Mais do que a principal cidade na costa leste canadense, Toronto é um destino de viagem que não pode ficar de fora do seu roteiro pelo Canadá.
Depois de percorrermos os principais destinos turísticos do Canadá, passando por Vancouver, Montanhas Rochosas, Calgary, Québec, e Montreal, já estávamos com uma enorme e clara imagem geral do país que eu poderia resumir em uma palavra: diversidade.
Na costa oeste, perto de Vancouver, você tem uma vibe que na minha opinião estaria como algo para a Califórnia ou Austrália, com aquele ar descolado e cheio de natureza em volta.
Mais para o meio do Canadá, as incríveis Montanhas Rochosas, um lugar de natureza intocada e como nenhum outro na Terra. E no sopé das montanhas, a belíssima Calgary com um ar moderno mas ao mesmo tempo meio country.
Cruzando para o outro lado chegamos à França incrustada na América do Norte, com Québec e Montreal. Construções charmosas e um clima mais europeu.
Confesso que eu já sabia muita coisa antes de chegarmos à Toronto, mas não imaginava que a minha impressão de estar fora do Canadá seria tamanha. Parecia mais que estávamos nos EUA, talvez NY ou Chicago. Talvez muito desta sensação tenha sido por conta das experiências anteriores no Canadá que nos proporcionaram uma visão completamente diferente do país.
Assim, se tivesse que definir Toronto eu a definiria como uma metrópole interessantíssima e super multicultural situada no Canadá e não do Canadá. Faço esta brincadeira porque, além de visualmente ter muito cara de EUA como já disse, lá tem tanto imigrante, e de tudo quanto é canto, que talvez seja difícil achar um canadense da gema.
Duvida? Estima-se que mais da metade da população de cidade nasceu fora do Canadá, e que nela são falados 140 idiomas diferentes. Praticamente uma Babilônia. Quer mais uma? Toronto na língua nativa significa “lugar que junta gente”. Acho que os franceses que foram os primeiros europeus a chegar ali por volta de 1600 não imaginavam que iria juntar gente de tanto lugar diferente do mundo.
Capital da província de Ontario onde moram 40% do total da população do Canadá, Toronto é a mais populosa cidade do país (6.1 milhões de habitantes) e talvez até por isso mesmo uma das mais agitadas metrópoles canadenses.
Situada praticamente na divisa com os EUA, a região é conhecida pela abundância de lagos. Se considerarmos toda a província de Ontario, estamos falando de 250 mil lagos, incluindo os Grandes Lagos que fazem a divisa com os EUA. É tanta água que corresponde a 1/5 da água doce do mundo.
Última parada no nosso trecho de viagem pela Costa Leste do Canadá que percorreu aproximadamente 1.400km desde Québec, Toronto foi também o nosso último destino no Canadá. Como dizem, último porém não menos importante!
Vamos então àquelas dicas essenciais para você programar a sua viagem para Toronto.
Chegando e se locomovendo por Toronto
Toronto é uma das poucas cidades canadenses que têm um direto que liga o Brasil ao Canadá, na data deste post, ele era operado pela Air Canadá.
É um voo que dura praticamente 10hs e liga o Aeroporto Internacional de Guarulhos ao Aeroporto de Toronto.
Como ir de-para o aeroporto?
Ao invés de listar todas as opções de transporte de-para o aeroporto internacional de Toronto, o Pearson International Airport (YYZ), vou direto à forma mais conveniente e barata, o Union Pearson Express ou simplesmente UP Express.
É um sistema de trem que liga a cidade ao aeroporto em apenas 25 minutos se considerarmos a estação UNION que é a mais central, pois existem outras duas: Weston e Bloor. Partindo da Union, o primeiro trem parte 5h30 e do aeroporto ás 5h27; enquanto que o último parte da Union às 1h00 e do aeroporto às 00h57.
Os trens partem a cada 15 minutos e a passagem custa na data deste post apenas CAD 12,35 cada trecho considerando a estação UNION, mas consulte aqui o preço atualizado. Menores de 12 anos viajam gratuitamente e existem pacotes para famílias.
