Saber locomover se em Paris, especialmente usando o transporte público, pode ser a grande diferença entre curtir ao máximo a cidade ou frustrar-se.
Aliás já meio que adiantando as conclusões e o que penso sobre como locomover-se em Paris, não consigo ver uma viagem bacana pela capital francesa sem usar (e bem) o sistema de metrô de Paris.
Antes que você possa imaginar que estou querendo te assustar, o objetivo da recomendação para que estude um pouco sobre o sistema de transporte e em especial de metrô de Paris, é que se de um lado, quando bem utilizado, ele pode ser seu maior aliado; se você não souber minimamente como tirar proveito dele, você vai perder tempo e dinheiro “tatuzando” nos intermináveis túneis dele.
Quem chega a Paris, seja de trem ou de avião, muito provavelmente já sai (ou pelo menos deveria) usar desde logo o sistema de metrô. Aliás aqui conto como usar o combo trem+metrô para ir de para o Aeroporto Charles de Gaulle.
Embora dentro de um determinado bairro ou entre atrações próximas, a melhor opção seja mesmo caminhar pela cidade porque em sua maior parte a cidade é plana (exceção à região da Basílica de Sacré-Cœur que fica numa colina) é fato que você terá que percorrer distâncias consideráveis entre as atracoes.
Logo, manejar bem o sistema de transporte e locomover-se eficientemente em Paris é essencial.
Paris é uma cidade consideravelmente grande, populosa, e principalmente com muitas, muitas atrações.
Conforme dá para ver do mapa abaixo, as atrações estão bem espalhadas pela cidade, o que demanda um bom planejamento para que você explore todas as atrações de uma região antes de seguir à diante, salvando tempo e dinheiro nos deslocamentos.
No geral, podemos dizer que elas estão situadas dentro de um circulo formado pelo anel viário Bd. Périphérique, que também define as fronteiras da cidade de Paris. O que está para fora dele, tecnicamente é outra cidade da região metropolitana de Paris.
Mas não se engane, esta área é enorme. Apenas para te dar uma ideia, estamos falando de um raio de 10km.
Importante ainda saber que Paris está dividida em 20 arrondissements, ou para nós, bairros. Eles se estão dispostos numa espécie de espiral em sentido horário, sendo o primeiro o correspondente aos arredores do Museu do Louvre, para você se localizar mais facilmente. Portanto, quanto mais alto o número do arrondissement mais longe do centro você estará.
Vamos então às opções que (em tese) você tem para locomover- se em Paris.
Locomover-se de carro em Paris?
Se você chegou à Paris de carro, uma dica: devolva ele para a locadora! Sim, isso mesmo!
Eu já disse isso quando conversamos sobre as principais cidades de Portugal, Lisboa e Porto.
O motivo para isso é uma soma de fatores: a maioria das metrópoles europeias têm excelentes sistemas de transporte público; muitos hotéis ou não tem estacionamentos ou cobram caro por isso; e por fim, estacionar pelas ruas nas atrações, quando não impossível, custa um rim.
Uma das maiores furadas numa viagem à Europa é querer usar carro nas cidades.
“Ah, mas eu cheguei de carro e vou usar para sair dali e seguir para outro destino”, podem argumentar alguns.
Ok, entendo e lhe dou uma sugestão: devolva o carro à locadora e quando for seguir viagem você pega outro. Eu já fiz isso em Portugal, e economizei com diárias do carro (que não me era útil nas grandes cidades) e deixei de gastar com estacionamento cuja diária pode custar nada menos do que €30!!!
Então carro em Paris, jamais!
Sobram três opções: táxi (ou Uber); caminhar; e o sistema de transporte público.
Usar táxi em Paris?
Ao menos que seja uma necessidade muito pontual, como cansaço ou dificuldade de locomoção, eu recomendaria táxi ou Uber apenas para quem tiver realmente precisando muito, já que o preço para usar constantemente para ir de uma atração para a outra pode custar uma pequena fortuna.
Se você não for lá um Rei Luís XIV, melhor abortar a ideia senão o seu bolso vai para a guilhotina!
