Se você é como eu que sempre está fazendo planos para viajar e procura por um destino top de verão para curtir a dobradinha praias e história na Europa com um preço legal, este post é para você. Ou melhor, toda esta série da Croácia, que começa aqui, é para você!
Se me pedissem para definir a Croácia em poucas palavras, estas seriam: praias de águas azul cristalinas, ruínas e muralhas históricas e um povo hospitaleiro muito gente boa.
Quem olha a Croácia sem saber o seu passado não consegue imaginar que este destino de viagem, que nos últimos 5 ou 10 anos tornou-se o paraíso de verão dos europeus, tem um passado tão turbulento e cheio de guerras. A mais conhecida delas, acompanhada pela minha geração quase que ao vivo pela televisão.
Assim como alguns outros países europeus a Croácia teve uma história bem conturbada. A área que hoje representa a Croácia é ocupada desde o século VII, já integrou o Império Romano; teve algumas de suas ilhas colonizadas por gregos; foi dominada pelos venezianos; foi conquistada por Napoleão; fez parte da Hungria entre 1102 e 1527, e em 1918, com o fim da Primeira Guerra Mundial e a queda do Império Austro-Húngaro; até que passou a formar uma nova nação a partir da união com os sérvios e eslovenos que anos mais tarde viria a chamar-se Iugoslávia e alinhar-se ao bloco soviético após a Segunda Guerra Mundial. Ufa, trocentos anos de história em um parágrafo!
A separação da Croácia, e a extinção da Iugoslávia veio apenas em 1991 com o esfacelamento da União Soviética, com uma guerra que se alastrou por toda a região dos Bálcãs por boa parte dos anos 90. Por mais que duas décadas possam parecer muito tempo, para que as cicatrizes de uma guerra tão sangrenta sejam ao menos abrandadas é preciso muito mais tempo.
No conflito, mais de 200 mil vidas foram perdidas – até hoje os números são controversos. E nem cidades históricas, como Dubrovnik, foram poupadas. Embora tenha sido muito bem reconstruída, o esforço para tanto foi enorme.
É fato que os esforços dos croatas em seguir a diante têm dado bons resultados. Prova disto está no fato de que a Croácia tornou-se nos últimos anos um concorrido destino de férias, especialmente no verão europeu. Entre julho e agosto, suas praias no mar Adriático são tomadas por alemães, italianos, ingleses e outros tantos.
Só para dar uma ideia, a Croácia recebe ao ano 13 milhões turistas, fazendo do país o 18º destino de viagem mais popular do mundo. Para que vocês possam comparar, o Brasil recebeu 6,4 milhões em 2014 – ano de Copa do Mundo, hein!!! Nem vou comentar!
A Croácia é um dos países com a maior quantidade de ilhas do mundo, mais de 1.200; e uma costa com mais de 6.000km de extensão. Isso explica o motivo pelo qual haja tanta gente correndo para a costa croata para curtir o verão.
Aqui faço apenas um alerta: as praias, em sua maioria são de pedrinhas. Nada de areia. Salvo engano, na Croácia inteira só existe uma praia com areia: Zlatini Rat. Mas nem por isso você deve deixar de aproveitá-las já que não há nada que um tapetinho de ioga não resolva.
Com uma população de pouco mais de 4 milhões de habitantes, a Croácia tem um dos povos mais hospitaleiros da europa, lembrando muito os gregos no seu estio alegre de ser. E como a maior parte da população, especialmente nas áreas mais turísticas fala bem o inglês, a comunicação não é um problema.
Ainda bem, já o idioma local é simplesmente ininteligível para nós. Com muitas palavras que têm mais consoantes do que vogais. Algumas, como por exemplo o nome de uma das maiores ilhas Krk, são só consoantes. Me lembrou muito o tcheco e o húngaro por conta também da quantidade de acentos.
Algo que vocês notarão é que muitas palavras e nomes têm um “j” que aos olhos do nosso idioma parece estranho. Xiii danou-se? Que nada, por sorte estes “j” são pronunciados como simples “i”. Então para nije (não em croata), é só dizer algo como niie. Rijeka não é “rigeca”, mas sim “riieca”. Simples né?
