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Nova Zelândia: entre lagos e glaciares na Ilha Sul

Lake Hawea. Não dá para passar desapercebido.

Último dia de Nova Zelândia, e dia de pé na estrada.

E haja pé, afinal foram nada menos que 730km em “apenas” 13:40 horas! Saímos de Queenstown por volta das 8h00 e chegamos em Christchurch às 21h40. Não, o carro não estava com defeito nem o motorista com problemas, o tempo de 13 horas se justificada pela quantidade de paradas no caminho, não só para descanso, mas também para apreciar a paisagem da costa oeste da Ilha Sul, um dos lugares mais belos da Nova Zelândia.

Montanhas nevadas.
E estradas vazias durante todo o dia.
Uma típica ponte de mão única da região.
Sempre tem indicação de quem tem preferência e nas maiores existem baias laterais.

Trata-se de uma viagem longa sim, basta notar que mesmo indo direto são 9 horas de volante. Com uma meia dúzia de paradas e uma pausa mais longa para um almoço, ou melhor, um lanche rápido no Glaciar, não é difícil chegar à marca de 13 horas de viagem. Só mesmo as belíssimas paisagens da Nova Zelândia para fazerem compensar o esforço.

Nas estradas, são comuns recuos especialmente feitos para encostar o carro e apreciar a vista.
Fiquei imaginando morar num lugar com uma vista destas!!!

Embora fosse sim possível repetir o mesmo caminho que fizemos vindo de Christchurch, isto é, pela costa leste, não queríamos perder a oportunidade de ver os Glaciares da costa oeste antes de nos despedirmos da Nova Zelândia. Afinal, esta é mais uma atração bem típica da região!

O caminho na Ilha Sul da Nova Zelândia foi basicamente o seguinte: Queenstown Wanaka Lake Hawea Fox Glacier Franz Josef Glacier Hokitika Arthur Pass Christchurch conforme mapa abaixo.

Mais uma vez, valem aqui todas as recomendações anteriormente feitas quanto a viajar de carro pela Ilha Sul da Nova Zelândia, especialmente a necessidade de um bom planejamento quanto aos horários. Eu mesmo acabei entregando o carro no horário limite!

Nunca é demais reforçar. Mantenha a atenção ao combustível pois os postos, como este charmoso acima, são raros.

Saindo de Queenstown a primeira parada é a cidade de Wanaka.

Situada 68km de Queenstown, e com uma população de aproximadamente 5.000 habitantes, o grande atrativo da cidade é o Monte Aspiring (Tititea) – o segundo ponto mais alto da Ilha Sul, depois do Monte Cook; e o Lake Wanaka.

O Monte Aspiring (Tititea) no Lake Wanaka.

Recomendo ao menos uma breve passada pela cidade e uma pausa para apreciar o Lake Wanaka. Com 192 km² de superfície e 300m de profundidade estimada, o lago é muito utilizado para pesca e prática de esportes que vão desde um calmo passeio de caiaque até uma volta de jetboating.

Lake Wanaka.

Ainda que não tão famosa quanto Queenstown, Wanaka também é um bom local para a prática de esportes radicais como Sky-diving, rafting e passeios de jetboating. Vale a pena dar uma olhada no DOC Wanaka visitor information centre(Ardmore St; dias de semana das 8h00 às 16h30 e finais de semana até 12h30); no DubDubDub (48 Helwick St); e no Lake Wanaka i-SITE (das 8h30 às 19h00, Ardmore St) para conferir os eventos que estão programados na cidade.

Apenas para dar um exemplo, a cada dois anos, acontece ali um grande festival de aviação chamado Warbirds over Wanaka airshow e todo ano um campeonato anual de triatlo, o Challenge Wanaka Triathlon Festival – correr, pedalar e nadar com aquela paisagem deve ser no mínimo inspirador.

Assim como Queenstown, Wanaka também tem uma “praia” no lago.

Para quem estiver com crianças, sugiro uma parada no Puzzling World (NZD 12/15 por atração). Trata-se de um parque de diversões com viés mais educativo, onde os sentidos do visitante são expostos a situações como ilusões de ótica, hologramas e quebra-cabeças, é claro!

Partindo de Wanaka, siga pela State Highway 6 mais 31km e faça uma nova pausa para apreciar o Lake Hawea. Com 141 km² de superfície e profundidade de mais de 390m é um dos mais, senão o mais, belo lago que já vi!!!

Pintou uma placa de “Lookout”, fique atento ou pare que ai vem uma paisagem daquelas, como a que abre este post.

Como dá para ver das fotos, o lago é quase que inteiramente rodeado por altas montanhas, a única porção de terra plana está ao sul do lago, perto do rio Rio Hawea.

Lake Hawea, o meu favorito.
Ele pode não ter aquele azul maravilhoso, mas as montanhas ao redor….