Neste esquema, só mesmo se você estiver muito longe da estação para não usar este sistema de trem. Ou, se for chegar ou partir fora do horário de operação dos trens, como foi o nosso caso. 😭
Para locomover-se por Toronto, em hipótese alguma utilize carro.
Se você vai chegar pela cidade usando um como nós que viemos de Montreal, literalmente se livre dele na primeira oportunidade. Se precisar de um para ir para outra cidade, pegue-o apenas no dia que estiver saindo de viagem. Estacionar na cidade é uma missão impossível e o trânsito super travado. Até os locais reclamam.
A alternativa é o sistema da Toronto Transit Commission (TTC).
O metrô funciona diariamente das 6h00 às 1h30 – domingos a partir das 9h00, com 4 linhas. Na verdade você irá usar mais frequentemente as linhas amarela (formato de U de norte-sul) e a verde que faz o leste-oeste, já que as linhas rosa e azul são mais periféricas. Como o metrô é muito utilizado pelos locais e são poucas linhas, no horário de pico você irá achar absurdamente lotado – se puder evite nos dias de semana os horários das 7hs-9hs e 16hs-18hs.
Para quem viaja com crianças pequenas, e portanto com carrinhos de bebê, note que nem todas as estações do metrô têm escadas rolantes ou elevadores.
Fora isso ainda existem 9 linhas de street cars ou bondes que cobrem áreas de forma complementar ao metrô.
O preço das tarifas você encontra aqui.
O difícil, é que existem outras variáveis além da passagem unitária.
Tem o token, que pode ser adquirido com o mínimo de 3 por CAD 9, logo já se vê ai uma vantagem para grandes quantidades. Nas estações você encontra máquinas que vendem tokens e onde dá para pagar com cartão de débito / crédito.
Se você for ficar em Toronto uma semana ou quase isso talvez compense investir em um weekly pass. E não pense em usar um passe para mais de uma pessoa, o sistema eletrônico trava ele para novas viagens até que você saia da estação.
Outra forma é utilizando o cartão pré-pago PRESTO que pode ser utilizado em todo o sistema de transporte. A vantagem é que a passagem neste caso custava CAD 3,00 ao invés dos CAD 3,25. Para carregar ele você pode fazer pela internet no site acima ou nas máquinas de auto atendimento. Ele não é pessoal, mas apenas uma pessoa pode usar por vez, ou seja, enquanto você não sair da estação, não consegue debitar outra viagem. O saldo das viagens é reembolsável, mas eles debitam CAD 6 que são para despesas administrativas – e paga pegar o saldo é uma burocracia danada.
Importante: o sistema de transporte funciona com um conceito chamado de transfer. É mais ou menos assim, se você precisa fazer uma baldeação, paga-se apenas uma passagem. O problema é que você precisa, ao pagar a primeira passagem, pedir ao cobrador um bilhetinho de transfer. Ele é válido apenas para viagens no mesmo sentido, ou seja, não pode usar como volta. Não tente ser o espertinho.
E por fim, ainda tem o Day Pass que ao custo de CAD 12,50 dá direito de viagens de sábado ou domingo ou feriado a até 2 adultos e até 4 menores entre 13 e 19 anos.
Menores de 12 anos não pagam passagem.
No aeroporto, você pode comprar tíquetes individuais nos Terminais 1 e 3.
Fique atento porque nos ônibus ou street cars você precisa ter o valor exato da passagem porque não tem troco. Ai que o token vira vantagem mesmo.
Tem Uber? Sim, mas neles é preciso usar a cadeirinha para crianças ou booster, conforme o caso. Já nos táxis não.
Onde ficar?
Toronto tem uma rede hoteleira fantástica, com preços e estilos que agradam uma gama enorme de viajantes.
Ao escolher um hotel, se você quiser economizar tempo de deslocamento e salvar uma grana no seu orçamento, sugiro escolher um hotel que fique nas imediações da CN Tower e da Old Town, pois é ali que ficam concentradas praticamente todas as atrações turísticas de Toronto.
