Hvar

Hvar, a ilha mais badalada da Croácia

Com mais de 1.000 ilhas (1.244 para ser mais exato!), escolher uma só para conhecer na Croácia é uma missão e tanto. Depois de peneirar algumas entre as mais turísticas, e principalmente verificar a facilidade de acesso, optamos mesmo pela mais famosa delas: Hvar.

É, o nome parece difícil, mas pronuncia-se simplesmente “Avár”.

Para quem nunca ouviu falar deste destino, esta ilha que fica praticamente diante de Split na Dalmácia é considerada uma das ilhas mais badaladas do mar Adriático. É também o local com maior quantidade horas de sol da já ensolarada Croácia.

Ela fica lotada de turistas durante o verão europeu que buscam relaxar nas suas praias paradisíacas e passear pelas vielas da cidade homônima. Só para dar uma ideia, a população local que é de aproximadamente 4 mil habitantes, passa de 20mil na alta temporada!

Hvar.

Tempos atrás houve até uma gritaria geral dos moradores da ilha contra os turistas por conta do excesso de gente, música alta, bebida e etc. Viajamos para lá na alta temporada e não notei nada que pudesse ser considerado assim um problemão.

O legal é que a ilha é super democrática, tem gente que vai só passar o dia; que aluga apartamento, que fica em albergue, pousada, hotel simples, top, e aqueles que trazem A Casa flutuante:

Um nada humilde brinquedo atracado na marina de Hvar.
Enquanto outros só querem é ficar assim, boiando e saboreando as ondas.

Fora a badalação que fez a fama da ilha crescer nos últimos anos, ela é famosa por sua produção de vinhos que tem mais de 2.000 anos de tradição. Não deixe de experimentar alguma safra local.

Andando pela ilha, talvez você dê a sorte de apreciar um de seus principais produtos, já que a florada tem época certa (fim da primavera): os campos cor púrpura de lavanda. O mais incrível é que a ilha no passado respondia por 9% da produção mundial. No comércio local é muito fácil encontrar sachês e outros produtos à base de lavanda. Um belo souvenir!

Não tem como não trazer um souvenir destes.

O posto de informações de Hvar, muito útil para informações e mapas, fica na Trg sv. Stjepana 42. Como o horário de funcionamento varia muito ao longo do ano, confira no site deles o horário vigente.

A ilha tem outras cidades, mas a mais conhecida e onde tudo acontece é Hvar Town. É ali que estão a maioria dos hotéis, bares, baladas, restaurantes, lojas e tudo mais. Por aí vocês já viram que ficar longe dali pode ser uma fria.

Hvar Town.

Onde ficar em Hvar?

A ilha tem boas opções de hospedagem, e para todos os bolsos. Como estávamos sem carro, optamos por ficar o mais próximo do centro possível, no Hvar – Pharos, Hvar Bay Hill Hotel; um hotel super novo e bem interessante cujo review vocês conferem aqui.

Hvar – Pharos, Hvar Bay Hill Hotel
Piscina do Hvar – Pharos, Hvar Bay Hill Hotel
Hotel super novo.

O custo de tudo em Hvar é um pouco mais alto, justamente por conta da badalação. Lei da oferta e procura! Mas planejando bem e pesquisando bem, principalmente hotel, dá para curtir a ilha numa boa.

Como chegar

Antes de explicar como chegar à Hvar, algo que eu definitivamente não recomendo, mas alguns desavisados fazem, é o bate-e-volta de Split para Hvar Town. Por mais tentador que seja, já que dependendo do meio de transporte e horário de saída / volta a coisa possa ser factível.

Seja a partir de onde o for, a única forma de chegar é de ferry-boat.
Parece até avião.
As malas normalmente ficam no rack, mas o que não cabe fica organizado.
Espaço kids.

Li muitos relatos de gente que se arrependeu de não ter ao menos uma ou mais noites para curtir a ilha num ritmo mais tranquilo. Agora, se você não tem alternativa, vá de bate-e-volta mesmo, assim você sente o gostinho! Mas não diga que não avisei 😊

Para chegar em Hvar, e na cidade principal (Hvar Town), você precisa pegar um ferry. Neste ponto você tem as seguintes opções:

Estando sem carro e pretendendo ir e voltar de Split, a melhor opção é fazer uso da rota Split-Hvar Town numa viagem de catamarã que dura 1 hora.

Para quem está com carro, existem duas opções: Split-Stari Grad, ou Drvenik-Sućuraj.

A viagem é bem gostosa e ao longo do caminho o ferry para em algumas ilhas lindas.