Hora de voltar para trás do volante e seguir a diante na nossa viagem de carro pela Ilha Sul da Nova Zelândia. 

Embora a próxima parada propriamente dita, Fox Glacier, esteja a 230km dali, aproveite para fazer uma breve pausa em Arnott Point (127km do Lake Hawea) para admirar o Mar da Tasmânia.

Os vários tons de azul do Mar da Tasmânia em Arnott Point.
A vegetação tropical parece bastante com a nossa Mata Atlântica nesta região costeira.

Recuperado o fôlego, siga por mais uns 97km até chegar à próxima parada, o Fox Glacier (Te
Moeka o Tuawe em Māori). 

Uma das pouquíssimas placas indicativas.

Figurando como uma das principais atrações da Ilha Sul, este glaciar fica localizado dentro do Westland Tai Poutini National Park e a apenas 2km de um vilarejo (400 habitantes) que tem o mesmo nome do glaciar. Aliás o nome do glaciar (e do vilarejo) é uma homenagem ao primeiro ministro neozelandês Sir William Fox.

Fox Glacier, a “cidade”.
As charmosas casas locais.

Chegar no glaciar não é tão complicado como possa parecer. Embora a entrada para a estradinha que dá acesso à geleira seja muito mal sinalizada, basta ficar atento às poucas placas e ao GPS! No mapa acima busquei indicar a entrada da estrada de acesso ao glaciar. Passando a segunda ponte sobre o rio, é a primeira entrada à direita – não tem erro.

Siga por não mais que 2km até chegar à área de estacionamento. Deixe o carro lá e caminhe por uns 100m até a área onde já é possível avistar o glaciar. Ah, se precisar, aproveite para utilizar os sanitários existentes no estacionamento – incrivelmente limpos, fiquei me perguntando que faz a limpeza naquele fim de mundo!!!

O glaciar forma um enorme vale por conta do degelo.
A erosão é constante.
Hora de deixar o carro no estacionamento e caminhar.
Uma pausa para ver as condições locais e instruções de segurança.
Poucos metros depois do começo da caminhada já dá para avistar o paredão de gelo.
O riacho que corre pelo vale após o período de degelo mais intenso, fica cinza por conta dos minerais.
Rumo à maior “geladeira” que já vi.
Fox Glacier.
Uma vista do escarpado por onde o gelo desemboca no mar.
Tente ver as pessoas na foto, parecem formigas de tão pequenas!
Passa um caminho d água.

Mesmo a certa distância, o glaciar impressiona. Ele tem nada menos que 13km de extensão e a neve “escorre” de uma altura de 2.600m, dos Alpes à costa.

Diferentemente de outros lugares em que tal formação ocorre, na Nova Zelândia ele desce dos Alpes, cujo clima é gélido – no melhor estilo, gelo eterno – e desce até terminar em uma floresta tropical. Coisas que só se vê na Nova Zelândia.

Dá a impressão que o gelo vem de lá de cima, escorrendo..
E de repente pára formando um enorme paredão. Só para dar uma ideia do tamanho dele, tente achar as pessoas que estão na foto… – estávamos a uns 400m dele – que pessoas?
Estas aqui. Nada como um bom zoom! Rsss
Ainda que no zoom, fica difícil ter certeza de onde termina a rocha e começa o gelo.
Vai um uísque no gelo?
Com a luz do sol, a geleira assume uma cor meio azulada.

As condições de acesso ao local podem variar no decorrer do ano por conta do degelo. Basta verificar os painéis informativos dispostos na área de estacionamento e, se você estiver por conta, siga à risca todas as normas de segurança ali sugeridas.

Uma panorâmica do Fox Glacier (click para full size)

Antes de viajar li que muitos turistas têm dúvidas se é possível visitar o glaciar por conta ou se é preciso contratar uma empresa para tanto.

Bom, se você como eu, pretender apenas ver o glaciar é plenamente possível fazer este passeio por conta e custo zero (o acesso ao glaciar é gratuito).

Dá para chegar mais perto? Sinceramente dá sim, eu só não fui mais perto porque já estava um pouco cansado e o meu tempo estava para lá de apertado. Pelas instruções de segurança do dia dava para chegar a 200m do paredão. 

Todavia, as autoridades locais não recomendam uma aproximação maior  (por conta) dado o risco de desprendimento de parte do paredão em determinadas condições climáticas. Vale notar que anos atrás dois turistas australianos faleceram no local ao serem atingidos por pedaços da geleira – eles estavam por conta, perto demais e não notaram que o gelo estava para cair.

Assim, se for por conta, recomendo prudência.

Mantenha-se na trilha e tudo estará bem.
O máximo que pode acontecer é você encontrar uma destas.
Lembram-se que eu disse que na Nova Zelândia existem apenas suas espécies de aranhas? Eis ai um exemplar de uma delas – sim, ela era beeem grande
.

