O castelo é a sede administrativa e entrada do parque.
Uns chamam de “A Disney Brasileira” outros acham que a comparação é exagerada. Seja qual for a sua opinião, uma coisa é verdade, o Beto Carrero World é o melhor parque de diversões do Brasil e o maior da América do Sul. Isso não se discute.
Comparar coisa é sempre um perigo. Reconheço. Mas também penso que é inevitável. Sempre que você é perguntado sobre uma coisa, há uma tendência natural de buscarmos referências, até mesmo para que o nosso interlocutor possa melhor formar a sua própria opinião e se situar no tema.
É preciso, entretanto que as avaliações sejam feitas considerando as realidades de cada lugar e o gosto das pessoas. O que é bom para mim pode não ser para você, e vice-versa.
Feitas tal ressalvas, não pretendo de forma alguma, até porque são realidades diferentes, dizer que o Beto Carrero World é melhor ou inferior aos parques da Flórida (Universal, Disney ou Busch Gardens, para ficar nos 3 maiores complexos). Farei apenas algumas comparações para que você possa se situar até diante do que já escrevemos aqui no Cumbicão sobre parques de diversões e talvez dos seus próprios conceitos sobre o tema.
Devemos ter em mente que são realidades diferentes, histórias, cenários econômicos (ponto super relevante) e públicos diversos em sua maioria.
O Brasil não é os EUA. E esperar que seja igual ou melhor que a Disney é até covardia.
Aqui temos um parque com pouco mais de 25 anos de idade que luta para manter um alto nível de qualidade em um país onde é difícil de empreender (impostos, falta de investimentos, burocracia e etc.); com várias crises econômicas que empobrecem sua população; poucos turistas internacionais; calcado especialmente na história de um artista-empreendedor que lutou (e conseguiu) ser alguém na vida.
Do outro temos um gênio dos cartoons que com suas ideias maravilhosas criou um verdadeiro império que é sinônimo de fantasia e diversão; em um país que mesmo tendo seus defeitos, é como poucos voltado para o empreendedorismo e goza de relativa estabilidade; que recebe milhares de turistas ao ano (fora a população local); e está baseado não em um ou outro personagem, mas sim em dezenas de grandes personagens que se reinventam ano a ano.
Percebe como não é justo querer que o Beto Carrero World seja a Disney? Sem nenhum demérito e sem nenhuma “síndrome de vira-lata”, hein! Volto a dizer, para a nossa realidade, o Beto Carrero World é um bem vindo milagre!
Resumindo tudo isso: dentro das possibilidades locais, o Beto Carrero World é muito TOP!
O Beto Carrero World fica em Penha, uma cidade litorânea em Santa Catarina com acesso super facilitado.
Se você quiser ir de avião, o aeroporto de Navegantes fica uns 10km do parque e as principais capitais brasileiras têm voos diretos para lá. De São Paulo para lá são só 50 minutos de voo partindo de Guarulhos, mas poderia também ser de Congonhas.
De carro é um tanto mais longe, umas 7/8hs de estrada a partir de São Paulo.
O parque propriamente dito fica tão perto da cidade que muita gente que fica nas pousadas opta por ir a pé para o parque ao invés de estacionar lá dentro ao custo de R$ 50 (sério!?!?). Aliás muitos preferem economizar utilizando os estacionamentos da região que cobram uns R$ 10 a diária.
Alugar um carro ou não ao chegar? Vai depender muito do que você quer fazer. Se a ideia é apenas visitar o parque, talvez UBER e táxi seja mais em conta. Agora se pretende conhecer as praias da região como nós fizemos, ai alugar um carro é essencial.
Penha tem uma enorme variedade de pousadas super legais, fora a enorme quantidade de apartamentos e casas para locação de curta temporada.
As pousadas são pequenas, na média 12/15 quartos, então é sempre bom reservar com antecedência para poder pegar uma pousada que seja legal e caiba no seu bolso.
Nós optamos pela Vivenda dos Açoures, uma pousada que ficava exatos 1,2km de caminhada da entrada do parque. Tão perto que simplesmente não compensou nenhum dia ir de carro para o Beto Carrero World.
Eram apenas 12 quartos super novos e limpos administrados por uma família bem simpática que mora ali mesmo. Coisa super comum nas pousadas locais.
O quarto comportava até 5 adultos, já que era uma cama de casal e um treliche.
E tinha o essencial: ar-condicionado, frigobar e TV.
Na área comum, estacionamento gratuito, uma piscina pequena e espaço para churrasco.
O café da manhã era bastante completo: frutas, pães, queijo e frios, ovos mexidos, uns 3 tipos de bolos, tortas, salsicha com molho e pão de queijo, além de café, leite, sucos e chás. Perfeito para um hotel de médio-grande porte, que dirá para uma pousada com só 12 quartos.
Recomendo a pousada tranquilamente.
Para curtir o parque, a minha primeira sugestão é de 2 dias, mas isso não é regra.
Depende muito da época em que você vai e consequentemente do quanto o parque estará lotado. A tendência é de que nos feriados e períodos de férias escolares esteja mais cheio.
Mas mesmo assim existem variáveis. Veja o nosso caso: fomos no Carnaval e como chegamos à Penha na sexta à tarde, logo no sábado fomos cedo para o parque pensando que já estaria cheio.
Surpresa!!! Parque vazio o dia inteiro. Oi, como???
Pois é, como muita gente estava ainda chegando de carro, no primeiro dia do Carnaval, o parque estava super vazio. Vazio do tipo fila zero!
Já no dia seguinte com todo o povo vindo, especialmente de outros Estados… LOTADO!
Ainda bem que aproveitamos as atrações mais concorridas no primeiro dia, porque no segundo dia já foi bem mais complicado. Filas de quase 1 hora.
Quantos dias de parque então? Como o combo de 2 dias é mais em conta do que 2 ingressos de 1 dia, a maioria das pessoas faz 2 dias de parque.
Esta quantidade de dias é a mais recomendada para dias em que o parque está com média ou lotado. Pegar o ingresso para apenas um dia, só se o parque estiver mesmo vazio e se você tiver muito pique para correr de uma atração para a outra.
Pegando ingresso para 2 dias, uma ideia é deixar um dos dias para os shows e outro para as atrações. Um colega que fez isso se deu super bem, afinal no horário dos shows, as filas nas atrações ficam muito menores. Fica a dica!!!
Se você é daqueles ratos de parque que consegue fazer várias atrações em pouco tempo, encontrará uma dificuldade no Beto Carrero World. Como o parque é enorme, ir de um lado para o outro do parque leva um bom tempo.
