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Como aproveitar melhor as conexões entre voos

Por melhor que o aeroporto seja, ficar na sala de embarque por 12 horas não dá. Nem em Paris!

Imagina a cena. Você está para comprar uma passagem aérea e nota o voo com conexão de 12 horas no meio do caminho custa uns 30% a menos do que o voo direto, e que, tendo que emitir 3 passagens a economia de emitir com conexão representa quase que o preço de mais uma passagem. O que você faz? Difícil resistir à economia, né? Mas e a conexão? O que fazer durante uma conexão longa? Ficar ali moscando em uma desconfortável sala de embarque de um aeroporto? Ir para um hotel descansar? Ou ir para a cidade passear? Neste post vamos ver como aproveitar melhor suas conexões entre voos.

Se você é do tipo que está sempre buscando viajar com o melhor custo possível, já deve ter notado que, não raras vezes, aquelas super promoções de passagens que aparecem nos sites das empresas ou em serviços como o Google Flights  são de voos com conexão em algum lugar.

É comum um voo do tipo São Paulo – Lisboa direto custar muito mais caro do que um voo São Paulo – Madri – Lisboa, onde voa-se pouco menos que 1h30 adicionais. Oras, quanto vale 1h30 de voo em combustível?

Viajar com ou sem escala??? O que vale mais? Custo ou conforto?

Imagino que alguma vez você também tenha se perguntado como uma viagem às vezes mais longa e com uma quantidade maior de voos (e mais longe) custa mais que um voo direto mais curto. Acontece que o racional não é simples assim.

Pois esta é uma realidade difícil de entender e cuja explicação passa por uma série de fatores que começam pela evidente lei da oferta e da procura, passam pela complexa questão do nível de ocupação dos voos versus preço das passagens (rentabilidade das rotas), mas que também passa por fatores menos evidentes como valor do combustível no lugar da escala; eventuais incentivos do governo local para atrair mais voos para o lugar; e outros que são absolutamente desconhecidos da maioria de nós. Formação de preço de passagem é um mistério!

Enfim, o fato é que hoje viajar com escalas é mais do que uma opção. Dependendo do orçamento pode ser a única forma de realizar uma viagem.

A minha tendência é sempre sair para dar um passeio, como fizemos (e muito bem) em Xangai.

Como aproveitar o tempo de conexão?

Para responder à esta primeira questão é preciso saber quanto tempo você tem e se estamos falando de uma conexão durante o dia ou à noite.

Quanto ao tempo disponível, gosto de dividir as conexões em dois tipos: Inúteis, onde você tem menos que 6 horas, e as Úteis, onde dependendo do lugar com mais de 6 horas você consegue ao menos sair para dar uma volta ou dormir em um hotel.

Seja qual for o tempo que você tem disponível na conexão, aproveite-o.
Só não se esqueça de anotar direitinho o horário do voo e administre o tempo, seja para ficar no aeroporto ou passear.

Conexões noturnas

Se você tem uma conexão noturna e mais longa, salvo se você for muito, mas muito animado ao ponto de querer curtir uma balada local durante uma conexão na madrugada (se alguém ai tiver este pique me conta como é!), a melhor opção é encontrar um hotel para literalmente dormir na horizontal e estar pronto para seguir viagem no dia seguinte.

Pernoitar em um hotel dentro ou perto do aeroporto é uma ótima ideia. Em viagens mais longas você tem nisso uma excelente oportunidade de amenizar o tal jet-lag (aquele mal estar típico de viagens longas).

Dubai é um lugar onde as conexões na madrugada pedem um hotel como o Dubai International Hotel que fica dentro do aeroporto.
Ou o sistema Dubai Connect da Emirates que te manda gratuitamente para um hotel ali perto.

A primeira vez que fiz isso foi em uma viagem entre Israel e a Turquia com conexão em Atenas, que nem era lá tão longa, mas que pelo horário de chegada do voo e partida do seguinte demandava esta pausa em um hotel no aeroporto.

Já para voos longos, como já adiantei, ela é essencial e ajuda a amenizar o cansaço e mal-estar do jet-lag, pois nem que seja uma noite ou algumas horas dormidas de verdade, um banho bom e um café da manhã longe da bandeja do avião fazem milagres.