Agora se você tiver mais tempo (e dinheiro é verdade!), recomendo que faça um passeio com uma das empresas que operam na região, como a Fox Glacier Guiding que oferece desde uma caminhada pelo glaciar (Fox Trail: Terminal Face Walk por NZD 49 ou R$ 82 com todos os equipamentos necessários) até um vôo panorâmico com pouso no glaciar (Flying Fox: Helihike por NZD 399 ou R$ 1.674).

Se puder ($$$), pegue um brinquedinho destes ai!!!

Mesmo que você não pretenda subir o glaciar, como nós, é bom separar tênis a prova d água; um moletom e jaqueta a prova de vento pois apesar do sol do verão, a impressão que se tem é a de estar diante de um gigantesco freezer aberto.

Fox Glacier. Vale muito a pena!!!

Ainda no vilarejo de Fox Glacier, vale parar para ver o Lake Matheson, onde é possível tirar belas fotos do Monte Cook e dos Alpes refletidos nas suas águas tranquilas, como estas. Eu infelizmente, não tive a sorte de encontrar o ponto certo para a foto, nem uma trégua do vento para tirar “A Foto” do lago. Pena!

O riacho com água cor de Coca-Cola (limpinho viu!!!) que alimenta o lago.
A minha foto do lago. Nem chega aos pés do que eu queria. Shif!
Mas a trilha até lá valeu para esticar as pernas e respirar um ar puríssimo.
Na volta para o estacionamento, aproveite o café dali para reabastecer.

Para quem se interessar, mais a diante (23km), está outro glaciar, o Franz Josef ou Ka Roimata o Hinehukatere (fácil né???), que em maori, significa lágrimas de Hinehukatere – um guerreiro local que perdeu sua amada Wawe no local.

Situado numa vila de mesmo nome com 330 habitantes, este glaciar tem 12 km de extensão e desce 300 metros até desembocar no Waiho River. Seu nome é uma homenagem ao emperador Franz Joseph I da Áustria, feita pelo explorador alemão Julius von Haast que praticamente descobriu o lugar 1865.

A avenida principal de Franz Josef é a própria estrada.

Como acabei não visitando este glaciar, deixo aqui as dicas de acesso encontradas no Lonely Planet para quem quiser visitar o lugar por conta: “Independent Walks: Several glacier viewpoints are accessed from the glacier car park, including Sentinel Rock (20 minutes return) and the Ka Roimata o Hine Hukatere Walk (1½ hours return), leading you to the terminal face. Other longer walks include the Douglas Walk (one hour return), off the Glacier Access Rd, which passes moraine from the 1750 advance and Peter’s Pool, a small ‘kettle lake’. The Terrace Track (30 minutes return) is an easy amble over bushy terraces behind the village with Waiho River views. The rough Callery-Waiho Walk (four hours return) heads off from the village to the Douglas Swing Bridge, optionally extending to Roberts Point. The Alex Knob Track (eight hours return) runs from the Glacier Access Rd to the 1303m peak of Alex Knob. Look forward to three glacier lookouts and views to the coast (cloud cover permitting). Check out the glacier in the morning or evening, before the cloud cover sets in or after it lifts. Expect less tour buses as well.

A exemplo do Fox Glacier, não é recomendável subir o glaciar sem guias autorizados. Passeios são realizados por empresas locais como a Franz Josef Glacier Guides.

Passados os glaciares, tínhamos ainda 134 km até a nossa próxima parada, a cidade de Hokitika. Esta pequena cidade com aproximadamente 4mil habitantes ficou famosa por suas fábricas de jóias de jade e marfim. Quem puder, faça uma pausa nas lojas de artesanato da Tancred St. 

No litoral de Hokitika venta tanto, que as árvores ficam assim.
Rua principal de Hokitika.

Hora de fazer a última pausa antes de seguir para a pernada final da viagem, ir de Hokitika até Christchurch, cruzando a ilha no sentido oeste-leste via Arthur Pass, num trajeto total de 250km.

Arthur Pass ai vamos nós. Quase que uma montanha-russa à frente.

A viagem pelo Arthur Pass impressiona. Trata-se de um dos três únicos pontos de passagem que une a costa leste e oeste da ilha, passando por uma região extremamente montanhosa.

A estrada é boa, mas mesmo assim existem pontos onde o degelo leva tudo para baixo.
Tanto que fizeram em alguns pontos, “túneis” como este que protegem de deslizes
E até mesmo de enxurradas.

Sabe aquela sensação de que a subida da montanha não termina nunca e você vê as nuvens ficando cada vez mais próximas? Pois é, esta estreita passagem é um dos trechos mais pitorescos da viagem. A descida mais parece uma montanha-russa cheia de curvas.

