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Roteiro para conhecer Dublin

Dublin, uma grata surpresa.

Nas nossas viagens vez ou outra a gente junta com um destino muito desejado com outro nem tão conhecido assim. Sabe aquela coisa do “já que vamos até lá, por que não esticar até ali”. E confesso que sempre me surpreendo com estes destinos que surgem ao meio que ao acaso ou no meio do caminho. Foi assim, em meio a uma viagem para a Inglaterra que a Irlanda e sua capital, Dublin entrou no roteiro, e para a nossa sorte.

Se você nunca pensou em conhecer a Irlanda, talvez este argumento te faça mudar de ideia: você sabia que a Irlanda, situada numa (fria) ilha no Atlântico Norte recebe a mesma quantidade de turistas que o (tropical) Brasil vocês acreditariam? Nem eu! Mas saibam, que mesmo com tantos atrativos, como por exemplo o calor, praias, natureza e etc., segundo o Banco Mundial, o Brasil (6,4 milhões/ano) recebe sim menos turistas que a Irlanda (8,8 milhões/ano). Longe de mim querer desmerecer a interessantíssima beleza das paisagens irlandesas e a riquíssima história local, mas se bem aproveitado o Brasil poderia oferecer muito mais.

Como disse, fiquei muito surpreso com o que vimos lá e se você estiver procurando por um lugar cheio de charme e história, além de um povo hospitaleiro. Vá à Irlanda!

Foi uma rápida passagem pela capital, mas tive a clara impressão que a Irlanda tem muito mais a oferecer. A começar pela história e cultura. A Irlanda tem uma identidade muito distinta da Inglaterra, com quem por razões históricas não se bica muito não.

Nos subúrbios de Dublin.
Ou no centro, não dá para negar que a cidade tem um charme próprio.

Habitada a mais de 9.000 anos, muito pouco se sabe a respeito dos primeiros habitantes da Irlanda. E apesar de existirem registros históricos de dominação até mesmo viking, culturalmente é mais aceita a ideia de que os irlandeses são um povo de origem celta, os quais ali se isolaram entre 4.000 e 5.000 a.C..

Dominada pelos ingleses desde a Idade Média, a Irlanda (ou Eire) veio a ser independente apenas em 6 de dezembro de 1922, quando libertou-se do Reino Unido ou Grã-Bretanha após outras quatro tentativas fracassadas (em 1886, 1893, 1914 e 1920). Não é à toa que não se bicam…

Esta etapa final do processo de independência foi precedida pela Guerra de Independência e a Revolta da Páscoa de 1916, quando alguns rebeldes tomaram os postos de comando. Claro que todos os 7 líderes do movimento foram executados, tornando-se mártires da independência.

Com pouco mais de 4,5 milhões de habitantes, a Irlanda é um país majoritariamente católico (86,8%) e o catolicismo é tão marcante que faz parte da identidade nacional. E por falar em religião, os irlandeses têm verdadeira devoção por Saint Patrick (ou São Patrício), cujo dia é celebrado em 17 de março com desfiles onde, é claro, todos vestem verde – a cor nacional e do santo.

Uma variante da famosa cruz celta.

Em que pese a recente crise econômica europeia, a Irlanda experimentou um considerável desenvolvimento econômico, especialmente entre 1995 e 2007, garantindo-lhe o apelido de Tigre Celta. Foi a partir dos anos 80 que a Irlanda passou de uma economia predominantemente agrícola para um pais com grande foco em indústrias e serviços de alta tecnologia – fruto de uma força de trabalho altamente qualificada e baixa tributação. Atualmente o foco da economia irlandesa está em produtos farmacêuticos e informática.

Até mesmo por conta da forte melhoria da economia nos últimos anos, a Irlanda tem a maior taxa de natalidade da Europa e uma excelente expectativa de vida: 76,8 anos para os homens e 81,6 anos para as mulheres. A Irlanda ocupa a 7ª posição no ranking de desenvolvimento humano (IDH).

A melhora da economia levou a um aumento do custo de vida. Em 2007, Dublin já era a 16º cidade mais cara para se viver. Para ter uma ideia, o pint de Guiness varia entre €4,80 e €3,50, e um café pode chegar a quase €3,00. Também não se come por menos de €16 no almoço.

Este “bum” econômico também trouxe uma grande quantidade de imigrantes do leste europeu (especialmente poloneses, lituanos e tchecos), além de chineses e africanos.

Tal quadro, contrasta com a conhecida saída de irlandeses, principalmente para os Estados Unidos e Canadá durante o século 18 por conta de uma doença que atingiu a batata (base da culinária local) e causou uma redução drástica da população local. Só em 1854, 2 milhões de irlandeses abandonaram a sua terra natal. Eles chegaram a formar um quarto da população de Boston, Nova York, Filadélfia e Baltimore. Quem nunca viu um filme americano retratando a comunidade irlandesa local ou viu as festividades do dia de São Patrício em NY? A coisa foi tão feia que até hoje existem monumentos em Dublin para lembrar a tragédia que assolou a nação por praticamente 50 anos.