Fiz isso pela primeira vez em Johanesburgo durante uma viagem entre Sidney e São Paulo com uma parada noturna na cidade. Escolhemos um hotel ao lado do aeroporto onde pudemos descansar.

Hotel ao lado de Johanesburgo.

Em Dubai, já fiz isso duas vezes. Uma usando o hotel dentro do aeroporto, o Dubai International Hotel que eu sempre recomendo aos leitores; e outra usando o serviço Dubai Connect da Emirates, do qual falarei em breve e em detalhes para vocês.

Confesso para você que já teve vez que deu errado este esquema. Voltando de Havana com conexão noturna de 6 horas em Lima, resolvi reservar um hotel ao lado do aeroporto para passar a noite. Ao passar pela imigração fui informado que teria que pagar uma taxa aeroportuária para reembarcar, algo que a TAM havia me dito estar incluso. Depois de muita discussão no balcão da TAM e já tendo perdido algumas horas de sono, vimos que o valor da taxa seria maior do que o da diária jogada fora. Resultado? Uma “agradável” noite na sala de embarque do aeroporto e o pagamento de uma diária não usada no hotel.

Conexões curtas

Se o seu tempo de conexão é curto, não tem como. Melhor não arriscar sair do aeroporto. Tente amenizar as horas de espera com alguns artifícios que menciono abaixo.

O primeiro passo é conhecer a estrutura do aeroporto. Entre no site e veja o que ele oferece. Alguns aeroportos como Changi em Singapura oferecem muito o que fazer para o tempo passar.

Parece um shopping, mas é “só” o aeroporto de Changi (Singapura).

Mesmo nos aeroportos mais simples, verifique se não há uma área mais tranquila onde você possa relaxar. Embora a maioria dos aeroportos ofereçam cadeiras onde você não consegue deitar por conta do apoio de braço, muitos têm zonas especiais para quem quer descansar.

Se o aeroporto não tem isso e a sua ideia é relaxar, procure por um portão de embarque mais distante e que não tenha voos partindo. Alguns aeroportos ficam literalmente desertos durante a noite.

Mesmo não sendo do tipo que deita no chão do aeroporto para tirar uma soneca (coisa super comum por ai), já dormi muito nas cadeiras de sala de embarque. Ninguém gosta, mas às vezes não tem como.

Cedo ou tarde, se ainda não fez isso, você vai fazer.

Esta é aquela hora em que você dá graças a Deus que tem aquele kit que disse no post sobre como sobreviver a um voo longo. Aqui mais uma vez uma almofada de pescoço, tapa olhos, e fone de ouvido podem fazer milagres.

Só tome duas precauções: deixe um alarme para te avisar do horário de embarque do seu voo (tem uns que “morrem” ao invés de só cochilarem na sala de embarque) e cuidado com os seus pertences (usar a mochila de travesseiro é a melhor coisa).

Alguns aeroportos ajudam com poltronas mais confortáveis (Dubai).

Não vai dormir? Mesmo assim veja o site do aeroporto.

Tem aeroporto por ai que tem é um shopping, contando com muitas lojas, cinema, SPA e muito mais. É verdade que isso é uma exceção, mas mesmo assim siga a ideia de olhar o site, pelo menos para saber o que há para comer, lojas e etc. Já teve vez que por conta de uma pesquisinha destas salvei o rango ao ver que dentro do aeroporto não tinha praticamente nada para comer, como foi o caso de Cuba.

Internet gratuita não é regra em todo aeroporto, e quando tem costuma ser por tempo limitado.
E não é sempre que tem loja interessante assim.
A verdade é que depois de um par de horas nem mesmo os melhores aeroportos são interessantes. (Heathrow Londres)

Viajando com crianças?

Confesso que entreter um pequeno viajante durante uma conexão curta e durante o dia não é fácil. Nesta hora, o santo tablet, iPad, ou seja lá o que for, com filminhos e joguinhos é a solução. Procure um lugar com tomadas (o que nem sempre é fácil) ou tenha um bom powerbank.

