Filipinas

Viagem às Filipinas: roteiro e dicas

Acho que depois do nosso post inicial sobre as Filipinas eu tenha conseguido convencer você a cruzar o mundo (literalmente) para conhecer este paraíso, e para te ajudar a programar a sua viagem para as Filipinas, vamos às principais dicas e questões práticas.

Uma coisa que eu gostaria de adiantar é que embora uma viagem assim para um lugar tão remoto e distante de tudo aquilo que nos é mais familiar, não se deixe intimidar.

Por mais que o deslocamento intimide, outros fatores como por exemplo a receptividade dos filipinos e o fato de ser um destino bastante habituado a receber turistas de todo o mundo torna possível inclusive fazer esta viagem por conta.

Vamos então conversar sobre as questões práticas para você programar a sua viagem para as Filipinas?

Precisa de visto para as Filipinas?

Se você pesquisar genericamente no site do Bureau de Imigração das Filipinas, irá encontrar a informação de que existe um visto de chegada, com formulários a serem preenchidos e taxas a serem pagas.

Mas se você olhar no Portal Consular do Minsitério das Relações Exteriores do Brasil verá a informação de que brasileiros a turismo estão isentos de visto para estadias de até 59 dias. 

Como infelizmente este site nem sempre é atualizado, resolvi consultar diretamente a Embaixada das Filipinas no Brasil, e a informação é a de que de fato, brasileiros, junto com outras 151 nacionalidades, não precisam de visto para entrar nas Filipinas. Consulte as informações atualizadas quando da sua viagem.

Brasileiros não precisam de visto. (El Nido)

O único ponto que ficou confuso foi que a própria embaixada avisa que você precisa ter duas fotos recentes (não fala o tamanho – melhor 3×4 ou tamanho passaporte?) e ter o requerimento preenchido.

Na prática, náo tivemos que apresentar nada disso. Devo levar? Bem, se você tiver como providenciar isso antes de ir com facilidade, tenha em mãos.

Adicionalmente, esteja sempre ciente de que as autoridades na imigração podem exigir a apresentação da passagem de volta, prova de meios de subsistência durante a viagem, e comprovante de hospedagem. Ou seja, coisa comum. 

Pelas regras de imigração local, a validade do seu passaporte deve ser de no mínimo 6 meses a contar da sua chegada. Até vi uma exceção de que brasileiros estariam numa lista de “extensão automática”, mas confesso que fiquei com receio e renovei o passaporte antes. Confira aqui este documento.

Diferentemente da Europa, nas Filipinas você não precisa comprovar que tenha contratado um seguro viagem

Mas o mais importante motivo para você contratar um seguro viagem é o fato de que qualquer tratamento no exterior, por mais simples que seja, pode custar mais que a viagem. 

Cebu.

Assim, tão longe assim de casa, nem sonharia em embarcar sem um seguro viagem. Nós aqui em casa utilizamos a Real Seguro Viagem, parceira do blog. Vocês podem contratá-la diretamente no banner ao lado ou no link acima.

Ainda no tema saúde e requisitos de entrada, a imigração das Filipinas, assim como todos os destinos do Sudeste Asiático, exige a comprovação de que você tomou a febre amarela. Não deixe de considerar este item na sua lista de providências pré-viagem.

Precisando, a Embaixada Brasileira fica na capital Manila (16th Floor, Liberty Center 104 H.V. Dela Costa (corner Leviste – East) Salcedo Village, Makati Metro Manila, 1227 Telefone: +63(2)8845-3651/52/53/77 Fax: +63(2)8845-3676; http://manila.itamaraty.gov.br/pt-br/ E-mail: brasemb.manila@itamaraty.gov.br).

Quando ir?

Já perdi as contas de quantas vezes já escrevi aqui no blog sobre a melhor época para ir para o Sudeste Asiático e a influência das monções no clima local. 

Ah, não lembra o que são as monções? Traduzindo rapidamente para quem matou as aulas de geografia, são aquelas chuvas torrenciais, muitas vezes acompanhadas de tufões que acontecem durante o verão no Sudeste Asiático.

Fomos em janeiro e pegamos um dia mais bonito que outro.

Como já contei em outras oportunidades, já estivemos (até a data deste post) quatro vezes no Sudeste Asiático, sendo três delas no verão e uma (esta) no inverno.

Nas três vezes anteriores, como eram destinos onde a incidência de tufões era razoável, mas não absurda, como é o caso das Filipinas, resolvi arriscar. E me dei muito bem, já que pouco ou nada de chuva pelo caminho.

Mas nas Filipinas, a coisa é diferente. Como a posição das ilhas é mais ao sul e mais para dentro do Pacífico e, portanto, mais longe do continente, lá quando um tufão pega para valer, ele não vai só estragar a sua viagem, mas pode colocar a sua vida em risco.

