horas, ficou fácil de saber o que era mais vantajoso.

Tem lugares em que viajar de trem literalmente não rola, como nos EUA. E tem lugares em que viajar de carro pode ser uma tremenda fria, como no Japão.

Mais uma vez, estude o destino e converse com quem já foi. Será muito útil.

Seja flexível porque imprevistos acontecem. Ao viajar por conta você deve estar preparado para isso.

Israel, uma surpresa que apareceu no caminho.

Mesmo definido o destino e alinhado um roteiro, tenha sempre um plano B. Em 2011 tínhamos tudo programado para fazer uma viagem para Grécia, Turquia, Egito e Israel. Com a confusão na terra dos faraós, acabamos por adiar o sonho de conhecê-la e emendamos mais dias em Israel. Surpresas que vem para o bem.

Passagens: como pesquisar e comprar

Que empresa escolher? A regra geral diz que as empresas que têm sede no destino ou na origem do voo tendem a ter melhores preços. Por exemplo, a tendência é que a Alitalia tenha os melhores preços para um voo São Paulo – Roma. Trata-se de uma questão de logística + mercado.

Porém não raras vezes empresas que a princípio não têm nada a ver com a rota apresentam bons preços. Para ficar em dois exemplos recentes, a Emirates faz algum tempo vem apresentando os melhores valores para a Ásia partindo do Brasil; e a SWISS os melhores preços para Roma e outros destinos europeus. Claro que nestes casos os voos são sempre com conexão, mas a economia para o passageiro compensa bastante.

QANTAS à caminho de Sydney.

Então não restrinja a busca às empresas dos países de origem e destino.

Ok, mas onde procurar então? Atualmente existem excelentes ferramentas para buscar voos. Embora a mais conhecida delas seja o Decolar.com, assim como qualquer outro serviço, ela é falha por não cobrir todas as empresas. Muitas vezes você sabe que existe um voo da empresa X para o destino Y, mas como o site não tem contrato com a empresa X, eles não apresentam o resultado.

A saída então é diversificar a sua busca. Sugiro incluir além do Decolar, os seguintes: Submarino Viagens; Kayak; Skyscanner; Google Flights (sim, existe um serviço de busca de voos do Google!!!) – estes três últimos meus favoritos. Ah e não se esqueça de incluir as empresas dos países de origem e destino, não só para você ter mais opções como também poder comprar o preço delas x o dos sites citados.

Pesquisando assim, tenho certeza que você terá coberto grande parte das opções e terá acesso aos preços em tempo real. Só fique esperto que o preço das passagens literalmente varia de um dia para o outro e se o valor apresentado já inclui as taxas de embarque e eventuais tributos.

Não deixe de dar também uma olhada nos nossos flight reviews, onde temos a avaliação de muitas das empresas pelas quais já voamos. É uma forma de você já conhecer de ante mão o serviço que elas prestam e algumas outras curiosidades sobre o seu voo.

SriLankan em Bangkok.

Mas e ai, quando comprar? Ah meus caros, era é a pergunta de US$ 1 milhão tanto para quem vai viajar por conta pela primeira vez quanto para os experts. Se soubesse teria aberto uma agência e estaria rico.

Já discuti muito isto com alguns colegas. A única regra é não ter regra.

Antigamente diziam que comprar antes era mais barato do que comprar em cima da hora. Hoje já dizem que comprar antes é mais caro e que deve-se aguardar o aparecimento das promoções.

Já vi de tudo neste aspecto. Já comprei antes e sai ganhando e já deixei para comprar em cima da hora e paguei os olhos da cara. Eu considero que a melhor coisa a fazer é planejar com antecedência e ir monitorando o preço das passagens – alguns dos buscadores que menciono acima dão um gráfico que permitem acompanhar o passado e a tendência, mas não sei o quanto confiável são.

Outros têm como opção cadastrar um “alerta de preço” onde eles lhe enviam um e-mail com o preço do dia. Assim você consegue monitorar o preço da passagem e fica sabendo quando ela está caindo.