Pouca gente sabe, mas a Irlanda tem duas línguas oficiais, o inglês e o irlandês, ou simplesmente gaélico, que era a língua originalmente falada na ilha. Como idioma, o inglês passou a ser dominante apenas a partir da invasão inglesa durante a Idade Média. Curiosamente, o governo decidiu, até mesmo como forma de preservação das raízes culturais do país, tornar obrigatório o estudo do idioma nas escolas públicas. Assim, mesmo não falado corriqueiramente, a maioria das pessoas tem uma boa noção do idioma. Desde 1996, o canal de televisão o TG4 exibe programas neste idioma.

Até nas ruas muitas das placas são nos dois idiomas.

E por falar em língua, a palavra Cheers”, que é usada como sinônimo de brinde, tem também outros usos por estas bandas. Aqui, e em alguns outros países de influência inglesa (como por exemplo na Nova Zelândia e Austrália), ela funciona também como uma espécie de tchau mais descontraído ou um muito obrigado. Sua origem no latim “cara”, isto é face, e passou a ser usada para significar o bom humor e celebração da alegria.

Culturalmente a Irlanda é um país riquíssimo, embora a grande maioria só se lembre de legados como U2, os irlandeses nos deram nomes como Oscal Wild e Bram Stoker (sim, aquele do Drácula).

The Clarence Hotel, que ficou famoso na história e por pertencer à banda U2.

Não dá para falar em Irlanda sem mencionar os Leprechaun. Ué, nunca ouvi falar disso? Ouviu sim, mas com outro nome: Duendes ou Gnomos!!! Sim, aqueles caras baixinhos e vestidos de verde são parte da mitologia local. São considerados guardiões ou conhecedores da localização de vários tesouros escondidos. O termo leprechaun vem do gaélico e quer dizer “meio-corpo”.

Principalmente nos anos 70-80 a Irlanda ficou falada nos noticiários por conta da fama nada “simpática”, do IRA (Exército Republicano Irlandês), que pode ser descrito como um grupo armado e de orientação católica que busca a reintegração da Irlanda do Norte à Irlanda. Conhecido por seus ataques a bomba, estima-se que tenha sido responsável por aproximadamente 3500 mortes. Um dos principais motes do grupo é a busca pela igualdade religiosa, pois a maioria protestante (75%), supostamente oprime a minoria católica. Ao que consta, as atividades do grupo teriam sido finalizadas em 2005, com o anúncio do fim da “luta
armada”. 

Como tínhamos poucos dias (3 para ser mais exatos), concentramos os nossos esforços em conhecer Dublin que com pouco mais de 500 mil habitantes, é a capital e a maior cidade do país. A área metropolitana chega a pouco mais de 1,6 milhões de habitantes.

Suas origens remontam ao século X, quando povos vikings que ali se estabeleceram e ficaram até 1170, quando os ingleses dominaram a cidade. Curiosamente, a cidade não tem uma prefeitura nos moldes que costumamos ter por aqui. Ela é governada por uma Câmara Municipal de Dublin, cujo dirigente (Lord Mayor de Dublin) tem mandado anual.

Como sempre, vamos às dicas básicas para você iniciar o planejamento da sua viagem.

Quanto tempo? Até dá para conhecer Dublin em apenas 2 ou 3 dias, mas se você tiver mais tempo disponível, invista na Irlanda. Pelo interior do país ou nos arredores tem muita coisa bacana para ser vista, como por exemplo os majestosos Cliffs of Moher e um bate-e-volta até Belfast, na Irlanda do Norte.

Brasileiros não precisam de visto de turismo para visitar a Irlanda (salvo para estadias superiores a 90 dias). Eventualmente pode ser exigida prova de meios de subsistência durante a viagem, e comprovante de hospedagem e etc.

Não consta como requisito de imigração a contratação de seguro viagem, mas como o custo de qualquer tratamento no exterior pode custar mais que a própria viagem em si e viajar tranquilo não tem preço, recomendo e muito a contratação de um seguro viagem.

Confira aqui os benefícios da Real Seguro Viagem, parceira do blog, ou clique no banner ao lado.

Como chegar? Como não existem voos diretos do Brasil, é preciso fazer conexão em uma das capitais europeias que são atendidas pela rota Brasil-Europa. Aliás, o ideal é aproveitar uma viagem para países vizinhos como Inglaterra ou Escócia, para ficar apenas nos dois mais próximos.

Seja pela Air Lingus.
Ou pela low-cost Ryanair, boas opções de voos para a Irlanda é o que não falta.
O moderno aeroporto de Dublin tem voos para vários destinos europeus.

Diferentemente da maioria das grandes cidades europeias, não existem linhas de metrô entre o aeroporto de Dublin e a cidade – são uns 10km de distância. Sobram apenas táxis e ônibus. Segundo informações de alguns viajantes, uma corrida custa em média uns €40/50 se considerado como destino ou origem o centro da cidade, mas como sempre, vale a pena conferir com o taxista antes.