Na prática, quando estávamos vendo a nossa viagem para o EgitoJordânia e Líbano, a outra opção era irmos para as Filipinas e pegar mais algum destino de viagem por ali.

Entretanto, como era meio de ano, logo verão, o nosso alerta (medo mesmo!) de tufão acendeu e resolvemos encarar a viagem para o Oriente Médio.

Portanto, a minha sugestão é que você fuja dos meses mais quentes (junho a setembro) e foque no restante dos meses, quando as chances de chuva são menores e a temperatura não atrapalha como você verá abaixo.

Na prática, aquele lance de alta e baixa temporada nas Filipinas funciona da seguinte maneira: a alta temporada e mais seca vai de dezembro a abril, com um pico de preços durante o Ano Novo e Páscoa; a baixa temporada é de junho a setembro, mas chove muito; e o restante do ano (maio e novembro) é considerado um período de meio termos com relação aos custos de hospedagem.

Praia deserta? Dificil hein!!!
Isso é fila para tirar foto da paisagem que ilustra este post 😂

Clima

O clima nas Filipinas é praticamente sempre o mesmo se você pensar nas temperaturas, porque elas variam muito pouco ao longo do ano:

A diferença maior entre inverno e verão, lembrando que lá é verão no meio do ano e inverno no final/começo do ano), está no fato de que chove mais no verão e menos no inverno:

Quanto tempo?

Antes de conversarmos a respeito de quanto tempo você precisa para conhecer minimamente as Filipinas, saibam que para esta viagem eu fiz uma loucura… 

Normalmente divido as férias aqui em casa em dois períodos anuais, um de 10 dias e outro de 20, ou 15/15, que juntados com finais de semana ou feriados para rendem um pouco mais.

E tem gente que acha que porque escrevo em blog tenho várias férias ao ano… #QuemMeDera!

Imagino que vocês pensaram que usei os 20 dias para as Filipinas, certo? Errado. Eu até gostaria, mas quando apareceu uma boa oportunidade de passagem, eu só tinha os 10 dias que somados com um feriado daria uns 14 dias.

Hummm, 14 dias do outro lado do mundo é complicado, né? Até chegar lá (e voltar) já são dois dias, aclimatar com o fuso, jet-lag e tal… Adivinha o que fiz? Bora conhecer as Filipinas com apenas 12 dias líquidos lá.

Um visual destes cura qualquer jet-lag (El Nido).

Foi corrido? Sim. Valeu? Sim. Faria diferente? Não sei.

Acho que dentro da proposta de conhecer as ilhas que mais me interessavam, a quantidade de dias acabou bastando. Mais, iria me (talvez) me entediar, não sei. Menos, seria de verdade ruim.

No geral, poderia eventualmente ter uma parada no meio do caminho, como já fizemos algumas vezes em Dubai. Mas infelizmente não rolou.

Tudo isso para te dizer que a quantidade de dias vai depender muito de quantas ilhas e quantos dias você quer passar em cada uma delas. Eu particularmente acho que uns 3 dias em cada ilha é o essencial, e foi basicamente o que fizemos.

Claro que se você quiser juntar as Filipinas com algum outro destino de viagem na região irá precisar de mais dias. O mesmo vale se quiser ficar uns dias em Manila ou se simplesmente desejar fazer um número maior de ilhas.

Roteiro de viagem pelas Filipinas

Mas o que tem para fazer nas Filipinas? Que roteiro fazer?

As Filipinas é um daqueles lugares que têm claramente duas faces. De um lado você tem praias paradisíacas e super tranquilas, e de outro metrópoles como Manila onde a aglomeração de gente e o trânsito terrível dão o tom do caos.

Manila, simplesmente risquei do roteiro.

Acho que por aí já deu para notar qual a face mais interessante…

Antes de conversarmos sobre um roteiro propriamente dito, acho que vale considerar que as Filipinas é um destino de viagem para quem curte praias.

Ah, mas e a capital Manila? E outras cidades maiores?

Olha, cada um tem um gosto e uma percepção, mas estudando sobre outros destinos assim mais urbanos nas Filipinas, até mesmo para definir o nosso roteiro, conclui pelo que já vi que não compensava. 

Por que? Manila é uma metrópole e infelizmente não tem os mesmos atrativos de outras grandes cidades da região, como por exemplo Kuala Lumpur, para citar uma que mais se assemelha à capital das Filipinas – nem cogito Hong-Kong porque ai a comparação seria covardia.

Não estou de forma alguma dizendo que você deve ignorar uma visita à Manila, até mesmo porque este provavelmente será o seu ponto de chegada. Mas disso para cruzar o mundo só para conhecer Manila… Acho que não rola. Avalie.

