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Como é voar na JetStar de Singapura para Phuket

Neste post, a pista de pouso terá uma empresa super conhecida na Ásia: JetStar.

Se tem uma onda que infelizmente ainda não chegou de verdade ao Brasil tampouco à América Latina é a das empresas aéreas low cost. Por mais que alguns otimistas afirmem que sim, a oferta de voos baratos é irrisória e os valores bem longe da realidade mundial. Com proporções continentais e sem ferrovias de longa distância e decentes, já passou da hora de termos uma low cost decente.

Em alguns destinos como a Europa e a Ásia, não obstante existam outras opções de transporte eficientes, a aviação low cost é mais que uma realidade.

JetStar, uma tremenda low cost.

Na nossa última viagem pela Ásia, tivemos a oportunidade de experimentar uma das mais conhecidas empresas aéreas low cost da região, a JetStar. Para quem não conhece, trata-se de uma empresa do grupo da QANTAS.

Voamos com eles de Singapura à Puket, na Tailândia, partindo do premiado aeroporto de Changi – se você nunca ouviu falar dele, confira o nosso review.

O trecho entre Singapura e Puket é percorrido em 1 hora e meia de voo.

Operando principalmente no sudeste asiático e na Oceania, a JetStar tem uma malha aérea bastante abrangente. Confira aqui as rotas operadas.

Em Changi, muitos voos da JetStar são oferecidos.

A JetStar opera principalmente com aeronaves Airbus, A320, A320-200 e A321, mas nas rotas mais longas, a frota ganha o reforço de nada menos que 8 Boeing 787-8, conhecido como Dreamliner. Nada mal para uma low cost.

A compra do bilhete foi feita diretamente no site da empresa. O site é bastante intuitivo e não tive dificuldade alguma no processo de compra. Em poucos minutos já recebi por e-mail a confirmação e os bilhetes eletrônicos para serem apresentados no check-in.

Com o slogan Cheap Flights, o custo foi relativamente competitivo, principalmente se comparado com empresas tradicionais que operam a rota, como por exemplo a Thai. Vale lembrar que trata-se de uma rota bastante procurada pois além de ser um destino de férias, Phuket é a porta de entrada para as ilhas do sul da Tailândia.

Só para dar uma ideia, o bilhete para dois adultos saiu pelo valor total de AUD 188,60 – sim, o
valor veio em dólares australianos.

Por ser uma low cost, existem várias taxas que são adicionadas ao preço final acima: Passenger Security Service Charge (PSSC); Passenger Service Charge; Seat Fee; Singapore Aviation Levy; Bag Fees; e Booking and Service Fee. Os bilhetes mesmo sairam por AUD 78,32.

Mesmo não tendo um programa de milhagem, eles oferecem o Club JetStar, que oferece aos seus membros algumas promoções e descontos adicionais.

Assim como a maioria das low cost a franquia de bagagem não está incluída na passagem. Ainda que isto afugente alguns passageiros, a JetStar tem uma vantagem: você compra o quanto pretende levar, ou melhor, você paga literalmente pelo peso da sua mala. As opções são de 15kg, 20kg, 25kg, 30kg, 35kg ou 40kg. Nada mais justo!

Se houver uma diferença no peso da mala, ou um volume extra, é só pagar direto no balcão.

Pois é, por mais que prever o quanto a sua mala irá pesar no meio ou no final da viagem, acho
que um pouco de organização pessoal e uma daquelas balanças portáteis resolvem o problema – se você não tem uma, compre hoje!

Salvo exceções que vocês encontram aqui, é permitido um volume de até 7kg, limitado ao tamanho de 114 cm lineares, ou seja, a somatória de largura, comprimento e altura.

O check-in foi super tranquilo, uma pequena fila que rapidamente se desfez. Também, no melhor aeroporto do mundo… nem poderia ser diferente.

Partindo no horário contratado, a JetStar foi bastante pontual ao pousar no aeroporto de Phuket.

Como de praxe nas low cost, o serviço de bordo é cobrado à parte. Abaixo o menu para vocês terem uma ideia dos valores:

No menu…
Tudo cobrado à parte.

Para um voo curto, o pouco espaço entre as poltronas não chegou a incomodar, mas tenho certeza que para um voo mais longo seria necessário mais espaço para as pernas.

Apertado, mas para um voo bem curto, ok.

Configurado para poltronas no esquema 3-3, o Airbus A320 tinha um bom estado de conservação. Coisa que nem sempre se vê por ai.

A JetStar pecou pela falta de um sistema de entretenimento de bordo. Eu sei, o voo é curto. Mas mesmo assim, quem não gosta de matar o tempo com um bom filme ou um seriado???

Entretenimento a bordo? Só revista.

Ainda que tenha sido uma breve experiência, fiquei bem impressionado com o custo x benefício oferecido pela JetStar e tenho certeza que ela é uma das boas opções de low cost no competitivo mercado do sudeste asiático e Oceania. Quem dera tivéssemos algo assim por aqui…

E você já voou com a Jet Star Asia? Deixe seu comentário abaixo.

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