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Havaí: Aloha!!! Bem vindo ao paraíso

Ah, o Havaí… pena que não é logo ali.

Aloha!

Esta talvez seja a primeira (e talvez única) palavra que as pessoas aprendem na língua havaiana. Sim, existe no Havaí um dialeto local que convive com o inglês, língua oficial – afinal estamos falando de um estado americano!

Aliás, até ler e ouvir alguns dos muitos nomes na língua local, eu achava que os nomes derivados dos nossos índios eram complicados. Duvida? Repita rápido e sem errar: Lili’uokalani ou Kahanamoku. Não é fácil guardar e repetir os nomes dos personagens da história local ou o nome de alguns lugares.

Mas voltando à mais simples das palavras do dialeto local…

Aloha até nas placas dos carros.

Assim como outras tantas palavras que conhecemos, seu significado mudou um pouco ao longo dos tempos. Novos usos e significados foram adicionados. Originalmente o seu significado era paz e compaixão, numa demonstração de afeto. Lá pelos idos do século XIX ela passou a ser sinônimo de amizade e cordialidade, em referência ao povo havaiano – perfeito!

Curiosamente, os locais dizem aloha tanto para dizer oi quanto tchau. Você não sabe se a pessoa está indo ou vindo.

Mas resolvi começar a série de posts sobre o Havaí com ela por esta razão. Ela traduz bem o sentimento de quem deixa o Havaí, que já com saudades, diz tchau pensando num futuro olá!

É por isso que, superada a distância que separa o Brasil deste paraíso no Pacífico, é relativamente comum sair de lá com esta sensação de “quero mais”. Foi assim que me despedi do Havaí.

Fala se não é para querer mais???

Hoje, digerida a viagem posso dizer que o Havaí tem lugar garantido no meu Top 10 de viagens. Por suas paisagens, pelo mar azul/esverdeado, pela natureza, pela simpatia do povo local, mas principalmente por algo que eu achava que era lenda: a energia local.

Sim, o Havaí tem uma energia ou uma vibe como preferem alguns diferente de qualquer outro lugar que eu já conheci – acho que do que já vi só a Austrália tenha a mesma boa energia. É um estilo de vida comprometido com o trabalho, mas sem perder de foco a qualidade de vida e em especial a preocupação e o contato constante com a natureza, coisa que tanto falta nas grandes cidades brasileiras…

Mesmo grandes cidades como Honolulu têm um ar mais tranquilo e descontraído que outras dos EUA.
E a natureza está em todos os lugares, até no centro da cidade.

A fama do Havaí como destino turístico não é de hoje. Desde os anos 70 as suas paisagens dignas de Ilha da Fantasia, fazem do arquipélago um dos destinos mais paradisíacos que existe. Aliás esta famosa série de TV dos anos 70-80, embora tenha o Havaí como pretenso cenário, não teve cenas ali filmadas. Apenas a abertura tinha cenas da Na Pali coast e Wailua Falls.

Mas nem por isso a região deixou de figurar nas telas sempre que necessária uma locação maravilhosamente exótica, bastando notar que nos anos 90 foi palco para Jurassic Park e nos anos 2000 para a série Lost, que aliás acentuou ainda mais a minha vontade de (re)fazer esta viagem.

Re(fazer) porque tecnicamente esta foi a minha segunda passagem pela terra do surf. No começo dos anos 80, quando moramos no Japão, na volta para o Brasil, meus pais resolveram aproveitar para fazer uma escala para conhecer o Havaí. Com pouco mais de 1 ano, é claro que não lembro nada e sempre tive vontade de conhecer de verdade as ilhas.

Cumbicão e CumbicaMãe! Kkkk.
35 anos mais tarde, e uma geração depois, lá estávamos nós novamente.

Com lugar garantido na wish list da maioria dos viajantes, o Havaí é o destino de praia preferido dos
americanos. Todo ano, as ilhas do Havaí recebem mais de 8 milhões de turistas – principalmente americanos e japoneses.

A grande maioria dos turistas vão atrás daquilo que, embora clichê, felizmente é a cara do Havaí: surf; vulcões; praias paradisíacas; colares de flores; camisas floridas; e o famoso hula.

