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Tailândia – Um país para se apaixonar!

Capitão! Toca pra Tailândia!!!
Ao preparar minhas anotações pré-viagem, rememorei quais imagens pré-concebidas eu tinha, e consequentemente o que eu esperava encontrar na Tailândia em termos de experiência de viagem.
Duas imagens claras e diametralmente opostas vieram à cabeça: a agitação das ruas caóticas da capital Bangkok e a paz dos templos budistas.
É verdade que muito disto vem justamente da imagem que Hollywood nos passa deste país do sudeste asiático. Basta lembrar de dois filmes bastante conhecidos que foram filmados lá, A Praia e Se Beber Não Case II.
Clima de “Se Beber Não Case” em Bangkok.
E literalmente de “A Praia”.
Mas se me pedissem para definir a Tailândia em poucas palavras, eu a definiria exatamente assim. Uma terra de contrastes apaixonantes.
De um lado vemos a agitação de uma metrópole, como Bangkok, que aos nossos olhos parece absolutamente caótica e barulhenta; de outro ilhas e praias paradisíacas (quase sempre) tranquilas e templos onde as pessoas meditam num silêncio absoluto.
Pelas ruas vemos restaurantes e bares descolados convivendo com as incontáveis barracas de street food.
Shoppings monumentais com artigos de luxo lado a lado com vendedores ambulantes e night markets com produtos falsificados.
Andando pelas cidades se vê turistas com roupas curtas por conta do valor escaldante e monges com suas longas e alaranjadas vestes.
Até mesmo a culinária é um claro reflexo destes contrastes. Como veremos em detalhes em um post exclusivo, num único prato vocês encontram o picante, o doce, o gosto de frutos do mar, de frutas, de arroz e por ai vai. E não pensem que esta mistura não dá certo não. É uma delícia!
Street food poderia ser sinônimo de Tailândia.
Em Bangkok, ela está por todos os lados com coisas interessantes….
E às vezes, para nós, repugnantes!
É justamente isto que buscava em uma viagem à Tailândia. Contrastes, dentro do próprio país, e principalmente aquela diferença em relação ao nosso dia-a-dia e cultura.
Ainda que existam outros países da Ásia que têm culturas igualmente diferente da nossa, o fato de termos tantas informações e contato com culturas como a chinesa e japonesa, por exemplo, acaba
trazendo em certa medida uma proximidade e senão estranha familiaridade.
Todavia, outros destinos, com os quais não temos tanta interação cultural aguçam ainda mais a curiosidade daqueles que gostam de viajar.

Penso que a inevitável e irremediável globalização, diminuiu um pouco do charme de viajar para destinos no passado tidos como exóticos. Mas eu ainda acredito que existam cantos do mundo que nos surpreendam neste aspecto; e um deles certamente é a Tailândia.

