Israel

Israel: Dicas para você programar a sua viagem

Uma paisagem que nunca imaginei ver e que ficou para sempre na memória.

O acaso e Israel!!! Planejar e realizar uma viagem é sempre um desafio, imprevistos e alterações de itinerário podem acontecer a qualquer momento. Faz parte da aventura. Felizmente alguns deles acontecem ainda na fase de planejamento, o que permite adequações a tempo. 

E foi assim, por conta de um evento histórico e sugestão de minha esposa que Israel surgiu no meu mapa de viagens. Explico. Como a maioria dos viajantes eu pretendia visitar a trinca histórica Grécia, Turquia e Egito. Inicialmente sequer havia considerado uma parada em Israel.

Definitivamente, nada contra o local, muito pelo contrário. Eu apenas não tinha um interesse tão grande pelo país – o que mudou completamente durante a viagem.

Felizmente o destino me colocou na rota da Terra Santa. Isto porque as constantes confusões no Egito me obrigaram a uma mudança de planos, com a substituição deste por Israel – e não me arrependi. Tanto que se pudesse, voltaria!

Nos próximos posts, iremos falar um pouco deste lugar fascinante. 

Mas antes de falarmos a respeito deste destino único, é preciso esquecer  todo e qualquer estereótipo que se possa ter a respeito de Israel, principalmente daquela idéia fixa posta no imaginário comum de que seja um destino inseguro por conta dos conflitos armados e ataques com homens e carros-bomba.

Primeiro porque tais incidentes vêm sendo cada vez menos freqüentes e de menor intensidade; e segundo porque quando ocorrem, dão-se em locais mais afastados das áreas turísticas, as quais nos últimos anos parecem ser mais imunes a tais atos.

Garanto, é muito mais seguro andar pelas áreas turísticas de Israel, do que em qualquer grande cidade brasileira.

A explicação para isto está na constante presença militar e na atuante polícia local. Além é claro dos esforços de paz de ambas as partes.

Inicialmente você pode até ficar um tanto quanto chocado com a presença de tantos soldados – alguns deles meros adolescentes recém ingressos no serviço militar obrigatório – portanto fuzis. Em tempo, tanto meninos quanto meninas. Mas depois de um tempo você se acostuma com a situação e nota que a tranqüilidade nas áreas turísticas é também fruto deste policiamento tão ostensivo.

Levando o fuzil para passear no Muro das Lamentações…
Quer coisa mais natural que carregar a mala de viagem e um fuzil? Parece até guarda-chuva.

Não estranhe se ao adentrar em um shopping – center ou outro local de grande aglomeração, você tiver que passar por um detector de metais e a sua mochila for revistada; faz parte tanto quanto a pergunta corriqueira dos seguranças: Você está portando uma arma?”. Também não estanhe ver, principalmente na chamada Cidade Velha, uma grande quantidade de policiais à paisana; e milhares, sim milhares de câmeras de vigilância – parece ter até câmera vigiando câmera. 

Rsss. E garanto, alguém está sim olhando na telinha.

Nas estradas, são comuns barreiras de controle como esta.

Tudo isso, embora seja bastante ostensivo, lhe dá um grande sentimento de segurança – especialmente para nós brasileiros acostumados ao nosso perigoso dia-a-dia e falta de policiamento.

Portanto, efetivamente e salvo crises isoladas, o maior risco local é a ação de batedores de carteiras, algo comum em qualquer país, mesmo de primeiro mundo, o que faz suficiente as precauções de praxe às quais qualquer cidadão brasileiro está mais do que acostumado.

No caso de emergências: ligue 102 para Corpo de Bombeiros; 101 para Serviços de Resgate; e 100 para Polícia. Segundo o Lonely Planet: “Tourist police (100) One station is near the Citadel (Tower of David) in the Old City. The second is in the Russian Compound in the New City (Central Police Station). These are the best police stations for tourists to use.

Visto e requisitos de entrada. Seguindo a tendência da maioria dos países, brasileiros não precisam de visto para entrar em Israel, bastando que o passaporte esteja válido por seis meses a partir da data da entrada no país.