São ao todo 14km². Só para comparar a Disney inteira de Orlando, considerando todos os seus parques e muitos hotéis têm 100km². Eu andei nada menos que 8km no Beto Carrero World em um único dia!!!
Sem dúvidas a forma mais cômoda é direto no site do parque. Porém esta não é sempre a mais vantajosa.
Eu optei por aproveitar uma promoção do Km de Vantagens dos Postos Ipiranga e trocar alguns km que estavam lá parados por desconto de 20% no valor dos ingressos, o que foi uma enorme vantagem. Com o voucher impresso, só precisei ir ao setor de relacionamento com o cliente (uma sala na entrada) e validar o meu voucher. Dai voltei para a bilheteria e pude então comprar os ingressos. Moleza!
Qual o valor dos ingressos? Para que o post não fique com informações desatualizadas, sugiro que você consulte este link do parque.
Crianças até 3 anos e 11 meses não pagam ingresso.
Horário de funcionamento. Salvo alterações (consulte sempre o horário oficial) o parque abre às 9h00 (bilheterias e entrada às 8h30) e fecha às 18h00, então tente chegar cedo para evitar as filas e priorize as atrações com maiores filas como menciono abaixo.
Logo na entrada você encontra o serviço de guarda volumes ao custo de R$ 20/30 pequeno e grande. Ali também há um serviço de aluguel de carrinhos motorizados para quem tem dificuldade de locomoção (as cadeiras de rodas são gratuitas) e aluguel de carrinho de criança que salvo engano custa uns R$ 45/dia. Achei melhor levar o nosso mesmo.
Apesar de não tão bem divididas como em outros parques que seguem esta linha, o Beto Carrero World se divide em áreas temáticas. São elas: Ilha dos Piratas; Triplikland; Vila Germânica; Avenida das Nações; Velho Oeste; Mundo Animal; Aventura Radical; Terra da Fantasia; Madagascar; e Hot Wheels.
Digo isso porque muitas áreas acabam meio que se misturando pela afinidade de temas, o que é natural.
Na entrada do parque está a área chamada de Avenida das Nações. Nela está o símbolo maior do parque, o Castelo das Nações que é a sede administrativa, bilheteria e oferece outros serviços de suporte ao visitante do parque.
Misturando montanha russa e cinema 3D vale conferir a Betinho Carrero 4D. Entrei achando que era um cineminha qualquer. Que nada. Segure-se firme na cadeira! A quantidade e o sincronismo entre os movimentos e as cenas são excelentes. Os pequenos adoram!
Nesta área também está a praça de alimentação do parque que é rodeada por um lindo Carrossel Veneziano.
No melhor estilho montanha encantada está a Raskapuska, um dos brinquedos mais clássicos dos parques de diversão.
Ainda para crianças menores, não deixe de conferir a montanha-russa Dum Dum.
Nesta área do parque vocês também encontram os personagens Po do Kung Fu Panda e a dupla Megamente e Metro Man para fotos.
A Triplikland é mais uma área com foco maior nas crianças pequenas e tem brinquedos clássicos como elefantinho voador, montanha russa, xícaras malucas e carrinho de bate-bate.
Aliás uma observação sobre a Autopista, nome dado ao carrinho de bate-bate, se você está esperando por aqueles carrinhos mequetrefes do passado que mal reagiam aos controles, os do parque não só mudam de direção super rápido como também andam de ré. Não é à toa que faz parte dos brinquedos onde o fast passé válido.
Circundada por um lago onde você pode passear com pedalinhos, está a Ilha dos Piratas.
A ilha é legal por ser bem ambientada, com muitas oportunidades para fotos divertidas, mas peca pela ausência de atrações mais interessantes. As crianças adoram tirar fotos com a aranha gigante, com o tubarão, no barco pirata e etc.
Não deixe de conferir a Caverna dos Piratas, o Covil do Tesouro. Nós que temos um pequeno que adora caveiras, piratas e coisas do gênero simplesmente amou o lugar.
De atração mesmo, só o Barco Pirata que lembra muito aquele barco Viking que existia no PlayCenter. #EntragaIdade!!!
Saindo dali você acessa a área mais charmosa e talvez a mais bonita do parque (e também a primeira a ser construída), a Vila Germânica. Nela estão o show Excalibur; a montanha russa Tigor Mountain; e as fotos com os personagens do Shrek.
Para quem tem crianças pequenas, a Tigor Mountain é excelente. Primeiro porque tem a dose certa de adrenalina, ficando longe de ser aqueles brinquedos “bobinhos” e também sem ser muito acelerado. Segundo porque as filas são muito pequenas, possibilitando a eles ir várias vezes.
Se comparada às demais, a área do Velho Oeste é a que menos atrações têm, já que ali estão o Forte Apache; a Chapéu e Bota Gigante; o Memorial Beto Carrero; o show Sonho do Cowboy e a Selaria Faísca Company.
É uma área que fora disso é legal por render fotos divertidas.
Situada entre Madagascar e Hot Wheels está a Terra da Fantasia. Além de algumas estátuas de dinossauros onde as crianças adoram tirar fotos, está a Ferrovia DinoMagic e a Estação João Alves de Queiroz.
Nesta estação você embarca em um charmoso trenzinho que percorre várias áreas de fantasia, como por exemplo a floresta dos animais gigantes e as duas partes mais interessantes, a representação do velho oeste e a área dos dinossauros.
Na vila do velho oeste, o trem é parado por bandidos do grupo do vilão do parque, Maldock, e salvo pelo herói Beto Carrero. Um colega que visitou o parque muitos anos atrás teve o privilégio de assistir à esta encenação com o próprio Beto Carrero.
Dali o trem parte para o vale dos Dinossauros. Eu não esperava muito, mas fiquei bem impressionado quando o trem parou em um túnel escuro e as luzes aos poucos revelaram uma série de dinossauros robotizados (aqueles animatronics comuns em Orlando). A cena é tão bem feita que o Cumbiquinho jura que eram dinossauros de verdade!!!
Uma das áreas mais animadas e coloridas do parque é a Madagascar, que como o nome diz, tem como tema o divertido desenho de Alex e sua turma de animais que fogem do zoo em NY e, na até o momento trilogia, se aventuram pelo mundo.
Super caricatos, os personagens são uma piada em si, o que dá o mote perfeito para uma série de situações divertidas, inclusive para você tirar boas fotos.
Mas a principal atração da área é o Madagascar Crazy River Adventure. Certamente uma das melhores atrações do parque (há atrações assim na Universal e no Bush Gardens), você embarca em um enorme bote que desce corredeiras.
