Juntamente com as Montanhas Rochosas, uma prioridade na nossa viagem ao Canadá era conhecer Québec, a cidade mais francesa do Canadá e provavelmente uma das mais charmosas também.
Quem leu o primeiro post desta série deve se lembrar que eu disse que o Canadá é um país meio que dois em um, com um lado mais britânico e outro mais puxado para o francês.
Mesmo sabendo disso, eu achei que era mais um clichê do que qualquer outra coisa.
Mas não!
Lembro que tive um choque ao pousarmos em Québec depois de praticamente 10 dias de viagem pela costa oeste e Montanhas Rochosas, onde tudo é um tanto quanto mais próximo do que seria os EUA – com as devidas ressalvas que já fiz antes nesta série, hein!
E não pense que é apenas a questão do idioma não (sim, as placas principais estão nos dois idiomas – inglês e francês), isso vai além.
A arquitetura ganha um charme notável, a história é mais focada em fatos ligados à colonização européia (neste caso a francesa), e até mesmo na mesa os sabores são outros.
A coisa é tão evidente, que para muitos norte-americanos, visitar o “Canadá francês” é meio que como ir à Europa sem cruzar o Atlântico. Coisas de norte-americanos… 🤦🏻♂️
Mas é verdade. Voltei do Canadá com a impressão de que, guardadas as devidas proporções, Vancouver está para Sidney (especialmente pela baía e vegetação abundante), assim como Toronto está para New York, e Québec, para uma cidade charmosa qualquer na França.
Esta mistura de charme com história foram os imãs que me fizeram passar 3 dias da nossa viagem pelo Canadá em Québec, a primeira cidade propriamente dita a ser fundada pelos europeus na América do Norte.
A primeira coisa que você precisa saber sobre Québec é que é um estado onde a maior parte das pessoas fala francês. É lá que os francófonos (aqueles que falam francês) se localizam.
E não é apenas na questão linguística que Québec parece ser uma ilha francesa no meio do Canadá. Até mesmo a arquitetura das cidades transparece uma maior influência europeia. Some também o gosto pelo vinho e a culinária, e você terá a impressão de estar de fato na França ao invés deste lado do Atlântico.
Mas e ai? Não rola um sentimento separatista diante das diferenças? No passado até havia uma certa tendência, mas as gerações atuais conseguiram ver que é possível manter a identidade e os valores locais sem ter que necessariamente formar um novo país.
Algo que você verá não só por toda a cidade, mas também por toda a província, é a frase “Je me souviens” que pode ser traduzida como “Eu me lembro”.
Esta frase que está estampada desde as fachadas dos edifícios até as placas dos carros é um lema local.
Ainda que a sua origem seja clara, o real significado é motivo de dúvidas.
Em 1883, Eugène-Étienne Taché, o arquitecto dos edifícios do parlamento do Québec, ordenou que ela fosse gravada por baixo do brasão do Québec na porta de entrada do edifício.
Alguns acreditam que ela é um pedido para que os cidadãos lembrem-se das figuras históricas; mas a tese mais aceita pelos locais é de que ela denota a lembrança do povo quanto ao domínio britânico do passado, meio que “eu me lembro do que vocês fizeram, me lembro da luta e da guerra pela nossa liberdade”.
Antes de falarmos da cidade propriamente dita, é preciso lembrar que Québec é também o nome do estado / província que além da cidade homônima tem outras importantes cidades como Montreal, da qual falaremos num próximo post.
Inicialmente habitada por índios, o primeiro europeu a chegar lá foi Jacques Cartier em 1535, e em 1608 os franceses fundaram a cidade de Québec (onde o rio estreita na língua nativa). A capital do Estado homônimo tem 400 de idade.
Com 800 mil habitantes, Québec é uma cidade relativamente grande para os padrões canadenses, mais precisamente a 7ª mais populosa.
Aliás, algumas curiosidades: Québec é a única cidade muralhada da América do Norte (abaixo do México existem algumas, como Cartagena das Índias). Toda a área é Patrimônio da Humanidade segundo a UNESCO, já que ali estão muitas das primeiras instituições das américas, como o primeiro museu, igreja de pedra, e jornal (Québec Chronicle-Telegraph), para ficar em alguns exemplos.
Dicas práticas de viagem em Québec
Como sempre, antes de falarmos das atrações em si, vamos ver algumas dicas práticas para você curtir a cidade ao máximo e otimizar seu tempo em Québec.