Separado por mais de 3mil km de mar do restante do território, este estado americano é o mais isolado de todos – até mais que o Alasca.

Mas isto não faz ele menos importante. Muito pelo contrário. Na defesa militar dos EUA, o Havaí desempenha um importante papel de posto avançado com uma série de bases militares. Portanto não estranhe nem um pouco se topar com uma grande quantidade de soldados fardados ou até mesmo veículos militares.

Porta aviões em Pearl Harbour.
E o memorial que marca o maior ataque militar em território norte-americano.

O Havaí fica no meio do Oceano Pacífico, praticamente no centro daquilo que convencionou-se a chamar de Anel de Fogo. Para quem não sabe, o nome desta área que se estende do Chile à Nova Zelândia e da Califórnia ao Japão é conhecida por ter um alto incide de terremotos e atividade vulcânica.

É verdade que terremotos não são nada comuns no Havaí, pelo menos na história recente. Por outro lado, a região é famosa por sua grande quantidade de vulcões, muitos deles ativos. Tanto que existe um Parque Nacional dos Vulcões do Havaí e um dos programas mais bacanas da região é ir ver lava de perto (mas nem tanto!).

Aliás tudo que se vê por lá em termos de beleza natural decorre de erupções vulcânicas. As próprias ilhas do Havaí foram formadas a partir destes eventos.

A lava se solidificou e com o tempo o solo foi inclusive coberto pela vegetação.
O solo vulcânico é identificável pela sua cor escura.

De todos os vulcões existentes no Havaí, o mais famoso deles é o Kilauea, que está num ciclo de constantes erupções desde 1983, e por isto é considerado pelos especialistas como o vulcão mais ativo do mundo.

Situado no interior do Parque Nacional de Vulcões do Havaí, ele é uma das principais atrações da região, e visitado anualmente por mais de 2,6 milhões de pessoas.

Kilauea, não deixe de visitar!!!

E já que estamos falando disso, uma curiosidade: o ponto mais alto da terra sabidamente é o Monte Everest, correto? Em termos. Isto porque se considerarmos a extensão para baixo d’ água, o posto passa a ser do Mauna Kea, pois este vulcão extinto tem 5.898m abaixo da superfície, e 4.205m acima dela, totalizando 10.203m a partir do fundo do oceano Pacífico.

Embora a quantidade de ilhas do arquipélago seja muito maior, de relevante mesmo são 8 ilhas, sendo Oahu (quase 1 milhão de hab.); Maui (144mil); Hawaii (The Big Island 185mil); Kauai; Moloka; Lānai; Niihau; Kahoolawe.



A capital e maior cidade é Honolulu. 

Muito por conta de seu isolamento geográfico em relação ao restante do território, e também pela proximidade com outros povos (principalmente asiáticos), a população do Havaí é visual e culturalmente muito diferente dos demais. Isto porque muito da cultura local está bem preservada. O típico havaiano tem origem em povos vindos da polinésia e quase 40% da população tem origem asiática (filipina e japonesa principalmente).

Tem até uma Chinatown (mais uma para a coleção!).

O Havaí é o estado americano com a maior população multirracial, superando até mesmo estados como Califórnia e Flórida.

Ao todo, vivem no Havaí aproximadamente 1,3 milhões de pessoas.

Originalmente o arquipélago era habitado por nativos de origem polinésia, vindos de outras ilhas mais ao sul, que viviam organizados pequenos grupos.

Os antigos havaianos não eram um povo nada pacífico. Eles guerreavam constantemente e tinham uma série de rituais religiosos diferentes, que poderiam até mesmo incluir rituais de sacrifício humano. O curioso é que apenas homens saudáveis poderiam ser vítimas, especialmente integrantes de tribos rivais.

O primeiro explorador europeu a chegar no Havaí foi o inglês James Cook, em 18 de janeiro de 1778. Caramba, desde a nossa viagem para a Austrália este sujeito nos persegue… Kkkk Brincadeiras à parte, o cara foi um dos maiores navegadores que já existiram. Ele literalmente navegou todos os mares em suas três viagens ao redor do mundo até ser morto pelos nativos em 14 de fevereiro de 1779, aos 50 anos, em Kealakekua, Havaí. Dizem que apenas parte de seu corpo foi devolvido à tripulação, pois os havaianos teriam utilizado partes dele para rituais religiosos. Eu hein!