O Airlink permite comprar o bilhete nas máquinas de auto atendimento.
Airlink, uma forma conveniente para ir de-para o aeroporto.
Muito espaço interno para as malas.

Nós optamos por pelo serviço de ônibus que tem paradas limitadas em alguns pontos. São duas empresas que operam linhas deste tipo:  

– Dublin Bus: por €6 a viagem single e €10 a return, usando o Airlink liga o aeroporto aos seguintes pontos da cidade: The O2 Dublin; Convention Centre Dublin; International Financial Services Centre; Central Bus Station – Busáras; Connolly Rail Station; Luas Red Line; O’ Connell Street; Trinity College & Temple Bar; Christchurch; Heuston Rail Station. Os tickets single podem ser adquiridos tanto no ônibus quanto no desk de informações do Dublin Tourism. Os do tipo return não são vendidos dentro dos ônibus – pagamentos dentro do ônibus, apenas em moedas. A frequência é a cada 15 ou 20 minutos e a viagem demora de 40min. a 1h.

Aircoach: o preço da passagem varia conforme o ponto de descida, mas fica a partir de €8 no single e €11 para o returm. Funciona 24 horas e atende além do centro da cidade, locais mais afastados.

locomover-se pela cidade parece ser bastante fácil, pois as principais atrações estão em uma distância que dá para acessar caminhando e é tudo muito plano. Como em Paris a cidade está dividida em 24 partes, sendo as de números menores, são a princípio, mais próximas do centro (1 e 2).

Para os pontos mais distantes, sugiro utilizar o sistema de ônibus que é bastante eficiente. Há também duas linhas de metrô que funcionam no sistema leste-oeste / norte-sul:

Linha verde St Stephen’s Green – Harcourt – Charlemont – Ranelagh – Beechwood – Cowper – Milltown – Windy Arbour – Dundrum – Balally – Kilmacud – Stillorgan – Sandyford
Linha vermelha Connolly – Busáras – Abbey Street – Jervis – Four Courts – Smithfield – Museum – Heuston – James’s – Fatima – Rialto – Suir Road – Goldenbridge – Drimnach – Blackhorse – Bluebell – Kylemore – Red Cow – Kingswood – Belgard – Cookstown – Hospital – Tallaght
Outra opção são os bondes ou trams.

Lá a mão de direção é inglesa, ou seja, é invertida da nossa. Portanto, apesar dos avisos no solo (look right), atenção ao cruzar as ruas, e olhe sempre para a direita.

Para quem como eu não dispensa uma passada no posto de informações turísticas, existe
um já no aeroporto de Dublin. O The Tourist Information Centre fica no saguão de chegadas do Terminal 1 e está aberto todos os dias (exceto Natal e Ano Novo) das 8h00 às 20h00. Há outro na cidade, na St Andrew’s Church, Suffolk Street.

A cidade é muito bem sinalizada para o turista.

O clima na Irlanda não é para os fracos. Por ser uma ilha razoavelmente exposta, o clima muda rapidamente (tivemos um dia com aquela chuva chata que não dava trégua seguido de outro de céu azul sem nuvens), e as estações podem ser mais frias que o normal. Tudo depende das correntes de ar do Atlântico Norte. Mas já aviso: se você não gosta de frio, simplesmente nem pense em ir para lá no inverno! Fomos no verão e nem sequer consegui tirar a jaqueta à prova de vento. 

O fuso horário é de 4 horas a mais que Brasília.

Diferentemente da Inglaterra, a Irlanda utiliza o euro como moeda corrente.  

As tomadas seguem o padrão inglês com voltagem de 220v, e aquele pino trambolhento (não esqueça de levar um adaptador universal.

A gente nunca quer precisar, mas em precisando a Embaixada Brasileira em Dublin fica na Block 8, Harcourt Centre, Charlotte Way, Dublin 2, Irlanda. Telefone: +353 1 4756000 – Fax: +353 1 4751341. E-mail geral: brasemb.dublin@itamaraty.gov.br

Mas e ai? O que tem para fazer em Dublin?

A minha primeira sugestão para um passeio por Dublin é marcar um tour gratuito com a SANDEMANs New Europe Dublin. Para quem nunca ouviu falar deles, já comentei antes aqui sobre esta dica de ouro para quem viaja principalmente pela Europa.

Nosso guia (muito figura) do SANDEMANs. 

Em Dublin, o walking tour com eles passa pelas principais atrações e é uma excelente oportunidade para ter uma visão geral sobre a cidade. Como é gratuito, basta acessar o site, conferir os horários disponíveis e se inscrever.

Sugiro começar o passeio por Dublin por um de seus cartões postais, a Ha’Penny Bridge que cruza o rio Liffey que nos seus 125km vai de Wicklow até desembocar na baia de Dublin, no Mar da Irlanda.