Típico vendedor de rua de Bangkok.
Mesmo não sendo um destino de turismo muito frequentado por brasileiros – e olha que tem brasileiro viajando absolutamente para tudo quanto é canto – a Tailândia é ainda um destino, até certo ponto, exótico para nós. Diga que você vai para a lá e repare na cara do pessoal.
Isto serve para nós, porque desde muito os europeus e americanos já tem na Tailândia um destino até que tradicional no sudeste asiático. A Tailândia recebe mais de 17 milhões de turistas estrangeiros ao ano. Este ano eles planejam atingir a marca de 20 milhões.
Não é à toa que a importância do turismo na economia local é gigantesca. Basta notar que muito se falou a respeito dos impactos financeiros (para não falar dos demais e terríveis) do tsunami de 2004 que literalmente arruinou a infraestrutura hoteleira no sul do país – li relatos que até hoje a recuperação ainda não foi total nas áreas mais remotas.
Atualmente só restaram as más lembranças e as placas de advertência.
E pior, ouvi de algumas pessoas que moram lá que apesar da grande reconstrução da maioria das áreas, o “tsunami” de corrupção levou embora muitos dos recursos que deveriam ser aplicados. Hum… conheço um país que é exatamente assim…
Mas voltando ao turismo, assim como a Grécia, acredito que a Tailândia, além de um destino ideal para uma lua-de-mel (fica já uma primeira dica), é um daqueles países singulares.
Tem coisas que vocês só encontrarão lá.
No decorrer desta série de posts talvez vocês notarão várias coisas que são tipicamente tailandesas. Nesta introdução vou citar apenas algumas delas.
Salvo na Índia, em que outro lugar do mundo vocês veem estranhos e barulhentos veículos de três rodas que funcionam como táxis? São os chamados tuk-tuks. Mesmo com potenciais riscos e frias, dar uma volta num destes faz parte da experiência de uma viagem à Tailândia.
Zunindo pelas ruas de Bangkok.
Aliás se é para falar de experiência, não posso esquecer da massagem tailandesa, certamente uma das grandes experiências nesta viagem.
Esqueça todo e qualquer estereótipo que você tenha em relação ao assunto. Aposto que a maioria já pensou em sacanagem, né?
Tem massagem tailandesa na rua.
Aquelas meio “suspeitas”.
E até no aeroporto.
Ah, e tem também aqueles tratamentos onde os peixes comem a pele morta dos pés. Coitados!
Não vou adiantar o assunto, até mesmo porque será objeto de outro post, mas saibam que a massagem tailandesa, que é na verdade um tratamento médico, é algo tão imperdível quanto o banho turco.
Infelizmente não tive a oportunidade de vê-los ao vivo e a cores, mas gostaria de falar um pouco a respeito do mais famoso representante da fauna local, até mesmo como uma forma de alerta. Os elefantes, assim como em outros países do sudeste asiático, são bastante típicos.
É verdade que por conta do desmatamento das florestas tropicais da região a população de elefantes caiu bastante nas últimas décadas. Atualmente existem praticamente 5mil paquidermes selvagens, boa parte deles está em reservas florestais.
Tive que me contentar em ver “estes”
Mas certamente jamais pagaria para ver estes que muito provavelmente não são bem tratados.
O alerta está no fato de que não obstante pareça uma atração turística bem bacana andar em elefantes ou assistir a shows, a realidade por trás disto pode ser muito cruel.
Nem todos os lugares que oferecem esta atração são ecologicamente corretos. Uma breve pesquisa no Google resulta em inúmeras notícias de fontes sólidas a respeito de maus tratos aos animais.
Claro que existem sim alguns santuários onde eles são bem tratados, principalmente após serem resgatados de cuidadores inescrupulosos. Uma sugestão de lugar deste tipo é o santuário Baan Chang Elephant Park no norte do país em Chiang Mai e relatado pela Lucila Fialla Weber no TheHotelWife.
São ainda típicos da região os tigres de bengala e ursos negros asiáticos, que também costumam virar atração turística. Preciso dizer que são igualmente comuns os relatos de animais literalmente dopados para servirem de atração para turista???
Use e abuse da sua consciência ecológica!
Outra coisa bem típica da Tailândia é o Muay thaiou boxe tailandês. Tido como esporte nacional, esta modalidade de arte marcial ultimamente tem sido bastante popular em algumas academias brasileiras.
Embora não seja fã, quanto menos especialista no assunto, vendo algumas lutas na TV notei que trata-se de um boxe incrementado com golpes rápidos; chutes, caneladas, joelhadas (essas devem doer) e cotoveladas. Basta ver uma luta para ter a impressão que não existem regras – mas dizem que tem sim.
Quem quiser conferir de perto uma luta, existem três ginásios em Bangkok onde elas são realizadas com grande frequência: o Ratchadamnoen Stadium; o Bancoc Boxing Stadium e o LumpiniBoxing Stadium.
O mais perto que cheguei  do Muay thai foi de um bar em Ko Phi-Phi!
Além das lutas , topei até um campeonato nacional de jet-ski (e stand up!!!)passando na TV. Ai sim!!!
Mesmo sendo novato, notei uma enorme quantidade de operadores e lojas de mergulhos. O paraíso!
Também não dá para falar em Tailândia sem uma menção aos muitos templos budistas lá existentes. É literalmente impossível visitar o país sem visitar um templo – ao menos que você se recuse a ir, é claro!
Eles são diferentes de tudo que eu já tinha visto. E olha que eu sou chegado em visitar igreja, mesquita, sinagoga, templo ou seja lá o que for!!! É praticando tolerância religiosa e o respeito que aprendemos sobre as religiões que encontramos durante uma viagem.
A maior parte dos tailandeses adota a religião budista (89%), mas minorias islâmicas e cristãs também são reconhecidas.
Não sei se de fato alguém contou ou se é lenda, mas dizem que existem 31.200 templos (wats) budistas na Tailândia. Exceto no caso do Wat Phra Kaew localizado em Bangkok, todos os templos têm um monastério para os monges.
Sob o ponto de vista arquitetônico, o que mais chama a atenção nos templos são as stupas, aquele típico e belíssimo telhado.

Aliás a Tailândia é um excelente país para conhecer um pouco da religião budista e algumas curiosidades a respeito.