Por questões de simpatia, não custa aprender o básico, neste caso o básico do básico e olhe lá, dada a dificuldade:
Oi: Bok
Tchau: pozdrav (logo de cara já ficou quase impossível!!!
Com licença: Žao mi je
Desculpe: oprostite
Por favor: Molim
Obrigado: hvala
Sim/Não: da / nije
Cerveja: pivô (o mais importante!)
Sob o ponto de vista religioso, a maior parte da população de 5 milhões de habitantes é composta por católicos (86%), o restante é composto por ortodoxos, protestantes, outros cristãos e apenas 1% de muçulmanos.
Após a separação da Iugoslávia, os croatas passaram por um período em que havia um sistema político semi-presidencial, até que em 2000 optaram em definitivo por um governo parlamentarista: a população escolhe a cada 5 anos (com direito à uma reeleição) o presidente que terá como funções de chefe de estado, e este por sua vez escolherá o primeiro ministro com a aprovação do parlamento. O primeiro ministro é quem de fato governa a nação.
No legislativo, o parlamento (Sabor) é composto por uma única câmara cujo número de membros varia entre 100 e 160 e permanecem no cargo por 4 anos.
A economia local tem no comércio e turismo sua principal atividade, mas aos poucos o setor industrial vem crescendo. Apesar do crescimento da economia constante dos últimos anos, a Croácia sofreu um pouco mais com a crise europeia justamente por não ter uma economia tão sólida quanto outros paóses europeus como Alemanha e tal. O salário médio de um trabalhador croata é de 5.516 kuna (uns US$988) mensais – nada mal hein?!?!
Curiosidades sobre a Croácia. Uma das peças de roupa mais tradicionais e formais que existe, a gravata, tem a sua origem lá. Reza a lenda que os soldados croatas utilizavam um pano amarrado no pescoço. Os franceses fizeram algumas adaptações na peça até que ela chegou à sua atual forma. Aliás, a palavra francesa para gravata – cravate – vem da palavra croata que designa o próprio país: Hrvatska.
Sabe aquela raça de cães cheias de pintas negras, os dálmatas? Então, os simpáticos cães são originários da Dalmácia, uma das regiões mais famosas da Croácia.
Para ajuda-los a programar a sua viagem para a Croácia, vamos às questões práticas.
Quando ir?
A alta temporada vai de julho ao começo de setembro, ou seja, justamente no verão europeu. Com praias incríveis, muito sol, cidades históricas e preços que são uma pechincha (se comparado com outros destinos europeus, ok?), a Croácia é literalmente invadida principalmente por turistas alemães, italianos e ingleses.
Evitar esta época? Sei não, é mais ou menos como na Grécia. Cocê vai para um lugar de praia fazer o que senão passar um bom calor e tomar sol? Se você quiser muito fugir deste período de alta, vá em junho quando as temperaturas começam a subir, ou na segunda quinzena de setembro, quando as temperaturas ainda são boas, mas a alta temporada mesmo já passou.
Quanto tempo?
Olhando o mapa a Croácia não é lá muito extensa e as estradas são excelentes, o que facilita os deslocamentos. Mas por outro lado a quantidade de destinos importantes, como Dubrovnik, Zadar, Split, Zagreb é grande – isto para não falar no Plitvice Lakes National Park, nas ilhas e nos países vizinhos que merecem uma visita ao menos.
Então vocês já viram que tem muita coisa para fazer. Se a sua ideia for ficar exclusivamente na Croácia, talvez uns 12/15 dias bastem. Agora se quiser explorar os arredores, pode colocar uns 20 ou mais.
Aliás como a Croácia faz fronteira ao norte com a Eslovênia e Hungria, com a Sérvia ao nordeste, ao leste com a Bósnia-Herzegovina; e ao sul com Montenegro, recomendo e muito que você considere ficar alguns dias a mais na região para conhecer também estes países.
Abaixo um mapa com o nosso roteiro.
Visto
É preciso visto de turismo para viajar para a Croácia? A Croácia não faz parte do chamado Espaço Schengen, o espaço de livre circulação europeu. Mas como eles são candidatos a fazer parte do tratado, eles já estão aplicando por conta própria as regras comuns nos demais países europeus para fins de admissão nas fronteiras e postos de imigração.