Split-Stari Grad é uma excelente opção para quem está em Split, é essencial que você reserve o bilhete com antecedência no verão por conta da concorrência. O tempo de navegação é maior (2 horas) e o preço idem (confira valor atualizado no site da Jadrolinija).

Já na rota Drvenik-Sućuraj, onde Drvenik está entre Split e Dubrovnik e Sućuraj no sul da ilha de Hvar, as vantagens ficam por conta do tempo de navegação (30 minutos) e o preço, que é bem menor – como a viagem de ferry é menor, a frequência é muito maior. Em contrapartida, você tem que cruzar toda a ilha em uma estrada sinuosa numa viagem de 1h30 de carro.

Estas rotas podem ser compradas com antecedência no site da Jadrolinija, a empresa que as explora.

Difícil decidir né? Eu mesmo passei dias pensando qual era a melhor opção para o nosso esquema.

Outra opção que é mais recente e que pode ser uma boa para quem faz o caminho Split-Hvar-Dubrovnik são dos ferries da Krilo que opera na rota Split-Brač(Milna)-Hvar-Korčula-Mljet-Dubrovnik. A vantagem evidente é você liquidar todo o tempo de carro entre Split e Dubrovnik, mas a desvantagem é que os horários são bem restritos e os barcos só levam passageiros, nada de carros.

Os ferries partem de Dubrovnik do mesmo porto de onde saem os transatlânticos.
Se você quiser ir para a ilha mais leve, neste local funciona um excelente guarda-volumes.

Nós, como estávamos sem carro e já em Dubrovnik, optamos por este esquema. Para a época, o bilhete saiu HKR 154 por passageiro (menores de 3 anos não pagam e viajam no colo dos pais). A saída de Dubrovnik foi às 16h30 e a chegada 19h35; enquanto que na volta partimos às 8h55 e chegamos às 12h00. A viagem é longa sim, mas como o ferry tem assentos marcados, eles mais parecem de avião.

Carro na ilha é essencial? Olha, existem algumas coisas a considerar. A maioria dos hotéis de Hvar Town não têm estacionamento. Para passear por ali carro é dispensável, já para explorar a ilha é essencial e você quiser visitar praias mais distantes de Hvar Town.

Chegando em Hvar Town você pode ir andando até o seu hotel ou usar um destes carrinhos se for mais longe.

Eu não alugaria um carro só para explorar a ilha. Mas se você já estiver com o carro ao chegar lá e irá precisar dele ao sair da ilha, acho que não compensa devolvê-lo só para passear pela ilha. Acho que para alguns poucos dias não vale a trabalheira de ir até a locadora e etc.

O que fazer em Hvar

Beleza, mas o que tem para fazer em Hvar?

A primeira coisa a considerar é que Hvar Town em sí já é uma atração. Suas ruas de pedra estreitas e cheias de história é um lugar simplesmente delicioso para passear (e se perder!).

Ruas floridas
E cheias de construções antigas

Nelas você encontra uma série de lojas, bares, cafés, e restaurantes interessantíssimos.

A origem da cidade é bem interessante. Ela surgiu a partir de um refúgio de piratas no mar Adriático, que ali viveram até serem expulsos pelos venezianos em 1240 que dominaram a ilha (e a costa inteira da Croácia) até a chegada dos otomanos em 1571.

O típico leão veneziano.
Detalhe da arquitetura entrega o estilo veneziano.

Situada no topo da cidade está a Fortaleza Espanhola, ou Tvrdava Spanjola. De praticamente todo lugar da cidade é possível avistar esta fortaleza muralhada que fica no topo de uma coluna. Embora chegar lá envolva ter que subir a colina, a vista de lá de cima e a visita à fortaleza valem a pena.

Fortaleza Espanhola de Hvar.

A fortaleza foi construída durante o período entre 1278 e o século XVI, chegando a ser refúgio dos habitantes locais durante a invasão dos otomanos e depois como quartel para o império austro-húngaro.

A entrada da fortaleza custa KN 25 e ela abre diariamente das 9h00 às 21h00.

Chega-se lá a partir da praça de São Estévão e do bairro Groda, que tem aquelas típicas vielas de pedra. Em uns 20 minutos de caminhada você estará lá em cima. Se você estiver de carro, dá para chegar lá sem esforço, mas perde-se a oportunidade de caminhar pelas vielas da cidade.

Na volta, não deixe de conferir a Catedral de São Estévão (Katedrala Sv. Stjepana) que data do século XVI.

Catedral e Praça de São Estêvão.

Na região também fica o Mosteiro Franciscano, um prédio do século XV, e o seu campanário. No mosteiro, não deixe de conferir a bela pintura da Última Ceia.