É uma atração super legal para ir com a família toda. Não tem como sair rindo e molhado! Kkkkk
Há ainda o Madagascar Circus Show do qual falarei mais abaixo e a oportunidade de tirar fotos com a Turma do Madagascar. Imperdível para quem visita o parque com crianças.
A área mais recente do parque é a Hot Wheels, sim aquela dos carrinhos de brinquedo (no meu tempo era “carrinhos de ferro”!).
Lá tudo remete às pistas de corrida e aos famosos carrinhos.
Claro que a maior atração é o imperdível Hot Wheels Epic Show, do qual falo mais na sequência, mas não deixe de conferir a loja temática e o lindo restaurante onde literalmente tudo está relacionado com o brinquedo.
Se você quiser, duas atrações pagas à parte também estão disponíveis: a Hot Wheels Extreme Kids que é uma pista com aqueles carrinhos elétricos para crianças menores; e a Hot Wheels Kart Racing que é uma pista de kart mesmo (mas não confunda com o kartódromo profissional que fica atrás do parque).
E para finalizar, a parte mais cheia de adrenalina do parque: a Aventura Radical. São ao todo 5 atrações para testar os seus nervos.
Começo pela que achei mais radical, a FireWhip. Certamente a mais legal montanha russa do Brasil e dizem uma das melhores do Brasil. Pendurado no carrinho com as pernas soltas no ar, você viaja por loopings e parafusos por intermináveis 60 segundos à uma velocidade de 90km/h.
Não precisa de mais nada! Veja só o vídeo:
A FireWhip não fica devendo em nada para as montanhas russas de parques top, como por exemplo o Six Flags da Califórnia. Ponto para o Beto Carrero World!!!
Ao lado dela, fica a Star Mountain que infelizmente estava em manutenção quando estivemos no parque. Pelo que vi, ela é bem legal e vale a pena, mas depois da FireWhip fica difícil achar qualquer outra coisa legal.
Tá calor? Corra para o Tchibum! O nome já diz tudo e é uma daquelas atrações clássicas de parques: carrinhos que caem na água. O legal é que os carrinhos têm um sincronismo tal que de tantas em tantas vezes, um deles desce dando um banho no outro. Confira só no vídeo que fica mais fácil entender:
Outra atração que entrega uma boa dose de adrenalina é a Big Tower, uma torre que despenca do alto de seus 110 metros, algo como um prédio de mais de 30 andares, chegando à velocidade de 120 km/h. Não é para os fracos!
E por fim, o Portal da Escuridão. Trata-se de uma atração paga à parte onde você percorre cenários variados onde você toma um susto atrás do outro. À exemplo do que vimos no IMG World of Adventures Dubai, é tudo muito bem feito e não tem como não se assustar, nem que seja com a surpresa.
Hora de baixar a adrenalina e procurar uma das áreas mais tranquilas, mas não menos interessante do parque, o Mundo Animal.
É lá que está o zoológico do Beto Carrero World. O Beto Carrero quando em vida sempre teve um claro viés conservacionista, tanto que algumas áreas ao redor do parque foram por ele transformadas em reservas naturais permanentes.
No zoo, você encontrará várias espécies de animais. De elefantes a cobras, de ursos a pássaros. Tem de tudo.
Uma das áreas mais interessantes é a dos felinos e a das girafas.
Além das atrações, queria contar para você um pouco a respeito dos shows que o parque oferece.
Ok, cada um tem seu gosto e etc., mas tenho certeza de que os espetáculos do parque irão te surpreender.
E tem opção para todos os gostos.
Algo super importante é que você se programe para não perder eles. Por mais que pelo parque existam vários letreiros com os horários e os autofalantes informem o que está rolando, é bom você tirar uma foto do letreiro para anotar e se programar para estar lá antes do horário. Digo antes porque literalmente lota!
Normalmente os shows lotam rapidamente e têm apresentação única durante o dia. Até pode ter mais de uma apresentação, mas só se o parque estiver lotado.
Os shows normalmente estão inclusos no seu ingresso, exceto o caso do Excalibur que é um show com almoço. Como muitos shows lotam, há a possibilidade de você pagar adicionais R$ 25 por show para ter o chamado “acesso garantido”, onde na prática eles reservam o seu lugar independentemente das filas. É como um fast passdos shows.
Insano. É a melhor definição para este show. Ok, ok, adoro qualquer coisa com motor e sou pai de menino, duas credenciais que me entregam. Mas vai por mim, você não sairá deste show sem se impressionar com o que os pilotos fazem.
Mais do que isso, o show que recentemente foi reformulado para a temática dos carrinhos Hot Wheels ganhou em enredo.
A primeira coisa que chama muito a atenção é a arena em que ele acontece. A enorme pista tem de um lado uma arquibancada com mais de 2.000 lugares (que lota facilmente) e de outro lado a representação do quarto de um garoto, mais especificamente o Pedrinho.
O motivo deste cenário está no fato de que o show se baseia na chegada do Pedrinho a um novo bairro onde quatro outros meninos têm uma vaga para o seu time de Hot Wheels.
A grande sacada do show é justamente misturar o que se passa no vídeo (produção nacional muito bem feita!) com a ação real ali na pista. Aliás um dos momentos mais legais é quando os carros de verdade entram na pista de surpresa. Você ali prestando a maior atenção ao vídeo e de repente VRUUUUUMMMMM é animal!!!!
Manobra após manobra, usando hora o carro verde, hora moto e no final nada menos do que um caminhão, o Pedrinho da vida real consegue encantar os amigos e entrar para o time.
A adrenalina é alta durante todo o show. Quando você acha que acabou eles sacam outra manobra absurda da manda. Coisa do tipo que você olha e facilmente fala que vai dar M… Presenciamos inclusive uma das manobras em que os carros passaram menos de quatro dedos um dos outros.
Confira aí alguns momentos:
Resumo: tive que ir uma vez para ter a surpresa e outra só para apreciar. Kkkkk
Fala se não é demais:
Dica importante: este é o show que mais lota, então chegue uns 40 minutos antes para garantir o seu lugar.
Como pretendia ir mais um dia mais as atrações do parque acabamos deixando este show de lado. Mas me disseram que é lindo pois mistura dança, acrobacia e muita música, sempre tendo como tema o fundo do mar.
Este é certamente o show preferido dos pequenos, por razões óbvias. Nele, o leão Alex e sua turma enfrentam a vilã do terceiro filme da franquia, que tenta a todo custo levar eles para o controle de zoonoses.
Bem curto, até mesmo para não cansar os pequenos (deve ter uns 30 minutos), o show é bem legal.
