Budapeste

Budapeste: roteiro de três dias na capital da Hungria

Se você está pensando numa viagem ao Leste Europeu, não pode deixar de considerar incluir Budapeste, a capital da Hungria, no seu roteiro de viagem. E para ajudar você a montar um roteiro pela cidade, vamos conferir as principais atrações para um roteiro de três dias em Budapeste.

Mesmo tendo muitas atrações, muitos brasileiros acabam não considerando a Hungria, e em especial Budapeste nos seus roteiros pela Europa. Exceção àqueles que optam por viajar ao que costumamos chamar de Leste Europeu.

Em síntese, esta região da Europa contempla países interessantíssimos como por exemplo Polônia e República Tcheca, para ficar apenas nos mais conhecidos.

Trata-se de uma região super turística do Velho Continente e que nos dias de câmbio nada favorável trazem uma enorme vantagem ao turista brasileiro: não pesar tanto no bolso. Isso se compararmos a Hungria com países como Espanha, França e até mesmo Portugal que tem um custo já melhor.

A Hungria tem o tamanho mais ou menos do Estado de Santa Catarina, mas recebe uma média de 15 milhões de turistas ao ano – detalhe: a Hungria tem apenas uns 10 milhões de habitantes. O Brasil, segundo da Embratur recebe no máximo uns 6 milhões no mesmo período.

Budapeste não só é a capital da Hungria, como também a maior cidade do país, totalizando 25% de toda a população húngara.

A cidade na verdade são duas, Buda do lado montanhoso e Peste no lado plano, sendo estas divididas pelo rio Danúbio (ou Duna para os húngaros).

Em torno de 89 a.C., na margem direita do Danúbio, os romanos fundaram a cidade de Aquincum, no local que viria a tornar-se Ôbuda (Óbuda, em húngaro, “Velha Buda”; hoje um subúrbio de Budapeste). Do outro lado do rio, foi surgindo ao longo do tempo uma povoação que se chamaria Peste (Pest, em húngaro).

A cidade é cheia de edifícios históricos lindos.

Por volta de 900 d.C., a região foi ocupada pelos magiares, que fundaram o Reino da Hungria – daí vem o nome magyar que muitas vezes define a nação húngara. Ao sul de Ôbuda e em frente a Peste, numa colina à margem do Danúbio, os magiares ergueram em 1241 um castelo real, numa localidade que viria a chamar-se Buda (Buda, em húngaro). Em 1361 Buda tornou-se a capital da Hungria.

Em 1541, Buda e Peste caíram sob domínio otomano e a primeira passou a ser a sede de um paxá turco. A área foi reconquistada pelos Habsburgos em 1686. Disso você notará uma série de construções que parecem realmente um misto de Istambul e Viena, bem interessante.

Como o pais esteve sob o regime comunista por quase 40 anos, de 1919 à 1956, é relativamente comum notar alguns traços da época seja nas construções seja nos carros, como os Trabant da Alemanha Oriental.

Dicas para a sua viagem à Budapeste

Para ajudar você a programar a sua viagem para a capital húngara, vamos antes de mais nada conversar um pouco sobre algumas informações básicas ao seu planejamento de viagem.

Vista de Budapeste a partir do Bastião dos Pescadores.

Precisa de visto?

Não, como a Hungria faz parte do chamado Espaço de Schengen, conforme deixa claro o consulado húngaro em São Paulo, você não precisa de visto de turismo. Todavia, a sua estadia máxima deverá ser de 90 dias e o passaporte deverá ter pelo menos 6 meses de validade.

Não se exige também a apresentação do certificado de vacinação contra a febre amarela.

Como chegar em Budapeste?

Mesmo sem voos diretos à Hungria, é super fácil chegar à sua bela capital, já que praticamente todas as capitais e cidades europeias têm voos diretos para lá, inclusive voando low cost. De quebra você ainda pode chegar lá viajando de trem a partir de algum país vizinho, como fizemos.

Estação central de Budapeste.

Outra coisa que já meio que adiantei acima é que compensa demais juntar Budapeste com outras interessantes cidades da região como Praga na República Tcheca, e Varsóvia + Cracóvia na Polônia. Pode também ser interessante considerar juntar com outra belíssima cidade que é Viena, capital da Áustria.