Outro ponto que quem vai viajar por conta deve ficar alerta é o que dia voar. Sim, fora a questão da alta e baixa temporada, algumas passagens têm preços diferentes conforme o dia da semana. Normalmente os dias mais caros são os finais de semana. Tem gente que economiza uma boa grana viajando durante a semana.

Voo diurno ou noturno? Olha sempre fui fã de voo noturno. Embora não durma tão bem, gosto da sensação de não “perder” dia de viagem dentro do avião. Agora com criança pequena, mais ainda, porque é bem mais fácil lidar com uma criança dormindo do que ligada no 550volts. Aliás, não deixe de ler as nossas dicas de como viajar com crianças.

Se você tem filhos, procure ir com eles. Viajar é uma experiência e tanto para toda  a família.

Passagens reservadas e compradas. Mas e o assento? Felizmente a maioria das empresas aéreas, permite que você escolha o assento no avião durante o procedimento de compra das passagens ou logo após no site deles. Se não existir esta oportunidade, ligue para a central de atendimento da empresa e tente reservar.

Algumas empresas só permitem que você escolha o assento no momento do check-in, o qual pode ser feito diretamente no balcão no aeroporto ou antecipadamente, normalmente 24 horas antes do voo, pelo site da empresa.

Fique atento que algumas empresas cobram pelos assentos mais disputados ou confortáveis. E existe ainda outras que cobram pequenas taxas para a reserva antecipada de qualquer assento, especialmente as low cost.

Assento de avião não é tudo igual não!

Mas pera ai, você disse mais disputados? Todos os assentos não deveriam ser iguais dentro da mesma classe (econômica, executiva e primeira)?

Então… na prática todos têm o mesmo tamanho, mas por conta do layout interno da aeronave, alguns ficam mais perto dos banheiros (o que incomoda um pouco quem tem maior dificuldade para dormir); alguns poucos simplesmente não reclinam; e outros têm um espaço um pouco, ou muito maior para as pernas – os chamados assentos próximos às saídas de emergência.

Como escolher o melhor lugar? Algumas empresas até fornecem em seus sites o layout das aeronaves, mas como nem toda empresa faz isto e nem sempre eles estão atualizados, costumo chegar um site muito bacana chamado SeatGuru que dá o mapa de assentos de todos os voos de todas as empresas e com um ranking de quais os melhores lugares e o porquê. Leia mais sobre ele aqui.

Outra coisa que algumas empresas aéreas permitem é que você escolha durante o processo de compra o tipo de refeição. Estas têm menus especiais para quem tem algumas restrições alimentares, como sem glúten, baixas calorias, vegetariana, kosher, e por ai vai. Normalmente as opções mais variadas estão nas melhores empresas.

Comida também tem lá suas diferenças de uma empresa para a outra. Tem empresa que oferece refeição completa.
E outras só um lanchinho. Isto para não falar daquelas que cobram por tudo à bordo.

Mais uma vez, se isto não aparecer no site, ligue para a empresa para saber se a opção está disponível e qual o momento de exercer a sua escolha.

Passagem comprada e assento escolhido, não deixe de conferir as nossas dicas de etiqueta (e sobrevivência!) a bordo não só para lidar com os chatos-folgados à bordo, mas principalmente para não ser um deles!!!! Kkkk

Onde se hospedar numa viagem?

Opte você por viajar por conta ou numa excursão, tudo o que todo mundo quer é um hotel BomBonitoBarato (o famoso BBB) e ainda por cima bem localizado. Preciso dizer que achar um assim não é uma tarefa fácil?

Às vezes achamos um hotel excelente, mas longe das atrações. E não raras vezes os mais bem localizados ou são caros demais, ou péssimos. Lembre-se, se for viajar por conta, a responsabilidade pela escolha do hotel, é sua!

O excelente Reef View Hotel em Hamilton Island.

Antes de decidir a localização, e se compensa pagar menos mas ficar mais longe, considere as opções de transporte, principalmente público, no destino. Em alguns lugares onde o metrô, por exemplo, é excelente, até dá para ficar mais longe sem prejuízo.