Imagina chegar num lugar destes? Waipio Valley.

Inclusive, Captain Cook é o nome de uma cidade com pouco mais de 3.000 habitantes ao sul de Kona. Ali, um obelisco marca o local no qual ele foi morto – bem próximo de onde havia no passado uma tribo havaiana.

E por falar em história, vocês sabiam que o Havaí já foi uma monarquia? Lá, por volta de 1810, Kamehameha I unificou os povos que ali viviam sob um regime de monarquia.

Dizem que esta unificação foi um verdadeiro golpe de mestre dele. Como existiam vários reinos independentes, e que invariavelmente guerreavam entre si, Kamehameha resolveu gentilmente convidar os reis das outras tribos para uma bela festa (da “paz”) no alto de uma montanha. Durante a festa, seus soldados literalmente encurralaram os demais reis na beira de um precipício, forçando-os a pularem. Saldo da festa… ele era o único rei de todo o Havaí.

Uma gravura que representa a “festa”.
O principal rei, Kamehameha, é lembrado em vários lugares.

A independência do Havaí perdurou até a anexação oficial aos EUA que veio em 1900, ainda sob a condição de território, após ter sido tomado pelos americanos dois anos antes. A elevação deste ao posto de Estado deu-se apenas em 1959, sendo o 50º e último Estado a formar os EUA.

Um dos eventos mais importantes da história americana, e que culminou na entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial foi o ataque japonês à base naval norte-americana de Pearl Harbor em 7 de dezembro de 1941. Quem se interessa pelo tema sabe que até tal data, o suporte norte-americano aos aliados limitava-se ao fornecimento de insumos, mas não tropas. É por isso que o ataque, embora tenha atingido de forma contundente os EUA, é tido como um divisor de águas ao mudar por completo o rumo da Segunda Guerra.

Até o 11 de Setembro, esta havia sido a maior tragédia já acontecida em solo americano. Ao todo morreram 2.400 pessoas no ataque. 

Culturalmente, o Havaí é provavelmente o estado norte-americano mais diferente. Duvida?

Hula 
E o ukelele, dois exemplos da cultura local.

Que outro estado tem um idioma local que é considerado como oficial juntamente com o inglês? Há até mesmo um alfabeto próprio, o ka pī‘āpā Hawai‘i. O curioso é que ele tem só 12 letras A, E, I O, U, H, K, L, M, N, P, W e um símbolo.

Onde mais as pessoas penduram colares de flores para recepcionar os visitantes?

Leis nos braços da estátua do Duke.

O lei, aquele colar de flores, é um símbolo de receptividade e cordialidade praticado desde os tempos antigos pelos nativos. Existem algumas regras de etiqueta para usar um: não deixe ele pendurado no seu pescoço como um colar, ele deve também ficar sobre as costas; se te derem um, deixe que lhe coloquem, curvando o corpo; eles não devem ser dados fechados para grávidas (deve ser aberto ou um lei de cabeça) – dizem que dá má sorte; o mesmo vale para usar um lei alheio ou recusar um dado por alguém; e por fim, depois de usar, não jogue fora simplesmente, você deve desmanchá-lo e jogar as flores no mar ou na terra.

Outro símbolo local é o ukelele, algo semelhante a um pequeno violão. Notem que não disse cavaquinho! Os dois instrumentos tem a mesma origem, mas a sonoridade é muito diferente. O instrumento utilizado inicialmente nas musicas locais ficou famoso ao ser popularizado por músicos como George Harrison, Paul McCartney e o local Jack Johnson.

Até mesmo o surfe, ao menos como conhecemos hoje, é tido como criação dos havaianos!!!

Seja tomando umas aulas em Waikiki (sim, sou eu!!!)
Ou vendo os mais experientes em Pipeline, certamente você terá algum contato com o surf no Havaí.
Estacionamento de pranchas em Waikiki.