Quanto tempo?
Se você como nós pretender conhecer apenas a cidade de Québec, sem nenhuma atração nos arredores, acredito que entre 2 e 3 dias sejam suficientes.
Como dá para ver do mapa abaixo, as atrações mais interessantes ficam concentradas em uma área bastante central, o que faz com que você praticamente não gaste tempo com deslocamentos.
Chegar e circular por Québec
Para quem vem da costa oeste, tipo de Vancouver ou até mesmo das Montanhas Rochosas ou Calgary, provavelmente a forma mais prática para chegar a Québec é pegando um voo doméstico a partir de um destes destinos. Sendo um país continental, a oferta de voos é fantástica.
Outra forma é vir justamente a partir de Montreal, por exemplo.
No nosso roteiro, chegamos voando a partir de Calgary e viajamos de carro de Québec para Montreal, numa viagem bem tranquila de umas 3hs.
Talvez a primeira coisa que você tenha que pensar ao chegar em Québec é como ir do aeroporto (Aéroport International Jean-Lesage) para a cidade. Situado uns 15 de distância, infelizmente não existe um sistema de transporte como metrô ou trem ligando o aeroporto à cidade.
Bem, aqui Québec não é tão européia quanto as suas primas do outro lado do Atlântico…
A única opção é utilizar-se de táxi, que por uma tarifa fixa de CAD 34,25 faz a rota até a cidade. Já na volta, eles trabalham com base no taxímetro mesmo (na média uns CAD 30).
Se você não gostou do fato de não existir transporte público entre o aeroporto e a cidade, a compensação vem logo que você chega à cidade.
Como praticamente todas as atrações estão situadas dentro da área conhecida como Old Town, que é bem compacta e composta primordialmente por ruas estreitas, a dica é andar a pé.
Carro? Inútil, já que além de desnecessário para os deslocamentos nesta região, o custo dos estacionamentos (até CAD 20/dia) é praticamente proibitivo.
Até nisso Québec é mais europeia do que americana.
Mas se mesmo assim você precisar estacionar o carro, de repente alugado para o trajeto entre as cidades, saiba que quanto mais longe do centro, mais barato o estacionamento. Só lembrando que são poucos hotéis da região que oferecem estacionamento gratuito e em todas as ruas o estacionamento somente é permitido com parquímetro.
Se você precisar de transporte público, existe uma rede de ônibus operada pela empresa RTC que vende passagens à CAD 3,50 ou passes diários de CAD 8,25. Usamos para ir até o Aquário de Québec e foi super confortável.
Apenas esteja ciente de que o pagamento é apenas em dinheiro e eles não dão o troco pois você insere o dinheiro numa espécie de caixa de depósitos perto do motorista – tenha então dinheiro trocado. A vantagem é que a passagem é válida para outro trajeto feito no prazo de até 90 minutos.
Porém para quem não quer se preocupar com absolutamente nada, a melhor opção é o Bus Rouge, um daqueles ônibus de dois andares que para nas principais atrações da cidade – super cômodo. Você compra o bilhete para um ou mais dias e usa ele para passear à vontade entre as atrações. Usamos e gostamos muito!
Onde ficar?
Para a nossa viagem à Québec, escolhemos o Hilton Québec, cujo review posto aqui.
Gostamos demais deste Hilton, já que ele conseguiu aliar o conforto de um hotel mais moderno com a proximidade com a parte velha da cidade.
Aliás esta é a questão mais importante ao escolher-se um hotel em Québec: localização.
Por mais que seja tentador em termos de tarifa ficar longe dali, não cometa este erro. Nada mais gostoso do que se hospedar perto ou dentro desta região e poder explorar ela com a facilidade de uma caminhada.
Atrações turísticas de Québec
Como adiantei acima, a maioria das atrações turísticas de Québec está numa área super pequena que se divide entre uma parte alta, situada no topo de uma colina, e uma parte baixa da cidade às margens do Rio São Lourenço.
Pouco importa se você vai optar por começar os seus passeios pela zona alta ou baixa de Québec, a certeza é que para ir de uma para outra você necessariamente irá passar por duas atrações bem interessantes que são na verdade ligações entre estas áreas da cidade.