Usando a trilha sonora do desenho, que é super legal, o show mistura muita dança e números de circo bem elaborados, além é claro dos personagens que a todo momento interagem bastante com o público. Aliás se estiver com crianças pequenas, tente sentar nas primeiras fileiras porque os personagens passam brincando com as crianças.
Preparem as suas espadas, garfos e facas! No Excalibur, você aproveita o almoço para acompanhar um show no melhor estilo batalha medieval.
Super realista, cuidado para não se engasgar entre um golpe e o outro!
Este é o show de encerramento e o único que sempre terá exibição única durante o dia. Ele conta em forma de musical a paixão de um garoto que sonha em ser cowboy.
Mas não corra para o show ainda não… Antes aproveite para visitar o memorial que conta a história do artista que a partir de shows em circos conseguiu criar este incrível parque.
No memorial há um pouco de tudo: de peças de roupas à carros, além de muitas fotografias e informações que contam a trajetória do artista Beto Carrero. Destaque para o enorme trailer que ele adquiriu de ninguém menos que John Wayne, o cowboy mais famoso de Hollywood.
O show acontece em uma enorme tenda de circo que, embora remeta às origens do Beto Carrero, é super confortável contando inclusive com ar-condicionado.
O espetáculo começa com um número de dança que mostra o primeiro contato de um pequeno Beto Carrero com o universo do Velho Oeste. A partir daí ele desembarca em uma cidade que é assombrada por um bando do malfeitor Maldock.
Com muita música e lutas bem encenadas em um cenário super bem produzido, o show é o final perfeito para um dia de parque.
O Monga e Portal da Escuridão não considero como shows, mas sim como atrações, então falo deles na sequência, ok?
Seguindo a tendência de parques, as interações com os personagens acontecem em locais e horários pré-estabelecidos.
Isto é legal porque você já sabe onde encontra-los e quando. Fique atento à agenda e local para não perder.
Há encontros com o a turma do Madagascar, o Shrek, com o Kung Fu Panda e com o Megamente. A garotada adora e os personagens são super bem feitos, tanto as roupas quantos os trejeitos. Top!
O legal do fast passdo Beto Carrero World é por ter uma utilização limitada, ele acaba sendo menos prejudicial aos demais visitantes que não adquiriram a facilidade, sem perder tanto o poder do benefício.
Funciona mais ou menos assim: a pulseira tem 8 números e cada uma das atrações onde ele é aceito também tem seus respectivos números. Então cada vez que você vai em uma atração que tem o fast pass, um dos números é eliminado.
Ou seja, você tem apenas 1 fast passpara cada atração.
Ah, mas quero ir 10 vezes na atração X. Beleza, uma vez você vai com o fast passe as outras pega a fila normal.
Achei bem democrático. Tá de parabéns o Beto Carrero World!
Se vale a pena ou não depende muito de dois fatores: se você escolheu um dia de parque cheio, ele será a sua salvação. Se você pegou um dia de parque vazio será pura bobagem. No nosso primeiro dia de parque, estava tão tranquilo que saíamos de uma atração e pulávamos para outra com fila de nem 5 minutos.
Avalie como está a lotação do parque no dia da sua visita. Feriados tendem a ser mais cheios.
Confira o valor atualizado do fast pass na época da sua viagem. Quando visitamos o parque custava R$ 84, ou seja, pouco menos que os R$ 125 pagos pelo ingresso.
Críticas? Sim, mas poucas.
De tudo o que vimos no parque, faço apenas duas críticas bem pontuais.
A primeira que mais me incomodou foi o fato de que você não pode entrar com nenhum item de comida e bebida.
Pode água? Não! Ah, mas deve ter bebedouro então. Também não! Juro que não me conformei com o fato de que o parque não tem um bebedouro sequer.
Vejam só a explicação do parque a respeito em sua página:
“HÁ BEBEDOUROS NO PARQUE? O parque zela pelo bem estar de seus visitantes, por isso, tendo em vista os milhares que recebemos diariamente, não colocamos bebedouros em nossa empresa, preservando as normativas sanitárias, bem como, evitando qualquer risco de contaminação. Agradecemos a compreensão.”
Oi? Desde quando bebedouro é um risco sanitário? Então shopping, por exemplo é um perigo! Alô mundo, para tudo que deu ruim!!! Me poupe como diz o povo.
Fomos no verão e a temperatura batia a casa dos 30°C. Dá para imaginar quantas garrafas de água compramos durante o dia? Até onde contei foram umas 8 para dois adultos e uma criança. Agora faça a suas contas: cada garrafa custa R$ 5 (sim, você leu certo). Só de água foram R$ 40!!!
Se fosse refrigerante, você teria que multiplicar por R$ 6, por R$ 18 para cerveja e R$ 20 para os energéticos. Ok, até acho que a cerveja em parque de diversões tem que ter um valor mais alto. Adoro uma cerveja, mas penso que não é o lugar mais adequado para vender isso barato porque o povo abusa.
À parte a questão financeira, veja isso tudo sob o ponto de vista ecológico, um valor tão defendido pelo parque em (quase!) todas as suas ações. Dá para imaginar quantas garrafas são jogadas no lixo todos os dias???
A explicação quanto aos alimentos é igualmente equivocada:
“POSSO ENTRAR COM ALIMENTOS NO PARQUE? As pessoas irão ficar muitas horas no parque e certamente não haverá local adequado para armazenar seus alimentos, pelo que, recomenda-se seu consumo imediato. Em cumprimento às normas sanitárias, impede-se o acesso. Agradecemos a compreensão.”
Fica claro que a ideia é preservar não a saúde das pessoas (cada um que cuide da sua), mas sim a saúde financeira de quem explora os pontos comerciais.
Apenas uma observação, algum lugar no parque vende papinha para bebês por exemplo??? Não!
Acho que o Beto Carrero World poderia repensar a sua política nestes pontos.
O segundo ponto é o fato de que nem todos os brinquedos tem a fila individual (o famoso single rider) que está presente em praticamente todos os brinquedos nos EUA, por exemplo. É mais ou menos assim, se você está sozinho, eles chamam alguém desta fila para compor conjuntos para completar a lotação dos brinquedos. É uma super mão na roda!
E você, o que achou do Beto Carrero World? Onde ficou? Dicas de restaurantes em Penha? Deixe seu comentário abaixo.
Outra atração super interessante para quem viaja pela região com crianças é conhecer o Parque Unipraias em Camboriú. Infelizmente não tive tempo para conhecer desta vez, mas o time do Viajoteca visitou e pelo que li lá é super interessante. Vale conferir!!!