Normalmente, quem vai às Filipinas acaba fazendo um roteiro que é basicamente (e deliciosamente) pingar de ilha em ilha.

Mas quais visitar dentre as mais de 7.000 ilhas que formam o território?

Se você olhar a fundo, verá que existem ilhas suficientes para passar um mês inteiro ou mais lá. Umas são mais famosas, outras ainda estão engatinhando quando o assunto é receber turistas.

Normalmente as pessoas visitam Cebu onde o destaque são as cachoeiras e as interações com os tubarões baleia; El Nido com a incrível Bacuit Bay que mistura lagoas de corais com paredões de calcário; Coron com suas praias e mergulhos; e Borocay que une praias e baladas.

E mesmo nas ilhas, como Cebu, as grandes atrações estão longe das cidades.
Coroa em Palawan é outro ponto essencial num roteiro.

Este seria o conjunto de ilhas mais básico.

Nós optamos por não ir à Boracay. Ela é conhecida como sendo a Phi-Phi ou Ko Samui das Filipinas, pois tem uma excelente infraestrutura e uma vocação bem mais baladeira do que relax.

Para quem não sabe, ela foi recentemente “fechada para limpeza”. Dizem que ficou muito melhor. Não sei, teria que ouvir de uma fonte que tenha conhecido o antes e depois, sabe?

No final das contas, como visitar 4 ilhas em 12 me pareceu absurdo, acabei tirando ela do roteiro já que como viajamos no pico da alta temporada, ela me pareceu ser a mais propensa a estar abarrotada.

Quantos dias em cada ilha? 

Escolhi 3 dias em Cebu, 3 em Coron; e 4 em El Nido – além de uma noite em Manila na chegada. Deixei mais tempo lá porque me pareceu a que estaria mais cheia na alta temporada e queria tempo para curtir com mais calma já que desde as Maldivas não passávamos tanto tempo numa ilha 😊

Aquele momento que você nota que precisa de mais dias 🙂

Compensa juntar Filipinas com outros destinos na região?

Olha, depende muito do tempo de viagem que você dispõe. 

Já tentei encaixar as Filipinas com outras duas viagens que fizemos para a Ásia, mas sempre acabou ficando corrido demais ou as conexões não ajudaram (como na nossa viagem para o VietnãLaos e Camboja).

Acho que só vale a pena se você for passar por algum hub como JapãoSingapuraHong-Kong e etc. e mesmo assim se você dispor de mais de 20 dias de viagem. Senão, corre-se o risco de ficar muito corrido.

Como chegar?

Ah… dói só de lembrar… Imagina um lugar longe!

Infelizmente não existem voos diretos do Brasil para as Filipinas. Aliás é literalmente impossivel um avião fazer uma viagem longa assim sem escalas.

Então… A nossa jornada (porque viagem aérea é pouco!) até as Filipinas renderia um post próprio.

Sente o drama… em uma “tacada só” como dizem:

Pensa numa viagem longa de avião…

O nosso caminho, para reduzir custos é verdade, envolveu o maior rolê de avião que já demos nestes anos todos. Acompanha aí: São Paulo – Addis Ababa (12 horas); conexão (4 horas); Addis Ababa – Hong-Kong (10 horas); conexão (1 hora); Hong-Kong-Manila (2 horas). Resumo da ópera: 29 horas de viagem.

E o povo acha que viajar é só relax…

Mas precisa de tudo isso? 

Não, como disse, fizemos para reduzir custos e pelo simples motivo de que as rotas mais curtas ou com menos tempo de voo ou conexão, como Dubai e Doha, para ficar nos exemplos mais comuns, estava custando um absurdo.

Na prática, vejo na data deste post (pode ter mudado, não deixe de conferir no Google Flights) as seguintes opções: Emirates voando via Dubai; Ethiopian (via Adis Abeba); e Qatar (via Doha). Mas já vi gente que fez esta viagem via Los Angeles.

A nossa escolha para esta viagem foi a Ethiopian.

Ou seja, boas opções não faltam, mas será uma viagem longa de qualquer forma.

Seja qual for o caminho, a viagem nas Filipinas mesmo começa na porta de entrada, o aeroporto internacional de Manila, também conhecido como Ninoy Aquino International Airport (MNL). Se bem que quem estiver vindo de alguns destinos como exemplo Dubai, pode chegar por Cebu, por exemplo.

Uma coisa devo dizer sobre o Aeroporto de Manila… ele está muito aquém do que se espera de um aeroporto internacional, ainda mais em um destino maravilhoso como as Filipinas.

Ele é confuso como você verá abaixo, mal aparelhado em termos de serviços (se comparado a outras capitais mundiais) e ainda por cima mal administrado.