A primeira delas é uma escada que é considerada uma das mais íngremes do mundo, e por isso mesmo tem um apelido nada simpático: Escalier Casse-Cou (Breakneck Steps) ou simplesmente escada quebra pescoços em bom português.
O motivo disso é que os seus degraus íngremes no inverno, portanto normalmente cobertos de neve, eram (e ainda o são…) um convite a acidentes. 😱
Mesmo assim, todo mundo adora subir ela para tirar uma foto da Rue du Petit-Champlain da qual falaremos na sequência.
E outra opção de ligação entre estas áreas de Québec é mais segura mas tem custo, o charmoso funiculaire du Vieux-Québec. É um passeio curto mas muito interessante por ser um meio de transporte bem típico.
Vamos começar o nosso tour pela zona baixa de Québec, mais precisamente pela sua parte mais bela, a Old Québec ou Quartier Petit-Champlain.
Perambular pelas ruas estreitas e históricas da Old Québec é disparado um dos programas mais legais da cidade. Sabe aquela coisa de ruas estreitas com cafés super charmosos em meio à construções de pedra cheias de história?
Assim é a Old Québec. Vai por mim, você vai gastar muito tempo (e adorar) caminhar pelas vielas e de lojinha em lojinha ou de café em café só curtindo o charme local.
Eis alguns lugares interessantes que sugiro incluir no seu tour pelas ruas da Old Québec:
Comecemos então por um dos pontos mais movimentados e bonitos da cidade, a Rue du Petit-Champlain.
Esta charmosa rua de pedra que é tida como a rua mais estreita da América do Norte.
E dada a quantidade de turistas que passeiam por ali, visitando seus vários cafés e restaurantes, ou mesmo as lojinhas que vendem itens de muito bom gosto, ela parece ficar ainda mais estreita.
Não deixe de visita-la em diferentes horários do dia se possível. Digo isso porque você só consegue apreciar bem a arquitetura dos edifícios seculares ali existentes quando ela está vazia. Nos horários próximos ao almoço ou jantar, ela fica lotada.
Mas talvez o ponto mais bonito da região seja a Place-Royale.
A principal praça da Old Town tem mais de 400 anos e foi nela que Québec literalmente começou como cidade.
No centro da praça, um busto do Rei Luís XIV ao redor, algumas lojas, bares e restaurantes.
Ela é o local mais bem preservado em termos históricos da Old Town, tanto que é super fácil identificar os edifícios históricos através das pinturas da época.
Nela está uma das mais importantes igrejas da cidade e que detém o posto de mais antiga igreja de pedra da América do Norte é a Église Notre-Dame-des-Victoires.
Na Old Town estão duas pinturas de rua que são fantásticas pela quantidade de detalhes e valor histórico.
A Fresque des Quebecois (datada de 1998) conta a história da cidade ao retratar figuras históricas e as quatro estações do ano estão presentes no desenho. Já a Fresque du Petit-Champlain (de 2001) tem 100m2 e retrata o bairro de Cap-Blanc.
Passando para a parte alta da cidade…
Se eu te disser que uma das, senão a mais fotografada atração de Québec é um hotel, provavelmente você não acreditaria.
Mas sim, o Château Frontenac vai além é e o hotel mais fotografado do mundo. Pode soar estranho, mas olhando a beleza da construção e como ela se encaixa perfeitamente no estilo da belíssima Old Town, esta fama nos obturadores das câmeras faz todo sentido.
O seu estilo arquitetônico faz ele mais parecer um castelo no topo da uma colina às margens do Rio São Lourenço do que qualquer outra coisa.
Vale a pena conferir o seu hall. Lindíssimo. O hotel foi construído em 1893 pela Canadian Pacific Railway para ser um resort de luxo. Acho que conseguiram, afinal a sua imponente fachada às margens do rio St Lawrence fazem ele mais parecer um castelo do que um hotel.
Uma curiosidade: foi no seu interior que o Primeiro Ministro canadense (MacKenzie King), Winston Churchill e Franklin Roosevelt planejaram os detalhes finais da operação da Segunda Guerra Mundial que ficou conhecida como o Dia-D, a qual representou o início do fim, por assim dizer, desta guerra.
Diante do Château Frontenac fica o Terrasse Dufferin que é um terraço 60m acima do nível do rio São Lourenço , e um excelente lugar para passear no verão.