Uns chamam de “A Disney Brasileira” outros acham que a comparação é exagerada. Seja qual for a sua opinião, uma coisa é verdade, o Beto Carrero World é o melhor parque de diversões do Brasil e o maior da América do Sul. Isso não se discute.
Comparar coisa é sempre um perigo. Reconheço. Mas também penso que é inevitável. Sempre que você é perguntado sobre uma coisa, há uma tendência natural de buscarmos referências, até mesmo para que o nosso interlocutor possa melhor formar a sua própria opinião e se situar no tema.
É preciso, entretanto que as avaliações sejam feitas considerando as realidades de cada lugar e o gosto das pessoas. O que é bom para mim pode não ser para você, e vice-versa.
Feitas tal ressalvas, não pretendo de forma alguma, até porque são realidades diferentes, dizer que o Beto Carrero World é melhor ou inferior aos parques da Flórida (Universal, Disney ou Busch Gardens, para ficar nos 3 maiores complexos). Farei apenas algumas comparações para que você possa se situar até diante do que já escrevemos aqui no Cumbicão sobre parques de diversões e talvez dos seus próprios conceitos sobre o tema.
Devemos ter em mente que são realidades diferentes, histórias, cenários econômicos (ponto super relevante) e públicos diversos em sua maioria.
O Brasil não é os EUA. E esperar que seja igual ou melhor que a Disney é até covardia.
Aqui temos um parque com pouco mais de 25 anos de idade que luta para manter um alto nível de qualidade em um país onde é difícil de empreender (impostos, falta de investimentos, burocracia e etc.); com várias crises econômicas que empobrecem sua população; poucos turistas internacionais; calcado especialmente na história de um artista-empreendedor que lutou (e conseguiu) ser alguém na vida.
Do outro temos um gênio dos cartoons que com suas ideias maravilhosas criou um verdadeiro império que é sinônimo de fantasia e diversão; em um país que mesmo tendo seus defeitos, é como poucos voltado para o empreendedorismo e goza de relativa estabilidade; que recebe milhares de turistas ao ano (fora a população local); e está baseado não em um ou outro personagem, mas sim em dezenas de grandes personagens que se reinventam ano a ano.
Percebe como não é justo querer que o Beto Carrero World seja a Disney? Sem nenhum demérito e sem nenhuma “síndrome de vira-lata”, hein! Volto a dizer, para a nossa realidade, o Beto Carrero World é um bem vindo milagre!
Resumindo tudo isso: dentro das possibilidades locais, o Beto Carrero World é muito TOP!
O Beto Carrero World fica em Penha, uma cidade litorânea em Santa Catarina com acesso super facilitado.
Se você quiser ir de avião, o aeroporto de Navegantes fica uns 10km do parque e as principais capitais brasileiras têm voos diretos para lá. De São Paulo para lá são só 50 minutos de voo partindo de Guarulhos, mas poderia também ser de Congonhas.
De carro é um tanto mais longe, umas 7/8hs de estrada a partir de São Paulo.
O parque propriamente dito fica tão perto da cidade que muita gente que fica nas pousadas opta por ir a pé para o parque ao invés de estacionar lá dentro ao custo de R$ 50 (sério!?!?). Aliás muitos preferem economizar utilizando os estacionamentos da região que cobram uns R$ 10 a diária.
Alugar um carro ou não ao chegar? Vai depender muito do que você quer fazer. Se a ideia é apenas visitar o parque, talvez UBER e táxi seja mais em conta. Agora se pretende conhecer as praias da região como nós fizemos, ai alugar um carro é essencial.
Penha tem uma enorme variedade de pousadas super legais, fora a enorme quantidade de apartamentos e casas para locação de curta temporada.
As pousadas são pequenas, na média 12/15 quartos, então é sempre bom reservar com antecedência para poder pegar uma pousada que seja legal e caiba no seu bolso.
Nós optamos pela Vivenda dos Açoures, uma pousada que ficava exatos 1,2km de caminhada da entrada do parque. Tão perto que simplesmente não compensou nenhum dia ir de carro para o Beto Carrero World.
Eram apenas 12 quartos super novos e limpos administrados por uma família bem simpática que mora ali mesmo. Coisa super comum nas pousadas locais.
O quarto comportava até 5 adultos, já que era uma cama de casal e um treliche.
E tinha o essencial: ar-condicionado, frigobar e TV.
Na área comum, estacionamento gratuito, uma piscina pequena e espaço para churrasco.
O café da manhã era bastante completo: frutas, pães, queijo e frios, ovos mexidos, uns 3 tipos de bolos, tortas, salsicha com molho e pão de queijo, além de café, leite, sucos e chás. Perfeito para um hotel de médio-grande porte, que dirá para uma pousada com só 12 quartos.
Recomendo a pousada tranquilamente.
Para curtir o parque, a minha primeira sugestão é de 2 dias, mas isso não é regra.
Depende muito da época em que você vai e consequentemente do quanto o parque estará lotado. A tendência é de que nos feriados e períodos de férias escolares esteja mais cheio.
Mas mesmo assim existem variáveis. Veja o nosso caso: fomos no Carnaval e como chegamos à Penha na sexta à tarde, logo no sábado fomos cedo para o parque pensando que já estaria cheio.
Surpresa!!! Parque vazio o dia inteiro. Oi, como???
Pois é, como muita gente estava ainda chegando de carro, no primeiro dia do Carnaval, o parque estava super vazio. Vazio do tipo fila zero!
Já no dia seguinte com todo o povo vindo, especialmente de outros Estados… LOTADO!
Ainda bem que aproveitamos as atrações mais concorridas no primeiro dia, porque no segundo dia já foi bem mais complicado. Filas de quase 1 hora.
Quantos dias de parque então? Como o combo de 2 dias é mais em conta do que 2 ingressos de 1 dia, a maioria das pessoas faz 2 dias de parque.
Esta quantidade de dias é a mais recomendada para dias em que o parque está com média ou lotado. Pegar o ingresso para apenas um dia, só se o parque estiver mesmo vazio e se você tiver muito pique para correr de uma atração para a outra.
Pegando ingresso para 2 dias, uma ideia é deixar um dos dias para os shows e outro para as atrações. Um colega que fez isso se deu super bem, afinal no horário dos shows, as filas nas atrações ficam muito menores. Fica a dica!!!
Se você é daqueles ratos de parque que consegue fazer várias atrações em pouco tempo, encontrará uma dificuldade no Beto Carrero World. Como o parque é enorme, ir de um lado para o outro do parque leva um bom tempo.