Na nossa partida das Filipinas, eles simplesmente prenderam todos os passageiros dentro do hall principal onde havia apenas uma opção (nada conveniente) de restaurante, uma lanchonete local de péssima qualidade.

Não havia lugar para sentar por exemplo. O check-in de todas as empresas foi aberto umas 2 horas antes dos voos partirem, o que aumentou o caos. Normalmente este prazo é de pelo menos 3 horas, isso se não for maior como alguns aeroportos mais bem administrados.

O aeroporto internacional de Manila tem quatro terminais. Todos os voos internacionais passam necessariamente por um destes terminais: 1, 2 e 3; enquanto que o terminal 4 só tem voos domésticos. Mas isso não significa que voos domésticos nao passem pelos outros terminais. 

Confuso, né?

Para piorar um pouco mais a coisa, eles são muito distantes uns dos outros. Se você errar o terminal, precisará de algo entre 30 minutos e 1 hora para ir até o certo. Então a coisa mais importante lá é saber muito bem e antes, de onde seu voo parte.

No caso de conexões, isso é ainda mais importante.

Acho que já deu para perceber que algo que você deve ter muito cuidado é ver em qual terminal você chega e por qual partirá. Isto porque o Ninoy Aquino tem 4 terminais diferentes que não são muito próximos não. Perde-se fácil 1 hora para ir de um para o outro.

A forma mais rápida de fazer este deslocamento é utilizando-se do Airport Loop shuttle que são ônibus e vans que ao custo de P20 e das 7h às 22h ligam os 4 terminais. Alguns reclamam que eles são lentos e cheios, então por mais absurdo que possa parecer, utilizar táxi para isso não é uma má ideia.

Esteja atento ao reservar seus bilhetes locais domésticos, mas também alguns internacionais, que muitas empresas, como a Qatar, também voam para o Clark International Airport, um aeroporto que fica umas 2 horas de Manila.

Outro cuidado: se você é daqueles que não imprime mais sua passagem aérea e aderiu ao check-in pelo QR-Code do celular, é melhor abrir uma exceção, já que a maioria das empresas aéreas locais não aceitam bilhetes que não impressos em papel.

Se você pretende ir para El Nido de avião, o que eu recomendo pela questão do tempo de deslocamento e conforto, saiba que as rotas de-para El Nido são exploradas exclusivamente pela Air Swift.

Em todos estes anos acho que nunca havia visto um monopólio deste tipo.

E o mais incrível é que a Air Swift tem um terminal próprio perto do Terminal 4.

Ainda falando destes voos internos, tome muito cuidado com a franquia de bagagem. Normalmente ela é muito menor do que a franquia de bagagem do voo intercontinental que você pegou para chegar ao seu primeiro destino nas Filipinas.

Ou seja, faça as malas pensando na menor das franquias de bagagem e não na do voo Brasil-Filipinas.

Cebu Pacific é uma das muitas (e ótimas) lowcosts que operam nas Filipinas.

Como ir de-para o aeroporto? Embora o aeroporto seja muito próximo de Manila, infelizmente não existe transporte público, como metrô ou trem, o que te obriga a fazer tal deslocamento de táxi.

E para tanto você tem algumas opções para este deslocamento que leva uns 20 minutos ou um pouco mais dependendo do trânsito.

Logo na saída você vai ser abordado por taxistas pré pagos, que com preços entre P600 e P700 te levam até a cidade. Outra alternativa são os táxis amarelos que ficam do lado de fora do hall, à direita, e só atendem no aerporto ao preço de uns P250 para a mesma viagem – algo como o rádio táxi que tem aqui em Sampa. E por fim, os táxis comuns que têm um quiosque no Terminal 4, mas nos demais você deve ir próximo ao hall de embarques para pegar um que tiver acabado de deixar um passageiro, e cujo custo é uns P50 menos do que os táxis amarelos.

Táxi só os oficiais hein!

Mas se você quiser também tem UBER, com o custo de uns P150-200.

Da mesma forma que outros destinos, evite ao máximo taxistas, ou supostos taxistas que te abordam no hall de chegada e de forma alguma aceite seguir um deles para fora do terminal

Se você quiser, há também a opção de utilizar Uber que funciona nas maiores e principais cidades das Filipinas.

Esteja atento ao fato de que se você ler em algum lugar a informação de que existe uma “taxa de saída do país” que você precisa pagar à parte, ela pode existir sim e custa P200. Mas se seu voo parte de Manila, a taxa já está inclusa – na dúvida, confirme no check-in. Se precisar pagar, deve-se fazer antes de passar pela segurança.

Deslocamentos internos numa viagem às Filipinas

Já para os deslocamentos internos, tenho uma boa e uma má notícia.

A boa é que as viagens internas, seja lá qual for o modal que você escolha, as viagens internas são relativamente baratas se compararmos com outros destinos.