Foi justamente pensando nisso que escolhemos o Grand Hotel Toronto, cujo review você confere aqui.
Trata-se de um hotel situado na borda deste perimetro, possibilitando a gente ir a pé até algumas das atrações.
Sim, Toronto (pelo menos na primavera e verão) é uma delícia para caminhar-se como dá para ver das fotos deste post.
O que fazer numa viagem à Toronto?
Mas e ai? O que tem para fazer em Toronto?
A maioria das atrações estão nos arredores da Torre CN, Estádio Rogers Centre; Harbourfront Centre, Union Station e Theatre District, o que facilita bastante conhecer a cidade.
Comecemos então pela atração mais famosa da cidade, a CN Tower é um símbolo da cidade desde 1976 quanto passou a fazer parte do skyline de Toronto com seus 553m de altura.
Sua função inicialmente era apenas para comunicações, mas com o constante aumento na quantidade de visitantes ela acabou virando uma das principais atrações da cidade.
Do seu topo, onde há inclusive um restaurante 360º, de onde tem-se vistas incríveis de toda a região e principalmente da grande floresta que circunda Toronto – sugiro sempre dar uma olhada na previsão do tempo antes de ir.
Fique atento porque existem dois níveis com preços distintos o primeiro nível, LookOut que fica 346m de altura, e o SkyPod que fica pouco mais de 100m acima.
Lá no alto, além de admirar a vista os mais corajosos podem fazer um passeio chamado EdgeWalk, algo como andando no precipício, onde como o nome diz você caminha pela borda externa (ao ar livre para ser mais claro), pendurado apenas por uma corda por 20 (terríveis) minutos a 356m de altura.
Por mais uns CAD 12 adicionais ao preço do ingresso dá para conhecer um segundo nível do mirante, chamado SkyPod que fica a 447m. Na prática, experiência deste segundo nível não agrega muito não…
Curiosidade: enterrada na base dela existe uma capsula do tempo, cheia de itens da época da sua inauguração para ser aberta apenas em 2076 quando então ela completará 100 anos.
Bastante concorrida, as filas também podem ser grandes em algumas épocas do ano (alta temporada no verão). Fica na 301 Front St W; o valor atualizado dos ingressos você confere no site oficial acima. Ela abre diariamente das 9h00 às 22h30.
Sacada: você tem que enfrentar 3 filas: a do ingresso, da segurança e a para subir.
Com o City Pass, nosso parceiro nesta viagem, você não só tem o ingresso do LookOut gratuito, como também não precisa pegar a primeira fila, o que em uma atração tão concorrida assim é um belo adianto!
Ao do lado, quem curte baseball ou futebol americano, pode conferir o Rogers Centre, um estádio coberto (dizem ter sido o primeiro do tipo no mundo) com capacidade para 55mil pessoas. Há a possibilidade de fazer um tour guiado pelas instalações dele.
Parece que ele é um dos candidatos a receber os jogos da Copa do Mundo 2026 que acontecerá entre EUA, Canadá e México, sendo Toronto uma das sedes.
Para quem curte hóquei no gelo, o estádio é o Maple Leaf Gardens.
Antes de seguir para as outras atrações de Toronto, se você é amante de cervejas como eu, sugiro uma pausa para refrescar um pouco.
Antes de viajarmos para Toronto, resolvi pesquisar qual era o melhor lugar para tomar uma boa cerveja na cidade. Não sei se é mesmo o melhor, mas me foi muito bem recomendada a Power Steam Whistle Brewing é uma cervejaria com uma pegada ultra ecologicamente correta.
Para fabricar a sua pilsner eles usam um armazém de trens datado de 1929 totalmente reformado para dar um charme especial; energia limpa; ingredientes locais e naturais e garrafas retornáveis.