São ao todo 14km². Só para comparar a Disney inteira de Orlando, considerando todos os seus parques e muitos hotéis têm 100km². Eu andei nada menos que 8km no Beto Carrero World em um único dia!!!
Sem dúvidas a forma mais cômoda é direto no site do parque. Porém esta não é sempre a mais vantajosa.
Eu optei por aproveitar uma promoção do Km de Vantagens dos Postos Ipiranga e trocar alguns km que estavam lá parados por desconto de 20% no valor dos ingressos, o que foi uma enorme vantagem. Com o voucher impresso, só precisei ir ao setor de relacionamento com o cliente (uma sala na entrada) e validar o meu voucher. Dai voltei para a bilheteria e pude então comprar os ingressos. Moleza!
Qual o valor dos ingressos? Para que o post não fique com informações desatualizadas, sugiro que você consulte este link do parque.
Crianças até 3 anos e 11 meses não pagam ingresso.
Horário de funcionamento. Salvo alterações (consulte sempre o horário oficial) o parque abre às 9h00 (bilheterias e entrada às 8h30) e fecha às 18h00, então tente chegar cedo para evitar as filas e priorize as atrações com maiores filas como menciono abaixo.
Logo na entrada você encontra o serviço de guarda volumes ao custo de R$ 20/30 pequeno e grande. Ali também há um serviço de aluguel de carrinhos motorizados para quem tem dificuldade de locomoção (as cadeiras de rodas são gratuitas) e aluguel de carrinho de criança que salvo engano custa uns R$ 45/dia. Achei melhor levar o nosso mesmo.
Apesar de não tão bem divididas como em outros parques que seguem esta linha, o Beto Carrero World se divide em áreas temáticas. São elas: Ilha dos Piratas; Triplikland; Vila Germânica; Avenida das Nações; Velho Oeste; Mundo Animal; Aventura Radical; Terra da Fantasia; Madagascar; e Hot Wheels.
Digo isso porque muitas áreas acabam meio que se misturando pela afinidade de temas, o que é natural.
Na entrada do parque está a área chamada de Avenida das Nações. Nela está o símbolo maior do parque, o Castelo das Nações que é a sede administrativa, bilheteria e oferece outros serviços de suporte ao visitante do parque.
Misturando montanha russa e cinema 3D vale conferir a Betinho Carrero 4D. Entrei achando que era um cineminha qualquer. Que nada. Segure-se firme na cadeira! A quantidade e o sincronismo entre os movimentos e as cenas são excelentes. Os pequenos adoram!
Nesta área também está a praça de alimentação do parque que é rodeada por um lindo Carrossel Veneziano.
No melhor estilho montanha encantada está a Raskapuska, um dos brinquedos mais clássicos dos parques de diversão.
Ainda para crianças menores, não deixe de conferir a montanha-russa Dum Dum.
Nesta área do parque vocês também encontram os personagens Po do Kung Fu Panda e a dupla Megamente e Metro Man para fotos.
A Triplikland é mais uma área com foco maior nas crianças pequenas e tem brinquedos clássicos como elefantinho voador, montanha russa, xícaras malucas e carrinho de bate-bate.
Aliás uma observação sobre a Autopista, nome dado ao carrinho de bate-bate, se você está esperando por aqueles carrinhos mequetrefes do passado que mal reagiam aos controles, os do parque não só mudam de direção super rápido como também andam de ré. Não é à toa que faz parte dos brinquedos onde o fast passé válido.
Circundada por um lago onde você pode passear com pedalinhos, está a Ilha dos Piratas.
A ilha é legal por ser bem ambientada, com muitas oportunidades para fotos divertidas, mas peca pela ausência de atrações mais interessantes. As crianças adoram tirar fotos com a aranha gigante, com o tubarão, no barco pirata e etc.
Não deixe de conferir a Caverna dos Piratas, o Covil do Tesouro. Nós que temos um pequeno que adora caveiras, piratas e coisas do gênero simplesmente amou o lugar.
De atração mesmo, só o Barco Pirata que lembra muito aquele barco Viking que existia no PlayCenter. #EntragaIdade!!!
Saindo dali você acessa a área mais charmosa e talvez a mais bonita do parque (e também a primeira a ser construída), a Vila Germânica. Nela estão o show Excalibur; a montanha russa Tigor Mountain; e as fotos com os personagens do Shrek.
Para quem tem crianças pequenas, a Tigor Mountain é excelente. Primeiro porque tem a dose certa de adrenalina, ficando longe de ser aqueles brinquedos “bobinhos” e também sem ser muito acelerado. Segundo porque as filas são muito pequenas, possibilitando a eles ir várias vezes.
Se comparada às demais, a área do Velho Oeste é a que menos atrações têm, já que ali estão o Forte Apache; a Chapéu e Bota Gigante; o Memorial Beto Carrero; o show Sonho do Cowboy e a Selaria Faísca Company.
É uma área que fora disso é legal por render fotos divertidas.
Situada entre Madagascar e Hot Wheels está a Terra da Fantasia. Além de algumas estátuas de dinossauros onde as crianças adoram tirar fotos, está a Ferrovia DinoMagic e a Estação João Alves de Queiroz.
Nesta estação você embarca em um charmoso trenzinho que percorre várias áreas de fantasia, como por exemplo a floresta dos animais gigantes e as duas partes mais interessantes, a representação do velho oeste e a área dos dinossauros.
Na vila do velho oeste, o trem é parado por bandidos do grupo do vilão do parque, Maldock, e salvo pelo herói Beto Carrero. Um colega que visitou o parque muitos anos atrás teve o privilégio de assistir à esta encenação com o próprio Beto Carrero.
Dali o trem parte para o vale dos Dinossauros. Eu não esperava muito, mas fiquei bem impressionado quando o trem parou em um túnel escuro e as luzes aos poucos revelaram uma série de dinossauros robotizados (aqueles animatronics comuns em Orlando). A cena é tão bem feita que o Cumbiquinho jura que eram dinossauros de verdade!!!
Uma das áreas mais animadas e coloridas do parque é a Madagascar, que como o nome diz, tem como tema o divertido desenho de Alex e sua turma de animais que fogem do zoo em NY e, na até o momento trilogia, se aventuram pelo mundo.
Super caricatos, os personagens são uma piada em si, o que dá o mote perfeito para uma série de situações divertidas, inclusive para você tirar boas fotos.
Mas a principal atração da área é o Madagascar Crazy River Adventure. Certamente uma das melhores atrações do parque (há atrações assim na Universal e no Bush Gardens), você embarca em um enorme bote que desce corredeiras.