Eles costumam construir estes pequenos santuários na entrada das casas.
Estátuas de Buda por toda a parte.
Chamaram a atenção estas estátuas de monge. O que? Duvida que seja uma estátua? Rsss.
Olha quantos ai numa das lojas de rua em Bangkok onde só tem artigos religiosos.
Só não entendi para que são usadas.
Eu mesmo aprendi que Buda é representado em quatro diferentes posições. Sentado; reclinado; em pé; e andando (essa eu não me lembro de ter visto). O fato é que cada uma delas representa um período da vida dele: ensinando ou meditando; no momento pós morte; abençoando; e retornando para a terra do céu, respectivamente.
Buda deitado
E sentado.
Lembrem-se que para visitar os templos existe um rígido dress code, quase tão rígido quanto o utilizado pelos muçulmanos.
No geral, eles barram pessoas de: bermudas; shorts, mini-saias, saias curtas, calças apertadas (para mulheres o esquema certeiro é ter uma echarpe para colocar na cintura como uma saia longa e outra para cobrir os ombros caso esteja sem manga); camisetas sem mangas e de mangas curtas (sim, precisa estar de manga longa em alguns templos); chinelos – sandálias ok, basta ter alça no tornozelo ou calcanhar e estar de meia (sim vocês leram certo). Ah e não se esqueçam que para entrar nos templos é preciso tirar os sapatos – nada de meia furada, ok?
A regra é sempre tirar os sapatos.
Cobrir joelhos e ombros.
Não está vestido “adequadamente”? Em alguns templos existe um conveniente serviço de aluguel de sarong, aquela “saia” para cobrir as pernas.
Igualmente diferente de tudo que já vi e ouvi, o idioma tailandês é absurdamente ininteligível para nós ocidentais. Mesmo aqueles que conhecem outras línguas do sudeste asiático, o reconhecem como um dos mais difíceis que existe – embora suas origens estejam próximas à outras línguas do sudeste da China e região.
Os entendidos em línguas dizem que a grande dificuldade está no fato de que o tailandês se apoia muito na entonação. São várias as palavras cujo grau de entonação podem alterar o seu significado. Enfim, coisa de maluco.
Ler então… esquece. Se você conseguir aprender algo, parabéns! Sabe aquele monte de cobrinhas? Desculpa, mas para um analfabeto em tailandês, aquilo tudo parece a mesma coisa. Mais difícil que árabe!
Lost in Translation total!!!
Sorvete de que mesmo? Vai pela foto!
Nem a Coca-Cola escapa.
Ufa!
E olha que até mesmo sem falar nem ler japonês ou chinês, por exemplo, consigo ao menos notar as diferenças dos caracteres. Mas no caso do tailandês… Para quem quiser se aventurar, existe
até um app para Iphone que traduz de tailandês para inglês e uma lista completa de conversações práticas neste site.
Sugiro aprender ao menos o básico:
Olá (sawad dee)
Hello (kráp/kâ)
Goodbye (lah gôrn)
Please (gá-rú-nah)
Thank you (kórp kun)
Yes (châi)
No (mâi châi)
Do you speka English? (kun pôot pah-sãh)
E a mais importante de todas I don´t understand (mâi kôw jai).
Ainda que o idioma possa parecer uma barreira intransponível, não se deixe abater, boa parte da população fala inglês.
Uma coisa que não sei se é verdade ou não, mas que talvez não seja interessante testar, é que o nosso “joinha” é um gesto obsceno na Tailândia, algo como o sonoro F#@% You!. Fiquei me perguntando como será que eles dão um Like no Facebook???
As pessoas não têm o hábito de apertar as mãos como fazemos por aqui. Lá, eles juntam as mãos como se fosse rezar e dão uma leve inclinada para frente, fazendo o chamado wai. Quanto mais alta a posição das mãos em relação à cabeça maior o seu respeito pela pessoa.
Vai por mim, um wai seguido de um sorriso, abre portas.
Pois é… costumes locais.
Eles levam muito a sério a ideia de que o número 13 dá má sorte.
Até o Ronald faz wai.
Amarram as árvores por questões religiosas.
E tiram os sapatos para entrar na maioria dos lugares.
A população é relativamente homogênea, isto é, a maioria (75%) tem a mesma língua, segue a mesma religião e a mesma cultura. Os demais são predominantemente chineses e malaios.