Se você quiser ter uma estimativa do preço de uma corrida de táxi em Paris, vale usar esta ferramenta: Taxi Fare Finder. E para Uber, o próprio app ou página deles dá já os valores exatos.
Transporte público em Paris
Paris é a casa de 2 milhões de franceses (12 se considerarmos a região metropolitana) e isso demanda um excelente meio de transporte, especialmente para uma cidade que vira e mexe anuncia planos de banir carros do seu centro urbano.
A joia deste sistema todo sem dúvida alguma é o sistema de metrô de Paris.
E que sistema!
Operando desde 1900 são ao todo 16 linhas (+ 4 em estudo) que percorrem mais de 220km e conta com 304 estações!!! Isso faz do metrô de Paris o 4º. maior da Europa. Sim, ainda fica atrás de Londres, Moscou e Madri.
Há que se fazer uma observação, uma coisa é o metrô, outra são os trens urbanos. Embora às vezes os viajantes menos atentos acabem achando que é tudo igual, não é.
O metrô, tem linhas identificadas por números e cores, indo de 1 a 14, e cobre essencialmente a cidade de Paris, o que se chama de zona 1, indo às vezes até o limite da zona 2. O que são estas zonas? Explico logo mais.
Já o trem chamado de RER, tem 5 linhas denominadas por letras de A à E, e conecta tanto pontos da zona 1 (Paris) quanto do subúrbio. Suas estações, são as tais gares em francês.
Muitas vezes, especialmente na região central, metrô e RER se cruzam em estações onde você baldeia de um para o outro.
Dai a confusão que alguns viajantes fazem entre os sistemas.
Sobre as tais zonas, você pode considerar que praticamente todas as atrações turísticas de Paris estão na chamada zona 1 que compreende a região central. Logo, acredito que a maior parte da sua atividade “turistando” por lá irá se concentrar nesta região. Não há assim muito o que se preocupar.
Já as demais zonas, compreendem a zona metropolitana de Paris, algo que para os paulistas seria a Grande SP, ou a Grande Rio para os cariocas. São cidades adjacentes.
Assim, se você precisar acessar alguma atração fora da zona 1, certamente estará fora da cidade de Paris propriamente dita. Exemplos disso são a Disney Paris (zona 5) o Palácio de Versailles (zona 4) ou os aeroportos.
De forma visual, o que estiver na área mais clara do mapa abaixo é zona 1, e fora dela, zonas 2 a 5 sempre de forma concêntrica:
O fato é que com esta malha toda, não há nenhuma atração de Paris que não tenha uma estação de metrô ou RER num raio de uns 500m. Prova disto está na lista abaixo:
- Museu do Louvre: linha 1, estação Palais Royal – Musée du Louvre
- Arco do Triunfo: linha 1, 2 ou 6; estação Charles de Gaulle
- Torre Eiffel: linha 6, estação Bir-Hakeim (mais perto) ou linha 6 ou 9, estação Trocadéro (mais belo) / linha 8, estação École Militaire
- Museu d’Orsay: linha 12, estação Solférino / trem RER C, estação Musée d’Orsay (mais perto)
- Notre Dame de Paris / Sainte-Chapelle / Conciergerie: linha 4, estação Cité
- Ópera Garnier: linha 3, 7, 8 ou 9; estação Opéra
- Panteão de Paris: linha 10, estação Cluny – La Sorbonne / trem RER B, estação Luxemburgo (mais perto)
- Jardim Tuileries: linha 1, estações Tuileries ou Concorde
- Centre Pompidou: linha 11, estação Rambuteau / linha 1, estação Hôtel de Ville
- Praça Concorde: linha 1 e 12, estação Concorde
- Jardim Luxemburgo: linha 4 ou 10, estação Odéon / trem RER B, estação Luxemburgo (mais perto)
- Jardim do Palais Royal: linha 1, estação Palais Royal – Musée du Louvre
- Montmartre / Basílica de Sacré-Coeur: linha 2, estação Anvers
- Museu dos Inválidos: linha 8, estacão La Tour Maubourg / linha 13, estação Varenne
- Praça des Vosges: linhas 1, 5 ou 8, estação Bastille
- Cemitério Père Lachaise: linhas 2 ou 3, estação Père Lachaise
- Museu Picasso: linha 8, estação Filles du Calvaire ou Saint Sébastiem – Froissart
- Museu Rodin: linha 13, estação Varenne
Só pela lista acima já deu para provar em definitivo que a melhor forma de locomover-se em Paris é de metrô, né?