É uma atração super legal para ir com a família toda. Não tem como sair rindo e molhado! Kkkkk
Há ainda o Madagascar Circus Show do qual falarei mais abaixo e a oportunidade de tirar fotos com a Turma do Madagascar. Imperdível para quem visita o parque com crianças.
A área mais recente do parque é a Hot Wheels, sim aquela dos carrinhos de brinquedo (no meu tempo era “carrinhos de ferro”!).
Lá tudo remete às pistas de corrida e aos famosos carrinhos.
Claro que a maior atração é o imperdível Hot Wheels Epic Show, do qual falo mais na sequência, mas não deixe de conferir a loja temática e o lindo restaurante onde literalmente tudo está relacionado com o brinquedo.
Se você quiser, duas atrações pagas à parte também estão disponíveis: a Hot Wheels Extreme Kids que é uma pista com aqueles carrinhos elétricos para crianças menores; e a Hot Wheels Kart Racing que é uma pista de kart mesmo (mas não confunda com o kartódromo profissional que fica atrás do parque).
E para finalizar, a parte mais cheia de adrenalina do parque: a Aventura Radical. São ao todo 5 atrações para testar os seus nervos.
Começo pela que achei mais radical, a FireWhip. Certamente a mais legal montanha russa do Brasil e dizem uma das melhores do Brasil. Pendurado no carrinho com as pernas soltas no ar, você viaja por loopings e parafusos por intermináveis 60 segundos à uma velocidade de 90km/h.
Não precisa de mais nada! Veja só o vídeo:
A FireWhip não fica devendo em nada para as montanhas russas de parques top, como por exemplo o Six Flags da Califórnia. Ponto para o Beto Carrero World!!!
Ao lado dela, fica a Star Mountain que infelizmente estava em manutenção quando estivemos no parque. Pelo que vi, ela é bem legal e vale a pena, mas depois da FireWhip fica difícil achar qualquer outra coisa legal.
Tá calor? Corra para o Tchibum! O nome já diz tudo e é uma daquelas atrações clássicas de parques: carrinhos que caem na água. O legal é que os carrinhos têm um sincronismo tal que de tantas em tantas vezes, um deles desce dando um banho no outro. Confira só no vídeo que fica mais fácil entender:
Outra atração que entrega uma boa dose de adrenalina é a Big Tower, uma torre que despenca do alto de seus 110 metros, algo como um prédio de mais de 30 andares, chegando à velocidade de 120 km/h. Não é para os fracos!
E por fim, o Portal da Escuridão. Trata-se de uma atração paga à parte onde você percorre cenários variados onde você toma um susto atrás do outro. À exemplo do que vimos no IMG World of Adventures Dubai, é tudo muito bem feito e não tem como não se assustar, nem que seja com a surpresa.
Hora de baixar a adrenalina e procurar uma das áreas mais tranquilas, mas não menos interessante do parque, o Mundo Animal.
É lá que está o zoológico do Beto Carrero World. O Beto Carrero quando em vida sempre teve um claro viés conservacionista, tanto que algumas áreas ao redor do parque foram por ele transformadas em reservas naturais permanentes.
No zoo, você encontrará várias espécies de animais. De elefantes a cobras, de ursos a pássaros. Tem de tudo.
Uma das áreas mais interessantes é a dos felinos e a das girafas.
Além das atrações, queria contar para você um pouco a respeito dos shows que o parque oferece.
Ok, cada um tem seu gosto e etc., mas tenho certeza de que os espetáculos do parque irão te surpreender.
E tem opção para todos os gostos.
Algo super importante é que você se programe para não perder eles. Por mais que pelo parque existam vários letreiros com os horários e os autofalantes informem o que está rolando, é bom você tirar uma foto do letreiro para anotar e se programar para estar lá antes do horário. Digo antes porque literalmente lota!
Normalmente os shows lotam rapidamente e têm apresentação única durante o dia. Até pode ter mais de uma apresentação, mas só se o parque estiver lotado.
Os shows normalmente estão inclusos no seu ingresso, exceto o caso do Excalibur que é um show com almoço. Como muitos shows lotam, há a possibilidade de você pagar adicionais R$ 25 por show para ter o chamado “acesso garantido”, onde na prática eles reservam o seu lugar independentemente das filas. É como um fast passdos shows.
Insano. É a melhor definição para este show. Ok, ok, adoro qualquer coisa com motor e sou pai de menino, duas credenciais que me entregam. Mas vai por mim, você não sairá deste show sem se impressionar com o que os pilotos fazem.
Mais do que isso, o show que recentemente foi reformulado para a temática dos carrinhos Hot Wheels ganhou em enredo.
A primeira coisa que chama muito a atenção é a arena em que ele acontece. A enorme pista tem de um lado uma arquibancada com mais de 2.000 lugares (que lota facilmente) e de outro lado a representação do quarto de um garoto, mais especificamente o Pedrinho.
O motivo deste cenário está no fato de que o show se baseia na chegada do Pedrinho a um novo bairro onde quatro outros meninos têm uma vaga para o seu time de Hot Wheels.
A grande sacada do show é justamente misturar o que se passa no vídeo (produção nacional muito bem feita!) com a ação real ali na pista. Aliás um dos momentos mais legais é quando os carros de verdade entram na pista de surpresa. Você ali prestando a maior atenção ao vídeo e de repente VRUUUUUMMMMM é animal!!!!
Manobra após manobra, usando hora o carro verde, hora moto e no final nada menos do que um caminhão, o Pedrinho da vida real consegue encantar os amigos e entrar para o time.
A adrenalina é alta durante todo o show. Quando você acha que acabou eles sacam outra manobra absurda da manda. Coisa do tipo que você olha e facilmente fala que vai dar M… Presenciamos inclusive uma das manobras em que os carros passaram menos de quatro dedos um dos outros.
Confira aí alguns momentos:
Resumo: tive que ir uma vez para ter a surpresa e outra só para apreciar. Kkkkk
Fala se não é demais:
Dica importante: este é o show que mais lota, então chegue uns 40 minutos antes para garantir o seu lugar.
Como pretendia ir mais um dia mais as atrações do parque acabamos deixando este show de lado. Mas me disseram que é lindo pois mistura dança, acrobacia e muita música, sempre tendo como tema o fundo do mar.
Este é certamente o show preferido dos pequenos, por razões óbvias. Nele, o leão Alex e sua turma enfrentam a vilã do terceiro filme da franquia, que tenta a todo custo levar eles para o controle de zoonoses.
Bem curto, até mesmo para não cansar os pequenos (deve ter uns 30 minutos), o show é bem legal.