Ha’Penny Bridge.

Construída em 1816, o seu nome vem do fato de que antigamente era preciso pagar um pedágio de meio centavo (half penny) para cruzar de uma margem para a outra.

Dublin é cheia de prédios históricos. Um dos mais belos deles é a City Hall, a antiga sede da prefeitura entre 1852 e 1995. Construído em 1769, funcionou inicialmente como uma espécie de bolsa de valores. Aberta de segunda a sábado das 10h00 às 17h15, a visita ao belíssimo hall é gratuita. Paga-se apenas para visitar a exibição com a história da cidade no subsolo.

City Hall.
E os detalhes do teto
E mosaico do saguão da City Hall.

Sugiro também conferir o prédio do Bank Of Ireland. A atual agência central do Banco da Irlanda serviu nos idos de 1782 como sede do parlamento irlandês. Apesar do seu interior ricamente decorado, curiosamente, o prédio não possui janelas. Mas a real atração local não é a agência bancária, é claro. A razão para visitar o local é a sala House Of Lords, um salão requintado com um belo lustre, peças de tapeçaria e painéis de carvalho. Definitivamente não é uma agência bancária qualquer. Fica na 2 College Green, Dublin 2; e funciona de segunda à quarta das 10h00 às 16h00 e quintas-feiras das 10h00 às 17h00. As visitas guiadas à House of Lords nas terças-feiras às 10h30, 11h30, e 13h45. Gratuito.

Bank of Ireland.

Ali às margens Rio Liffey, um dos prédios que chama a atenção é a Custom House, um belo prédio de cúpula esverdeada datado de 1781 que merece ser visto ao menos por fora, já que as visitas guiadas ao seu interior são raras. Construído para servir por um curto período como alfândega, foi um dos principais palcos da revolução de 1916, vindo a ser incendiado em 1921. Restaurado 5 anos depois, abriga atualmente o Ministério do Meio Ambiente.

Mesmo em meio a tantas construções históricas, nenhuma se compara em tamanho e beleza ao Dublin Castle.

Dublin Castle.
Como o castelo foi ampliado ao longo da história, a diferença de estilos é gritante.

O complexo é enorme.

Originalmente construído no século 13, no mesmo local em que havia uma fortaleza Viking, serviu como fortaleza militar, prisão, tesouraria, tribunal de justiça e sede da administração inglesa na Irlanda durante 700 anos. Atualmente serve como local de eventos importantes de Estado. A maior parte das áreas, Apartamentos do Estado, Undercroft, Capela Real, loja de artesanato, Heritage Centre e restaurante, estão abertos para os visitantes.

Quem quiser visitar o seu interior saiba que ele está aberto de segunda a sábado das 10h00 às 16h45; e domingos das 12h00 às 16h45. Fechado nos dias 24 – 28 e 31 dezembro e 1 de janeiro. O ingresso custa €6.50.

Mas a joia local é mesmo o Trinity College, a mais famosa e prestigiada universidade da Irlanda. Fundada em 1592 pela Rainha Isabel I onde anteriormente existia um mosteiro agostiniano, seu campus atrai não só estudantes do mundo inteiro, mas também turistas que visitam seus prédios históricos.

Os belíssimos edifícios do Trinity College.
Trinity College.

O prédio mais visitado é a Old Library, cuja estrutura atual data de 1712. No seu salão chamado Long Room estão expostas uma das poucas cópias da proclamação da república irlandesa de 1916 e a harpa (símbolo nacional) mais antiga (datada do século XV).

Old Library. Fonte: Wikipedia.

Ali, na Old Library, juntamente com outros 3 milhões de títulos, está exposto o Book of Kells. Trata-se de um manuscrito escrito por monges celtas ao redor do ano 800 contendo os quatro Evangelhos do Novo Testamento. Considerado o principal livro do cristianismo irlandês e representando um dos mais importantes resquícios da arte religiosa medieval, é um bom exemplo de “iluminura”, aquele tipo de livro decorado com ouro e prata.

Ilustração do Book of Kells. Fonte: Wikipedia.
Ilustração do Book of Kells. Fonte: Wikipedia.

O livro é algo simplesmente fora de série e é difícil de imaginar como é que conseguiram fazer algo tão belo e detalhado naqueles tempos.  

Infelizmente não é possível fotografar absolutamente nada, nem a biblioteca, muito menos o livro.

Certamente uma das 3 melhores atrações de Dublin. Então anote ai: a universidade de fica na College Green, Dublin 2; funciona de segunda a sábado das 09h30 às 17h00, domingos das 9h30 (verão) ou 12h00 (inverno) às 16h30. O ingresso para ver o livro e a biblioteca sai por €11.

De uma atração top para outra: Temple Bar. Não, não estamos falando de um templo religioso! Salvo se você for devoto da santa cerveja! Temple Bar ou Barra an Teampaill em galês, é uma área situada próxima às margens do rio Liffey, no centro de Dublin, que melhor foi preservada em termos de arquitetura típica.