Confira também o Arsenal, que originalmente era uma espécie de estaleiro para barcos de guerra até ser transformado em teatro barroco – ainda em funcionamento!

Belos edifícios
E um lugar delicioso para passear.

Mas e as praias? Como Hvar foi o nosso primeiro destino de praia propriamente dito, aproveito para comentar duas verdades precisam ser ditas a respeito das praias na Croácia.

A primeira é que se você espera praias com longas faixas de areia, esquece. Assim como em alguns lugares da Grécia, a maioria das praias são formadas por pedrinhas (pedronas às vezes).

Qualquer canto perto da água vira praia.

A solução para quem quer deitar ao sol? Comprar aqui ou lá (claramente mais caro!) um colchão de EVA, tipo aqueles de ioga. Mico? Que nada, muita gente usa! E quem se incomoda em pisar nas pedras, deve comprar um daqueles sapatos de borracha – como um Crocs, mas menos parrudo.

Infraestrutura? Salvo uma ou outra praia vocês não encontrarão nada além de um restaurante ou dois que servem pratos locais e bebidas. Suficiente, né?

Outra semelhança com os vizinhos do Adriático é o fato de que mesmo no calor a água pode ser mais fria que o que você gostaria – eu particularmente até que não acho ruim, porque alivia o calorão de mais de 30°C que faz lá no verão.

Deep blue sea!

Mesmo nos arredores da cidade de Hvar é possível encontrar muitas enseadas que feitas as ressalvas acima, servem de praia numa boa.

Se você está viajando com crianças, saiba que as praias de Hvar, apesar das pedrinhas e ausência de areia, são excelentes para os pequenos porque simplesmente não existem ondas e a zona destinada aos barcos além de muito bem demarcada é super respeitada por todos.

As praias da região com criança são excelentes.

Pertinho do centro de Hvar Town fica a Lučica Beach que apesar de pequena, é super legal.

Lučica Beach

Uma das melhores praias de Hvar é Pokonji Dol Beach que fica uns 30 minutos de caminhada de Hvar Town. Com águas azuis e predrinhas é bem típica.

Outras duas que me foram recomendadas são a praia do Hula Hula que particularmente não me interessou muito não por conta de ser mais voltada para quem quer badalação e não ter uma faixa de areia – quer dizer pedra – apenas o bar. Mas ao lado dela fica uma enseada conhecida como Blue Lagoon (Lagoa Azul) que apesar de não ter infraestrutura alguma, é mais praia mesmo. Para chegar lá basta caminhar por uma escadaria de concreto na famosa praia de Hula Hula e numa curta trilha.

O que é mar e o que é céu?

Quem dispor de mais tempo na ilha pode fazer um passeio até as Ilhas Pakleni que ficam diante da baía de Hvar e têm boas praias – algumas delas exclusivas à naturistas. Para chegar lá, duas opções: alugar um barquinho por valores que começam em US$ 100 e algumas empresas não exigem habilitação prévia (ai céus!) – a empresa mais conhecida é a Rent Navigare; ou utilizar um táxi-boat que cobra a partir de umas 40/50 KN.

Algumas paradas interessantes são:

Stipanska: nesta bela ilha fica o Carpe Diem, um dos bares mais descolados da região;

Ždrilca: bem mais tranquila, tem excelente infraestrutura e é ótima para nadar. Cuidado apenas com os ouriços do mar.

– Palmižana: definitivamente a mais famosa das ilhas. Bons restaurantes e excelentes praias.

– Jerolim: segue a mesma linha das demais, mas é mais frequentada por naturistas.

De todos os passeios que fizemos na ilha, o mais interessante foi um tour de barco durante uma tarde inteira por vários lugares interessantes, como a Gruta Azul, Gruta Verde, a ilha de Vis, e a ilha de Palmižana.

Passeios de barco pelas ilhas é um dos programas mais legais.

A nossa primeira parada foi na Gruta Azul, uma gruta que fica iluminada durante um período do dia. O grande truque da natureza e que dá este espetáculo é o fato de existir uma abertura subaquática pela qual a luz do Sol entra e pinta de azul toda a gruta.

Entrada da Gruta Azul
A luz entra por baixo, refletida.
E tudo fica super azul. É lindo!

O acesso ao local funciona assim: a lancha estaciona em uma ilha onde há uma bilheteria; você compra o bilhete (Kn70) com hora marcada e ao ser chamado o número do seu bilhete você entra com um grupo em um barco a remo para visitar o interior da gruta.

Como não pode haver agitação da água, apenas barcos a remo autorizados podem entrar lá. Pela mesma razão, não é permitido nadar lá dentro.