A economia do arquipélago, como não poderia ser diferente, depende muito do turismo, que juntamente com outros ramos do setor de serviços, responde por 92% do PIB.

Outra importante atividade é a agricultura. Nas ilhas do Havaí, são cultivados abacaxi (fruta típica da região) e cana de açúcar – por esta eu não esperava. A quantidade de abacaxi é tão grande, que o apelido Aloha State, convive outro: Pineapple State.

Como sempre, antes de tratarmos das atrações do arquipélago, vamos às questões práticas para ajuda-los a ter uma viagem inesquecível.

Por ser um estado americano, a primeira providência que gostaria de sugerir é a obtenção do visto americano. Confira aqui o procedimento para solicitar seu visto de turismo para os EUA.

Como chegar.

Infelizmente não existem voos diretos do Brasil para o Havaí, sendo assim necessário fazer uma escala em alguma cidade nos EUA. Nós optamos por Los Angeles, pela proximidade com o arquipélago; mas existem muitas outras opções, como Dalas, Las Vegas, Miami, e até cidades mais distantes como Nova York e Washington. Muitas grandes cidades americanas têm voo direto para lá.

Até Honolulu de American Airlines 
E de Hawaiian de uma ilha para a outra. 

Praticamente todas as grandes empresas aéreas americanas operam rotas para o Havaí. Para chegar lá optamos pela American Airlines (em breve o review completo deste voo), partindo de São Paulo para Honolulu, com escala em Los Angeles.

O bacana é que uma vez já nos EUA, o Havaí é relativamente acessível em termos de custo – o voo de umas 5h30 custa aproximadamente US$ 400.

O principal aeroporto é o AeroportoInternacional de Honolulu e todas as grandes ilhas têm seus próprios aeroportos, e às vezes voos direto para o continente.

Aeroporto Internacional de Honolulu.
Tem voo vindo e indo para tudo quanto é lugar dos EUA. Só fiquei imaginando a alegria destes em chegar ao Havaí em pleno pico do inverno. Kkkkk 

Se você viaja com crianças, saiba que o Havaí é um destino muito bem preparado para receber os pequenos turistas. Os hotéis no geral possuem berços, locomover-se pelas cidades com carrinho de bebê também é bastante tranquilo. E de quebra muitas praias dispõem de chuveiros e às vezes até banheiros públicos.

Sim, é possível e uma delícia viajar com crianças pelo Havaí.

Não deixe de conferir aqui as nossas dicas de como viajar com crianças com o que aprendemos até agora :).

Para locomover-se de uma ilha para a outra, vá de avião. Os voos são rápidos e relativamente baratos. Só para dar uma ideia um voo de Honolulu para Kona na Big Island sai US$ 80 e dura 30/40 minutos. Moleza!

A maior parte dos voos são operados pela Hawaiian Airlines (em breve também teremos um review aqui).

Já nas ilhas, recomendo e muito alugar um carro. Digo isto pois praticamente não existe sistema de transporte público, e quando existe não é voltado para o turista, mas sim para os moradores – poucas atrações são servidas por transporte público.

Em Honolulu (Oahu) ainda é factível utilizar ônibus.
E alguns são super charmosos.

A exceção fica por conta de Honolulu onde o sistema de ônibus, conhecido como TheBus atende a maior parte das atrações turísticas, inclusive com rotas que circundam a ilha inteira em 4 horas. Para nós que estávamos viajando com criança, utilizar ônibus para os deslocamentos nos pareceu um pouco complicado. Fora que a liberdade de estar de carro ajudou bastante num melhor aproveitamento do tempo.

Todas as grandes locadoras americanas estão instaladas nas ilhas. Nós optamos pela Alamo nas suas locações que fizemos em Honolulu (uma na ida e outra na volta) e pela Budget em Kona, Big Island. Em ambas tivemos excelentes experiências tanto em termos de atendimento quanto na qualidade dos carros. Tudo feito via RentalCars, parceira do blog.

Mas na Big Island, por exemplo, carro é essencial.
E as estradas são excelentes – fora que a paisagem… é maravilhosa.