Se você viajar para Québec no inverno pode curtir o tobogã de neve que fica em uma das extremidades do terraço:
Embaixo do Terrasse Dufferin estão as ruinas do St-Louis Forts & Châteaux, um forte e um palácio construídos entre 1620 e 1694 que serviram de residência aos governantes locais por mais de 200 anos.
O estado de conservação do lugar decorre de incêndios e outros infortúnios que afetaram o lugar, mas mesmo assim vale a visita.
Ingressos à CAD 4 e tour guiado por CAD 10 de maio a agosto das 10h00 às 18h00 e restante do ano até as 17h00.
Algo que você notará durante o seu passeio por Québec é a presença das muralhas, chamadas de Old Upper Town Fortifications of Québec.
Criada para proteger a cidade, é uma excelente forma de conhecer a história local e apreciar a linda vista.
Ao todo são 4,6km que você pode percorrer sozinho e gratuitamente, ou em um tour no verão que custa CAD 10 às 10h30 e 14h30 diante do Terrasse Dufferin. Existem duas entradas, uma na 2 Rue d’Auteuil e outra na Frontenac Kiosk, Terrasse Dufferin. Abre diariamente das 10h00 às 17h00 de maio a outubro e até 18h00 entre julho e agosto.
Completando a fortificação de Québec, você encontra o forte La Citadelle.
Construído entre 1750 e 1850 é o maior forte da América do Norte e foi construído para para proteger a cidade de uma invasão dos norte-americanos (o que nunca aconteceu).
Justamente por ser ainda hoje uma área militar, o tour ali é guiado e com horário marcado.
Fica na Côte de la Citadelle; a entrada que inclui um tour custa CAD 16/6 adulto/criança; e abre das 9h00 às 17h00 de maio a outubro e das 10h00 às 16h00 de novembro a abril. Aliás no verão às 10h00 há uma cerimônia de troca da guarda.
Ainda na parte alta de Québec, não deixe de conhecer a igreja mais importante da cidade, a Basilique-Cathédrale Notre-Dame-de-Québec.
Sobrevivente de muitos incidentes que vão de guerras entre franceses e ingleses e uma sequência de incêndios, ela é simplesmente linda.
Com acesso gratuito de segunda-feira à sexta das 8h45 às 15h45 até 16h45 sábados e domingos – e até 20h45 no verão, a igreja fica na 16 Rue de Buade.
Do lado de fora das muralhas, sugiro que você conheça o edifício da Assembléia Nacional (Assemblée Nationale) que é o parlamento local. É possível sim fazer um tour guiado pelo interior, mas quem quiser apenas ver o edifício histórico (construído entre 1877 e 1886) por fora já irá se impressionar com a sua beleza.
Se você quiser uma vista panorâmica de toda a Old Town, vá ao Obsérvatoire de la Capitale onde do alto do 31º andar (221m) você avista toda a região e o Rio São Lourenço. Fica na 1037 Rue de la Chevrotière; CAD 14; diariamente das 10h00 às 17h00 (no inverno fecha às segundas).
Para quem curte história, Québec tem vários museus interessantes.
No Musée de la Civilisation você encontra uma série de monstras interativas que contam a história dos povos que habiratam a região e notadamente da cidade e da província de Québec.
O museu fica na 85 Rue Dalhousie; o ingresso custava CAD 16/5 adulto/criança; e o horário de funcionamento é das 10h00 às 17h00 – consulte o site oficial para atualizações.
Esta é mais ou menos a proposta também apresentada pelo Musée de la Place-Royale (27 Rue Notre-Dame; CAD 7; de terça a domingo das 10h00 às 17h00) – há uma área onde as crianças se vestem com trajes da época.
Ainda sobre história, vale conferir o Musée de l’Amérique Francophone (2 Côte de la Fabrique; CAD 8; das 10h00 às 17h00) que mostra vários itens históricos coletados pelos religiosos locais que eram ávidos colecionadores de itens de tudo quanto era lugar do mundo.
Ser você quiser entender mais sobre as batalhas entre ingleses e franceses que ocorreram na região e que explicam o motivo do Canadá ser parte “francês parte inglês”, sugiro visitar o Musée du Fort.
Lá, documentos e objetos da época contam a história desta batalha que literalmente definiu o que o Canadá é hoje. O ponto alto e que chama a atenção especialmente dos pequenos pela interatividade é uma enorme maquete da região que vai se movendo e iluminando conforme a história das batalhas são narradas. Muito legal!