A próxima parada foi a Gruta Verde, onde diversamente da Azul, a luz do sol entra pelo seu topo iluminando-a.

A abertura no topo permite a entrada da luz.
Que reflete na água..

Como você pode notas pelas fotos, a cor da água por ali não estava nada verde… Acho que depende de como a luz incide e talvez até a época do ano.

Nela você pode nadar ao redor e até mesmo dentro. Só precisa ficar atento aos barcos que passam em baixa velocidade. É bem tranquilo.

Mas acho que a maior “brincadeira” mesmo seja pular do seu topo. É mais ou menos o seguinte: a sua lancha para do lado de fora; você pula na água e vai até a ilha onde sobe pelo rochedo até o topo da gruta (acho que dá uns 8 ou 10m).

Entrada da Gruta Verde.

Ai você espera o sinal para pular – porque alguém tem que te falar se não tem lancha saindo da gruta – uma vez um cara pulou … caiu dentro da lancha…

Assim parece simples, né? Então… não é.

O primeiro desafio é subir no topo da gruta. O caminho até lá é cheio de pedras pontudas e a primeira dica é ir de chinelo e depois jogar o chinelo na água.

Superado isso, você precisa escolher um lugar de onde pular. Esta é a parte mais complicada porque não tem nenhuma superfície regular onde você possa fincar o pé antes de pular. Você meio que se joga.

Ai foi o meu erro.

A altura nem é tão grande, mas por falta de onde apoiar os pés, pulei torto, segui todo zoado e cai na água como sabe-se lá o que… Tire suas conclusões… Kkkkk

O impacto na água doeu pacas, mas mesmo assim foi divertido.

Refeito do (tombo) mergulho, seguimos para uma praia fantástica na ilha de Vis, aquela onde filmaram Mama Mia 2. Lá a lancha estaciona diante da praia de Stiniva, uma das mais belas da região.

O barco para e você vai a nado.

Felizmente (porque senão seria uma zona a lá Maya Bay), as lanchas não podem ir até a areia. O complicado é que então você terá que nadar até a praia. Acho que dá uns 50m de distância.

Fala ai se não vale cada braçada.

Praia de Stiniva

A nossa última parada foi a ilha de Palmižana, onde atracamos em uma praia para curtir o final de tarde.

Palmižana

Olha, o passeio é algo essencial para quem for à Hvar.

Espere gastar em torno de KN 500 por pessoa para este passeio.

Outro passeio bem famoso em Hvar é visitar a bela ilha vizinha Brač que é conhecida pelo seu mármore que além de enfeitar o Palácio de Diocleciano de Split, também está presente no Reichstag de Berlim e até mesmo a Casa Branca – sim, nos EUA. Lá também fica a praia considerada a mais bonita da Croácia: Zlatni Rat.

Comida e baladas em Hvar

Se você está procurando por um lugar legal para comer em Hvar, uma sugestão bacana em termos de custo benefício é o restaurante Mediterraneo, que evidentemente serve pratos à base de frutos do mar.

O risoto e o spaguetti com frutos do mar deste restaurante familiar fundado em 1953 explicam porque está a tanto tempo em funcionamento.

Restaurante Mediterraneo.
De entrada um rolinho assado recheado com legumes.
Macarrão com frutos do mar.
Risotto com frutos do mar.

Quem curte a noite vai encontrar muito para fazer em Hvar. A ilha é uma das mais badaladas no verão europeu. Dizem que ela é a nova Mikonos ou a nova Ibiza. Exagero? Deixo a cargo dos baladeiros de plantão opinarem na caixa de cometários porque os meus tempos de altas baladas já foram.

Mas se quiserem uma dica, o Hula Hula Beach Bar um beach club que começa a ficar cheio no final da tarde, e simplesmente lota do pôr do Sol em diante. Outra balada famosa é a Carpe Diem, mas para chegar lá só de barco. Chique né?

Carpe Diem vazio? Só se for pela manhã.

Se você quiser agito em Hvar Town mesmo, vá até a Obala Fabrika, uma rua do centrinho que é cheia de bares e baladas. Vale conferir!

E mesmo que você não curta uma noitada, não deixe de caminhar pela cidade à noite, porque além de ver o agito, a iluminação amarelada sobre as construções de pedra faz qualquer um viajar no tempo.

No centro à noite, muitos restaurantes e bares.
E as ruas ganham uma coloração especial.

Com este post a gente parte da Croácia para um novo país e mais um destino nos Bálcãs: Montenegro!

Hora de nos despedirmos da Croácia e seguir para um novo destino.

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Diogo Avila

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