Lá me disseram que atualmente existe um grande afluxo de imigrantes vindos de Miamar, um país vizinho muito castigado por recentes conflitos armados. Estas pessoas estão assumindo postos de trabalho que não mais interessam aos tailandeses.
Com uma população de pouco mais de 67 milhões de habitantes, a Tailândia tem um dos povos mais simpáticos e amistosos que já vi. Tanto que por conta disto, a Tailândia é conhecida como “terra dos sorrisos”. Mesmo diante de tantas dificuldades, eles parecem viver relativamente felizes.
Só não confie demais nos sorrisos.
Ainda que para os padrões brasileiros a Tailândia possa ser considerada segura (lamento profundamente cada vez que constato isso), não chega a ser um Japão em termos de segurança.
Digo isto porque pequenos delitos e furtos existem e exigem um cuidado. Mas nada que vá além das recomendações de praxe essenciais: nada de joias à mostra, carteiras no bolso de traz; evitar mochilas nas costas. Máquinas fotográficas no pescoço, sem problemas.
Dificilmente alguém armado lhe abordará.
O maior risco é a criatividade de alguns scammers, ou golpistas.
Os golpes são os mais variados possíveis e mudam de tempos em tempos. Você pode ser convidado a aceitar uma “super promoção” de um terno maravilhoso sob medida a preço de banana com pagamento antecipado. Preciso dizer que você nunca receberá o terno?
Um golpe super comum é a abordagem onde um estranho te avisa que, por exemplo, determinada atração “não está aberta hoje” (quando na verdade está!). Ai te colocam num tuk-tuk que lhe levará a um caro e interminável tour por lojas variadas. Claro que o motorista ganha uma bela comissão da loja.
Nunca confie em informações prestadas a quem não foi perguntado!
Polícia? Só de trânsito mesmo. Aliás, toda a atenção ao cruzar as ruas de mão inglesa.
Outra situação que me contaram são contas de bares estratosféricas, especialmente nas casas noturnas da região do Red Light de Bangkok. Ou supostos danos em jet-skis locados nas praias. E por ai vai…
Desconfie de promoções milagrosas. Não pague nada adiantado. Sempre negocie antecipadamente o preço de tuk-tuks e outros meios de transporte que não tenham taxímetro.
Como dizem que eles aplicam os golpes conforme o status financeiro da vítima, evite dizer a estranhos em que hotel está hospedado – é por ai que eles medem o interesse na vítima. Desconfie de qualquer um que lhe oferecer algo na rua, pois em geral as pessoas não abordam umas às outras desta forma. Procure sempre pedir informações nos postos oficiais ou em hotéis.
Posto de informações no aeroporto de Bangkok.
Ainda que o governo tailandês tenha inclusive criado um tribunal específico para julgar casos como estes e uma Tourist Police (telefone 1155), particularmente acredito que a maioria dos brasileiros, descolados e desconfiados, dificilmente caem nos apliques inventados pelos malandros tailandeses. Nisto, somos (infelizmente) mestres e eles meros aprendizes!
Nós mesmos evitamos um destes espertalhões ao notar um defeito num produto comprado numa loja de eletrônicos, e que o dono da loja estava tentando nos passar para trás trocando um produto original por um “genuinamente genérico”.
Em situações como estas, não se exalte, seja mais esperto e calmo que eles. Eu, de sangue quente, discuti horrores com o dono da loja que me olhava como se nada estivesse acontecendo. Resolvi o problema, mas me irritei mais que o necessário. Se encontrar um espertalhão pela frente, faça como eles, sorria e finja que conseguiram te enganar!
Ressalto que estas são situações pontuais, e que no geral, a receptividade e simpatia dos tailandeses é digna de nota!!!
Embora o formato do território tailandês não nos possibilite perceber, trata-se do 50º país mais extenso, com 513.115 km². Suas fronteiras encontram ao norte Mianmar e Laos, a leste Laos e Camboja, e ao sul o Golfo da Tailândia e a oeste o belíssimo Andaman Sea.