Avalie também quanto tempo você tem disponível para explorar a cidade. Ficar longe das atrações quando você está com o roteiro apertado pode ser uma péssima ideia.

Mas onde pesquisar hotéis? Hoje existem muitas e excelentes ferramentas on-line para tal finalidade. Nos últimos anos elas melhoraram muito, passando a oferecer mapas para que você saiba exatamente onde o hotel fica; espaço para review de outros viajantes; e outras tantas funcionalidades. 

Um ferramenta legal para quem vai viajar por conta é usar o Booking.com. Primeiro porque a gama de hotéis ali existente é enorme e segundo porque os valores apresentados tendem a ser melhores.

Mama Beach Residence em Koh Phi-Phi.

Muita gente pergunta se é confiável. Olha, nunca tive um problema sequer com o Booking.com. ou outra ferramenta do gênero. Sugiro apenas que vocês façam uma leitura atenta das regras do hotel, pois em alguns o pagamento é antecipado, em outros paga-se apenas quando do check-out; às vezes existe penalidade pelo cancelamento e por ai vai.

Uma coisa que costumo fazer mais por segurança do que qualquer outra coisa, é, mais ou menos duas semanas antes da viagem, enviar para o hotel um e-mail para saber se está tudo em ordem com a reserva.

Mas e alugar uma casa ou apartamento? Nós já tivemos a oportunidade de utilizar o Airbnb nos EUA, e a experiência foi excelente. Particularmente considero o Airbnb como uma opção mais interessante em determinadas situações: se você está em grupo (por exemplo dois casais ou família grande para dividir despesa); se a hospedagem no destino é muito cara; se você vai ficar por mais tempo (muitos proprietários exigem uma estadia mais longa); e principalmente se você pretende economizar uma grana preparando o café da manhã e a janta “em casa” (economiza-se bastante!).

Mas às vezes, alugar um apartamento pode ser uma boa, como fizemos em Santiago.

Eles têm imóveis para locação em tudo quanto é cidade, mas confesso que em muitos dos destinos que conhecemos não sei se optaria por este tipo de hospedagem. Nem sempre o custo compensa.

Para quem se interessar por este tipo de hospedagem, além do Airbnb, o próprio Booking.com também vem oferecendo imóveis ou quartos para alugar em alguns destinos.

Para finalizar a questão dos hotéis, tenho por hábito deixar na carteira um papel com as datas de check-in e check-out com os endereços dos hotéis, assim se perder, a pessoa pode me procurar lá para devolver. Deixo uma via deste mesmo papel na etiqueta das malas, assim se elas se extraviarem em algum trecho da viagem, podem ser encaminhadas para o hotel em que estivermos.

Como gastar no exterior

Com o câmbio desfavorável e o IOF literalmente esfolando o turista brasileiro que vai ao exterior, este é o ponto muito importante.

Infelizmente hoje não temos muita margem para economizar na hora de efetuar gastos no exterior. Depois que a ânsia arrecadatória do governo resultou na equiparação (para pior é claro) das alíquotas do IOF nas operações realizadas nos cartões de crédito e débito, não há mais muito o que fazer. Hoje, a diferença do custo efetivo do uso destas duas formas de pagamento ficou muito pequena.

Francos suíços.

É verdade que ainda existe a vantagem de acumular milhas por conta dos gastos efetuados no cartão de crédito, mas o quanto isto de fato compensa, depende muito das regras aplicadas pelo emissor do cartão. Consulte seu banco para saber a taxa de conversão US$-milhas, pois elas mudam constantemente e de acordo com o tipo de cartão de crédito.

Hoje temos no seguinte cenário: se você compra moeda em espécie, paga um IOF menor (0,38%), mas um câmbio mais caro; se você gasta no cartão de crédito ou de débito, paga um IOF maior (6,38%) e um câmbio menor.