Igualmente clara a importância de dominar o sistema de metrô para uma viagem à Paris. Vou chamar de metrô para facilitar, ok?
Mas devo dizer que não é fácil se habituar com tantas linhas e estações que são enormes. Algumas delas servem até 6 linhas. Um emaranhado de trilhos que dá nó na cabeça do viajante.
Sugiro sempre estudar muito bem seu trajeto para não se perder. Lembro bem numa viagem anterior à cidade onde fomos parar num subúrbio literalmente nos cafundós de Paris porque erramos a conexão.
Mas como saber, por exemplo que caminho seguir neste emaranhado de trilhos?
Duas dicas essenciais: Google Maps ou o app Bonjour RATP (tem também para iOS), empresa que administra as linhas de trem e metrô de Paris. Não tem erro, é só colocar o destino (ou habilitar a geolocalização) e dizer onde quer ir. Os apps dão todo o caminho passo a passo.
No caso do app Bonjour RATP você tem até mesmo informações sobre o quanto cheio os vagões podem estar naquele determinado horário. Maravilhoso, né?
Não confunda com o app Next Stop Paris, que também é da RATP, que é bem útil também, mas está mais focado nas atrações turísticas em si.
Vale inclusive dar uma espiada no site da RATP, que tem uma versão simplificada em português.
Porém não é porque o metrô de Paris é a melhor forma de locomover-se pela cidade que ele não tenha suas dificuldades.
O primeiro são os batedores de carteira, especialmente em horários de pico. Meu pai mesmo, uma vez literalmente deu um flagra num jovem enfiando a mão no bolso dele… coitado, só tinha um mapa. Kkkkk.
Mas não precisa ficar muito preocupado não, violência mesmo, como conhecemos no Brasil não tem. É só preferir deixar coisas de valor como passaporte, carteira e celulares em bolsos internos da jaqueta, bolsas e mochilas na frente do corpo. Nada mais.
O segundo fator que você precisa considerar é que nem todas as estações do metrô têm escadas rolantes. Isso pode ser um pesadelo para quem estiver indo de-para o aeroporto de Paris ou tiver alguma dificuldade em locomover-se.
Normalmente, mas nem sempre, isso é mais comum para as estações em áreas mais distantes do centro ou menos turísticas.
Legal, já sei que o metrô de Paris cobre todas as atrações da cidade, que é a forma mais rápida para chegar até elas, mas quanto custa isso?
Então, esta é uma parte complicada que eu vou tentar desenrolar para você.
Olhando o site de tarifas da RATP, empresa que administra o sistema, tem uma quantidade e variedade tão grande de bilhetes e passes que até assusta.
Mas se focarmos nas opções que mais se encaixam com as necessidades e perfil de quem viaja para Paris a turismo e precisa simplesmente locomover-se entre as atrações, a coisa fica um tiquinho mais simples. Kkkk
Comecemos pelo mais simples e óbvio, o bilhete de uma única viagem.
Em Paris ele é chamado de ticket t+. É aquele bilhete de papel impresso e pode ser comprado diretamente nas estações nas máquinas automáticas.
O seu custo é de €2,10 e é válido para uma única viagem e você pode fazer quantas baldeações precisar, desde que não saia da estação. Antigamente existia a possibilidade de comprar carnês com 10 bilhetes, economizando-se uma grana. Mas a partir de março de 2022 este carnê deixou de ser vendido.
Vale para o metrô, trens da RER na zona 1, ônibus (exceto os que vão aos aeroportos), tramways (bondinhos) e o funicular de Montmartre.
Até mesmo por ser unitário ele é indicado para quem vai usar o sistema público de transporte de Paris para locomover-se mais ocasionalmente, e pode ser comprado nas máquinas automáticas existentes nas estações.