E parece que por aquelas bandas, ao menos foi a impressão que me ficou, os turistas brasileiros, se comparados com os das demais nacionalidades, têm um tratamento consideravelmente mais cordial por parte dos agentes de segurança, imigração e etc.. Pude notar rostos de policiais e guardas claramente mudando de feição ao ver um passaporte brasileiro, indo de um semblante austero para uma atitude mais serena e cordial – claro que para isso você deverá agir conforme as regras e de modo extremamente educado e discreto.

Existe um certo receio de alguns viajantes a respeito de ter no passaporte o carimbo de Israel. A isto se dá o nome de israeli stamp stigma. Em linhas gerais, existe é o medode que alguns países de origem árabe venham a criar empecilhos aos viajantes que possuírem em seus passaportes o carimbo da imigração israelense.

O problema surgiria ao tentar entrar em um destes países: Síria, Líbano, Iran, Arábia Saudita, Líbia e Iemen; destinos pouco prováveis, ainda mais se considerarmos a situação atual da Síria e da Líbia! Segundo o Lonely Planet, existiria uma opção que seria a seguinte: “When you arrive in Israel or leave the country you can request that immigration not stamp your passport and they will oblige by stamping a separate piece of paper. However, if you are travelling overland the exit stamps from Egypt or Jordan will be a dead giveaway of your visit to Israel. As with Israel you can request the Jordanian and Egyptian border guards to stamp a separate piece of paper, which they will do. This is usually OK, but those missing stamps will bring unwanted suspicion. For example if you flew into Cairo and you are now standing on the Jordan—Syria border with only an Egypt entry visa — sorry, that’s not fooling anyone.”

A mesma informação consta do Frommer´s: “Watch That Stamp! — If you plan to visit Arab countries, ask for your visa stamp to be placed on a piece of paper separate from your passport when you enter Israel (if your passport is stamped by Israel, that stamp will close the doors to many Arab and Islamic countries for the duration of your passport). Israeli passport control personnel are accustomed to this request and in most cases will cooperate, but an occasional ill-tempered clerk may decide to make extra problems for you by stamping your passport. With political conditions the way they are, even in relatively friendly places such as Morocco, Egypt, or even Bali (a Hindu island in Muslim Indonesia), Israeli stamps in your passport could cause problems should you find yourself in a local police station, or when you show your passport in banks, hotels, or post offices.

Particularmente resolvi não dar muita bola para esta questão, afinal além de não ter pretensão de visitar estes países durante a validade do meu passaporte, entendo que um passaporte brasileiro, ainda mais hoje, abre muitas portas. Tanto que depois de Israel, entrei na Turquia sem qualquer problema, e anos depois em Dubai também.

Mas como chegar lá? Primeiramente considere que não existe vôo internacional para Jerusalém, sendo preciso ir primeiramente para Tel Aviv e de lá seguir de carro para Jerusalém em uma viagem de aproximadamente 50km, uns 40/45 minutos.

Só me dei conta, de verdade, de onde estava quando vi as placas em árabe e e hebreu.

Para tanto, considere utilizar um serviço de transporte particular. Existem várias empresas confiáveis que realizam o serviço com taxistas contratados e bastante atenciosos. Fechei com a Airport-Shuttle.Com, que me cobrou para US$ 180,00 para dois passageiros as viagens do aeroporto Ben Gurion Airport (TLV) e para a Cidade Velha de Jerusalém e a volta. Outra empresa conceituada é a Nesher Tours.

Estradas seguras e modernas.

Infelizmente a empresa aérea israelense, El Al, desde o segundo semestre do ano passado não opera mais a rota São Paulo – Jerusalém (segundo eles por questões de retorno financeiro). Portanto a melhor, senão única opção viável é voar para algum destino europeu, e a partir dali seguir com alguma empresa aérea européia ou com a própria El Al. Update: a LATAM está para começar a voar direto para lá em 2018!

Jumbão da El Al

Se você se incomoda com os inúmeros procedimentos de segurança para embarcar para os EUA (por exemplo), espere algo muito mais complexo em Israel. Relaxe, afinal é tudo em nome da segurança e o atendimento é bastante cordial.