Aqui em casa a gente utiliza o seguinte esquema: levar moeda em espécie, dólar ou euro que são mais fáceis de trocar em qualquer lugar; cartão de débito para saques nos ATMs (as taxas são sempre melhores que as praticadas pelos cartões de crédito); cartão de crédito para os gastos com hotel; locação de carro e outros mais altos (para poder juntar milhas); e levo ainda um cartão daqueles de débito pré-pago para ser carregado à distância em situação de emergência.

Para quem quiser conhecer um pouco mais sobre o uso do cartão de débito no exterior, sugiro a leitura deste post.

Tanto para os cartões de débito quanto de crédito, não se esqueça de solicitar o desbloqueio para realização de operações no exterior. Em alguns bancos esta operação é feita pelo site do banco, e em outros pelo telefone e/ou agências. Procure se informar com o seu gerente.


E se você tiver mais de um cartão com senhas diferentes, ou simplesmente tiver alguma dificuldade para lembrar senhas, sugiro anotar em um papel não as senhas em si, mas sim lembretes que te façam lembrar facilmente delas. Recomendo escolher algo que não só você possa lembrar com facilidade, mas também seu companheiro (a) de viagem em caso de emergência.

A quantidade de papel moeda, principalmente de dólar ou euro, depende muito do destino. Se for um local que não utiliza estas moedas, levo menos, já que será utilizado apenas no caso de emergência para troca em casas de câmbio. Já se um deles for a moeda que circula no destino, aí sim pode (dependendo da cotação) compensar levar mais para pagar despesas maiores.

Mas como controlar estes gastos? Já usei de tudo, de lápis e papel à tabelas de Excel no smartphone. Hoje uso um aplicativo bem prático chamado Trabee Pocket. Para quem quiser conhecer mais a respeito dele recomendo ler este post.

Refeições

Sim, é comida!

Uma das várias coisas bacanas que aprendi viajando com os meus pais foi a economizar nas refeições. Não, não pregando aqui nenhum tipo de jejum, muito menos reportando maus tratos quando adolescente. Acontece que a forma como realizávamos as nossas refeições nos levou a duas consequências: otimizar o tempo e economizar uma grana.

Onde comer é uma questão recorrente nas conversas sobre viagem, e nós mesmos costumamos nas nossas dicas incluir sempre um post sobre a culinária local e dicas de locais bacanas para comer.

Como muito provavelmente, depois de passagem, hospedagem, refeição é o item que mais consome o orçamento de viagem, vale falar um pouco a respeito.

Não deixe de experimentar a culinária local.

Aqui em casa nunca fomos da ideia de fazer todas as refeições em restaurante quando estamos viajando. Primeiro porque, salvo em alguns pouquíssimos destinos, isto custaria uma grana, segundo porque tomaria um tempo enorme – dificilmente você senta numa mesa de um restaurante para passar menos que uma ou duas horas.

Ainda que varie conforme o destino de viagem, normalmente fazemos o seguinte: uma das refeições, normalmente o almoço, a gente faz na rua; e a janta a gente costuma adorar a política do “piquenique de quarto”.

O que? Você nunca tentou??? Não sabe o que está perdendo. Passe num supermercado local e compre alguns itens básicos que possam ser consumidos no quarto do hotel. O que comprar vai do destino e do seu gosto, mas a gente sempre pega queijos, frios, patês, petiscos variados, vinho, cerveja, e por ai vai. Já chegamos até a preparar macarrão instantâneo num quarto no Japão!!! Kkkk

Não deixe de visitar os supermercados locais, é uma forma de economizar e viver como os locais por alguns dias. 

Eu particularmente adoro isso. Você tem a oportunidade de, numa visita ao supermercado, aprender sobre a cultura local e consumir aquilo que a população local come – , e ainda salva uma grana. Hoje nas malas sempre têm um conjunto de pratos de plástico e talheres de metal para este tipo de “piquenique”.

Para facilitar, já saio de casa já com os supermercados nos arredores do hotel já marcados no Google Maps. 

