O que comer no Camboja? Esta talvez seja uma das maiores preocupações de quem visita o país. A culinária cambojana traz elementos das culinárias tailandesa, vietnamita e chinesa com uma forte influência francesa, já que boa parte do século XX o Camboja esteve sob o domínio europeu.
A base da culinária local, a exemplo de outros países do Sudeste Asiático, é o arroz. Comem arroz até no café da manhã! Ele é tão popular que pelas ruas vocês encontrarão mulheres com carrinhos vendendo arroz cozido no bambu. Para eles, isto é como um petisco no meio do dia.
E por falar em comida de rua, o típico cambojano como muita coisa fora de casa. Beliscando algo aqui e ali, acabam fazendo uma refeição inteira aos poucos. Assim, espere ver muitas bancas de comida pelas ruas.
Nelas vocês encontram sim coisas gostosas e muitas frutas, mas também tem aquelas esquisitices como gafanhotos, larvas de “sabe-se lá o que”, cobras, aranhas, ovo de pato chocado (com pena inclusive…) e tudo mais o que se mover e estiver à mão pode ser colocado em um espetinho “saboroso” para um lanche.
Para eles, comer isso é tão comum quanto é tomar uma cerveja em um bar com pastel no Brasil.
Tempos atrás noticiaram inclusive que as tarântulas, o petisco mais caro e apreciado pelos locais, corre inclusive o risco de extinção por aquelas bandas.
Como começou esta mania de comer coisas estranhas. Então, engana-se quem pensa que os cambojanos comem isso por opção. Ok, para alguns hoje pode até ser, mas eles começaram a comer insetos porque nos tempos terríveis (porque difíceis é pouco adjetivo) do Khmer Vermelho quando não tinham praticamente nada para comer além da pequena ração diária de arroz servida pelo governo. Arroz que por sinal o povo mesmo plantava… Disso para o item passar a fazer parte da cultura local foi só um pulo.
E se você quiser ver (e talvez comer) insetos??? Tem um monte de banca nas ruas, mas você pode ir direto à fonte: o Bugs Cafe (Steung Thmei St) nem que seja para ver, vale conferir o restaurante que como o nome diz vende insetos.
Mas aqui existe uma diferença: você não come os insetos puros, mas sim pratos bem elaborados, onde os insetos são apenas parte dos ingredientes.
Mas voltando à comida comum… A comida é bem temperada, principalmente com cravo-da-índia, canela, anis estrelado, noz-moscada, cardamomo, gengibre e (ufa!) açafrão.
Fora isso ainda é comum adicionarem erva-cidreira, coentro e limão kaffir que podem ser combinados em uma mistura préveia chamada “kreung”. Eu não gosto muito não, mas alguns pratos podem levar uma pasta de peixe fermentada, chamada pra-hok ou kapi (neste caso de camarão).
Um dos pratos mais conhecidos é o amok, peixe cozido com uma pasta feita à base de capim limão, côco, pimenta na folha de bananeira. Um prato que me pareceu bem interessante foi o chicken satay com molho de amendoim que são espetinhos de frango com molho de amendoim.
A maioria dos pratos gira em torno da trinca: arroz, peixe e sopa (samlor); muitas vezes acompanhadas de prahok, uma pasta de peixe fermentada. O arroz é tão presente que no café da manhã eles comem o bobor, um mingau de arroz.
Quem curte noodles (também feito com arroz), deve pedir o kyteow, que é a variedade local.
Um prato local que parece muito com o nosso PF é o lok lak beef: carne de vaca cortada fininha regada com um molho com suco de limão, sal, pimenta e especiarias; acompanhado de arroz ou batatas fritas; ovo frito e salada.
Nós particularmente decidimos não arriscar, mas um prato bem comum procurado pelos turistas é o churrasco cambojano. Eles colocam uma chapa quente na sua mesa e trazem cortes de 14 carnes: cobra; crocodilo; avestruz; pato; frango; vaca; tubarão; lula; camarão; canguru (que dó!); sapo; porco; mais dois tipos de peixes.