Alguns aeroportos estão investindo em áreas kids com pequenos playgrounds. Assim é em Chagi em Cingapura; Dubai (Terminal 3); e outros tantos. Penso que isso deveria ser regra.

Espaço kids em Changi.
E no aeroporto de Dubai. Deus salve quem inventou isso!!!

Longas conexões

Findas as dicas para as conexões mais curtas e noturnas, vamos às conexões mais longas e durante o dia, ou seja, as que de fato podem ser aproveitadas para conhecer um pouco o lugar.

A minha primeira dica é que você seja bem realista. Tanto quanto ao que pode ser visto quanto ao tempo.

Em relação às expectativas, é preciso ficar claro que você não irá conhecer uma cidade tão bem quanto quem lá passa alguns dias. Pense que você está lá de “graça” e o que vier é lucro.

Sejamos realistas. Você não vai conseguir conhecer o Louve em uma conexão em Paris.
Mas pode muito bem conseguir vir ver a Torre Eiffel, por exemplo.

Veja quanto tempo líquido você tem para aproveitar. Jamais, em hipótese alguma faça as contas de horas considerando o tempo entre o pouso da primeira aeronave e a decolagem da segunda. Preciso dizer que não funciona assim?

Entre o avião pousar e você estar do lado de fora do aeroporto, livre-leve-solto há uma grande diferença. O mesmo racional vale para a volta.

Na ida você tem que considerar que precisa sair da aeronave; passar pela imigração e eventualmente pegar as malas (trato disso abaixo) e que tudo isso toma tempo. Eu, sempre considero que no mínimo 1 hora é perdida nestes procedimentos todos.

Na volta então a questão toma ainda mais relevância, afinal você precisa passar pela imigração e revista da segurança, que em lugares como nos EUA pode demorar bastante. Veja que não falo do check-in porque normalmente, se você não for trocar de empresa aérea, as empresas já entregam o boarding-pass para todos os trechos logo no primeiro check-in. Mas caso troque de empresa aérea, além de ter que fazer o check-in, pode ser necessário pegar a mala na esteira e re-despachar ela – fique muito atento quanto a este ponto.

Fora isso, tenha um tempo de segurança para se algo der errado.

Normalmente, do tempo total eu tiro umas 3 ou 4 horas entre procedimentos de desembarque + reembarque + imprevistos. Então se por exemplo tenho 10 horas, conto como aproveitáveis apenas 6 horas.

Aqui também vale aquela dica de dar uma estudada rápida no layout do aeroporto (sempre há um mapa no site do aeroporto) para saber para onde ir no desembarque e reembarque e não ficar perdido.

Conheça o layout do aeroporto e saiba por que terminal irá chegar e qual fará a saída.

O que fazer com as malas?

Ainda no check-in da ida, ou até mesmo antes disso pela central de atendimento da empresa aérea, informe-se sobre dois pontos importantes: Se no primeiro check-in, ainda na ida receberá ambos os boarding-pass? E se as malas vão direto para o destino final?

Provavelmente você não precisará fazer um novo check-in.

Note que estas perguntas apenas têm razão de ser se você estiver fazendo ambos os voos com a mesma empresa, pois se for trocar de empresa durante a conexão, certamente terá que pegar as malas na esteira, fazer check-in novamente tanto para pegar o boarding-pass e quanto para entregar as malas para a segunda empresa. Este procedimento pode não ser necessário no caso de empresas que tem algum tipo de acordo, como codeshare.

Infelizmente nem sempre a central de atendimento sabe informar isso, até porque para eles, sair do aeroporto durante uma conexão longa pode soar como algo fora do comum. Uma pena que eles sigam um protocolo de atendimento às vezes tão robotizado, mas é verdade.

A certeza de que não precisará refazer o check-in e pegar as malas na conexão você só tem mesmo quando lhe entregam ambos os boarding-pass e a mala vai na esteira com a etiqueta do destino final.

Ressalto que mesmo seguidas as regras acima, já tive experiências (na África do Sul), da mala ter que ser retirada na esteira porque em conexão com mais de x horas a empresa não ficava com a mala no aeroporto para ser reembarcada em outra aeronave em conexão noturna. De todas as outras várias vezes que fizemos este procedimento, a mala foi direto para o destino final.