E é justamente na região do Andaman Sea e do Golfo da Tailândia que estão as praias que são consideradas as melhores da Ásia. O lugar é simplesmente paradisíaco.
Típica paisagem nos mares do sul da Tailândia.
E seus tradicionais long boats.
Cura qualquer depressão! Kkkk
De norte a sul, por aproximadamente 370km, o rio Chao Phraya corta o território até chegar em Bangkok. Por terras tailandesas também passa outro importante rio asiático, o rio Mekong (um dos maiores do mundo).
A ocupação do homem naquela região data de algo como 10.000 anos atrás, mas a organização de um reino onde hoje está a Tailândia é de 1238.
Hoje, politicamente, a Tailândia (até 1949 chamada Sião), é uma monarquia constitucional parlamentarista.
No trono desde 1946, o rei Bhumibol Adulyadej (Rama IX) tem o mais longo reinado da história da nação. Se comparado com outros países (como Inglaterra e Japão), o rei tem um tanto a mais de poder, até mesmo porque comanda as Forças Armadas. Mas mesmo assim, quem de fato comanda a nação é o primeiro ministro.
Até 1932, a monarquia era absoluta. Apenas após a revolução ocorrida neste ano é que se instaurou uma monarquia constitucional.

Um fato interessante é o quanto os tailandeses adoram o rei, literalmente. Muito bem quisto pela população em geral, cartazes com seu rosto (e da rainha) estão por toda a parte. Críticas e outros atos ofensivos são tidos como alta ofensa pela sociedade. Evite qualquer questionamento ou comentário menos positivo!

No shopping,
Ou na praia, o casal real está por toda a parte.
Bandeira da casa real.
Ah, se você ver pelas ruas de Bangkok um Rolls-Royce amarelo, dê um tchauzinho, é o rei passando.
Uma curiosidade a respeito da monarquia é que diariamente por volta das 8h00 da manhã e às 18h00, os tailandeses literalmente param tudo para ouvir a música do rei. Não é piada não, vi vários vídeos na internet que mostram isso, mas infelizmente não tive a sorte de presenciar – é mais comum nas ruas e parques. Como disse a Sra. Cumbicona, eles inventaram o flash mob!!! Kkkk.
E já que mencionei o antigo nome do país, seguem umas pequenas curiosidades: Thai, significa “livre” na língua local.
Um fato curioso na história da Tailândia é que apesar dos constantes contatos comerciais com povos europeus a partir do século XVI, os tailandeses são o único povo da região que jamais foi dominado pelas nações europeias.
A bandeira é composta por linhas horizontais nas cores vermelha, azul e branca; representando a monarquia, a religião, e a nação, respectivamente.
Embora nos últimos anos a economia tailandesa tenha passado por um forte processo de industrialização, ela ainda é muito dependente da agricultura (são um dos maiores produtores de arroz do mundo) e do turismo, como já dissemos anteriormente.
Segundo dados do ministério da economia tailandês, eles são o maior produtor de discos rígidos para computador (essa eu não esperava); e o maior produtor e exportador de borracha; e o segundo maior produtor de açúcar.
Na minha humilde opinião, a Tailândia está longe de ser um país cuja população possa ser considerada rica.
Carros de luxo num shopping de Bangkok.
Lado a lado com a pobreza.
Ainda que o PIB seja de aproximadamente US$ 602 milhões (24.º no ranking mundial), é relativamente comum ver pelas ruas claros sinais de pobreza e pessoas vivendo de forma bastante humilde contrastando com artigos de luxo sendo vendidos nos principais (e não poucos) shoppings de Bangkok.
Os próprios indicadores de IDH 0,690 (103.º) e renda per capita de US$ 7.900 (81.º) refletem tal realidade de desigualdade social. Não lembra um país bem conhecido???
Pois é, as coincidências param por ai. isto porque, não existe violência como conhecemos aqui no Brasil. Mais uma prova que dificuldades financeiras e violência nem sempre andam juntas.
O grau máximo de “violência” ao qual normalmente um turista está sujeito na Tailândia são os pequenos golpes que já citamos.
A Tailândia utiliza o sistema de imposto sobre valor agregado de 7% (IVA) sobre bens e serviços.
Os turistas que saem da Tailândia pelos aeroportos têm direito à restituição de imposto. As regras para tanto são as seguintes: estadia máxima de 180 dias; compras mínimas que somem 2.000 THB por loja em um único dia; e por fim compras feitas em lojas conveniadas (elas têm um adesivo azul e branco). Evidente que aquelas bugigangas compradas nos street markets e afins não se enquadram. Junte o formulário de reembolso e a nota fiscal e dirija-se ao posto no aeroporto.
Diferentemente da maioria dos países, o posto do VAT fica após a imigração, ou seja, já na área de embarque
Como só fizemos compras em lojas não conveniadas, não tivemos oportunidade de testar o sistema. Para maiores informações visite este site.
Vamos à algumas questões práticas:
A imigração tailandesa não exige visto de turismo aos brasileiros que pretendam conhecer o país, o que facilita muito.
Entretanto, considerando que o Brasil está na lista de risco de febre amarela do governo tailandês, é obrigatório tomar a vacina de febre amarela e ter junto ao seu passaporte o certificado internacional de vacinação. Sem isto você será barrado de cara.
Aqui vale uma dica importante que fará você não perder tempo ao chegar. Na maioria dos países, este certificado é verificado já na imigração. Mas na Tailândia o procedimento é outro.
Por incrível que pareça para você passar na imigração, você tem que primeiramente ir ao health control do aeroporto que fica no caminho para a própria imigração e a esteira de malas. Não tem erro, mas cuidado para não passar direto!
Não passe direto!
Questionário simples.
Ali o passageiro preenche outro formulário e o agente confere seu certificado de vacinação. Embora não seja nada de mais, creio que vale a dica, pois vi muita gente encarar a fila da imigração e só quando chega no guichê descobre que tem que voltar ao health control.
Ai é só apresentar o formulário do health control e o da imigração. Aliás a imigração é bastante tranquila se compararmos à imigração dos EUA ou da Inglaterra. Basta ter a sua passagem, hospedagem e comprovação de que tem fundos suficientes à estadia.
A moeda local é o thai baht (THB). As moedas vêm em 25 satang (centavos), 50 satang, 1B, 5B e 10B; e as notas em 20B (verde), 50B (azul), 100B (vermelho), 500B (roxo) e 1000B (bege).
Moedas de baht.
Uma recomendação importante quanto à moeda é ter sempre valores picados para despesas menores ou até mesmo para compras nos street markets, pois dificilmente você conseguirá utilizar cartões de crédito e débito nos pequenos estabelecimentos.
O câmbio é de BAHT 1 = R$ 0,069 ou R$ 1 = BAHT 14,30 para a data deste post.
Embora Bangkok tenha uma excelente quantidade de casas de câmbio, pela a fama dos pequenos golpes que são aplicados nos turistas, eu não recomendaria utilizar tal expediente para conseguir moeda local na cidade. Claro que nas casas de câmbio no aeroporto este risco é bem menor.
Sugiro assim, utilizar o cartão de débito para sacar dinheiro direto nos ATM´s espalhados pela cidade.