Prefira visitar Temple Bar durante à noite quando é mais animada e bonita.
É um pub atrás do outro.

O nome da área tem a sua origem na família Temple, que ocupava toda a área no século XVII. Como outras tantas áreas de algumas capitais europeias, esta parte da cidade passou por um forte período de degradação até que em 1991, um processo de recuperação teve início e o local foi completamente restaurado justamente para servir como uma região cultural e turística da cidade.

Mas é durante à noite que a Temple Bar se revela, com vários pubs e restaurantes. E por falar em pubs, os mais famosos são: The Temple Bar Pub (fundado em 1840 é o mais emblemático); Quay’s Bar; Foggy Dew; VatHouse; Oliver St. John Gogarty (um dos mais famosos); e The Auld Dubliner, mas existem vários outros.

Simplesmente não deixe de ver!

Se você tiver a sorte de pegar um dia de sol em Dublin, sugiro visitar o St. Stephen’s Green Park. Fundado em 1664, com 9 hectares, é o principal parque da cidade e fica lotado durante o verão.

Como já dito acima, o santo mais importante da Irlanda é São Patrício, ou Saint Patrick. A história dele é bem interessante: nascido na Bretanha sob o domínio romano do século IV, foi raptado por piratas irlandeses e vendido na Irlanda como escravo. Após fugir da escravidão, tornou-se padre e depois bispo, tendo como missão a evangelização dos irlandeses. Faleceu no dia 17 de março de 461, o que explica a data comemorativa St. Patrick´s Day.

St. Patrick’s Cathedral.

Claro que diante de tanta devoção, os irlandeses não iriam deixar de erguer uma enorme igreja em nome dele, a St. Patrick’s Cathedral. Reza a lenda que no local em que ela está hoje, havia lá pelos idos de 450, um poço onde ele realizava o batismo dos católicos. A estrutura atual é de 1254.

A enorme nave da catedral. Reparem no belíssimo mosaico no chão.
E nos vitrais.

Detalhes do interior da catedral.
Pedra do mítico poço.

É justamente por conta de Saint Patrick que a Irlanda adotou como símbolo nacional o trevo verde de três folhas. Reza a lenda que ele utilizava esta folha para explicar aos novos católicos a trindade: Pai, Filho e Espírito Santo. Genial!

A visitação à igreja é paga (€6) e o horário atualizado de funcionamento vocês encontram aqui.

O pequeno parque ao lado da igreja é um excelente local para descansar das andanças por Dublin.

Outra igreja muito bonita em Dublin é a Christ Church Cathedral (Catedral da Santíssima Trindade). Situada em uma colina da cidade, tem como origem viking e foi fundada em 1030. A sua estrutura atual é fruto de uma grande reforma ocorrida nos idos de 1240. Fica na Christchurch Place, Dublin 8; abre de segunda a sábado 9h30 às 18h00; domingos das 12h30 às 14h30, e das 16h30 às 18h00. Infelizmente é cobrada uma entrada de €6 (sempre acho isso um absurdo!). 

Christ Church Cathedral.

Apesar de parecer à primeira vista, tanto por fora e quanto no seu interior, uma igreja comum, a Igreja de St. Michan guarda uma curiosidade única: uma cripta com mais de 900 anos sob uma igreja datada de 1095 – mas o prédio atual é 1685.

Como não havia espaço para enterrar todas as pessoas nesta cripta, alguém teve a “brilhante” ideia de empilhar os caixões. Só que com o passar dos anos (ou séculos), as tampas dos caixões cederam e os corpos ficaram expostos ou empilhados (ai céus!). Apesar de parecer um fato horripilante, isto revelou uma descoberta histórica. Pela baixa umidade local e excesso de calcário, os corpos foram preservados como se fossem verdadeiras múmias.

Dentre os vários corpos, tem um com mais ou menos 800 que seria um cavaleiro cruzado, pois a posição singular do corpo e data sugerem que ele tenha lutado nas Cruzadas. Segundo uma lenda, quem o cumprimentar, tocando a sua mão terá boa sorte. Quem se arrisca?

Já não é a primeira vez que a gente mostra aqui uma prisão. Eu sei que pode parecer estranho, mas às vezes, é em atrações assim que você aprende coisas fantásticas sobre um destino de viagem.

A parte mais nova da Kilmainham Gaol.

Em Dublin, sugiro um passeio pela Kilmainham Gaol, que é uma das principais atrações da cidade. Ela teve dois momentos marcantes: ela ficou lotada de pessoas que simplesmente haviam roubado comida para poder sobreviver à crise de fome que assolou o pais, como vimos anteriormente; e também ficou famosa por ter sido o local de execução dos líderes da revolução de 1916.  

Logo na entrada, um pequeno museu conta a história da prisão e apresenta alguns objetos da época de seu funcionamento. Em seguida, é realizada a visitação à prisão propriamente dita por meio de um tour guiado cheio de informações.