Cheguei em Israel a partir da Grécia pela El Al, mas creio que o procedimento seja padrão para todas as empresas por exigências do governo. Antes do check-in, são feitas entrevistas individuais e as malas a serem despachadas são revistadas por scanners de imagem (se disponíveis), manualmente e passados produtos químicos capazes de identificar explosivos e outros itens proibidos.

Na fila para ser revistado antes do check-in.

Portanto, não leve absolutamente nada que possa lhe causar problemas. Eu por exemplo tive que me explicar por conta de umas anotações de viagem onde havia escrito “Middle East”, uma mera referência à viagem que deu à agente a impressão de que eu iria para Iraque ou sei lá. Já a minha esposa foi questionada por ter um livro de turismo da Turquia – nosso próximo destino. Nada que uma explicação consistente, séria e cordial não resolva.

O Ben Gurion não é um aeroporto tão grande assim…
…Mas é um dos mais belos que já vi e com um dos melhores Duty Free. No centro desta praça, uma cascata caia do teto na fonte.

São colados adesivos nos passaportes para identificar o grau de risco aos agentes de imigração que realizarão novos questionamentos durante os procedimentos já em solo israelense – estes sim já foram bem mais comuns e tranqüilos. Passado tudo isso, o passageiro é finalmente encaminhado para o balcão de check-in e para os procedimentos de revista pessoal e na bagagem de mão padrões em qualquer lugar do mundo.

Para ter-se uma idéia de quanto restrita é a segurança, vou contar um fato. Na estrada já chegando ao Aeroporto Ben Gurion Airport (algo como a Hélio Schmidt para o Aeroporto de Cumbica), o nosso táxi foi parado em algo que inicialmente parecia ser um pedágio, mas era na verdade um posto de controle onde praticamente todos os veículos eram parados para uma  revista, principalmente se dirigidos por estrangeiros ou por árabes, o que era o nosso caso. Ficamos uns 10 minutos dentro do carro enquanto o nosso motorista era interrogado e guardas portando fuzis e cães farejadores circulavam ao redor. Fomos liberados apenas quando um dos guardas pediu para falar comigo e mostrei o passaporte brasileiro e o voucher da empresa que contratou o nosso taxista (uma empresa israelense). Mágica! Fomos imediatamente liberados com um cordial “have a nice trip” por parte dos guardas (que como depois fiquei sabendo pelo taxista, eram “apenas” segurança privada do aeroporto).

Enfim no portão de embarque

Existe uma certa lenda de que a El Al dispõe do sistema de segurança a bordo mais eficiente do mundo e que a bordo de cada vôo existe um agente disfarçado. Bom, coincidência ou não, no meu vôo, a mesma agente (e não era uma simples atendente de balcão) que vez o “interrogatório” e revista pré check-in estava sentada alguns assentos à frente do meu. Mito confirmado? How knows!!!

No saldo geral, fica a dica de não se estressar em hipótese alguma, manter a cordialidade e descrição, chaves essenciais para um bom tratamento não só em Israel, mas em qualquer lugar do mundo, e curtir a viagem pois tais procedimentos são também para a sua própria segurança.

Quanto tempo passar lá? Bom, esta é uma questão difícil de ser respondida, pois depende muito da sua disponibilidade, itinerário e ritmo de viagem. Com 5 dias em Israel pude explorar por completo a Cidade Velha – parte mais histórica de Jerusalém e me sentir um nativo; o Mar Morto; e Belém. Isto é, o básico. Claro que com mais tempo dá para visitar outros destinos bíblicos como Galiléia e Nazareth; ou explorar a agitada e moderna Tel Aviv; ou ainda curtir as praias de Eliat no sul.  

Créditos – Wikipedia

Dados básicos e guia de sobrevivência:

üCapital: Tel Aviv 

üIdioma: Hebraico e árabe

üÁrea do território: 20.770 km²

üPopulação: 7.401.400 habitantes

üForma de governo: República parlamentarista

üPIB: US$ 199,5 bilhões (41.º)

üRenda per capita: US$ 27.548 (26.º)

üFuso horário: 6 horas à frente do horário de Brasília

üPosição no IDH: 15.º

üConsulado em São Paulo: Av. Brigadeiro Faria Lima, 1713 – 13º andar, São Paulo / SP. Telefone: 3032-3511