Lá eles também tem aquele mesmo sanduíche de sorvete que provamos em Singapura. As frutas também são bem comuns, de frutas como manga, mangosteen e rambutan ao fedido durian você encontra uma boa variedade de frutas lá, o que pode ser uma salvação para quem não se adaptar à comida local.
Algo que muita gente como eu adora é a cerveja que vendem no Sudeste Asiático. Leve, boa e barata, no Camboja você encontrará algumas marcas bem populares como a Angkor que acima de tudo tem um custo excelente de não mais que US$3 para uma garrafa de 600ml – metade disso ou menos ainda se for de caneca.
Fora isso ainda tem a Cambodia Beer e a Crown Lager que são locais e também a Beerlao que vem do vizinho Laos e a Tiger Beer que é bem comum no Sudeste Asiático.
O lado ruim é que eventualmente ela não esteja gelada como você gostaria. Ou pior, como falta refrigeração em alguns lugares, não estranhe se eventualmente um cambojano estiver tomando cerveja com uma pedrona de gelo junto.
O brinde lá é sempre seguido de uma das duas expressões: ha-sip pea-roi ou moi roi pea-roi, que significam respectivamente, tome ½ do copo ou tome tudo. Animado né?
Chás também são bem comuns, mas o café é que impera lá. Da mesma forma que no Vietnã, o kaa fey pode ser servido puro, ao leite ou com leite condensado (perdição!!!).
Para quem como nós adora um pique-nique, Siem Reap tem alguns pequenos, mas bons supermercados, então aperto você não passará.
Algumas sugestões de restaurantes em Siem Reap para comida local ou asiática:
– Khmer Kitchen Restaurant (The Alley das 11h00 às 22h00) é um restaurante de comida local bastante barato;
– Red Piano (Pub St) serve comida asiática em geral com bons preços;
– Cambodian BBQ (The Alley; das 11h00 às 23h00) serve carnes exóticas como de crocodilo, cobra, avestruz e até canguru);
– Amok (The Alley das 10h00 às 23h00) mais um restaurante de comida local, especialmente o amok, peixe cozido local;
– Soup Dragon (Pub St das 6h00 às 23h00) é mais um restaurante que mistura cozinha asiática com internacional;
Se você cansar de comida asiática, existem muitos italianos pela cidade:
– Il Forno (The Lane das 11h00 às 23h00) é um italiano muito conhecido na cidade. Achei as porções de massa minúsculas;
– The Sun (St 11 das 7h00 às 0h00) serve de tudo um pouco, até mesmo pizza.
– Le Tigre de Papier (Pub St aberto 24hs): mistura comida local com italiana.
– Little Italy (Alley West 11h00 às 23h00) serve massas e pizzas.
– Belmiro’s Pizzas & Subs (St 7) pizzas também.
Também na linha fora da culinária local, tem Olive (perto do Angkor Trade Center das 11h00 às 23h00) que por até US$15 serve pratos franceses.
Les Jardins des Delices (Paul Dubrule Hotel & Tourism School, NH6 das 12h00 às 14h00) este restaurante tem algo diferente porque por aproximadamente US$15 você tem uma refeição de 3 pratos feita por alunos de uma escola de formação regida pela rede Sofitel.
Siem Reap também tem muitos cafés para uma comida rápida:
– Blossom Café (St 6 das 10h00 às 17h00) ok, pode até não ser nada típico, mas quem quiser um café com um cupcake, este é o lugar.
– Common Grounds (719 St 14 das 7h00 às 22h00) é mais um lugar legal para um café e comer algo rápido no meio da tarde.
– Joe-to-Go (near Psar Chaa das 7h00 às 21h00) serve cafés e milk-shakes.
Para street food, o melhor lugar é a região de Psar Chaa onde das 7h00 às 21h00 porque lá estão várias barracas com comida khmer.
Viram só quanta coisa interessante para fazer em Siem Reap além de Angkor Wat? E você, que dicas têm de Siem Reap?
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