A visita começa com uma explicação sobre a admissão das pessoas à prisão e por quê elas eram presas em sua maioria.
Alguns dos muitos itens da época.

O lugar é muito, mas muito interessante. Mas confesso que algumas áreas são tão sinistras que dão calafrios até em fantasmas! 🙂 Fiquei imaginando viver ali confinado anos a fio, encarando diariamente o frio cortante da Irlanda e a fome.

Já foi cenário de vários filmes, entre eles: The Italian Job, o original de 1969; In the Name of the Father; The Escapist; entre outros.

Porta de uma das celas.
Os corredores dão arrepios.

Área onde alguns condenados foram fuzilados.
Inclusive os mártires da independência da Irlanda.

A Kilmainham Gaol fica na Inchicore Road, Kilmainham, Dublin 8; o que dá uns 3,5 km do centro e para chegar segundo o site oficial: “Bus Route(s): No. 69, 79 from Aston Quay Dublin 2; No 13 & 40 from O’Connell St. Dublin 1 or College Green Dublin 2.” Os horários de funcionamento vocês conferem aqui. Reserve ao menos 1h30 para a visitação. O ingresso custa €8 (€7 se reservado antes pelo site).

A exemplo de outras tantas cidades, a área do antigo porto de Dublin foi muito castigada durante vários anos, até ser nas últimas décadas recuperada e transformada em centro cultural e comercial, as Docklands.

As docas do Rio Liffey são uma ótima área para um passeio em um dia de sol. A restauração parece ter sido tão produtiva, que a área passou a ser o centro financeiro da cidade. Para ver por ali: CHQ Building, um pequeno shopping center; o navio Jeanie Johnston, que nos idos de 1840 transportou vários imigrantes para os EUA; a ponte Samuel Beckett; o Grand Canal Theatre; o Famine Memorial, um conjunto de estátuas para lembrar a Grande Fome (The Great Famine) que assolou o país entre 1845 e 1849 e aos finais de semana, existe uma feira local.

Outro lugar interessante para caminhar é pela O’Connell Street que com estátuas várias de personalidades locais, é a principal rua de Dublin.

O’Connell Street.

Não só dali, mas também de outros muitos pontos da cidade é possível avistar a Spire of Dublin, uma enorme agulha de metal com 120 m de altura e uma base de apenas 3 m de diâmetro, cujo diâmetro no topo é de apenas 15 cm. Este monumento tem como objetivo celebrar o progresso econômico da Irlanda nos anos 90-2000.

Spire of Dublin.
Olhando para cima fiquei com a clara impressão que ela entortava com o vento. Aiaiai!

Curiosamente ele está localizado no mesmo ponto em que existia um monumento em homenagem ao herói inglês Lord Nelson, que foi destruído em um ataque bomba do IRA em 1966. Dizem que é a maior escultura do mundo e a sua cor muda conforme a intensidade da luz, indo do metálico durante o dia a tons avermelhados durante a noite.

Ali também fica o General Post Office, ou simplesmente é G.P.O., um dos prédios mais belos da cidade. Fundado em 1818, foi o QG dos rebeldes na revolução de 1916 (juntamente com o Castelo de Dublin).

Quem estiver com crianças deve visitar o Natural History Museum. Criado em 1857, este museu reúne uma boa coleção de animais de várias partes do mundo. Mesmo sendo muito menor que outros do gênero, como o de NY, seus dois andares têm uma boa quantidade de animais. Fica na Merrion Street, Dublin 2; funciona de terça a sábado das 10h00 às 17h00 e domingos das 14h00 às 17h00 – não abre às segundas. E o melhor, a entrada é gratuita.

Às portas do paraíso.

Antes de visitar, custei a acreditar que esta era a atração mais visitada de toda a Irlanda. Mas não tem quem não goste minimamente de cerveja que não vá à Guiness Storehouse, o museu-atração-“fábrica” da mais famosa marca de cerveja da Irlanda – e talvez da Europa.

As aspas acima se justificam na medida em que o que você realmente visita é um museu, e não a fábrica propriamente dita. Sem demérito algum entretanto. O museu fica dentro do enorme complexo industrial da Guinness no subúrbio de Dublin, e ali você aprende praticamente tudo sobre o processo de fabricação da cerveja, passando também pelos procedimentos de envase, transporte e até ações de publicidade da marca. Mas ver a produção mesmo, nada. 

Do processo de produção,
Passando pelo envase (sim, antigamente era em barril),
Até chegar nas garrafas de hoje, eles mostram um pouco de tudo.
Até a interessante utilização  da cerveja como ingrediente culinário.

Sem dúvidas, Guinness é a cerveja irlandesa mais conhecida do mundo, uma verdadeira instituição local. Sua origem data de 1759, quando Arthur Guinness resolveu aventurar-se na produção de sua própria cerveja usando uma cervejaria alugada. O prédio atual é de 1904.