Preferencialmente, despache as malas para irem direto para o destino final.
Mas o carrinho de bebê não, peça para retirar no portão de embarque.

Considerando que preferencialmente as malas devem ir direto, faça-as de forma que você tenha à mão tudo o que precisa, mas não tenha nada que não possa ser transportado como bagagem de mão. Calma explico. Não despache algo que te seja essencial durante a conexão. E não transporte na mala de bordo itens que são proibidos como por exemplo líquidos acima de 100ml – portanto, cuidado com eventuais compras durante a conexão, como por exemplo bebidas ou perfumes acima de 100ml.

As malas não vão direto e mesmo assim você quer sair para dar um passeio? Tranquilo. Volte para o site do aeroporto e procure por um lugar para deixar elas. Aeroportos sempre têm um guarda-volumes. Fizemos isso em Xangai e deu super certo. Só não vá esquecer a mala lá, hein!!!

Visto e taxas de embarque

Informe-se perante os órgãos oficiais se há necessidade de visto. Quando falo visto, atente-se ao fato de que para sair do aeroporto você precisa de um visto se tal for exigido para os turistas em geral. Alguns países têm vistos de curta duração para quem pretende passar apenas algumas horas.

Algo que afasta muita gente da ideia de sair do aeroporto durante uma conexão é a imigração. Compreensível, já que as três perguntas clássicas terão respostas bem fora do padrão. Mas isso não é problema; basta que você as responda  sempre de forma absolutamente sincera.

Nem mesmo nos EUA há problema em sair para um passeio pela cidade durante a conexão.

Ao ser questionado sobre o motivo da sua viagem; quanto tempo ficará; e onde se hospedará, ao invés de responder turismo; x dias e o nome / endereço do hotel, explique claramente que você está apenas de passagem pela cidade e que pretende aproveitar algumas horas para conhece-la e reembarcar no voo tal às tal horas (é essencial ter a passagem em mão para mostrar se preciso).

Já por duas vezes foi assim questionado pela imigração dos EUA. Fui direto e sincero ao falar que pretendia ir à algumas lojas comprar alguns equipamentos (Outlet, Outlet!!!!) e passear pela cidade. Verdade é sempre melhor.

Certa vez em Los Angeles, sai para um café da manhã no Ihope, ir em uma loja
E passear por Venice Beach, alugando carro hein!!!

Como disse acima, apenas uma vez tive problemas com a taxa de embarque (Lima), mas se puder, sempre confirme este ponto junto à empresa aérea e/ou administração do aeroporto.

Conheça o sistema de transporte

Tendo pouco tempo, você precisa extrair o melhor do transporte local. Tome isso como uma regra essencial.

Uma das chaves para o sucesso de um passeio durante a conexão está na relação tempo x meios de transporte.

Vejam que eu falei melhor e não necessariamente o mais barato. Nem sempre o melhor é o mais barato.

Normalmente o site dos aeroportos já te dá uma boa ideia de como ir de-para o aeroporto, senão a gente que escreve blog de viagem sempre dá o caminho das pedras.

De todos os meios de transporte existentes, táxis, metrô e ônibus, eu sempre priorizo em situações como estas o metrô ou trens diretos que servem a cidade. Eles são sempre mais confiáveis e rápidos.

Cidades que têm trens ligando o aeroporto ao centro são geralmente as melhores para este tipo de passeio.
Xangai, com o Maglev que alcança velocidades acima de 300km/h, é um exemplo de perfeição neste quesito. Custa mais carro, mas é mais eficiente.
Não só tenha uma noção de como são as linhas de metrô/trens, como também como comprar os bilhetes (Shinjunku Station – Tóquio).

Táxi, só se não tiver outra alternativa, pois além de custoso, um engarrafamento básico pode arruinar o seu passeio.

Neste ponto não existe regra e tudo depende do destino, nas duas vezes que aproveitei a conexão em Los Angeles, uma usei táxi e na outra, como era mais longa e envolvia passar em uma loja e conhecer Venice Beach, aluguei um carro – sim, o custo benefício compensava e muito. Mas você tem que tomar cuidado com eventual trânsito local.