Passaporte: item essencial à viagem

Exceto para alguns países da América Latina, você irá precisar de um passaporte válido para sair do Brasil.

O procedimento de expedição do documento é bastante simples, e nos últimos tempos a Polícia Federal vem conseguido reduzir bastante o tempo de espera por ele. O procedimento completo para requisição do passaporte vocês conferem neste link da Polícia Federal.

Com relação ao passaporte, esteja sempre atento à validade dele e não deixe para a última hora. Alguns destinos exigem que ele tenha um prazo mínimo de validade para que você passe sem problemas pela imigração.

Imigração de brincadeira em Vaduz.

Tenha em mente que o passaporte para crianças até determinada idade tem uma validade reduzida e variável conforme a idade. Confira aqui os detalhes a respeito deste tipo de passaporte.

Deixar no cofre do hotel ou andar com ele? Esta é uma questão que depende do seu grau de cuidado e principalmente do destino. Já fui de largar ele no cofre do hotel e também de andar com ele o dia todo.

Depende muito do destino. Em alguns o porte constante pode ser obrigatório. Na Suíça, por exemplo, você pode ser obrigado a apresenta-lo ao utilizar o Swiss Pass. Nos destinos em que existe a possibilidade de reembolso do imposto VAT, a loja pode exigir a sua apresentação para que seja preenchido o formulário.

Excetuadas estas situações, na maioria dos países, dá para circular com um xerox simples dele.

Aliás, não só para o passaporte, mas também outros documentos de viagem como passagens, reservas, e etc. tenha sempre uma via eletrônica / scanneada deles em algum serviço de armazenamento virtual, como iCloud; Google Drive e outros.

Visto

Depois do passaporte, a segunda providência em termos de documentação é verificar se o destino escolhido exige ou não a emissão de um visto de entrada para turistas brasileiros. Como as regras variam muito de país para país, e os procedimentos idem, sempre que preciso de uma informação confiável a respeito, dou uma olhada no site da embaixada ou consulado do país no Brasil – esta é a única fonte de informação 100% confiável.

A Tailândia, por exemplo é um lugar que exige vacina contra a febre-amarela.

Outros documentos de viagem

Passaporte ok, visto ok. Bom não falta mais nada em termos de documentação, ok? Talvez falte sim. Algo que muita gente não considera é que alguns destinos exigem além de um visto de turismo, que o turista tenha um certificado internacional de vacina e em especial que tenha tomado a vacina contra a febre amarela.

Mais uma vez, sugiro consultar diretamente a embaixada ou consulado do país no Brasil. A companhia aérea também está apta a fornecer esta informação.

Vai alugar um carro? Não se esqueça de verificar se a nossa Carteira de Habilitação é aceita ou não no destino. Muitos destinos não aceitam e é preciso apresentar a chamada Permissão Internacional para Dirigir (PID).

O procedimento para a sua emissão é bastante simples e pode ser realizado perante o DETRAN da sua cidade.

Antigamente ela era válida por um curto período, mas agora o prazo de validade dela está atrelado à validade da sua CNH.

Muita gente ignora esta providência de viagem, mas aqui em casa a gente sempre contratou seguro viagem. Ainda mais depois do nosso “tour” pelo hospital de Kona no Havaí.

Seguro viagem, não queira precisar, mas precisando…

As coberturas variam muito e existem várias empresas confiáveis que oferecem este serviço. Nós trabalhamos com a Real Seguro Viagem, que permite a comparação dos planos oferecidos pelas mais conceituadas seguradoras do ramo e preços excelentes. Cote o seu no banner ao lado – você não paga nada mais por isso, tem descontos especiais e ainda ajuda na manutenção do blog 🙂

Finalmente de posse de tudo isso, malas prontas, e ansiedade a mil você estará pronto para embarcar numa aventura, mas cuidado… Este friozinho na barriga que você deve estar sentido vicia!!! E não diga que não avisei!!!

Juro que tentei ser o mais sucinto possível, mas diante de um tema tão bom dinâmico quanto este, seria um pecado escrever pouco.