A composição básica é a mesma durante estes quase 300 anos: malte irlandês, água de Dublin, lúpulo e levedura.

Cevada, 
Lúpulo,
Água, e
Levedura, uma receita básica e maravilhosa.

Desde 1862, a marca usa a Harpa irlandesa como seu símbolo, reforçando ainda mais a sua identidade irlandesa.

Exportada oficialmente para aproximadamente 155 países, a Guinness detém incríveis 80% do mercado mundial de cerveja preta. No mundo todo são consumidos aproximadamente 10 milhões de pints diariamente e 2,7 bilhões de litros/ano. Nada mal!!! Todos estes números colocam a Guinness em 6º lugar entre as maiores cervejarias do mundo.

O tour começa pelo andar térreo e vai subindo, como se você estivesse enchendo o copo. É apresentado o processo de fabricação por meio de vídeos interativos – recomendo-se pegar o fone para instruções – e final do tour é servido um pint (o tradicional copo de cerveja inglês) de cortesia que pode ser apreciado no Gravity Bar, um bar no último andar com vista 360 da cidade – portanto guarde seu ingresso até o final!!! E claro que no final o visitante “sai” em uma lojinha com artigos da marca.

Lá de cima se vê a cidade inteira e a fábrica no primeiro plano.
Um pint servido como manda a regra. Sabiam que tem um ângulo certo?
E não pode beber imediatamente, tem que esperar “assentar”. Fala se não é linda.
Agora sim!
Cheers!
Não dá para sair sem comprar algo na lojinha!

Gostou? Então anote ai, a Guiness Storehouse fica na St James’s Gate; funciona todos os dias, das 9h30 às 19h00 (verão até as 20h00). A entrada custa €16.

Concorrendo com a atração da Guinness como melhor atração etílica de Dublin, tem a Old Jameson Distillery que fabrica o famoso whiskey Jameson e oferece um tour guiado por suas instalações. Nesta antiga destilaria fica uma espécie de museu/bar/restaurante que conta a história do Jameson e é claro, tem uma degustação deste whiskey destilado 3x. A destilaria fica na Bow Street; abre de segunda  a sábado das 9h00 às 18h00 e domingo das 10h00 às 18h00. O ingresso custa €16, com a opção de economizar 10% se reservado on-line.

E já que o assunto está no campo etílico, uma das boas surpresas que tivemos em Dublin foi a Pub Crawl do SANDEMANs New Europe Tour.

Para quem nunca ouviu falar em pub crawl, o esquema é o seguinte. Você paga uma módica quantia e sai de bar em bar, ou melhor de pub em pub bebendo com um grupo de estranhos de tudo quanto é canto do mundo. Interessantíssimo.

Um dos nossos guias dando as instruções para a noitada.

Em Dublin, o esquema era o seguinte: são visitados 5 bares e no final uma balada. A bebida não é liberada não. Eles oferecem o primeiro pint de graça no primeiro bar, e nos demais pontos, você tem descontos ou vantagens do tipo o primeiro custa tanto e os demais metade, ou pague um, tome dois. E por ai vai.

Certeza que ao final da noite você estará mais feliz ainda do que quando começou, tanto pela animação da galera quanto pelo tanto que se bebe.

A turma é bem animada, a começar pelos guias do SANDEMANs que acompanham o grupo. Não vou me esquecer das claríssimas instruções de um dos nossos guias, um garoto espanhol que dizia: Não nos responsabilizamos por brigas, por bêbados que forem atropelados ou se alguém engravidar.

Depois do 4º bar e muitos pints, Bailey’s e risada, confesso que não aguentei até chegar na balada, portanto não tenho como avaliar o gran finale. Mas os pubs que visitamos foram interessantíssimos; cada um de um estilo diferente..

Um breve esquenta no pub de encontro.
A primeira parada foi o The Garage. Reparem no menu… lá eles bebem cerveja com pipoca!!!
Depois fomos para o animado Mezz que tem boa música ao vivo.
Dali para o O’Neill, muito tradicional.
E tem excelente música típica (o meu favorito).
E a nossa última parada foi o Farrington’s.

Se olhando assim você ficou com a impressão de que é um programa para garotada que está na pegação ou só quer encher a cara, ledo engano. No nosso grupo havia uma meia dúzia de turistas super animados na casa dos 60. Meus pais mesmo já fizeram uma em Praga. Programão!

Para quem quiser, o Pub Crawl custa €12. Confira aqui os horários e ponto de encontro – reserva prévia obrigatória.

O que comer na Irlanda? Infelizmente não tive tempo suficiente para sentar e provar aquele que dizem ser o prato local mais famoso, o guisado irlandês (irish stew e em irlandês: “stobhach gaelach”); que é feito com carne de cabrito, batatas, couve-branca, alho-porro, cenoura e aipo; o bacon com couve.