Na prática, para entrar na Croácia para fins de turismo, brasileiros não precisam solicitar visto, podem permanecer até 90 dias, bastando para tanto ter passaporte com validade mínima de 3 meses após a data programada para retorno ao Brasil. Exemplificando, se o seu retorno ao Brasil está programado para 10 de janeiro, seu passaporte deve ser válido até 10 de abril, no mínimo. Confira as regras atualizadas aqui.
Como sempre, é bom ter em mãos a passagem de volta, prova de meios de subsistência durante a viagem, e comprovante de hospedagem para serem apresentados às autoridades locais se necessário.
A imigração lá é super tranquila. Tanto nos aeroportos ou nas fonteiras terrestres, pelas quais passamos umas 6 vezes por conta das visitas aos países vizinhos, não tivemos problema algum e sempre fomos muito bem atendidos.
Mesmo sem fazer parte formalmente do Espaço Schengen, eventualmente os agentes de imigração podem exigir a comprovação da contratação de um seguro de saúde que tenha a cobertura do Espaço Schengen.
Na dúvida, tanto por eventual alteração desta questão legal, mas principalmente pela tranquilidade. O custo de qualquer tratamento no exterior pode custar mais que a própria viagem em si e viajar tranquilo não tem preço. Como sempre, recomendo e muito a contratação de um seguro viagem. Aqui ou no banner ao lado você confere os benefícios da Real Seguro Viagem, parceira do blog.
O consulado brasileiro fica em Zagreb (Trg Nikole Šubića Zrinskog,10/I, 10.000) e funciona de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 17h00. Telefones: +385 (1) 400 2250 / +385 (0) 99 246 9196. E-mails: secretaria.zagreb@itamaraty.gov.br e consular.zagreb@itamaraty.gov.br
Como chegar?
Não existem voos diretos do Brasil à Croácia, mas as principais cidades: Zagreb, Zadar, Split e Dubrovnik têm fácil ligação com qualquer capital europeia. Portanto, o seu tempo de voo do Brasil até lá irá depender muito da sua escala.
Nós optamos por uma escala em Amsterdã, o que resultou em aproximadamente 1 hora a mais de voo desde o Brasil se comparado com outras cidades. Optamos por tal rota por conta do preço fantástico e também pela possibilidade de uma escala rápida, mas não menos interessante pela mais famosa cidade holandesa.
Já olhando os deslocamentos internos, escolhemos chegar via Zagreb e partir por Dubrovnik, num esquema que foi bem interessante, porque entramos por um lado do país e saímos literalmente pelo outro, evitando que fazer todo o trajeto até o ponto inicial. Antigamente, sair e chegar por pontos diferentes fazia uma enorme diferença no preço da passagem, mas hoje com rotas mais otimizadas, isto já não interfere tanto, especialmente em trechos dentro de um mesmo continente e com a mesma empresa atérea.
O review completo dos voos da KLM (GRU-AMS), Croatia Airlines (AMS-ZAG e DBV-CDG), e AirFrance (CDG-GRU) você confere na aba Flight Review.
Os dois principais aeroportos de entrada são o de Zagreb e de Dubrovnik e se você chegar de avião, muito provavelmente será por um deles. Quando for tratar especificamente destas cidades, dou os detalhes a respeito de como ir de-para as cidades e seus respectivos aeroportos.
Dizem que uma opção interessante é ir da Itália para a costa da Croácia de barco. Como não tive oportunidade de testar este esquema deixo de opinar, mas sei que é possível e muita gente chega e sai por lá.
Como locomover-se na Croácia
Mas cidades dá para usar tranquilamente o transporte público, já que é eficiente e barato. Isso se você não estiver bem localizado, porque como elas são pequenas, dá até para ir caminhando entre as atrações.
A maior dúvida fica por conta dos longos deslocamentos, entre as cidades.
Se você como eu olha uma viagem à Europa como oportunidade para viajar de trem (coisa que a gente adora aqui em casa), esqueça. Embora o site da HZPP, empresa que opera os trens na Croácia, seja bem fácil de utilizar, salvo a rota Zagreb-Split, não encontrei nenhuma outra que servia ao nosso roteiro.
Fora isto, como estávamos com uma tripulação maior (Kkkkkk), diluir o custo do carro nos pareceu uma melhor ideia.