A nossa experiência com saques no cartão de débito na Tailândia foram bastante satisfatórias. Ainda que todos os ATMs tenham cobrado uma pequena tarifa local (em torno de R$ 8,00), fizemos vários saques sem maiores problemas. Quem desejar conhecer um pouco a respeito da sistemática e vantagens, sugiro dar uma lida no post sobre cartão de débito.

Os bancos são facilmente encontrados, mas todos cobram uma pequena tarifa de saque.
Até mesmo em Ko Phi-Phi, existem vários ATMs pela ilha.
A única decepção foi o fato de que não conseguimos fazer nenhuma compra na função débito. Tentei várias vezes, mas sempre dava uma informação de não aceito.
Após algumas tentativas, finalmente consegui que um tailandês me explicasse que as máquinas existentes nos estabelecimentos comerciais não conseguem “ler” os cartões nesta função. Não fiquei satisfeito com a “explicação”, mas tive que aceitar e seguir sacando dinheiro diretamente dos ATMs.
Mesmo assim, usar o cartão de débito ainda foi uma tremenda vantagem em termos de custo (câmbio x IOF x tarifas)..
Caso precise, o horário padrão dos bancos é de segunda-feira à sexta das 8h30 às 15h30. Como era de se esperar, não existem bancos brasileiros com filial lá.
As tomadaseletricidade são uma bagunça. Os pinos são em geral redondos, mas é possível encontrar em alguns lugares, pinos chatos. Ou seja, um adaptador é essencial. A voltagem padrão é 220V.
O fuso horário varia entre 9 e 10 horas à frente de Brasília, dependendo do horário de verão aqui no Brasil. Lá não existe horário de verão.
O clima geralmente é quente e incrivelmente úmido. Uma grande vantagem da Tailândia é que ao longo do ano a temperatura varia muito pouco. Na média, a máxima está sempre acima de 32ºC e a mínima nunca abaixo de 20ºC. Assim, trata-se de um destino que sob o ponto de vista climático pode ser visitado o ano todo.
Num calorão destes,
Pelas ruas eles usam até vaporizadores.
Tenha sempre uma garrafa de água.
É verdade que existe uma tendência maior de chuvas no período de julho à setembro, que representa para eles baixa temporada. Mas como sempre isto é relativo. Nós viajamos em agosto passado e tivemos só uma tarde de chuva nos 8 dias que passamos lá.
Não sei quantos de vocês lembram das aulas de geografia no colégio, mas certamente devem alguma vez ter ouvido falar das monções. Em linhas bastante gerais, as monções são ventos que no verão sopram do mar para a terra, ocasionando verões quentes e muito úmidos. No inverno, os ventos alteram a sua direção, resultando em um clima mais seco. Daí a tendência de chuvas acima mencionada.
Um alerta que deve ser feito é a respeito do risco de desidratação. Tenha sempre em mãos uma garrafa d’ água, pois você perde água e nem percebe. Ah, fique atento pois lá existem espertos que “engarrafam” água da torneira e vendem. Não falei que poderia ser Brasil???
Uma das coisas que afugenta alguns turistas brasileiros da Tailândia é a inevitável dificuldade de como chegar lá. Infelizmente não existem voos diretos do Brasil para lá, o que obriga os viajantes a fazer uma escala num outro país.
Neste ponto, as opções são variadas. Praticamente todas as grandes empresas aéreas europeias oferecem voos partindo de lá para Bangkok. Todavia, o custo e o tempo de voo deste caminho não são lá tão vantajosos, na minha opinião.
Sim, é longe!
Optamos pela rota via Dubai.
Recomendo assim fazer uso da South African Airways; da Turkish Airlines; ou das empresas áreas do oriente médio, como Qatar, Etihad Airways, ou da Emirates (a nossa escolha), pois o tempo total de voo a partir do Brasil será bem menor.
Só para dar uma ideia, já que este voo será objeto de um Flight Review próprio, a viagem de São Paulo para Dubai leva aproximadamente 14hs e o voo de Dubai para Bangkok leva em torno de 6 horas. Moleza, né?
A Tailândia é um daqueles destinos que valeria, na minha opinião, uma viagem dedicada. Assim, a resposta à pergunta “Quanto tempo?” depende mesmo da sua disponibilidade.
Pode-se passar fácil uns 15 dias só viajando por este país do sudeste asiático. Desde a interessante Bangkok às ilhas da Andaman Sea e do Golfo da Tailândia, passando por cidades históricas como Chiang Mai, o país oferece muito ao turista que se dispõe a cruzar o globo.