Embora digam que a CNH nossa é aceita e nunca tenham me pedido a PID nos EUA, na dúvida sempre levo. Sugiro sempre confirmar por e-mail com a locadora quais são as exigências locais.

O lado ruim é que estacionar o carro custa sim uma boa grana por dia: uns US$20/25 no hotel e uns US$12 nos public parkings. Pesquise os arredores do seu hotel para ver se tem um.

Mas quanto tempo passar no Havaí? Algo relativamente comum para quem viaja para lá é visitar a Califórnia e dar uma escapada para o Aloha State. Era o que eu gostaria de ter feito quando fomos para a Califórnia, mas a quantidade de dias que tínhamos não ajudou a seguir com este plano, resolvemos deixar para uma outra oportunidade, quando poderíamos fazer uma viagem exclusiva para o Havaí.

Ao pensar na quantidade de dias, você deve ter em mente quantas ilhas pretende visitar e escolher as suas prioridades. Isto feito, é preciso pesar dias disponíveis x bolso.

Separe um tempo para curtir praias mais movimentadas como Waikiki.
Mas também para praias mais desertas como a Army Beach.

Na minha opinião, o Havaí é um daqueles destinos que pelo custo da passagem e tempo de voo, compensa passar mais tempo lá. Nada pior do que viajar horas a fio e gastar uma grana para passar um par de dias num lugar. Para mim não dá.

Nós optamos por passar lá um total de 12 dias inteiros, assim divididos em três ilhas que mais nos interessaram: 

1 Embarque
2 Chegada em LAX e ida para o Hawai
3 Oahu (Honolulu)
4 Oahu (Honolulu)
5 Oahu (Honolulu)
6 Oahu-Big Island
7 Big Island (Kona)
8 Big Island (Kona)
9 Big Island (Kona)
10 Big Island (Kona)
11 Big Island – Oahu
12 Oahu (Honolulu)
13 Oahu (Honolulu)
14 Oahu (Honolulu)
15 Embarque para o Brasil
16 Chegada no Brasil

Custo. Para quem está acostumado a visitar a costa leste dos EUA, leia-se Miami-NY, o custo de uma viagem para o Havaí pode assustar um pouco.

Primeiro porque a passagem para Los Angeles, conexão mais comum para o Havaí, já é bem mais alta do que para os destinos nos EUA mais frequentados por brasileiros.

Segundo porque até a hospedagem e a locação de carro são um pouco superiores ao preço médio para destinos na terra do Tio Sam. Dificilmente você encontrará um hotel bacana por menos de US$200/300 ao dia, e para piorar eles têm mania de colocar na diária as famigeradas resort fees que na maioria dos casos inclui “grandes” serviços de cortesia como jornal do dia e internet – jornal para quê?!? Internet deveria ser sempre gratuita! E o caríssimo estacionamento nunca está incluso!!! #NoResortFee !!!

Um quarto de hotel simples e pequeno pode passar fácil dos US$200/dia.
Mas é possível comer com qualidade e economizando comendo em supermercados como o Foodland (teremos um post detalhado mais à diante). 

Tudo isso porque o Havaí é um exemplo perfeito da lei da oferta e da procura na prática. Como não é todo americano que curte viajar ao exterior (que dó!), e eles têm no Havaí o seu destino de praia favorito. Ai já viu!

Se você pretender viajar na alta temporada então…

A alta temporada no Havaí coincide com o inverno do hemisfério norte e com o verão (também!). Mas como assim, não tem baixa temporada? Pois é, o Havaí sofre deste probleminha, pois como o inverno lá é muito fraco, vide temperaturas abaixo, os americanos tendem a correr para lá (Mr. Obama que o diga!). E no verão é o mesmo.

Sobram apenas dois meses de efetiva baixa temporada: outubro e novembro.

Como nós tínhamos datas fixas, ficamos com o mês de fevereiro, pois já seria final do inverno.

E o clima? Como dito acima, o inverno no Havaí é bem diferente daquele que se vê no restante do território americano.