Próxima parada…um alô para São Pedro!!! Rsss.
Na metade do caminho o relógio já marcava quase 1000 metros.
Dirigindo entre as nuvens.

Por volta das 21h40 e já “quadrado” depois de nada menos 13h40min de estrada, chegamos ao aeroporto de Christchurch para devolver o nosso valente Holden Barina com 1.334km rodados em praticamente 2 dias de estrada!

Depois de algumas “retonas” no final… 
…é chegada a hora de devolver o nosso valente carrinho com nada menos que 1.334km rodados em praticamente 2 dias.

Carro devolvido, hora do merecido descanso para no dia seguinte embarcarmos rumo a Sydney. Novamente, sugiro o Airport Christchurch Motel – vide review aqui.

Dia seguinte, logo cedo, saída para o Aeroporto Internacional de Christchurch.

Fachada moderna do aeroporto de Christchurch, o mais longe que o Cumbicão já esteve desde o Japão!

Mesmo sendo um aeroporto bem pequeno para os padrões internacionais (EUA e Europa), e ainda que falte um sistema de transporte público ligando-o à cidade como tantos outros, o aeroporto de Christchurch não faz feio.

Para quem tiver um tempo sobrando antes do vôo, pode ser interessante passar no Antartic
Center
. Com ingressos entre NZD 35 e NZD 65, esta atração situada ao lado do aeroporto traz algumas atrações relacionadas com o tão próximo (dali é claro) continente gelado. As atrações vão desde uma visita ao veículo especial de exploração no gelo, até um cinema 4D que recria uma viagem à Antártida e a possibilidade de ver pinguins de perto. Funciona diariamente das 9h00 às 17h30.

Mas voltando ao aeroporto propriamente dito, espere instalações modernas e funcionais, o check-in da maioria das empresas, incluindo é claro a Air New Zealand, é feito integralmente no sistema self-service, desde a impressão dos boarding-passes até o despacho das malas.

Check-in self-service
E Bag Drop para facilitar a vida.

Wi-fi gratuito? Claro, você tem 30 minutos free of charge­ – passou disto é preciso pagar NZD 7.95 por hora.

Boarding-pass na mão; malas despachadas e feitos os procedimentos de imigração, hora de ver como é a área DutyFree do aerorporto. Embora os preços sejam um tanto quanto altos se comparados a outros lugares como por exemplo EUA ou até mesmo Europa, vale sempre a pena dar uma olhada não só na loja principal – link acima, mas também nas pequenas lojas ali existentes, principalmente se você tiver esquecido de comprar alguma lembrança.

No free-shopping eles têm algumas lojas menores com artigos locais.
E uma loja maior, com aqueles itens que costumam ser encontrados em qualquer lugar do mundo.
Next stop…Sydney!!!

Mesmo ciente de que os cinco dias que tivemos na Nova Zelândia foram muito bem aproveitados, fiquei com a certeza que poderia ter passado fácil, umas duas semanas só passeando por este país maravilhoso. 

Com uma paisagem de cair o queixo, esportes radicais para todos os lados e um povo extremamente simpático e hospitaleiro, não dá para não se apaixonar pela terra dos kiwis que
tem apenas um único defeito …. é longe pra caramba!!!

Pode ter certeza que aproveitamos, e muito!
Bye, Bye New Zealand. I hope to see you again!
No detalhe o Monte Cook.

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4 comentários

Regis 8 de julho de 2015 at 03:05

Diogo, parabéns pelo blog!
Estou indo agora em agosto para Austrália e N. Zelândia. Terei uma semana na Ilha Sul andando de carro.
Uma dúvida: dá para fazer essa semana rodando a ilha sem ter de fazer reserva em hoteis, só chegando nos destinos e procurando móteis e pequenos hotéis?

Responda
Diogo Ávila 8 de julho de 2015 at 09:43

Regis, Obrigado!
Olha, este seu esquema é bastante interessante por dar maior liberdade. Mas eu nunca experimentei porque sou mais conservador. Tem um colega aqui de trabalho que só viaja assim.
O seu esquema tem maiores chances de dar certo se você for na baixa temporada (acho que agosto é ok).
Mas se a ideia é ter liberdade, talvez alugar uma campervan seja a solução.
Abraço e boa viagem!!!

Responda
Oscar | MauOscar.com 20 de novembro de 2012 at 04:12

Diogo

Já li todos os seus Posts sobre a ilha Sul.. Estamos indo este final de semana para Christchurch e voltamos para ilha sul para uma viagem de 3 semanas no final do ano… Já estou sonhando com as fotos e as paisagens desta viagem…

Abraço

Responda
Diogo Ávila 20 de novembro de 2012 at 13:22

Tenho certeza que vocês farão uma excelente viagem.
Com 3 semanas (nossa !!!) dá para aproveitar e muito a ilha sul.
Divirtam-se!!!
Abraço.

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