Quando ir e clima

Tudo depende muito se você curte calor ameno ou um frio bastante intenso. Isso porque o verão, excetuado um ou outro é brando, mas o inverno é rigoroso.

Para você ter uma ideia das temperaturas e chuvas ao longo do ano, segue uma média do site Holiday Weather:

Se pensarmos em termos de preços, a alta temporada coincide com os meses do verão europeu, ou seja, o nosso inverno.

Quanto tempo?

Como focamos em conhecer apenas a Budapeste, conseguimos ver as principais atrações que queríamos em 3 dias inteiros.

Mas é como eu sempre digo aqui no site, ao planejar uma viagem e montar o roteiro, especialmente neste ponto de quantos dias, é importante que você considere o seu ritmo de viagem, se curte acordar cedo para explorar a cidade ou se é daqueles que preferem nas férias dormir um pouco mais.

Como se locomover por Budapeste?

A maioria das atrações turísticas estão em um espaço bastante concentrado, como dá para notar a partir do mapa abaixo. Então, dependendo de onde você se hospedar, é possível conhecer a maior parte dos pontos turísticos simplesmente caminhando.

Como boa parte da cidade é plana, isso fica ainda mais fácil – excetuada a região do Bastião dos Pescadores, ok?

Mas se precisar, é bastante útil saber utilizar o sistema de transporte público de Budapeste, operado pela empresa BKK, que cobre uma boa parte da cidade. O sistema tem uma excelente interligação entre metrô, bondes (super charmosos!) e ônibus.

Recomendo muito usar o trip planner deles e conferir as tarifas e passes de transporte que podem ser interessantes dependendo da intensidade de uso e dias na cidade.

Ah, uma dica legal é usar o bonde / tram n.º 2 como sightseeing, já que ele passa por muitas das principais atrações de Budapeste ao longo de uma viagem de apenas 21 minutos. E de quebra você ainda passeia num charmoso bonde construído em 1967. Apenas não confunda com o 2A que faz uma rota totalmente diferente, ok?

Para um tour barato em Budapeste, pegue o Trem n.2.
Algumas linhas do metrô de Budapeste me lembraram o de Buenos Aires.

O Aeroporto de Budapest fica a 16km da cidade, mas conta com um sistema de shuttle bastante conveniente chamado 100E Bus que faz a ligação cidade-aeroporto em 40 minutos. Detalhes como horários e tarifas, confira o site oficial do 100E Bus.

Custo e moeda

Lembra que eu disse que Budapeste pode ser um passeio mais saudável ao combalido bolso dos turistas brasileiros?

Isso deve-se e muito ao fato de que embora faça parte do Espaço de Schengen, a Hungria não usa Euro, mas sim o Forint, simbolizado por Ft ou HUF. Ele tem notas de 200, 500, 1.000, 2.000, 5.000, 10.000 e 20.000. Moedas existem 1, 2, 5, 10, 20, 50, 100, além dos centavos (fillér) de 10, 20 e 50.

Apenas para referência, já que o melhor é ter um conversor de moedas no celular, segue o câmbio médio:

1 HUF = R$ 0,02 e R$ 1 = 56 HUF

1 HUF = US$ 0,0032 e US$ 1 = 308 HUF

1 HUF = EURO 0,0028 e EURO 1 = 359 HUF

A moeda pelo menos não assusta.

Como é uma moeda difícil de achar fora de lá, a melhor opção é usar cartão de crédito ou até mesmo de débito, seja da sua conta no Brasil seja de uma conta internacional (o que recomendo muito!).

Idioma

O idioma oficial é o húngaro, que para nós é absolutamente ininteligível, tanto na escrita quanto fala. Muitas vezes, simplesmente falar o nome de um lugar é impossível por conta da quantidade de consoantes e acentos intermináveis, inclusive nas consoantes!!!

Mas não se desespere, muita gente fala e bem inglês, então dá para viajar por conta sem dor de cabeça.

Como eu sempre digo, vale aprender um pouco do idioma local para fazer uma graça com os locais…

  • Olá: Szervusz (lê-se sérvus)
  • Olá (informal): Szia (lê-se sia)
  • Bom dia: Jó napot (lê-se: iô napôt)
  • Obrigado: Köszönöm szépen (lê-se: quê-cênem sêpén)
  • Banheiro masculino: Férfiak
  • Banheiro feminino: nök
  • Cerveja: sör (muito importante!!!)