Só para ilustrar como é diferente, lembro que em 2009 quando estávamos congelando em Nova York em pleno Ano Novo, a TV americana mostrava o presidente Obama (natural de lá, mais especificamente de Makiki Heights, um bairro de Honolulu) passando suas ensolaradas férias de camiseta florida e tomando sorvete.

Sob o Sol de Honolulu.

O fato é que o clima no Havaí além de tender a ser quente, varia muito pouco, mesmo de uma estação para a outra: 

Cidade Jan. Feb. Mar. Apr. May Jun. Jul. Aug. Sep. Oct. Nov. Dec.
Hilo 17.8 17.8 18.3 18.9 19.4 20.0 20.6 20.6 20.6 20.0 19.4 18.3
26.1 26.1 26.1 26.1 27.2 27.8 27.8 28.3 28.3 28.3 27.2 26.7
Honolulu 18.9 18.3 19.4 20.0 21.1 22.2 23.3 23.9 23.3 22.8 21.7 20.0
26.7 27.2 27.8 28.3 29.4 30.6 31.1 31.7 31.7 30.6 28.9 27.8
Kahului 17.2 17.2 18.3 18.9 19.4 20.6 21.7 21.7 21.1 20.6 20.0 18.3
26.7 27.2 27.8 27.8 28.9 30.0 30.6 31.1 31.1 30.6 28.9 27.8
Lihue 18.3 18.9 19.4 20.6 21.1 22.8 23.3 23.3 23.3 22.8 21.7 20.0
25.6 26.6 26.6 26.1 27.2 28.3 28.9 29.4 29.4 28.9 27.2 26.1

Já quanto às chuvas o inverno tende a ser um pouco mais úmido, e os meses de outubro e novembro são mais secos.

Nunca é demais lembrar que nos EUA as tomadas seguem o padrão, pinos chatos e 110v.

O Havaí está num fuso de 8 horas atrás em relação à Brasília, ou seja, lá são 8 horas a menos, ou seja, a sensação de jetlag é grande – basta notar que é mais de meio caminho até o Japão!

Não existe consulado brasileiro no Havaí, o mais próximo é o de Los Angeles: 8484 Wilshire Boulevard Suite 300, Beverly Hills, California 90211-3235 (Tel.: 1 (323) 651-2664 – Emergência: 1 (213) 453-1084). E-mail: cg.losangeles@itamaraty.gov.br sab.losangeles@itamaraty.gov.br (para assistência à brasileiros).

Nos EUA, é sempre esperado que você deixe uma gorjeta, algo como US$ 2/3 por mala para o maleteiro e 15%-20% aos garçons (salvo se estiver expresso na conta que já está incluso o serviço).

Como o Havaí é um destino turístico e está bem distante daquela imagem de centro urbano, a sensação de segurança é ainda maior. Todavia, li muitos relatos de que não se deve deixar nada à mostra nos veículos, e se possível nem mesmo nos porta-malas, pois arrombamentos são comuns em estacionamentos menos movimentados ou beiras de estrada.

Na linha de coisas que demandam maior atenção, eu diria que deve-se tomar um cuidado maior com o mar. As condições mudam rapidamente, e estar bem informado se é seguro ou não nadar ali é essencial.

Mas boa parte da beleza do Havaí está no mar. Desde tartarugas pertinho da praia.
Passando por raias manta que só aparecem à noite.
E baleias jubarte que migram para lá no inverno.

Ainda que belo, o mar do Havaí pode esconder alguns riscos, como as águas vivas, principalmente aquelas que mais se assemelham à uma caravela, lá conhecidas como man-of-war. Elas costumam aparecer na costa uns 7-10 dias após a lua cheia. Eventualmente praias como Waikiki e outras famosas podem ser fechadas pelas autoridades locais por causa disto. Fique atento.

Uma sugestão: faça um seguro de saúde. Nós mesmos tivemos uma experiência num hospital local que poderia ter facilmente terminado com uma conta nada agradável para pagar se não fosse o nosso seguro de saúde (só US$300 por cabeça!!!). Confira aqui o relato completo.

No próximo post, vamos contar um pouco do que ver e fazer na mais conhecida ilha do Havaí, Oahu!!!

Então Aloha, e venha com a gente acompanhar mais esta viagem.

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