Quem quiser dá para fazer o tour que eles oferecem e que inclui uma degustação. Fica na 255 Bremner Blvd, abre de segunda à quinta das 12h00 às 18h00; sexta e sábados das 11h00 às 18h00 e domingos até 17h00.
Aproveite para conhecer o Toronto Railway Museum, um museu ferroviário situado numa rotunda de manobra e galpão de manutenção de trens.
Um dos lugares mais gostosos de Toronto é o Harbourfront Centre. Trata-se de uma enorme área ao ar livre que foi recuperada para ser um centro de entretenimento para a população local, especialmente no verão, quando há inclusive shows de música gratuitos.
Seja pelos edifícios modernos nos arredores, seja pela enorme área livre em volta que conta inclusive com um belo espelho de água com fonte e letras onde está escrito o nome da cidade, a atual sede da Prefeitura (City Hall) é um lugar que você deve colocar no seu itinerário de viagem por Toronto.
No verão são comuns eventos de música ao vivo lá, food trucks e muito mais. Às quartas acontece um farmer´s market. É uma enorme área livre para as crianças brincarem inclusive. No inverno, o espelho de água vira uma pista de patinação no gelo. Uma curiosidade, embaixo dela está um dos maiores estacionamentos do mundo, com vagas para mais de 2.000 carros.
Ali ao lado, em um prédio histórico de 1847 ornamentado por uma bela torre com relógio, fica a antiga sede da prefeitura (Old City Hall) que hoje funciona como fórum. Vale conferir pela beleza do edifício e o contraste diante dos prédios modernos dos arredores.
Toronto não é uma daquelas cidades cheias de igrejas para tudo quanto é lado, mas mesmo assim há uma que sugiro você conhecer pela sua beleza. A Church of the Holy Trinity foi a primeira igreja de Toronto, quando abriu as suas portas em 1847. Fica na 10 Trinity Sq e abre de segunda à sexta das 11h00 às 15h00).
Advinha o que também tem em Toronto? Chinatown!!!
Para quem nunca esteve em uma, vale conferir esta Chinatown que fica entre a University Ave e Spadina Ave / College Queen St. não queria dizer, mas acho que a esta altura você talvez até já esteja pensando… Muito guardadas as devidas proporções, Toronto tem algumas semelhanças com NY: ambas têm Chinatown, uma igreja Holy Trinity e até mesmo Little Italy!!!
Outro bairro interessante que vale conhecer é Bloor-Yorkville que no passado era uma espécie de Haight-Ashbury (bairro da contracultura de São Francisco) e que nos últimos anos passou a ser considerado o bairro das lojas de grife como Louis Vuitton, Prada e etc, além da loja de departamentos Holt Renfrew. O epicentro disso é entre a Bloor St W e Avenue Rd.
Fashionista? Gosta de sapatos?
Acredite, Toronto tem um museu do sapato, o Bata Shoe Museum tem mais de 10 mil exemplares de tudo quanto é canto do mundo e época, além de modelos que pertenceram à celebridades como Indira Gandhi e Pablo Picasso. Fica na 327 Bloor St W; o valor atualizado do ingresso você confere no site acima; abre segunda à quarta das 10h00 às 17h00, sexta a sábado até 20h00.
Toronto pode não ter castelo, mas tem um palacete que poderia muito bem ser assim considerado. A Casa Loma, ou casa na colina é um palacete em estilo neo-romântico que hoje está aberto à visitação e consolidou-se como uma das mais conhecidas atrações da cidade.
Construído a pedido e por Sir Henry Mill Pellatt entre 1911 e 1914 pelo arquiteto E. J. Lennox, de fato mais parece um castelo europeu. Na verdade, ele nunca foi terminado, pois o seu proprietário literalmente faliu antes. Ai o governo local resolveu comprar ele e transformar em um museu.
Toronto não tem praia propriamente dita, e dentro do possível, os locais tentam fazer do enorme Lago Ontário, a praia deles. Tanto que chamam as margens mais acessíveis e com infraestrutura para lazer de The Beaches – valendo lembrar que a maior parte das margens está ocupada por rodovias e outras construções.