Existem muitas empresas low cost operando na região, o que ajuda muito o seu bolso. Todavia, fique atento à questão da bagagem. Algumas empresas têm limite de 10kg de bagagem a ser despachada ☹

Muitos dos voos entre as ilhas são em aviões bem menores.

A má notícia é que em um país com tantas ilhas espalhadas, o planejamento dos trechos internos pode ser bem chatinho de fazer.

Nem todas as ilhas têm voos diretos entre si, o que demanda que você monte literalmente um quebra-cabeça para ver “o que casa com o que”. Sugiro que você monte todas as combinações possíveis e vá testando-as nos agregadores de voos para ver qual será a melhor opção.

Claro que se você não se importar por passar por Manila trocentas vezes isso não será um problema, já que todas as ilhas são sempre conectadas à capital. Mas vamos combinar que voo direto é sempre melhor.

Mas e viajar de barco de uma ilha para a outra em longas viagens? Vejo aqui uma série de problemas: as ilhas são distantes umas das outras; os barcos são lentos; muitas rotas são sazonais; não existe conforto algum.

Viajar entre ilhas de barco? Achei demorado demais.

Eu sugiro fortemente que você faça a viagem entre ela e as principais ilhas de avião. Por mais que o custo dos ferry-boats seja super atrativo, o tempo de viagem mais o desconforto não pagam a economia. Mas, se quiser dar uma olhada nas opções de barco, visite o site da 2GO Travel que é um operador local deste tipo de serviço.

Falando um pouco do transporte nas cidades, no geral, táxis são baratos em Manila. Uma corrida de uns 20 minutos não costuma custar mais que P150. Só não se esqueça de pedir para ligar o taxímetro porque tem uns espertos que não o fazem – coisas que se vê em muitos destinos de viagem por aí.

Para conferir o preço médio de táxi em alguma cidade das Filipinas, sugiro conferir o site Taxi Fare Finder.

Como não andamos tanto por Manila ao ponto de precisar de transporte público, fico devendo maiores detalhes sobre locomoção na cidade propriamente dita. Mas saiba que em Manila você encontra um sistema de trêns chamado de LRT & MRT que cobre uma boa, porém não total, parte da cidade.

Já nas ilhas, táxis não são tão práticos porque as distâncias são pequenas. É ai que entra a versão local para o tuk-tuk, lá conhecidos como Tricycles. Ágeis e baratos, eles são a opção local especialmente nas ilhas.

As ruas são tomadas pelos Tricycles.

O preço médio de uma corrida curta é de P10, mas evite pegar os que ficam diante de hotéis e outros lugares turísticos, pois te cobrarão umas 4 vezes mais que isso. Para dar uma ideia, uma corrida de 1 hora custa uns P300, ou P150 para cada 10km. Portanto, não se esqueça de combinar muito bem o preço da viagem, já que não existe taxímetro.

Mas nas Filipinas, especialmente nas grandes cidades, uma coisa que certamente você verá e eventualmente utilizará será um Jeepney.

Dizem que eles são uma herança da Segunda Guerra Mundial, já que a sua base de construção é de um jeep. Mas o que são eles? Para que servem?

Praticamente uma instituição filipina e parte da cultura local, os Jeepneys são jeeps transformados em ônibus que servem como uma das principais opções de transporte público em Manila e algumas outras cidades das Filipinas.

Eles podem ser utilizados tanto para os deslocamentos dentro de uma mesma cidade como também para deslocamentos maiores entre cidades.

Coloridos e cada um no seu estilo (mega decorados), pegar um destes é uma daquelas aventuras que você invariavelmente acaba tendo durante a viagem. É como andar de tuk-tuk na Tailândia

O destino de cada um deles está descrito nos vidros, como acontece nos ônibus.

No seu roteiro pelas ilhas das Filipinas, certamente você verá muitos bangka, que são aqueles barcos típicos que parecem uma mistura de catamarã com canoa havaiana. Eles são bem comuns para passeios pelas ilhas, seja no esquema tour, seja contratado à parte.

Um típico bangka filipino

Para mais dicas assim veja as nossas dicas de Como Locomover-se nas Viagens.

Onde ficar?

Sobre a hospedagem, tenho uma ótima notícia para você que quer fazer uma viagem para as Filipinas: os hotéis lá, mesmo os top, custam muito menos do que custariam em outros destinos. Faça uma busca no Booking.com e comprove por si mesmo.

Lá dificilmente você consegue gastar mais do que US$ 200 por um bom hotel. Se viajar fora da alta temporada então… 

Você encontra hotéis pé na areia
Ou “pé no mar” com preços excelentes.

Mesmo estando meio que na moda, talvez por conta do isolamento geográfico, os preços dos hotéis são bem competitivos lá.