Normalmente a opção de trem ou metrô ligando o aeroporto à cidade é mais comum em grandes centros urbanos e mais desenvolvidos. Como exemplo de cidades assim; que me lembro rapidamente, cito: Amsterdã; Hong-Kong; Londres; Tóquio; Xangai; Joanesburgo; Sidney; Zurique; Singapura; NY; Beijing; Bangkok; Dubai; Suécia; Dinamarca; Noruega; Atenas; Roma; Paris; Frankfurt; e Munique.

Pena que esta facilidade de trens rápidos (no geral) está restrita à Ásia e Europa.

É uma pena que na América Latina isto não seja comum. Será que brevemente São Paulo entrará para este seleto grupo?

Uma opção que pode funcionar bem dependendo do destino é um daqueles ônibus de dois andares que para apenas nas atrações. É uma boa forma de conhecer rapidamente a cidade.

Alguns aeroportos, como é o caso de Changi em Cingapura, oferecem tour dependendo do tempo da sua conexão.

Tenha um plano de passeio

Beleza, estou na cidade, mas o que fazer? Tendo um curto período para conhecer o lugar, a última coisa que você vai querer é ficar zanzando sem destino, como barata tonta.

Amsterdã é um dos lugares onde fizemos um excelente passeio de um dia inteiro em conexão e foi excelente.
Mas um lugar onde um passeio assim também funcionaria bem é Singapura.
Conhecendo um pouco de Johanesburgo durante uma conexão.

Além de dar uma olhada no mapa do aeroporto para saber em que terminal irá desembarcar e depois reembarcar, é importante ter ao menos uma noção do layout da cidade e traçar em cima dele o que pretende visitar.

Aqui é que entra aquela questão de ser realista que mencionei acima. Ciente de que não dará para conhecer tudo, eleja as suas prioridades e usando o Google Maps, trace um plano de vista que proporcione o mínimo de deslocamento possível. Quanto menos tempo perder nos deslocamentos melhor.

Use o Google Maps para saber o tempo de deslocamento entre as atrações e já anote uma folga para imprevistos.

Se em um roteiro de viagem é essencial ter em mãos os endereços e horários de funcionamento das atrações, em um passeio com cronograma apertado assim, isso fica ainda mais essencial.

Conheça o layout da cidade e estude-o.

Para evitar que você fique perdido pela cidade, se você não tiver um chip de telefone com internet móvel local, use o MAPS ME, um programa infalível para mapas e GPS offline, mesmo sem internet
móvel ou wi-fi.

No planejamento, costumo deixar por último as atrações mais perto do aeroporto, e se possível também as menos importantes. Faço isso porque se precisar, posso simplesmente abortar a visita e correr para o aeroporto.

No final é só voltar para o aeroporto e seguir viagem.

Como você viu, pode dar um pouco de trabalho montar este micro roteiro de viagem em conexão, mas vamos combinar que é melhor do que ficar horas a fio esperando o voo no aeroporto quando você poderia estar conhecendo coisas novas e se divertindo.

E você já experimentou sair do aeroporto durante uma conexão? Conte como foi e que dicas tem.



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2 comentários

Sérgio 17 de dezembro de 2018 at 19:13

Muito legal estas dicas. É ótimo aproveitar um tempo maior de escala para rodar pelas cercanias, principalmente se houver bom sistema de trem ou metrô até o centro da cidade. É o que pretendemos fazer na próxima escala em Amsterdam em ida à Ásia pela KLM. Eu mesmo ‘quebrei’ a longa ida com parada segundo a mesma rota da Cia. aérea. O plano é hospedar em hotel com transfer perto do Schipol Airport que possui uma ótima estação de trem para o Centro de Amsterdam o que facilita “flanar” pela cidade como diz o Freire.

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Viajento 1 de maio de 2018 at 13:35

Eu procuro sempre comprar voos diretos ou com poucas conexões, mesmo que estejam um pouco mais caros. O problema é isso que você falou, às vezes a diferença é absurda ou o tempo de viagem é tão grande que é necessário fazer a escala. Ótimas dicas de como administrar o tempo!

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