Uma outra forma de visitar os lagos é em um tour, se bem que a forma mais econômica é simplesmente pegar um ferry para as Toronto Islands. É uma excelente oportunidade para relaxar um pouco longe da cidade e ao mesmo tempo apreciar o skyline de Toronto.
O melhor ponto para curtir esta “praia” com uma boa infraestrutura é Kew Beach, excelente se o tempo estiver bom. Outra boa escolha é a vizinha Woodbine Beach.
Precisando sair da agitação da cidade? Vá ao High Park o parque mais legal de Toronto com excelentes áreas para as crianças brincarem ou fazer um piquenique. Fica na 1873 Bloor St W.
Toronto e fotografia são duas coisas que combinam bastante. Seja porque a cidade tem excelentes lojas de equipamentos, rivalizando com NY neste sentido, seja pelas belas paisagens.
Existem dois lugares que inicialmente não estavam na nossa lista de atrações e que me surpreenderam pelas fotos que renderam.
O primeiro é a Dundas Square que guardadas as devidas proporções, é meio que uma Piccadily Circus de Toronto, com muito movimento por conta de boas lojas e restaurantes nos arredores e letreiros que remetem também à Times Square.
Durante o dia é bacana, mas imagino que durante a noite seja mais interessante.
O segundo, é perfeito para conhecer durante o dia mesmo (aliás nem recomendaria ir à noite), o Graffiti Alley.
Como o próprio nome, diz é um beco (na verdade se espalha por toda uma região) com muitos grafites lindos, lembrando um pouco lembrou Wynnwood de Miami ou o Beco de Batman em SP. Confira ai o colorido do lugar:
Algo que não fizemos em Toronto porque viajamos no verão, mas dizem ser essencial conhecer no inverno é a intrincada rede de túneis com shoppings, galerias e muito mais que existe na cidade.
A sua extensão é de aproximadamente 28km de túneis. Dá até para fazer um tour pelo subterrâneo (Toronto’s underground) começando na Union Station e terminando na Trinity Sq.
Uma das áreas mais badaladas atualmente de Toronto é o Distillery District. São enormes galpões industriais da era vitoriana que foram transformados em galerias e estúdios de arte; lojas descoladas; e bons bares e restaurantes.
A história do lugar é a seguinte: depois de funcionar por mais de 153 anos a destilaria Gooderham & Worts fechou as portas nos anos 90, ficando abandonado até que em 2003 alguém teve a brilhante ideia de explorar a área oferecendo como disse acima, várias opções de entretenimento e lazer.
Uma curiosidade é que antes deste boom local, eles utilizavam as instalações como set de filmagem. Um dos filmes famosos que teve o local como set foi X-Men.
Se no verão o lugar ferve de gente querendo curtir as horas de sol e o “calor” canadense, no inverno o movimento não é muito menor não, já que rola ali um mercado de Natal.
No verão tem música ao vivo e eventos. É o lugar para curtir um fim de tarde na cidade. Fica na 9 Trinity St., abre de segunda à quarta das 10h00 às 19h00, quinta a sábado até 20h00; e domingos das 11h00 às 17h00.
Um dos bons lugares para tomar uma cerveja no Distillery District é a Mill Street Brewery (55 Mill St, Bldg 63, Distillery District; das 11h30 às 0h00. Lá são servidos ao todo 12 tipos diferentes de cervejas feitas localmente além de hambúrguer e outros lanches.
Onde comer?
Em uma cidade tão multicultural quanto Toronto é esperado, e muito bem vinda, uma grande diversidade de opções de lugares para comer. Seja em estilo de comida, seja em preço.
Vamos então a algumas opções que consideramos mais interessantes e econômicas:Assim como em outros lugares, os food trucks também viraram uma mania em Toronto. Durante os meses mais quentes acontece nos arredores da Union Station o Union Summer food market com vários food trucks oferecendo os mais diversos tipos de pratos.