Usando a trilha sonora do desenho, que é super legal, o show mistura muita dança e números de circo bem elaborados, além é claro dos personagens que a todo momento interagem bastante com o público. Aliás se estiver com crianças pequenas, tente sentar nas primeiras fileiras porque os personagens passam brincando com as crianças.
Preparem as suas espadas, garfos e facas! No Excalibur, você aproveita o almoço para acompanhar um show no melhor estilo batalha medieval.
Super realista, cuidado para não se engasgar entre um golpe e o outro!
Este é o show de encerramento e o único que sempre terá exibição única durante o dia. Ele conta em forma de musical a paixão de um garoto que sonha em ser cowboy.
Mas não corra para o show ainda não… Antes aproveite para visitar o memorial que conta a história do artista que a partir de shows em circos conseguiu criar este incrível parque.
No memorial há um pouco de tudo: de peças de roupas à carros, além de muitas fotografias e informações que contam a trajetória do artista Beto Carrero. Destaque para o enorme trailer que ele adquiriu de ninguém menos que John Wayne, o cowboy mais famoso de Hollywood.
O show acontece em uma enorme tenda de circo que, embora remeta às origens do Beto Carrero, é super confortável contando inclusive com ar-condicionado.
O espetáculo começa com um número de dança que mostra o primeiro contato de um pequeno Beto Carrero com o universo do Velho Oeste. A partir daí ele desembarca em uma cidade que é assombrada por um bando do malfeitor Maldock.
Com muita música e lutas bem encenadas em um cenário super bem produzido, o show é o final perfeito para um dia de parque.
O Monga e Portal da Escuridão não considero como shows, mas sim como atrações, então falo deles na sequência, ok?
Seguindo a tendência de parques, as interações com os personagens acontecem em locais e horários pré-estabelecidos.
Isto é legal porque você já sabe onde encontra-los e quando. Fique atento à agenda e local para não perder.
Há encontros com o a turma do Madagascar, o Shrek, com o Kung Fu Panda e com o Megamente. A garotada adora e os personagens são super bem feitos, tanto as roupas quantos os trejeitos. Top!
O legal do fast passdo Beto Carrero World é por ter uma utilização limitada, ele acaba sendo menos prejudicial aos demais visitantes que não adquiriram a facilidade, sem perder tanto o poder do benefício.
Funciona mais ou menos assim: a pulseira tem 8 números e cada uma das atrações onde ele é aceito também tem seus respectivos números. Então cada vez que você vai em uma atração que tem o fast pass, um dos números é eliminado.
Ou seja, você tem apenas 1 fast passpara cada atração.
Ah, mas quero ir 10 vezes na atração X. Beleza, uma vez você vai com o fast passe as outras pega a fila normal.
Achei bem democrático. Tá de parabéns o Beto Carrero World!
Se vale a pena ou não depende muito de dois fatores: se você escolheu um dia de parque cheio, ele será a sua salvação. Se você pegou um dia de parque vazio será pura bobagem. No nosso primeiro dia de parque, estava tão tranquilo que saíamos de uma atração e pulávamos para outra com fila de nem 5 minutos.
Avalie como está a lotação do parque no dia da sua visita. Feriados tendem a ser mais cheios.
Confira o valor atualizado do fast pass na época da sua viagem. Quando visitamos o parque custava R$ 84, ou seja, pouco menos que os R$ 125 pagos pelo ingresso.
Críticas? Sim, mas poucas.
De tudo o que vimos no parque, faço apenas duas críticas bem pontuais.
A primeira que mais me incomodou foi o fato de que você não pode entrar com nenhum item de comida e bebida.
Pode água? Não! Ah, mas deve ter bebedouro então. Também não! Juro que não me conformei com o fato de que o parque não tem um bebedouro sequer.
Vejam só a explicação do parque a respeito em sua página:
“HÁ BEBEDOUROS NO PARQUE? O parque zela pelo bem estar de seus visitantes, por isso, tendo em vista os milhares que recebemos diariamente, não colocamos bebedouros em nossa empresa, preservando as normativas sanitárias, bem como, evitando qualquer risco de contaminação. Agradecemos a compreensão.”
Oi? Desde quando bebedouro é um risco sanitário? Então shopping, por exemplo é um perigo! Alô mundo, para tudo que deu ruim!!! Me poupe como diz o povo.
Fomos no verão e a temperatura batia a casa dos 30°C. Dá para imaginar quantas garrafas de água compramos durante o dia? Até onde contei foram umas 8 para dois adultos e uma criança. Agora faça a suas contas: cada garrafa custa R$ 5 (sim, você leu certo). Só de água foram R$ 40!!!
Se fosse refrigerante, você teria que multiplicar por R$ 6, por R$ 18 para cerveja e R$ 20 para os energéticos. Ok, até acho que a cerveja em parque de diversões tem que ter um valor mais alto. Adoro uma cerveja, mas penso que não é o lugar mais adequado para vender isso barato porque o povo abusa.
À parte a questão financeira, veja isso tudo sob o ponto de vista ecológico, um valor tão defendido pelo parque em (quase!) todas as suas ações. Dá para imaginar quantas garrafas são jogadas no lixo todos os dias???
A explicação quanto aos alimentos é igualmente equivocada:
“POSSO ENTRAR COM ALIMENTOS NO PARQUE? As pessoas irão ficar muitas horas no parque e certamente não haverá local adequado para armazenar seus alimentos, pelo que, recomenda-se seu consumo imediato. Em cumprimento às normas sanitárias, impede-se o acesso. Agradecemos a compreensão.”
Fica claro que a ideia é preservar não a saúde das pessoas (cada um que cuide da sua), mas sim a saúde financeira de quem explora os pontos comerciais.
Apenas uma observação, algum lugar no parque vende papinha para bebês por exemplo??? Não!
Acho que o Beto Carrero World poderia repensar a sua política nestes pontos.
O segundo ponto é o fato de que nem todos os brinquedos tem a fila individual (o famoso single rider) que está presente em praticamente todos os brinquedos nos EUA, por exemplo. É mais ou menos assim, se você está sozinho, eles chamam alguém desta fila para compor conjuntos para completar a lotação dos brinquedos. É uma super mão na roda!
E você, o que achou do Beto Carrero World? Onde ficou? Dicas de restaurantes em Penha? Deixe seu comentário abaixo.
Outra atração super interessante para quem viaja pela região com crianças é conhecer o Parque Unipraias em Camboriú. Infelizmente não tive tempo para conhecer desta vez, mas o time do Viajoteca visitou e pelo que li lá é super interessante. Vale conferir!!!
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