Assim, minha sugestão é que você avalie o seu roteiro. Se ele contiver muitas cidades pela costa da Dalmácia, o que é mais comum, prefira alugar um carro.
Os preços são excelentes, mas faço um alerta!
Cuidado com a empresa que escolhe. Eu aluguei carro em duas etapas, primeiro com uma empresa local chamada Fleet Rent a Car que me deu a maior dor de cabeça; e a segunda com a AVIS que foi top.
Vou resumir rapidinho o problema com a Fleet: peguei o carro em Zabreg e como de praxe, dei aquela olhada geral no carro para ver se não tinha nenhum arranhado, amassado e etc. Preenchemos a folha de locação sem apontar nada já que visualmente não havia nada.
Porém, ao devolver o carro em Dubrovnik, o encarregado reclamou que eu havia ralado o carro embaixo do para-choque dianteiro. Sim, vocês leram certo! Embaixo do para-choque havia uma meia dúzia de riscos. Veja as fotos para entender melhor.
Mesmo depois de muita argumentação, já que ninguém vistoria embaixo de carro ao retirar na locadora, eles debitaram mais de R$ 1.000 no meu cartão de crédito (funilaria, mão de obra, dias do carro parado e etc.). Só depois de acionar o seguro do cartão de crédito é que tive o problema resolvido integralmente. Fleet Rent a Car, nunca mais!!!
Embora na AVIS tenha tudo sido absolutamente diferente, e acho que tenha sido uma falta de honestidade exclusiva da Fleet Rent a Car, sugiro que você, ao menos na Croácia, fique esperto com isso; ou contrate uma multinacional como Hertz, Avis, e etc.
No mais, dirigir lá foi super tranquilo.
As estradas são todas duplicadas, e em excelente estado de conservação. Como em muitos outros países elas são em geral pedagiadas. E nelas, existem duas filas: uma para quem quer pagar em dinheiro vivo, outra para pagamento em cartão de crédito – dizem que esta tem menos gente, ou melhor, carro. O bacana é que o pedágio funciona mais ou menos assim: ao entrar na estrada, você pega um cartão, e na saída ele é lido e te dão o preço do pedágio, considerando o trecho percorrido. Já tínhamos visto isto no México. Justíssimo!
Enquanto que as estradas mais para o interior do país seguem mais a linha de grandes rodovias expressas, e às vezes até sem graça; pela costa elas são menores, mas em compensação têm paisagens lindas. Então, parar durante os trechos de carro, seja para esticar as pernas ou para apreciar a vista é uma necessidade e um deleite para os olhos.
A nossa CNH é aceita sem problemas por lá. Agora se você tiver uma PID – Permissão Internacional para Dirigir, leve não só por precaução no momento da locação, como também caso você seja parado por um guarda que queira um documento oficial em inglês. Em um trecho entre a Bósnia e Dubrovnik passei por alguns segundos de apuros, já que o guarda me parou e ele não entendia bulhufas de inglês, que dirá português. Mas no final deu tudo certo já que o colega dele que falava inglês resolveu a questão.
Ter um GPS é essencial. Já faz uns tempos que a gente utiliza o smartphone para isto, e na minha opinião o melhor sistema para isto, justamente por ser completamente gratuito, confiável e off-line(não depende de sinal de internet/telefone), é o MapsME.
Uma dica é que uma vez definido o seu roteiro, caso opte por passar mais tempo em uma cidade específica e se não for realizar os bate-e-volta, simplesmente devolva o carro ao chegar na cidade. Em lugares como Dubrovnik, onde o grande barato é explorar a cidade a pé, e carros não são permitidos na área central, ter um carro alugado ali é um estorvo.
Assim optei por pegar o carro apenas para fazer os passeios pelos países e cidades vizinhas, devolvendo-o assim que chegamos em Dubrovnik para curtir a cidade propriamente dita.
Se estiver precisando alugar um carro, cote pela Rentalcars no banner ao lado. Com eles você fica sabendo o preço do aluguel nas melhores locadoras e já paga a sua locação de forma segura e fácil aqui no Brasil, e sem IOF!
Táxi pode ser uma opção, mas só para um trajeto mais curto já que os preços em destinos como Dubrovnik ou Split são bem altos.