Até pela facilidade e custo, acabei me contentando com o Fish & Chips. Sim, tem lá também! Aliás o melhor Fish & Chips que já comi foi em Dublin, mais precisamente no Malones (34 Dame Street, Dublin Dublin 2). E querem saber o mais interessante? O cozinheiro era um brasileiro que já vivia lá mais de 20 anos. Após preparar o prato ele aproveitou uma folga e veio à mesa conversar com a gente sobre a Irlanda e como a vida é lá. Recomendo!

Malones, depois de experimentar fish & chips em diferentes destinos, este foi o melhor.
Fish & Chips do Malones.

Um lanche rápido sem ser sanduíche? Tente o Hanley’s Cornish Pasties, onde vendem aqueles típicos pastéis ingleses (cornish pasties), algo como as empanadas argentinas. Uma curiosidade sobre as cornish pasties é que elas foram inicialmente criadas no condado de Cornwall (sul da Inglaterra) como uma forma de alimentação dos trabalhadores nas minas nos séculos XVIII e XIX – dizem que a borda é mais grossa não só para segurar o recheio, mas principalmente para que os mineiros pudessem segurar por ali o pastel com as mãos sujas de carvão e depois jogar fora a casquinha suja – perdiam a melhor parte! Os recheios atuais são bem variados: carne, frango, queijo, cogumelo, bacon, vegetais, carne de porco… Existem três endereços pela cidade: Temple Bar – embaixo do Merchant’s Arch; Dawson Street – perto do St. Stephen’s Green Park; e Pembroke Street, perto da Baggot Street.

Supermercados? Existem duas redes maiores, a TESCO e a DUNNES; e outros menores como LIDL e ALDI, com estabelecimentos espalhados pela cidade. Como vários países de primeiro mundo, prepare-se – não são fornecidas sacolinhas.

Além das cervejas Guinness e Smithwicks, outra bebida bem comum lá é o Bailey’s Irish Cream, que é feito a partir de uísque (com nata), com teor alcoólico de 17% desde a década de 70 da Irlanda.

A bebida é tão tradicional que vira até chocolate.

Também não dá para não citar o Irish coffee é uma bebida à base de café, uísque irlandês, açúcar e chantilly. As suas origens datam de 1940 quando, segundo a lenda, um voo do aeroporto de Foynes teve que retornar e o comandante avisou ao aeroporto para que preparasse uma bebida quente aos passageiros. Como o responsável não tinha café suficiente
para todos, resolveu adicionar uísque irlandês e chantilly para fazer o café “render”. Ao ser questionado por um passageiro se aquilo era café brasileiro, disse que não, que era “café irlandês”. Uma variação (deliciosa) é fazer este café com Baileys ao invés do uísque.

Até pelo custo de vida lá, eu não diria que a Irlanda é um destino de compras. Mas isto não significa que não dê nem sequer para comprar uns souvenires. 

Aliás algo que chamou muito a atenção é o orgulho de ser irlandês que o povo tem. Isto fica claro na quantidade de bandeiras hasteadas em tudo quanto é canto, mas também na principal loja de artigos irlandeses, ou souvenires, a Carroll’s Irish Gifts. Olha, lá tem simplesmente de tudo que vocês possam imaginar com o tema Irlanda, nunca havia visto algo assim.

Na Carroll’s você vai encontrar tudo quanto é souvenir.
Tem até fantasia de duende.

Preciso dizer que é o melhor lugar para comprar souvenires?

O comércio de rua lá é fortíssimo, e a principal rua de compras é o calçadão da Grafton Street, que começa da Trinity College e termina no Stephen’s Green park. Com muitas lojas interessantes e aquela arquitetura típica, é um bom lugar para passear e ver o movimento.

No final dela tem o Stephen’s Green Shopping Centre (esquina da Stephen’s Green West com King Street South), que é um dos principais shoppings da cidade.

Stephen’s Green Shopping Centre.

Quem curte lojas de departamento deve ir à Arnott’s Department Store que é a mais conhecida da cidade. Fica na Henry Street, Dublin 1. Para compras de última hora ainda tem o Duty Free de Dublin no aeroporto.

Arnott’s.

Só pelo que vimos em Dublin já tive certeza de que é uma pena que a Irlanda esteja fora do radar da maioria dos turistas brasileiros, pois o país tem muito a oferecer em termos de turismo.

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3 comentários

Johnnie Lustoza 1 de agosto de 2019 at 11:26

Achei suas dicas muito boas. Morei na Irlanda por 1 ano e digo que esses pontos são essenciais em uma visita a Dublin. Cheers

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Pedro Henriques 16 de outubro de 2017 at 15:48

Wow! Que super roteiro para Dublin, muito detalhado e completo. Depois de o ler vi que perdi algumas coisas pela capital irlandesa, terei que regressar e visitar o que ficou em falta. Parabéns pelo blog.

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Diogo Ávila 16 de outubro de 2017 at 19:02

Pedro, obrigado e tenha uma excelente viagem!!! Abraço.

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