Mais do que representar a cultura de um país ou região, os pratos típicos são reflexo dos produtos e do clima local. E neste contexto, poucas coisas são mais típicas da Grécia do que a dupla que apresento nesta receita de viagem: salada grega e o molho tzatziki.
Juntamente com a inesquecível vista das casinhas brancas típicas das ilhas gregas de Santorini e Mykonos, as nossas refeições com salada grega e molho tzatziki são as melhores lembranças da nossa viagem à Grécia.
Não é para menos, além de ser uma delícia, trata-se de uma dupla que você encontra literalmente em qualquer restaurante grego.
E o motivo disso é bastante simples, eles combinam perfeitamente com o clima local e aproveitam muito bem alguns itens localmente produzidos.
Como eu disse no post com as dicas de viagem da Grécia, uma viagem ao belíssimo país mediterrâneo só faz sentido no verão, já que no inverno será praticamente impossível curtir as belas praias locais e tudo fica absolutamente vazio.
E um verão regado a muita praia e onde as temperaturas podem passar fácil dos 30 graus, combina super bem com esta dupla para uma refeição leve e saudável, tanto para a sua saúde em si quanto para a balança.
Como você verá dos ingredientes abaixo, tanto a salada grega quanto o molho tzatziki aproveitam o que a Grécia tem de melhor em termos de produtos locais.
A salada grega, ou χωριάτικη σαλάτα (algo como Rhôriátiki Saláta) em bom grego, é talvez o prato mais típico da culinária da Grécia, e justamente por isso costuma ser replicado em vários lugares com algumas diferenças que nem sempre agradam os mais puritanos.
Algo que vocês notam claramente das fotos que ilustram este post é que a salada grega simplesmente não tem folhas. Sim, nada de alface ou outros vegetais do tipo.
Experimente fazer uma salada grega com alface… Serás apedrejado por gregos e troianos. Garanto!
Dizem que a origem da salada grega, cujo nome em grego significa algo como “salada campestre” (não confunda com caprese), teria a sua origem na ideia de alguns restaurantes que não queriam vender uma salada muito barata.
Uma simples salada de tomate e pepino não poderia simplesmente ser aumentada sem aquela incrementada básica.
Assim eles deram um “up” na salada (sem graça na minha opinião) para que ele se tornasse a delícia que é hoje.
Se a história é mito ou verdade, ninguém sabe, mas que ela é boa é!
Como eu disse acima, talvez até mesmo por ser demasiadamente replicada em vários lugares, as pessoas acabam fazendo adaptações que podem tanto decorrer da falta de algum ingrediente específico como também a adição de outros que lhes agradem.
Tem lugar que coloca alcaparras, croutons, salsinha, e por ai vai.
Todavia, vou tentar aqui ser o mais fiel àquilo que experimentamos na Grécia.
Os ingredientes da salada grega são para lá de comuns (ou quase!):
– 3 tomates grandes e maduros;
– 1 pepino grande;
– 1 cebola roxa média (acho melhor do que a normal pois tem mais sabor);
– 1 pimentão verde grande;
– Azeitonas pretas com caroço mesmo (se achar aquelas do tipo Kalamata melhor) o importante é serem grandes
– Queijo branco fresco *
– Orégano a gosto
– Azeite de oliva extravirgem a gosto;
– 1 pitada de sal;
– Vinagre de vinho tinto a gosto.
* de todos os ingredientes acima, o único que é super difícil de encontrar é o queijo feta, que infelizmente não é exportado para o Brasil e aqui existem poucos produtores.
Tanto que na época deste post, achei em alguns lugares queijos tipo feta sendo vendidos a R$ 150/kg.
Para quem não sabe, queijo feta é um queijo típico grego feito à base de leite de cabra, com um sabor mais salgado e consistência mais cremosa que um queijo branco, por exemplo.
Mas e aí? Substituo pelo que? Tem gente que troca ele pelo queijo branco; pela ricota; ou pelo coalho, e até mesmo pelo chancliche (fantástico!).
em fatias bem grossas e exageradas (a regra é sempre o queijo Feta, mas aqui no Brasil eu deixo você usar ricota ou outro tipo de queijo branco)
Aqui em casa, eu praticamente não cozinho, faço apenas o muito básico – mas lavo a louça que a Sra. Cumbicona produz com vigor (ela vai me xingar ao ler isso!).
E do alto da minha baixa competência culinária, posso te assegurar que este prato até eu mato no peito e preparo de tão simples.
Então faca e tabua de corte à mão e vamos lá.
Corte os tomates e o pepino (com ou sem casca, conforme o gosto) em rodelas grossas – tem gente que prefere cortar os pepinos em pequenos cubos.
Depois é a vez de cortar a cebola roxa e o pimentão em rodelas.
Corte uma fatia bem generosa de queijo. Mas generosa mesmo, coisa de mais de 2cm de espessura para que ela seja colocada ao final. Tem gente que corta em cubinhos, não curto!
Misture numa tigela ou prato fundo todos os ingredientes, colocando o queijo por cima e tempere com o orégano, o azeite, o sal e o vinagre.
Pronto!
Algo muito importante é que a salada grega seja preparada imediatamente antes de ser consumida, assim ela terá o frescor dos ingredientes preservado.
Formando um par perfeito com a salada grega, e também com o gyros grego, temos o molho tzatziki.
Nome difícil, né? Mas fale como se lê mesmo que dá certo.
Embora a palavra tzatziki tenha origem turca, o molho tzatziki nasceu na Grécia.
Nos países ao redor, como Turquia, Bulgária e Sérvia existem variações locais. Por exemplo os turcos não drenam o iogurte; os sérvios e búlgaros incluem nozes.
Também chamado de molho de pepino com iogurte, ele é o acompanhamento perfeito para pratos de carne, como por exemplo o gyros, aquele enrolado de pão sírio com carne de cordeiro grelhada.
Vai bem também com outros pratos daquela região mediterrânea como kebab da Turquia ou shawarma do Líbano.
Isso porque a acidez da mistura ajudaria a cortar a gordura.
Sei não… Só sei que é uma delícia, isso sim.
Os ingredientes do tzatziki são super comuns e fáceis de achar em qualquer lugar.
Você vai precisar do seguinte:
– 250 gramas de iogurte natural cremoso ou iogurte grego sem açúcar
– 1 pepino
– 1 limão
– ramos de hortelã * ou salsinha fresca (a gosto);
– 1 colher rasa de chá de sal;
* localmente eles usam um tempero chamado dill que é super difícil de achar fora da Grécia, então dá para substituir por hortelã ou salsinha fresca.
O preparo é quase tão simples quanto a salada grega.
Basta picar o pepino bem pequeno, podendo ser em cubos ou em pequenas tiras. Algumas pessoas gostam de dar uma espremida nele, com as mãos ou com um pano, para retirar o excesso de água. Reserve.
Em um recipiente misture o iogurte, o suco de um limão e o sal até que a mistura fique homogênea.
Depois de tudo misturado, adicione os pedaços de pepino e pronto.
O molho deve ser servido frio ou levemente resfriado e aguenta alguns poucos dias na geladeira. Embora eu duvido que sobre algo!
A melhor forma de saborear ele? Com um bom pão pita / sírio, ou como dito antes, com carne.
E ai? Que tal preparar mais estes pratos típicos que além de deliciosos e fáceis são super saudáveis???
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