üEmbaixada brasileira: Apenas em Tel Aviv. Rua Yehuda HaLevi, n. 23, 30o andar, Tel-Aviv, Israel, código postal 65136. Tel.: (03) 691-9292/3/4/5 (03) 797-1500. Fax: (03) 691-6060

üGlobal Refund: Não tem 

üBrasil Direto a Cobrar: 180-949-45-50 ou 180-920-55-55

MoedaA moeda oficial é Novo shekel (NIS), que vêm em notas de plástico, como aquelas de R$ 10 que tivemos por aqui por um tempo. Considere em linhas gerais o seguinte câmbio: 1 ILS = R$ 0,46 ou R$ 1 = 2,16 ILS e 1 ILS = US$ 0,29 ou US$ 1 = 3,44 ILS. Não espere encontrar bancos brasileiros.

O dinheiro parece de brinquedo, mas os preços….R$4 uma garrafa de água é o preço padrão

A melhor opção para trocar dinheiro é nos bancos oficiais ou simplesmente sacar dinheiro nos ATM´s (caixas eletrônicos) espalhados pela cidade. Os bancos estão abertos domingos, terças e quintas das 8h30 às 12h30 e das 16h00 às 17h30; segundas e quartas das 8h30 às 12h30 e sextas das 8h30 às 12h00, ou seja, atenção especial aos horários do Sabbhat.

Tempo e temperatura. Os invernos não são tão rigorosos quanto na Europa, porém o verão, época em que fiz esta viagem, o sol é escaldante. Considere ter sempre à mão uma garrafa de água para hidratar-se – é questão séria e de saúde – além de usar um bom protetor solar e chapéus ou bonés.

Banheiros. Inexistem banheiros públicos, portanto aproveite usar de restaurantes e atrações turísticas.

Horários. Em geral, as lojas funcionam das 9 às 18hs ou mais de domingo a terça e das 9 às 15hs nas sextas-feiras. Apenas alguns lugares abrem sábado após o por do sol.

“Lujinhas” para todos os lados!!! Ah, e dificilmente os itens se repetem.

Embora história não seja o foco do blog, uma viagem para Israel sem conhecer um pouco da história deste destino é, em minha opinião, desperdiçar parte das experiências a serem vividas ali e a chance de entender um pouco desta terra tão bela e complexa.

Santo Sepulcro, um dos vários lugares onde fé e história se fundem.

De modo bastante superficial, a história de Israel pode ser assim resumida na linha do tempo:

üSec. XVII a.C.: o povo judeu se estabelece onde hoje é Israel. A fome força os israelitas a emigrar para o Egito.

üSéc. XIII a.C.: êxodo dos judeus que deixam o Egito conduzidos por Moisés e vagaram no deserto durante 40 anos.

üSéc. XIII-XII a.C.: judeus se reinstalam em Israel.

ü1000 a.C.: Jerusalém torna-se a capital do reino de David.

ü722-720 a.C.: dominação assíria.

ü586 a.C.: dominação babilônica.

ü332 a.C.: Alexandre o Grande conquista a região.

ü142-63 a.C.: período de autonomia judaica.

ü63 a.C.: dominação romana.

ü0-33: Jesus Cristo. 

ü313-636: com a queda de Roma, Jerusalém passa para o Império Bizantino

ü636-1099: domínio árabe

ü1099-1291: domínio cruzado.

ü1291-1516: domínio mameluco

ü1517-1917: domínio otomano

ü1918-48 – domínio britânico e fundação do estado de Israel. Curiosidade, a assembléia da ONU na qual decidiu-se pela criação do Estado de Israel foi presidida pelo brasileiro Osvaldo Aranha.

Dos pontos acima, dá para notar que não é de ontem que as dificuldades assolam a região, bem como que a sua solução é muito mais complexa do que se possa imaginar.

Algumas curiosidades sobre Israel. Não existe uma constituição propriamente dita, mas sim normas constitucionais dispersas em onze Leis Básicas (de cunho religioso) que gozam perante a Suprema Corte de Israel de estatura de Diplomas Constitucionais. Tais Leis Básicas protegem os direitos humanos e definem a estrutura essencial do Estado, assim como suas atribuições precípuas.