Atrações turísticas de Budapeste

Situada às margens do famoso Rio Danúbio, sugiro você começar o seu passeio justamente por uma caminhada às margens do rio que a divide em duas, Peste e Buda, como já dito.

Justamente às margens do Danúbio que você encontrará muitas das atrações de Budapeste.

É o caso da Széchenyi Bridge (Ponte das Correntes), que é a ponte mais conhecida sobre o rio Danúbio, fazendo a ligação entre Buda e Peste.

Ponte das Correntes.

A ponte Széchenyi foi a primeira a unir as duas margens do rio, em 1849, consolidando a união das outrora duas cidades. Aliás, os leões que a ornamentam, esculpidos em 1850, simbolizam esta união.

Uma curiosidade sobre este símbolo de Budapeste é que ela teve que ser reconstruída duas vezes, depois das duas Guerras Mundiais.

A grande maioria da população húngara é composta por cristãos, quase 75%, divididos entre católicos (55%) e protestantes (20%). Então espere encontrar muitas, e belas, igrejas em Budapeste.

Dentre elas, destaca-se a Catedral de Budapeste (Basílica de Santo Estevão – Szent István).

Construída em 1845, é nesta igreja que comporta 8.500 pessoas que está a relíquia da mão de São Estevão, o primeiro rei da Hungria e responsável pela conversão do país ao cristianismo uns 1.000 anos atrás. Ela está exposta dentro de um relicário de ouro que fica em uma das capelas. Ele viveu entre os anos de 975 e 1038, sendo canonizado 45 anos após a sua morte.

Tem 4 mil m² de área e um domo com 96 metros de altura – possível visitá-lo pagando uma pequena taxa – fazem dela a maior igreja da Hungria.

Catedral de Budapeste, a maior igreja da capital húngara.
O lindo domo da Catedral de Budapeste.
O interior é escuro, o que dificulta ver os detalhes.
E a mão de São Estevão, se vê de longe apenas.
Catedral de Budapeste.

A atribulada construção foi de 1851 a 1905, período em que dois dos três arquitetos morreram durante os trabalhos e o domo original desabou.

Ela fica na 33, V. Szent Istvan tér. Metrô: estação Arany János utca

Ainda no aspecto religioso, é importante destacar que a Hungria sempre teve uma considerável população de judeus, desde os primórdios da Idade Média.

Entretanto, a maioria dos judeus sofreu pelo holocausto, durante a invasão alemã na Segunda Guerra Mundial. A grande maioria foi deportada para os campos de concentração ou simplesmente executada. Atualmente, declaram-se judeus apenas 0,1% de toda a população húngara.

Talvez em razão desta considerável população judia que ali viveu outrora, Budapeste tem a maior sinagoga da Europa e a segunda maior do mundo, a Nagy Zsinagóga.

Nagy Zsinagóga, a maior sinagoga da Europa.

Construída em 1859, hoje ela recebe visitantes mediante o pagamento de uma pequena taxa. Fica na 2, Dohány utca, Budapest 1078. Metrô: estação Astoria ou Deák tér.

Como toda a capital européia que se preste, Budapeste também tem a sua casa de ópera. E que casa! A Hungarian State Opera vale a visita até mesmo para quem não está interessado em ouvir ópera, já que o prédio completado em 1884 é maravilhoso. Fica na Andrássy út 22.

Hungarian State Opera.

Um outro ponto super famoso de Budapeste é o edifício do Parlamento Húngaro.

Situado às margens do Danúbio, este belo edifício é um dos cartões postais da cidade.

Foi construído entre 1884 e 1902, e conta com 691 salas e 20 km de escadas. Alguns acham que ele tem um estilo parecido com o de Westminster em Londres (sei não…).

Parlamento Húngaro.

A visitação ao interior é possível mediante um ingresso e nos horários pré estabelecidos. Sugiro verificar o site acima indicado para detalhes atualizados de preços e horários.

Se tem algo que os húngaros são é patriotas. Isso fica super evidente na chamada Praça dos Heróis, uma grande praça nos arredores do City Park.