Aliás, este deverá ser um post em constante atualização, afinal não só as condições mudam como também (e principalmente) a gente aprende coisas novas todos os dias.

Não deixe também de conferir este post sobre os perrengues e vacilos de viagem e aprenda a evitá-los!

Boas viagens para vocês!

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6 comentários

Sarah 14 de janeiro de 2019 at 16:33

Olá. Super valorosas suas dicas! Leio bastante a respeito da Nova Zelandia (onde quero muito conhecer) e dizem que o povo de lá é bastante mente aberta, receptivo e tudo de bom. Você que já esteve no local, recomendaria uma viagem para este destino? Importante dizer que seria minha primeira viagem sozinha, mas não a primeira para o exterior.

Responda
Diogo Avila 14 de janeiro de 2019 at 17:01

Sarah,
Obrigado. Vá sim. Em todos os aspetos o lugar é fantástico. Natureza 10 e povo 1000. Dá para ir sozinha sim, muito tranquilo.
Abraço

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Denise Xavier 24 de agosto de 2018 at 21:32

Olá Cumbicão! Apesar de ter alguma experiencia em viagens por conta nunca perco a oportunidade de “ouvir” os viajantes mais experientes. Apesar de ter sido escrito em 2015, as dicas continuam atuais e imprescindíveis a qualquer bom planejamento. Sou fã do blog. Parabéns!

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Diogo Avila 25 de agosto de 2018 at 12:29

Oi Denise,
Muito obrigado e conte sempre com a gente.
Abraço!!! 🙂

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Gabriel Palaio 4 de setembro de 2015 at 15:58

Ótimo post! Reuniu muitas informações boas! Viajar por conta é muito mais prazeroso, escolher hotéis, o que conhecer… no final da viagem a sensação de que você fez tudo com as próprias mãos e deu certo é muito boa!!

Ano passado fiz com minha namorada o roteiro SFO->LA->Vegas. Escolhemos tudo: hotéis, passeios nas cidades e a partir daí quantos dias em cada cidade, passagens aéreas, etc, cotamos com uma agência de turismo o preço que ficava e comparei com o preço de alguns sites (Booking, Tripadvisor, Skyscanner, Decolar etc). Em alguns casos, o valor da agência de turismo pode ser melhor. Vale a pena fazer esse comparativo.

Em relação às refeições, eu faço algo parecido, costumo aproveitar a luz do dia para conhecer os pontos turísticos e jantar a noite antes de ir para o hotel descansar. Aproveito para olhar as fotos do dia, uma espécie de mini-retrospectiva informal hahaha O café da manhã costuma ser bem reforçado e o almoço é algo leve, rápido, como comprar algo no supermercado mesmo. Economiza-se $$ e otimiza-se o tempo. Recomendo!

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Oigres 21 de agosto de 2015 at 23:35

Mais um excelente post. Este deve ser considerado como um Prefácio de todos. Realmente vale a pena adquirir experiencia e partir para viagens 'por conta'. Dá trabalho mas pode-se montar o roteiro ao gosto de cada um. Uma vez definido um rascunho do roteiro bem antecipado, creio que deve-se pesquisar sim voos e hoteis em vários sites. Eu também incluiria o CheapOAir, o CheapTickets, o Booking, o TripAdvisor – para saber os preços de cada companhia aérea e seus horários, assim como o tempo total da viagem, Costumo copiar e colar em Word cada opção para estudar com calma e durante alguns dias, para amadurecer a idéia. Sim, cadastrar-se em várias Cias. Aéreas e sites possibilita saber de ofertas ótimas para alguns lugares que se deseje conhecer. Neste caso, quem tem tempo disponível a qualquer época pode fazer ótimo negócio. Sim, realmente é imprescindível consultar opiniões, de vários viajantes, sobre os locais desejados, de modo a ter-se uma melhor idéia do que vale a pena em cada lugar. Curtir viagem e economizar é ótimo, pois possibilita até umas comprinhas sem estourar cartões. Abraços, Sérgio.

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