Mas tem uma coisa que é importante você saber. Numa viagem pelas ilhas das Filipinas você notará que praticamente existem só duas categorias: Resorts e pequenas pousadas. Se você é daqueles que gosta de algo intermediário, vai notar que a coisa é complicada. Outro problema é que a maioria deles não tem sequer site para ver como é. Quando muito estão no Booking e no Facebook.

Moeda e custo de uma viagem às Filipinas

A moeda utilizada lá é o peso filipino (PHP ou simplesmente P).

Confira só:

P 1 à R$ 0,08 e R$ 1 à P 11,42

P 1 à US$ 0,01 e US$ 1 à P 55,54

Para facilitar as consultas ao câmbio atualizado enquanto em viagem, sugiro instalar um dos muitos apps para celular que fazem este tipo de conversão fácilmente. Eu particularmente uso o Conversor de moedas XE que está disponível para iOS e Android.

Acho que nem preciso dizer que não existem pesos filipinos nas casas de câmbio brasileiras, né?

Uma vez nas ilhas, é mais complicado achar casas de câmbio. Prefira os ATMs

Neste caso vale o nosso mix de soluções: moeda forte em espécie, cartão de crédito, cartão de débito e um cartão tipo Wise e C6, cada um com a suas vantagens.

Explicando melhor este esquema misto que te dará maior segurança e economia.

Comecemos pela moeda forte para emergências.

Sempre que vamos para um destino assim mais diferente, gosto de ter um pouco de moeda forte para trocar em caso de emergência. 

E neste caso, a melhor opção são dólares, já que são facilmente trocados até mesmo em ilhas menores. Euro e libra, por exemplo, podem ser mais difíceis de trocar nestas situações.

Para os gastos ordinários, hoje tenho usado muito cartões de contas internacionais, como Wise e C6 que, como detalho nos respectivos posts, são hoje o melhor custo benefício.

No caso do Wise existe uma vantagem adicional, você pode carregar ele diretamente com pesos filipinos para gastar lá. Maravilha!!!

Então esta é a alternativa com melhor custo-benefício tanto para compras quanto para saques em ATMs – presentes em tudo quanto é canto nas Filipinas.

Adicione ainda a opção de sacar moeda local direto da sua conta corrente usando os cartões de débito no exterior é relativamente fácil, mas se você for para uma área mais remota, é melhor precaver-se com dinheiro em espécie uma vez que nelas cartão de crédito pode ser somente aceito em hotéis, restaurantes, e algumas lojas.

Nunca é demais lembrar que os ATMs sempre cobram uma pequena taxa por saque, além daquela cobrada pelo emissor do seu cartão.

A minha sugestão é que você use já os ATMs situados no hall de desembarque do aeroporto de Manila ou os das redes Banco Oro (BDO); Bank of the Phlippine Islands (BPI) ou Metrobank que são os mais confiáveis. Normalmente cobra-se uma taxa de P200 por saque além daquela que o seu banco pode eventualmente te cobrar (consulte antes).

Transporte, por exemplo, é algo que você vai precisar pagar em espécie.

O limite para saques diários é de uns P10.000/15.000, mas dizem que os ATMs do HSBC (outra opção confiável), tem um limite de P40.000. Acho que nunca vi um limite diário assim tão alto no exterior.

As notas vêm em P20, P50, P100, P200, P500 e P1000, já as moedas são de P1, P5, P10 e centavos de 1, 5, 10 e 25. Tenha sempre notas pequenas (P20, P50 e P100), já que muitos comerciantes não têm troco.

Alguns brincam que as Filipinas é um país movido à dinheiro vivo, já que nas ilhas é raro você conseguir usar cartões fora de lugares como hotéis e grandes restaurantes. Todo o resto praticamente é pago em espécie, logo, tenha dinheiro em mãos nas ilhas.

Os cartões de crédito são muito bem aceitos em lojas e restaurantes maiores (hotéis sempre). Não espere que ele seja aceito em lojas menores ou lugares mais remotos, neste caso, ter dinheiro é a solução.

Ah, e não se esqueça sempre de conferir se você o desbloqueou para operações no exterior e vale também conferir o limite de crédito.

Quer saber mais sobre meio de pagamento no exterior? Verifique as nossas dicas especiais sobre gastos no exterior.

Semelhantemente as outros destinos do Sudeste Asiático, pechinchar é um hábito, tanto para souvenires quanto para serviços como locação de veículos ou táxis para um dia todo.

E por falar em dinheiro, gorjeta é algo bem comum nas Filipinas. Os restaurantes já adicionam 10% à conta por causa do serviço (se não estiver, deixe algo entre 10 e 5%). Nos táxis, basta arredondar a conta para cima (algo entre P50 ou P70), especialmente para os taxistas que ligam o taxímetro. Interessante é que nos hotéis não é comum dar gorjetas, mas se você quiser, algo como P50 para o maleteiro é sempre bem visto.