Nela destacam-se os imponentes Milenary Monument (Millenniumi Emlékmu), monumento de 36 metros construído em 1896 em comemoração aos mil anos do primeiro assentamento magiar na cidade, e o Monument of National Heroes, bem em seu centro. Fica na Hösök Tere, Budapest XIV. Estação metrô: Hösök Tere.

Praça dos Heróis.
Ao redor da Praça dos Heróis, vários edifícios históricos.
Como o museu de artes de Budapeste.

Ao redor da praça você encontra alguns museus bastante interessantes como o Museu de Artes (Szépmuvészeti Múzem) que contém uma boa coleção de obras de arte européia, com nomes como El Greco, Goya, Rembrandt, Gauguin e Rafael.

Dali, sugiro que você siga a pé para o City Park, a maior e mais interessante área verde de Budapeste.

Mais do que um espaço ao ar livre para curtir nos dias de verão europeu (o que não foi o nosso caso!), o parque conta com um zoológico, banhos termais (falo disso mais a diante!) e até mesmo um castelo.

O Vajdahunyad Castle, situado no meio do City Park é uma construção linda que atualmente é utilizada como Museu da Literatura e Agricultura. Na verdade não é apenas um castelo, mas sim um complexo com 21 edifícios que incluem até mesmo uma igreja.

Vajdahunyad Castle, um castelo no meio da cidade.
Vajdahunyad Castle na verdade é um complexo de construções.
Igreja dentro do Vajdahunyad Castle.
Fala se não parece Viena?

Se você for para Budapeste na época do Natal, pode aproveitar a Feira de Natal na Vörösmarty square. Em feiras como esta você encontra comida típica, bebida (excelentes cervejas!), a muito artesanato local.

Dependendo de quando você viajar, uma boa opção para provar pratos locais é a Feira de Natal na Vörösmarty square.

Nesta mesma praça fica o Gerbeaud que é o café mais famoso da cidade, e um dos mais conhecidos da Europa. Fundado em 1870, tem como especialidade doces – dizem inclusive que o bombom recheado com conhaque e cereja foi inventado aqui. Atenção ao seu belo salão, que contém um piano que era para estar a bordo do Titanic, e só não foi embarcado porque não ficou pronto a tempo.

Gerbeaud, o café mais chique de Budapeste.

Nesta mesma região fica a principal rua de comércio, a rua Váci que tem muitas lojas de souvenires e artigos tradicionais, como bonecas de porcelana e os bordados.

Porém eu acredito que a melhor opção para comprar souvenires seja mesmo o Great Market Hall – Paprika and souvenirs.

Trata-se de um típico mercado local com três andares cheios de produtos locais e bares para petiscos no andar superior. No andar de baixo, tem bancas que vendem peixes vivos que antigamente eram trazidos diretamente do rio Danúbio por meio de túneis. Transporte: parada de bonde Fövám tér do bonde n. 2.

Great Market Hall – Paprika and souvenirs.
Uma típica banca no Great Market Hall - Paprika and souvenirs.
O legal é que dá para levar de souvenir.
Interessante ser um lugar frequentado de verdade pelos locais, não apenas turistas.

A cozinha húngara tem uma posição de destaque na cultura da Hungria, com tradicionais pratos como o goulash, difundido por todo o mundo e uma das bases da culinária húngara. A batata é usada em diversos pratos, e as sopas e os guisados são componentes da culinária dos húngaros.

Os pratos são geralmente temperados com páprica, cebola e pimenta preta. Os guisados são, comumente, encontrados com elementos tradicionais como carne de porco e de gado, como usado no pörkölt. Existe ainda, diversas sobremesas tais como o smlói galuska que é um doce coberto de creme de laranja ou rum.

Hora de cruzar o rio Danúbio para conhecer as atrações do outro lado Buda, de Budapeste.

Assim que você cruza a Ponte das Correntes, já avista o Castelo de Buda (ou Palácio Real), uma imponente construção no topo de uma colina.

A melhor forma de acessar esta parte alta da cidade, também conhecida como Morro do Castelo (Castle Hill ou Várhegy em húngaro) que tem uma grande concentração de construções antigas e pontos turísticos da cidade é usando um funicular (sikló) que parte da base da colina, exatamente diante da Ponte das Correntes.

Castelo de Buda.
À noite ele fica todo iluminado.