Gosta de arte? Vá ao Musée National des Beaux-Arts du Québec (Battlefields Park; CAD 18; de terça a domingo das 10h00 às 17h00) onde você encontrará itens do períoco colonial e também mais recente.
Québec com crianças
Está na cidade com crianças? Ótimo, pois o que não falta é atividade para fazer com os pequenos na cidade.
Além das muralhas que podem render várias histórias (reais ou não – aqui em casa a gente inventa umas bem loucas para entreter o Cumbiquinho), existem muitos parques com excelente espaço ao ar livre para brincar.
Um parque importante e muito frequentado pelos locais é o Battlefields Park. Na verdade o local guarda uma história interessante pois foi aqui em 1759 que aconteceu a batalha mais decisiva entre os ingleses e franceses. Hoje, é o local preferido da população para curtir um tempo ao ar livre ou fazer um pique nique.*
Outro lugar interessante para um pique-nique é a Place des Canotiers, que fica entre o Museu da Civilização e o Rio São Lourenço. Se for verão e estiver viajando com crianças, aproveite para deixa-las brincar diante da fonte que existe ali.
Só não vá voar com o drone ali de forma desavisada como eu. Neste post conto como quase tive um incidente diplomático gravíssimo. Kkkkk
Mas talvez a atração que tenha feito mais sucesso com o pequeno tenha sido o incrível Aquarium du Québec.
Situado um pouco mais distante do centro velho (dá para ir e voltar de ônibus que para na porta!) é um super aquário cheio de coisas interessantes para ver. Desde grandes animais como ursos e focas até peixes de recife.
O mais legal é que o aquário tem muitas atividades educativas e interativas, inclusive a oportunidade de interagir com raias, algo que as crianças adoram.
Como é um passeio mais distante, coisa de uns 20 minutos do centro, e tem muita coisa para fazer lá, separe ao menos uma manhã ou tarde para curtir o passeio sem pressa.
Fica na 1675 Ave des Hôtels; CAD 18,50/9,25 adulto/criança e abre diariamente das 9h00 às 17h00 no verão e das 10h00 às 16h00 no inverno.
Onde comer em Québec
Abaixo, algumas dicas de lugares bons e baratos para comer na cidade:
Mais que uma simples padaria, a Paillard Café-Boulangerie (1097 Rue St-Jean) vende sanduiches super especiais a preços bem justos nas suas longas mesas de madeira – isto para não falar nos pães doces (perdição!).
Um dos melhores lugares para comer Poutine French Fries (aliás foi em Québec que este prato nacional nasceu) é uma a Chez Ashton (54 Côte du Palais – existem várias outras unidades pela cidade) – serve também sanduiches variados.
Localizado bem próximo ao Château Frontenac, outro bom lugar para um hambúrguer e poutine é o Le Chic Shack (15 Fort St, Quebec City). Comemos lá duas vezes de tanto que gostamos!
Ainda na linha de sanduiches, mas algo bem típico é comer um bagel na Bügel Fabrique De Bagels (164 Rue Crémazie Ouest). Em poucas palavras, imagina um bagel de brie com pesto ou de salmão.
Outra boa padaria, e dizem a mais chique da cidade, é a Le Croquembouche (225 Rue St-Joseph Est) onde o foco são os croissants e éclairs, mas se puder experimente também os danoises (doces dinamarqueses).
Se quiser um restaurante local mesmo, vá ao La Cuisine (205 Rue St-Vallier Est) que serve comida local em um clima bem simples.
Quem acompanha o Cumbicão sabe que a gente ama um mercado de viagem. Pode ser grande ou pequeno, tendo itens típicos é com a gente mesmo.
Em Québec você encontra um empório super interessante e cheio de história: o JA Moisan Épicier (695 Rue St-Jean). Funcionando desde 1871, é tida como o empório mais antigo da América do Norte – vende também caríssimos e lindos apetrechos de cozinha.
E você tem dicas de Québec? Alguma dúvida? A caixa de comentários é sua!!!
* O Cumbicão fez esta viagem ao Canadá mediante uma parceria estabelecida junto ao Board de Turismo Local para coletar material para esta série de posts. Todas as opiniões e relatos aqui descritos refletem fielmente a experiência, atendendo à política do blog.