Olhando o site da RATP, eles sugerem aos turistas três opções de tickets / passes: T+ ticket on Navigo Easy pass and telephone; Paris Visite travel pass; e Pass Navigo Easy. Vamos falar um pouco sobre cada um deles.
Comecemos por aquilo que parece numa primeira vista mais vantajoso, mas que requer certa atenção, o chamado Paris Visite Travel Pass.
Ele nada mais é do que um bilhete de viagens ilimitadas dentro de um determinado período de tempo que vai de 1, 2, 3, e 5 dias, sempre consecutivos.
Um detalhe super importante é que o prazo não é de 24 horas corridas, mas sim da 0h às 23h59 de cada dia. Então se você comprar um passe 20h, ele só vai durar 4 horas.
Além da variação de dias acima, você pode escolher entre um bilhete que funciona apenas nas zonas 1 à 3 ou 1 à 5 (esta engloba os aeroportos, Versailles e a Disney Paris, por exemplo).
Na época da nossa viagem os valores eram os seguintes:
| Zones 1 to 3 (Paris only) | Adult | Child (4-11 years old) |
| Days | Tarifs | Tarifs |
| 1 | 13,55€ | 6,75€ |
| 2 | 22,05€ | 11€ |
| 3 | 30,10€ | 15,05€ |
| 5 | 43,30€ | 21,65€ |
| Zones 1 to 5 (Greater Paris area) | Adult | Child (4-11 years old) |
| Days | Tarifs | Tarifs |
| 1 | 28,50€ | 14,25€ |
| 2 | 43,30€ | 21,65€ |
| 3 | 60,70€ | 30,35€ |
| 5 | 74,30€ | 37,15€ |
Veja que para ele compensar, você precisa fazer algumas contas pensando numa média de viagens que acha que fará por dia e considerando o preço de cada viagem fora do esquema de passe (€ 2,10).
Pensando nisso montei o esquema abaixo considerando o passe x bilhete unitário de zonas 1 a 3:
| Dias | Custo do passe | Custo por dia | Ticket unitário | Viagens / dia | 10 | 9 | 8 | 7 | 6 | 5 | 4 |
| 1 | 13,55 € | 13,55 € | 2,10 € | Custo de cada viagem | 1,36 € | 1,51 € | 1,69 € | 1,94 € | 2,26 € | 2,71 € | 3,39 € |
| 2 | 22,05 € | 11,03 € | 1,10 € | 1,23 € | 1,38 € | 1,58 € | 1,84 € | 2,21 € | 2,76 € | ||
| 3 | 30,10 € | 10,03 € | 1,00 € | 1,11 € | 1,25 € | 1,43 € | 1,67 € | 2,01 € | 2,51 € | ||
| 5 | 43,30 € | 8,66 € | 0,87 € | 0,96 € | 1,08 € | 1,24 € | 1,44 € | 1,73 € | 2,17 € |
Para ficar claro, apenas nos cenários em verde o passe compensa por reduzir o custo de cada viagem. De outro lado os cenários em vermelho mostram onde você perde dinheiro.
Claro que tudo isso considerando um uso médio. Logo, se um dia você fez por exemplo 7 viagens e noutro apenas 2, a sua economia não foi efetiva. Logo é preciso fazer uma estimativa de quanto efetivamente você vai usar o sistema para locomover-se em Paris para saber o que compensa.
Mas e o bilhete para zonas 1-5? Ele pode compensar sim se você for usar os trens RER para ir de-para os aeroportos, e passeios para Disney Paris e Versailles – basta adicionar o valor destes passeios ao cálculo acima.
No nosso caso, como tivemos dois dias de Disney Paris (totalizando €20 já para ida e volta por pessoa), e a saída de Paris usando o sistema RER para o Aeroporto (€11,45), resolvi avaliar se compensava o passe de 5 dias (apesar de termos ficado mais dias em Paris).
Considerando que o passe de 5 dias nas zonas 1-5 (onde estão a Disney e o Aeroporto) custava €74; considerando o custo fixo já de €31,45 (2 dias de Disneyland Paris + ida ao Aeroporto); eu teria que gastar, nos outros 3 dias livres em Paris, um total de €42,55 ou €14,18 por dia, o que daria 7 viagens ao dia o que eu achei demais.