Agora falando um pouco dos custos.

Mesmo um hotel pé na areia custa menos nas Filipinas.

Como outros destinos do Sudeste Asiático que já apresentamos aqui no blog, as Filipinas é um destino relativamente barato. 

Por mais que a passagem ainda custe muito caro se comparado com outros destinos como EUA ou Europa, outros itens essenciais como hospedagem e alimentação são relativamente baratos e o custo geral da viagem às Filipinas fica bem interessante.

Mesmo na alta temporada você consegue encontrar hotéis relativamente baratos no Booking.com, provavelmente mais em conta do que você encontraria aqui no Brasil. 

O custo de comida é muito, mas muito bom. Aquela conta que muita gente faz de uns US$ 50 ao dia por pessoa literalmente sobra fácil nas Filipinas. 

Os passeios são quase que sempre baratos, mas tem alguns, como aqueles de um dia todo que custam sim mais. Por outro lado, você tem que considerar que eles são mais longos, e não raras vezes incluem também refeições.

Os passeios de barco nas Filipinas no final não são caros.

Ah, já ia me esquecendo… Sobre todas as compras há um imposto de 12% (VAT) e por ora ainda não existe um sistema de reembolso de impostos para turistas estrangeiros. Dizem que isso irá mudar em breve.

Internet nas Filipinas

Normalmente os hotéis oferecem internet wi-fi gratuita, mas nem sempre a qualidade é lá aquelas coisas ou funciona em todas as áreas do hotel. 

E nas ilhas das Filipinas, a conexão não é lá aquelas coisas. Internet em geral é algo bem complicado, tenha paciência.

Comprar um chip local me pareceu ser complicado demais, já que o idioma oficial não facilita muito. Roaming do Brasil? Nem pensar, só o custo já assusta.

Para esta viagem às Filipinas, mais uma vez contamos com o chip de celular fornecido pela OMeuChip (e adicionando o cupom Cumbicão você ainda ganha um desconto de 15% na sua compra) que funcionou super bem durante toda a viagem. Se você quiser comprar o seu, é só clicar no banner ao lado e aproveitar descontos especiais.

Viagem às Filipinas com crianças

Com certeza as Filipinas não é um destino que você logo identifica como um destino para crianças. Até entendo, tem a questão da longa viagem e talvez até um pouco de desconhecimento sobre o que se pode fazer na viagem.

Filipinas com crianças? COM CERTEZA!!!

A distância, não se discute. Para crianças e principalmente famílias que não estão acostumadas a muitas horas num avião pode mesmo ser um desafio e tanto. Respeito de um lado, mas desafio as pessoas a começarem a pensar diferente.

Se você ficar olhando o mapa apenas para lugares com voos curtos, irá perder muitos lugares interessantes que se tem para conhecer. Que tal ir aos poucos ampliando o horizonte?

Para quem topou o desafio, basta olhar a quantidade de ilhas e consequentemente de praias para notar que numa viagem às Filipinas vale aquela máxima: qualquer destino de praia é um destino para crianças. Certo?

Adicionalmente, ao escolher um hotel, prefira um que tenha piscina. Como o clima é quente praticamente o ano todo, uma boa atividade para algum período do dia é deixar os pequenos brincarem e você relaxar.

Prefira sempre um hotel com piscina.

Os filipinos são super receptivos a crianças e famílias que viajam com elas, então normalmente você pode esperar uma recepção de simpática à super calorosa. 🙂

Para mais dicas sobre viajar com crianças, confira os posts Viajando com Crianças – O que aprendemos até agora (bebês) e Viajando com Crianças – O que aprendemos dos 2 aos 4 anos.

Saiba antes de embarcar numa viagem às Filipinas

fuso horário das Filipinas é de 11 horas à frente do horário de Brasília. 

As tomadas nas Filipinas são exatamente como nos EUA, aqueles dois pinos chatos. Portanto para os seus eletrônicos comprados no Brasil, um adaptador univeral é essencial. A voltagem é 120v.

Para aqueles que como eu gostam de dar uma espiada nos Postos de Informações ao Turista, o Department of Tourism Information Centre tem um escritório central em Manila (JB Bldg, 351 Sen Gil Puyat Ave, Makati; de segunda a sábado das 7h00 às 18h00) e também escritórios menores nos terminais do Aeroporto Internacional de Manila. 

Há também o Experience Philippines que é o organismo oficial de turismo das Filipinas e tem uma série de coisas interessantes para você montar seu roteiro de viagem.

Nas Filipinas, o horário comercial é mais ou menos como o nosso: das 9hs às 19hs ou 20hs, dependendo do lugar para lojas e restaurantes vão até umas 22hs.