Como as ilhas mais turísticas, como Hvar, não têm aeroporto, a única forma de chegar lá é usando os ferry-boats. Tivemos uma excelente experiência com este tipo de transporte lá. Eficiente, bom preço, e confortável. Quando for falar sobre Hvar, prometo contar melhor como foi.
Clima na Croácia
O clima na Croácia é bem parecido com o do Sul da Itália ou da Grécia.Talvez um pouco menos seco se compararmos com a Grécia.
Embora os invernos não sejam tão rigorosos quanto no restante da Europa, como já disse, eu não recomendaria esta época para uma viagem ao país, afinal você estaria perdendo algo que é um dos maiores atrativos: as praias. Isto sem falar que o inverno é justamente a época em que mais chove.
Por outro lado, no verão, chove muito pouco – pasamos mais de 20 dias na região e tivemos apenas alguns poucos minutos de chuva em Pltvice – e as temperaturas passam fácil dos 30 graus no litoral. Zagreb é um pouco mais fresca nesta época.
Para uma visão completa do clima ao longo do ano, sugiro visitar o Holiday Weather ou Weather Channel que dão as médias mês a mês para você se programar.
Moeda e custo da viagem
A partir de 2023, a Croácia passa a utilizar o Euro como sua moeda oficial – haverá um curto período de transição kuna croata (KN) para a moeda comum da Comunidade Econômica Europeia. Então se você ver por ai que kuna é a moeda oficial da Croácia, tenha em mente este update.
O custo da viagem é bastante interessante, principalmente se comparado com outros países da Europa tradicionais para os turistas brasileiros como França, Espanha ou Alemanha. O custo é inclusive um pouco menor que na Grécia. O custo só sobe um pouco no item hospedagem durante a alta temporada em destinos como a badalada Split ou Dubrovnik. Por outro lado, atrações e refeições são itens nos quais o custo é tende a ser bastante acessível.
Precisando, bancos abrem de segunda-feira à sexta-feira no horário comercial e ATMs estão disponíveis em vários lugares.
Gorgetas: não são comuns. O que eles fazem é arredondar a conta para cima.
Saiba antes de ir à Croácia
A Croácia tem um único fuso horário, que é de 4 horas a mais que Brasília considerando-se o horário comum, e 3 quando estamos no horário de verão.
Tomadas as precauções de praxe, a Croácia pode ser considerada como um destino de viagem seguro. Assim como outros países europeus, vale apenas um cuidado com batedores de carteriras, coisa que tem em qualquer destino.
Água da torneira é potável no país todo.
Na Croácia eles utilizam o mesmo padrão europeu para os plugs de tomada, ou seja, dois pinos redondos mais grossos – então não esqueça de levar um adaptador! E a voltagem é 220v.
Com um turismo forte e bem estruturado, postos de informações turísticas são bastante atuantes na Croácia. O portal nacional na internet (Hrvatska Turistička Zajednica) tem muita coisa bacana e merece uma visita. Localmente, conforme formos visitando as cidades, informarei o endereço dos postos de atendimento.
Viajar com crianças
Viajar com crianças pela Croácia é bem tranquilo. Os croatas recebem muito bem famílias com pequenos viajantes e a infraestrutura das cidades ajuda muito.
A maioria das atrações está muito bem adaptada para quem viaja com carrinhos de bebê. A comida não é lá tão diferente da nossa e certamente você encontrará algo que agradará ao paladar delas.
A maior parte das praias tem águas tranquilas e ideiais para que elas brinquem tranquilamente – só vale aqui um cuidado: invista em um sapato para praia para evitar problemas com os ouriços do mar e as pedrinhas.
O único senão é que a maioria dos estabelecimentos não oferecem trocadores para quem estiver com crianças que usem fraldas.
De posse das informações e dicas gerais, vamos às atrações da Croácia e de suas mais conhecidas cidades.
E aí? Pronto para conhecer um novo destino de viagem? Fique ligado e siga o Cumbicão no Instagram e Facebook porque tem muito mais sobre a Croácia por vir.
* O Cumbicão viajou à Croácia a convite do Zagreb Tourism Board e do Dubrovnik Tourism Board para coletar material para este post. Todas as opiniões e relatos aqui descritos refletem fielmente a experiência, atendendo à política do blog.
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