Apesar de todo o apelo religioso local, Israel figura entre os dez países com maior número de ateus ou agnósticos, e, com um total de 25,6% da população declarando-se ateísta, fica na quarta posição por países com maior proporção de ateístas no mundo.

Dos minaretes, ecoa aquele canto típico chamando os muçulmanos a rezar.
A primeira fez que você ouve, arrepia!!!

Israel é um pais reconhecido pela qualidade de seu sistema de saúde, um estudo da OMS de 2000 colocou Israel no 28.º lugar na lista de países por qualidade do serviço de saúde pública.

Na década de 1970, Israel foi excluído dos Jogos Asiáticos de 1978 como resultado da pressão exercida pelos países participantes do Oriente Médio. A exclusão levou Israel a mudar, para fins esportivos, da Ásia para a Europa deixando de participar das competições asiáticas. Em 1994, a UEFA concordou em reconhecer Israel e todas as organizações de futebol do país como competidores na Europa.

Um dos órgãos israelenses mais reconhecidos é o Mossad – o serviço secreto do governo de Israel, com sede em Tel Aviv e tem como funções o contra terrorismo e a espionagem. Fundado em 13 de dezembro de 1949, é um serviço civil que depende diretamente do Primeiro-Ministro e não usa comandantes militares. Entre as suas operações mais noticiadas são: a prisão em outros países de líderes nazistas, e a operação Cólera de Deus, cujo objetivo era eliminar os responsáveis pelo Massacre de Munique nos Jogos Olímpicos de 1972, que virou até filme. Já vi alguns em Auschwitz-Birkenau, dá medo só de olhar.

É comum ver os recrutas visitando pontos históricos como o cemitério do Monte das Oliveiras

Israel é o único Estado do mundo predominantemente judeu, com uma população de cerca de 7,5 milhões de habitantes, dos quais aproximadamente 5,62 milhões são judeus – mas apenas 68% deles nasceram lá.

Bandeiras de Israel espalhadas pelo Bairro Judeu da Old City (p
arte velha de Jerusalém).

Shabat é o nome dado ao dia de descanso semanal no judaísmo, simbolizando o sétimo dia em Gênesis, após os seis dias de Criação. Apesar de ser comumente dito ser o sábado de cada semana, é observado a partir do pôr-do-sol da sexta-feira até o pôr-do-sol do sábado. É importante para o viajante considerar isto, pois praticamente todo o comércio, ou ao menos aquele pertencente a judeus, fecha. Para os muçulmanos, considere a sexta-feira.

B’nai Mitzvá (filhos do mandamento) é o nome dado à cerimônia que insere o jovem judeu como um membro maduro na comunidade judaica. Quando uma criança judia atinge a sua maturidade (aos 12 anos de idade, mais um dia para as meninas; e aos 13 anos e um dia para os rapazes), passa a tornar-se responsável pelos seus atos, de acordo com a lei judaica. Ao completar 13 anos, o jovem judeu é chamado pela primeira vez para a leitura da Torah – o livro sagrado. O Bar Mitzváh não é só uma comemoração comum de aniversário, pois o jovem, passa por uma bonita cerimônia de “mazal-tov” que seria como um “boa sorte” ou “parabéns”, normalmente o Mazan-tov é feito com o(a) menino(a) sobre uma cadeira e ele(a) é levantado varias vezes.

Pode-se tomar água das torneiras, mas o gosto pode ser estranho, pois em alguns lugares ela é desalinizada.

O Brasil é um dos países que reconhecem a Palestina (ou Palestine) como uma nação, tendo inclusive embaixada em Brasília. Sua capital é Gaza, o idioma é o árabe e tem um regime político definido como Território Autônomo sob ocupação Israelense.

Para os judeus, a capital de Israel é Jerusalém, conforme as Leis Básicas. A Autoridade Palestina também vê Jerusalém Oriental como futura capital da Palestina e as Nações Unidas e a maioria dos países não aceitarem a Lei Básica, argumentando que o status final deve esperar futuras negociações entre Israel e a Autoridade Palestina. A maioria dos países mantém sua embaixada em Tel Aviv, principal centro financeiro do país.

No próximo post, Jerusalém e suas atrações, e como eles dizem lá, Shalom!

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Diogo Avila

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