Neste ponto, a única dica que eu deixo é: não fiquem apenas com as impressões de uma visita à Bangkok, tente visitar outras cidades ou lugares. Vocês se impressionarão com a diversidade local.

Bangkok é interessantíssima, mas vá por mim, não se contente apenas com a capital!
Outra opção que muita gente faz, inclusive nós, é aproveitar a distância já percorrida, e visitar outros destinos na região.
Onde ficar em Bangkok? Nós escolhemos a praticidade e o custo benefício do IBIS Bangkok Siam, cujo review completo vocês conferem aqui.
Mas quanto custa viajar para a Tailândia?
Um ponto muito positivo e que certamente atrai muitos turistas à Tailândia é o fato de que tudo é significativamente mais barato lá. Foi justamente por isto que o país tornou-se na década de 80, e ainda é em certa medida, o paraíso dos mochileiros.
Apesar do gasto um pouco mais elevado da passagem aérea para chegar lá, os demais custos envolvidos na viagem são bem menores. Passeios, hospedagem, transporte, comida, enfim tudo é mais barato lá. Até mesmo algumas compras são mais em conta. Só não espere encontrar artigos de luxo a preço de banana, ok?
Só para dar um pequeno exemplo, dias antes da viagem, fomos a um restaurante tailandês aqui em São Paulo (prefiro não dar o nome!) justamente para provar um pouco da até então desconhecida culinária tailandesa.
A conta ficou em nada menos que R$ 125,00 para dois pratos (pequenos) e dois refrigerantes. É eu sei, posso parecer mão-de-vaca, mas achei muito se considerado quefoi sem entradas, grandes bebidas ou sobremesas.
Um pouco do “custo” Tailândia.
Os mesmos pratos no restaurante mais chique de Phi-Phi Island, em porções maiores, mais cerveja, sobremesa ficou em 620 THB, o que dá uns R$ 43,05. É mole? Ficamos até com vergonha na hora de pagar a conta. Ou seria raiva do que pagamos no Brasil???
Enfim, uma viagem à Tailândia fará muito bem ao seu bolso também.
Garanto que a única cara feia que vocês verão lá será esta!
Bem, depois desta longa e merecida introdução, deixo aqui o convite para vocês embarcarem nesta viagem por esta apaixonante terra de contrastes, a Tailândia!
Vamos? Ou melhor, เราจะ (Reā ca)?
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21 comentários

comprar seguidores brasileiros instagram 24 de janeiro de 2016 at 03:30

Toop!

Responda
Anônimo 2 de dezembro de 2015 at 10:25

Pretendo ir a Tailandia nos meses de abril ou maio.
São meses bons para o turista aproveitar bem a estadia e passeios em bangkok e outras cidades do pais?

Responda
Diogo Ávila 2 de dezembro de 2015 at 19:04

Olá,
Como é baixa temporada, está relativamente quente (primavera) e fora da alta temporada de chuvas, me parece uma boa ideia.
Boa viagem!!!

Responda
Danielle Lamoço 1 de novembro de 2015 at 04:01

Diogo, parabéns pelo blog!! Informações super úteis, detalhadas e com imagens!!! Adorei!! Abs

Responda
Thiago Touguinhó da Costa 29 de julho de 2015 at 22:57

Olá
Sabe me dizer se é possível fazer a troca Real x Baht na casa de câmbio do aeroporto?
Att
Thiago
🙂

Responda
Diogo Ávila 29 de julho de 2015 at 23:48

Thiago, achou pouco provável, pois para eles o real é uma moeda praticamente desconhecida e de difícil venda.
Se você achar, vão pagar muito pouco.