Logo, é preciso avaliar cada roteiro para ver o que mais compensa.
Viajar economizando não é fácil!!!
Conclusão: ele compensa se você pretende locomover-se muito em Paris usando o sistema de transporte público.
Uma outra alternativa para locomover-se usando de forma econômica o sistema de transporte de Paris, e que eu acho que dá uma boa flexibilidade e traz vantagens do antigo carnê com 10 viagens, é o cartão Pass Navigo Easy que funciona como um cartão (tipo o bilhete único que algumas cidades brasileiras têm) onde você carrega valores.
O cartão vem vazio e deve ser comprado nos guichês das estações ao custo de €2 e vale por 10 anos. O ideal é que você carregue com um mínimo de 10 viagens, assim ao invés de gastar €21,00 você gasta €16,90 (valores para a época da nossa viagem) – uma economia de 21% aproximadamente.
Ele tem a mesma validade em termos de áreas que o ticket t+. O que você pode fazer é carregar ele de uma forma específica nas máquinas para os ônibus Orlybus (para o aeroporto de Orly) e Roissybus (para aeroporto Charles de Gaulle).
Uma vantagem grande é que você pode literalmente carregar ele a partir do seu celular via contato. Você instala o app da RATP no celular, compra os saldos no app e transfere o saldo para o cartão via touch (funciona praticamente em todos os celulares mais novos via NTC). Ou você carrega nas máquinas existentes em todas as estações.
Ah, cada viajante precisa ter seu próprio cartão, já que ele precisa ser revalidado a cada saída de estação. No caso de crianças ainda tem tarifa reduzida.
Uma opção que pode ser interessante é o Navigo monthly and weekly travel passes.
Como o nome já diz, ele dá direito a viagens ilimitadas dentro de todas as zonas ou dentro de duas zonas específicas.
Para quem pretende por exemplo ir à Disneyland Paris ou usar para ir e vir dos aeroportos, o passe de zonas 1-5, ou seja, todas as zonas é a melhor opção. Já para quem irá ficar apenas na região central de Paris, aí um passe com menor abrangência é mais indicado:
| Zones | Navigo Weekly | Navigo Monthly |
| Toutes zones | 30€ | 84,10€ |
| 2 a 3 | 27,45€ | 76,70€ |
| 3 a 4 | 26,60€ | 74,70€ |
| 4 a 5 | 26,10€ | 72,90€ |
Atente-se ao fato de que este uma semana é relativo pois como indicado no próprio site oficial diz o seguinte: “Para o passe de viagem semanal Navigo, as vendas começam na sexta-feira anterior à semana de validade e terminam na quinta-feira da semana para a qual são válidas”.
E olhando este site oficial também encontramos o seguinte: “O bilhete é válido por uma semana (de segunda a domingo). Está à venda a partir de sexta-feira para a semana seguinte”.
Ou seja, semana aqui não são 7 dias corridos, mas sim de segunda à domingo. Logo, se você chega em Paris num sábado e compra o bilhete de 1 semana, no domingo ele já expirou. Este bilhete é interessante apenas para quem chega em Paris numa segunda, por exemplo. Assim aproveita-se o máximo dele.
Parecido, porém como o nome diz, apenas para um dia, existe o One-day Navigo travel pass. O custo dele é de:
| Zones | Rates |
| 1-2, 2-3, 3-4, 4-5 | 8,45€ |
| 1-3, 2-4, 3-5 | 11,30€ |
| 1-4, 2-5 | 14€ |
| 1-5 | 20,10€ |
Ele pode ser vantajoso se você ficar adstrito em uma área apenas. Por exemplo, se você ficar apenas na zona 1-2 e fizer mais de 5 viagens ao dia. Caso contrário acho que não compensa.
Assim como em outros destinos que já comentamos aqui, é muito importante que você guarde seu bilhete (mesmo se na modalidade impressa) até a saída, já que para passar pela catraca no destino precisará dele.
E aí, bora programar a sua viagem para Paris?