Para um bom hambúrguer, uma sugestão é o Patrician (219 King St E), um restaurante super tradicional na cidade que funciona desde 1967.
Se você quiser algo mais elaborado, tem o restaurante do chefe Carl Heinrich, o Richmond Station que fica na 1 Richmond St W e tem pratos super sofisticados. Na mesma linha tem o Avenue Open Kitchen (7 Camden St), que tem a vantagem de ser bem baratinho. Também com um custo legal tem o mexicano Burrito Bandidos (120 Peter St).
E já que Toronto tem uma enorme quantidade de imigrantes asiáticos, eis algumas opções que vem do outro lado do Atlântico.
Tailandês? Tem o Khao San Road (785 Queen St W) com preços bem justos em um dos melhores restaurantes tailandeses da cidade. Para relembrar o sabor de um dumpling, vá ao Mother’s Dumplings (421 Spadina Ave). Se você curte ramen, tem o Kinton Ramen (51 Baldwin St) com preços excelentes e super típicos do Japão.
Na linha de comida rápida, acreditem, tem até empanadas chilenas: Jumbo Empanadas (245 Augusta Ave) – ótimo para algo rápido e gostoso.
Terminando esta lista que mais parece uma volta ao mundo (infelizmente não encontrei nada mais local), tem fish & chips no Chippy’s (893 Queen St W) e schnitzel no Schnitzel Queen (211 Queen St E). Duas excelentes opções para fazer um piquenique em alguma área verde da cidade.
Particularmente achamos que o melhor lugar para comer foi mesmo no St Lawrence Market.
Aliás fiquei na dúvida entre colocar ele como atração ou lugar para comer…
Bem, de qualquer forma é um dos lugares mais legais tanto para um almoço quanto para simplesmente passear pelas bancas e ver itens bem diferentes.
Para quem gosta de comida, o lugar é uma perdição. Tanto que segundo a National Geographic, este seria o melhor mercado do mundo.
As mais de 50 bancas deste belíssimo edifício datado de 1845 vendem literalmente de tudo.
E não pense que são apenas itens voltados para quem mora lá não. Dá sempre para comprar um queijo ou algo assim para comer, seja no pique-nique de quarto (sim, a gente faz isso no final do dia!!!), seja em uma das muitas áreas verdes da cidade.
Agora se quiser algo pronto, procure pelos bagels do St. Urbain e pelos sanduiches com bacon da Carousel Bakery. Divinos!
Fica na 92- 95 Front St East, aberto sábados das 5h00 às 15h00; terça à quinta das 8h00 às 18h00; sexta até 19h00; sábados até 17h00.
Procurando por algo mais leve? No Eat Fresh Be Healthy (185 Dundas St W) eles servem comida mais natureba com um excelente preço. Tem saladas, sanduiches naturais e massas.
Curte sorvete? Vá à Gelato House (13 Baldwin St). Tem até sorvete de whiskey e de chás, mas um dos mais pedidos é o de chocolate e de gengibre. E para doces, uma dica imperdível é o Eva’s Original Chimneys que serve Trdelník (aquele doce tcheco) com sorvete (454 Bloor Street West, e abre de domingo à quinta das 12h00 às 22h00 e finais de semana até 23h00).
Toronto com crianças
Viajando para Toronto com crianças? Excelente escolha!
A cidade tem uma série de atrações que vão encantar os pequenos viajantes. E o mais legal é que estas atrações não são necessariamente focadas neles. Muito pelo contrário, são atrações destinadas à toda a família.
Embora a lista de atrações turísticas de Toronto seja grande, vou focar aqui nas duas que considero como principais e são mais centrais, e depois citarei mais algumas que também são interessantes, mas ficam mais distantes.
A primeira que eu gostaria de focar fica justamente na base da CN Tower, o Ripley’s Aquarium of Canada.
O aquário é um super programa para crianças por conta da quantidade de mostras interativas.
Com quase 6 milhões de litros de água e 15mil animais marinhos é uma das atrações mais legais da cidade.