Responda
Josy Germanotta 19 de fevereiro de 2015 at 19:37

eu planejei viajar para a Suécia, mas depois de ler esse post mudei de idéia. o/ quero a Tailândiaaaaaa o/ depois eu vejo a Suécia. adorei, tá de parabéns. :*

Responda
Anônimo 2 de outubro de 2014 at 00:13

Oi Diogo
Estarei indo para Bangkok em Novembro e gostaria de uma explicação melhor sobre o que vc falou que na imigração pedem "comprovação de que tem fundos suficientes a estadia" isso seria mostrar cartão de credito….. compra de dólares?

Responda
Diogo Ávila 2 de outubro de 2014 at 00:51

Oi,
Como regra geral, os agentes de imigração podem exigir que você apresente por exemplo a demonstração que tem um cartão de crédito com fundos suficientes para cobrir as despesas de viagem. Eu costumo sempre ter ao menos a via eletrônica da última fatura.
Adicionalmente ou alternativamente você pode ter uma cópia do seu extrato bancário ou comprovante de compra de valores no cartão pré-pago.
Não existe uma regra, vale o bom senso.

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jorge koliren 18 de setembro de 2014 at 04:34

parabéns pela matéria, estou indo pra lá em dezembro e peguei várias dicas. essa do adaptador universal ia passar batida… valeu!

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seguidores no twitter 27 de maio de 2014 at 06:16

Perfeito !

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automacao email marketing 22 de maio de 2014 at 19:08

Muito show "!

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Anônimo 6 de março de 2014 at 00:15

Olá,meu nome é Elizana vamos para Tailandia em fev de 2015 porém ja estamos montando nosso roteiro, lendo, nos informando, e seu blog me ajudou muito. minha unica dúvida, quais as melhores ilhas para se conhecer? vamos ficar 26 dias e vou com meus pais e irmão e cunhada. obrigada

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Diogo Ávila 6 de março de 2014 at 10:11

Elizana, gostei muito de Koh Phi-Phi, ilha que sugiro como ponto de hospedagem (espero em breve publicar o post a respeito!). De lá você pode explorar Koh Phi Leh, onde fica a praia do filme A Ilha, por exemplo.
Embora alguns gostem de Phuket, eu usaria apenas como ponto de passagem. Antes de viajar, li vários relatos de que é um lugar mais zoado e com uma infraestrutura mais precária. Praticamente um balneário estudantil. Assim, ao menos que o seu objetivo sejam baladas e afins, passe direto.
Embora não tenha conhecido, li muita coisa boa a respeito de Ko Samui, uma ilha que fica do lado oposto da Tailândia, no Golfo da Tailândia. Se eu tivesse mais tempo, teria ido lá também.
Enfim, espero ter ajudado.
Bom planejamento e uma excelente viagem.

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Anônimo 7 de março de 2014 at 03:25

ah muito obrigada. qualquer dúvida que eu tiver e se vocês claro puderem ajudar, volto a perguntar aqui.
Obrigada pela atenção e parabens pelo post está excelente

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Milena F. 26 de janeiro de 2014 at 23:11

Eh realmente ótimo que brasileiros não precisem de visto. Porém eu não moro no Brasil, mas na Europa. Será que ainda assim precisaria apresentar o certificado de febre amarela? Para a China não precisei, mesmo se eles pediam para brasileiros…

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Diogo Ávila 27 de janeiro de 2014 at 00:45

No geral, eles consideram se a área da qual você partiu é ou não de risco, então acredito que para você não haveria problema. Mas você teria que provar que mora desde um longo período na Europa.
Na dúvida, é prudente consultar o consulado local.

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Anônimo 1 de novembro de 2013 at 20:20

Olá Diogo,

poderia informar um contato comercial ou enviar um email para contato@sealbag.com.br ! Temos uma proposta comercial pra você!

Abraço

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Diogo Ávila 2 de novembro de 2013 at 02:30

Olá, para contatos deste tipo, favor enviar um e-mail para cumbicao@gmail.com.
Att.

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Boia Paulista 24 de outubro de 2013 at 13:31

Oi, Diogo. Tudo bem? 🙂

Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com

Até mais,
Natalie – Boia

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Diogo Ávila 24 de outubro de 2013 at 14:29

Eba!!!
Estou aqui em Bahamas vibrando com a notícia!!!

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