É seguro viajar para as Filipinas?

A primeira coisa que você nota é que diferentemente de destinos como a Tailândia, onde os scams, ou pequenos golpes aos turistas são comuns, nas Filipinas isso não ocorre com tanta frequência.

À noite você anda tranquilo pelas ruas.

Semelhantemente a muitos lugares do Brasil, numa viagem às Filipinas você irá notar pelas ruas muita gente pobre de verdade, vendendo coisas no farol e etc. Mas nem por isso é um país violento.

Violência à mão armada como vemos no Brasil são raros. Isso pode parecer estranho se considerarmos que se trata de um país relativamente pobre e com sérios problemas com drogas como o Brasil.

Se você procurar por polícia ou segurança nas Filipinas, talvez cruze com resultados relativos ao combate ao tráfico de drogas.

O motivo disso está na figura do ex-presidente Rodrigo Duterte (também conhecido como Digong) que se elegeu em 2016 com uma promessa de combater fortemente o crime, especialmente o tráfico de drogas que é um dos principais problemas do país juntamente com a corrupção.

O cara era bem controverso e tem umas atitudes no mínimo controversas, para ficarmos num tom mais ameno, como por exemplo incentivar o extermínio tanto de traficantes quanto dos usuários. Meio que justiça pelas próprias mãos…

Dizem que mais de 7.000 pessoas já foram mortas nesta “guerra” só nos primeiros 6 meses.

Lembro que tempos atrás para combater o contrabando de veículos de luxo que foram importados ilegalmente, ao invés de leiloar eles, Duterte resolveu simplesmente destruir eles em praça pública.

Apesar deste cenário que assusta assim lendo, nas Filipinas segurança não é um problema.

O único complicômetro é na região de Mindanao, que é uma zona separatista formada majoritariamente por rebeldes muçulmanos. Antigamente este movimento era menos atuante e pouco se ouvia a respeito.

A coisa só ficou mesmo complicada em 2017 quando um grupo de 600 guerrilheiros do Estado Islâmico sitiaram uma importante cidade na região. Como resultado disso, houve um intenso conflito com as tropas do governo que chegaram a declarar lei marcial na região.

Delegacia de polícia em El Nido.

Muitos turistas se assustam com o fato de que há nos shoppings detectores de metais e revista de malas na entrada. Me senti no Egito. Mas isso é por conta de um movimento terrorista-separatista que atuou anos atrás em uma ilha no extremo sul do país.

Mas isso não significa que você pode andar por lá vacilando não. Existem muitos batedores de carteiras e pequenos furtos acontecem em lugares de aglomeração. Vale também ficar atento aos cartões de crédito, pois há relatos de clonagens lá – nunca deixe que manuseiem o seu cartão sem a sua presença.

No geral, ficando atento e tomando as mesmas precauções que você toma aqui, não deve ter problema.

Uma coisa que é bom tomar cuidado nas Filipinas é com os mosquitos. Sem criar pânico, sério! Mas em algumas regiões mais remotas e rurais como o extremo sul de Palawan, existem casos de malária.

Então, na dúvida, vale investir em um daqueles repelentes de mosquito elétricos para ter no quarto e também repelente em spray para usar principalmente durente à noite.

Com tantas ilhas, praias e passeios de barco, além dos onipresentes óculos escuros, chapéu / boné e protetor solar, algo que pode fazer uma boa diferença para os seus dias de praia nas Filipinas é um bom saco estanque. 

Para quem não sabe, é aquela sacola ou mochila, dependendo do tamanho, onde você coloca seus pertences para que não se molhem durante os vários embarques e desembarques que você fará durante os seus passeios de barco ou caiaque.

Saco estanque, acessório de viagem essencial.

Pode beber água da torneira? Não! Nem nas grandes cidades nem tampouco em lugares mais remotos. Especialmente em El Nido, existem muitos relatos de gente que teve problemas ao tomar água da torneira. 

Mas chega naquele ponto de ter que usar água potável para escovar os dentes? Hummm, pelo que li, acho melhor pelo menos nas ilhas.

Não que sejam super comuns lá, mas eventualmente você pode ter algum problema com a comida local, então é sempre bom ter uma farmácia de viagem para eventual necessidade.

Não é muito fácil encontrar banheiros públicos, ou comfort room (CR) como eles também chamam lá, portanto fique sempre atento a lojas, shoppings e restaurantes, especialmente redes de fast food. 

Ah, e já ia esquecendo… Lá homem é lalake e mulher babae.

Dadas as informações e dicas gerais vamos embarcar em uma viagem para o outro lado do mundo rumo às Filipinas???

Partiu Filipinas?

Vem com a gente nesta viagem às Filipinas!

Diogo Avila

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