Como este é um tipo de atração que muito me agrada, sempre que vejo um aquário vou conferir. Foi assim em Singapura, Sydney, São Paulo, Québec e outros. Dito isso, posso garantir: o Ripley é um dos senão o melhor aquário que já visitei.
O aquário é dividido em oito alas, que se subdividem em 17 habitats trazendo espécies inclusive das geladas águas do dos oceanos Atlântico e Pacífico.
Como costuma ser neste tipo de atração, você vai meio que percorrendo um caminho meio que pré-definido de forma a transitar por todos os habitats e não perder nada.
Uma das áreas mais legais é a Dangerous Lagoon, onde você passa por uma esteira por dentro de um enorme tanque, ficando com a sensação de que quem está em um aquário é você e não os peixes, tubarões e arraias que estão ao redor.
Há uma área mais interativa onde você é convidado a tocar nas arraias. Quem nunca tentou, deveria!
Não precisa ter medo algum.
O aquário é um super programa para crianças por conta da quantidade de mostras interativas.
Se puder evite o horário de pico que é na parte da tarde.
Como dito, fica ao lado da CN Tower, na 288 Bremner Blvd; o valor dos ingressos você confere no site acima. O aquário funciona diariamente das 9h00 às 23h00.
Toronto tem uma excelente quantidade de bons museus.
Viajando com crianças, optamos justamente por um museu que fosse não só do nosso interesse como tamb[em do pequeno viajante.
E neste contexto nenhum museu pode ser melhor do que o Royal Ontario Museum, que é tido como o melhor da cidade e tem atrativos que certamente encantarão os pequenos viajantes.
Com mais de 100 anos de idade, é um museu de história natural. Ou seja, tem de tudo um pouco: mostras de animais (ponto alto), dinossauros, objetos históricos (inclusive múmias egípcias), e uma excelente mostra de minerais raros. Me lembrou muito o Museu de História Natural de NY.
Inaugurado em 1912 é o principal museu da cidade e do Canadá.
Logo na fachada, um choque visual: um prédio de tijolos centenário com enormes pontas de metal e vidro saindo de dentro. No mínimo inovador.
A área dos dinossauros é certeza de sucesso com os pequenos viajantes.
Uma das mostras mais interessantes e extensas do museu é a dos animais empalhados (de origem sustentável hein!). São muitos e de vários biomas. Confira ia alguns:
Como estamos falando de um museu de história, não poderiam faltar itens que contam de forma bastante abrangente a história da humanidade, indo de múmias egípcias, passando por armaduras medievais, e chegando até povos de lugares distantes como extremo oriente.
Vale também conferir a mostra sobre os povos indígenas que originalmente habitavam o Canadá.
Como todo bom museu, é importante você alinhar tempo e interesses. Dá fácil para passar um período inteiro do dia ali.
Fica na 100 Queen’s Park; o valor atualizado do ingresso você confere no link acima; funciona de sábado à quinta das 10h00 às 17h30, e até 20h30 nas sextas.
Outra opção de museu para crianças (especialmente as maiores) é o Ontario Science Centre onde elas podem interagir com várias experiências científicas e aprender muito.
Fora isso ainda existe o Zoológico de Toronto que tem uma enorme variedade de animais classificados por continentes.
Quem curte os parques da LEGO, pode curtir a unidade local chamada de LEGOLAND Discovery Centre, que é meio que uma versão reduzida do famoso parque.
E por fim ainda tem o Canada’s Wonderland, um parque de diversões 60 atrações, para todas as idades.
Fala se Toronto não é um destino de viagem diferente para ir com os pequenos???
Nossa, quanta coisa nesta nossa última parada na nossa viagem pelo Canadá! Mas ainda temos dicas sobre Niágara Falls e Compras no Canadá!
E você que dicas desta super cidade tem?
* O Cumbicão visitou as principais atrações de Toronto mediante uma parceria estabelecida com o City Pass para coletar material para este post. Todas as opiniões e relatos aqui descritos refletem fielmente a experiência, atendendo à política do blog.
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