De longe se vê a cúpula verde do Castelo de Buda no topo da colina às margem do Danúbio, e a partir de seus jardins se tem belas vistas de Peste.

Antigamente o Castelo de Buda (Budai Vár) funcionou como dos Reis da Hungria, mas atualmente é um museu de arte.

A partir do Castelo de Buda, caminhe até uma das atrações turísticas mais tradicionais da cidade, a Igreja de São Matias e o Bastião dos Pescadores.

Com mais de 700 desde a sua construção, a Igreja de São Matias (Matthias Church) foi utilizada  pelos reis locais durante as suas coroações.

Quando da nossa viagem, infelizmente a Igreja de São Matias (Matthias Church) estava em reforma.

Ao lado dela, além da estátua de São Matias, você tem o Bastião dos Pescadores (Halászbástya), uma espécie de belvedere com uma ótima vista de Budapeste e do Danúbio, no local onde antigamente era um mercado de peixes., daí o nome.

Bastião dos Pescadores.
O lugar parece uma fortaleza.
Estátua de São Matias.
Subida para o Bastião dos Pescadores.

Banhos termais em Budapeste

Depois de caminhar pela cidade, não existe melhor programa do que curtir um banho termal. E Budapeste é um dos melhores lugares no mundo para isso.

Não só pela quantidade como pela qualidade das termas. Ao todo, só na cidade de Budapeste, são mais de 130 fontes termais e 50 casas de banho. Praticamente brota água quente em tudo quanto é canto!

A história dos banhos termais em Budapeste vem do período em que os romanos dominaram a região e descobriram as fontes de água termal. Porém a fama mesmo veio apenas com a dominação turca que durou de 1542 a 1686, já que os turcos amam um banho quente. Aliás, sobre isso não deixe de ver o post sobre banho turco.

Mesmo no inverno dá para ir tranquilamente porque a água é muito quente.

Para além de simplesmente relaxar, as águas termais ajudam na cura de algumas doenças de pele, reumatismo, artrite, e problemas circulatórios – para ficar apenas nos mais comuns.

Os banhos termais são tão comuns para os húngaros, que eles tem até opção de verdadeiras baladas nestes lugares de tempos em tempos.

Existem opções para todos os bolsos e gostos.

Vou deixar aqui duas delas, uma que só li a respeito e outra onde passamos umas excelentes horas relaxando.

Como tínhamos tempo para explorar apenas uma das termas, deixei de lado a do chique Hotel Gellért. Mas por tudo o que li, eu sugiro ela para quem quer algo mais requintado ou tenha tempo de ir em duas termas.

Neste hotel construído no início do século 20 às margens do Danúbio, você encontra nada menos que 18 fontes termais que abastecem as duas piscinas do complexo, uma uma coberta e outra externa.

Como queríamos algo mais com cara de “frequentado pelos locais”, optamos pelo Széchenyi Thermal Bath que fica justamente centro do City Park, em um lindo edifício amarelo no melhor estilo construção do período austro-húngaro.

Széchenyi Thermal Bath. De fora já dá para notar que o lugar é lindo.

O Széchenyi é o maior banho termal não só de Budapeste, mas também de toda a Europa e está em funcionamento desde 1881. Ou seja, é parte da história da cidade.

São ao todo 18 piscinas, com temperaturas que variam entre 27°C e 38°C (dá para torrar!!!) e tem uma composição de minerais que ajuda e muito no tratamento das doenças acima mencionadas entre outras.

Além das piscinas, existem muitas saunas, sendo que algumas delas têm temperaturas acima de 60°C. É tão quente que você precisa pegar gelo numa tina antes de entrar lá.

Széchenyi Thermal Bath, um dos banhos termais mais famosos de Budapeste.
Decoração do interior do Széchenyi Thermal Bath.
Piscina externa do Széchenyi Thermal Bath.
Tina de gelo na entrada das saunas.
Saímos de lá já tinha escurecido.

Particularmente eu amei a experiência, tanto pela beleza do local como também o fato de ser realmente algo bastante relaxante.

Um detalhe importante para quem quiser curtir as termas de Széchenyi, saiba que os tíquetes são vendidos até 1h antes do horário de fechamento. Para saber o valor dos ingressos e também horários, sugiro visitar o site oficial das termas, acima.

Booking.com

Diogo Avila

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