Vancouver

Vancouver: atrações e muita natureza

Aposto que você já deve ter visitado uma cidade e olhando em volta pensou: “morava aqui fácil”. Só de ver as fotos e ler um pouco sobre Vancouver já tive esta impressão. Pensa numa delícia de lugar.

Ok, é verdade que conhecemos a cidade no verão quando as temperaturas para seres tropicais como nós são mais agradáveis, mas o bem estar que se sente na cidade é algo difícil de descrever.Por mais que só quem vive na cidade tenha reais condições de notar o motivo pelo qual a The Economist coloca Vancouver entre as melhores cidades para morar ano sim, ano também, um simples visitante como eu e você consegue mesmo assim notar que de fato estamos falando de um lugar muito agradável para se viver.

Só para você ter uma ideia, em 2017, Vancouver era a 3ª juntamente com Calgary e Toronto entre as TOP 5 deste ranking.

Mas mesmo falando como um simples visitante de alguns dias (3 para ser mais exatos) muito bem aproveitados, posso garantir que de fato a cidade é super agradável e mega desenvolvida.

A primeira coisa que chama a atenção é a quantidade de verde. Situada à beira mar, mais precisamente em uma baía enorme, a cidade é cercada pelo outro lado por florestas. De um lado você vê as águas da baia, de outro modernos edifícios e logo atrás uma floresta intacta.

Outra coisa que chama muito a atenção em Vancouver é o tanto que chove lá.

Dizem que apenas 3/4 meses ao ano são de “menos chuva”, tanto que brincam chamando-a de “Raincouver”. Estes meses felizmente são os da primavera/verão, nos quais viajamos e só tivemos Sol.

No verão as praças e parques ficam cheios para aproveitar os dias de calor.

Então para que o seu passeio não seja atrapalhado pela chuva, tenha sempre uma capa de chuva e um bom guarda chuva à mão. Ah, e também uns programas indoor para os dias ou horas em que chover.

Com quase 2,5 milhões de habitantes, a agradável Vancouver é a capital da província da Columbia Britânica.

Uma curiosidade não só sobre Vancouver, mas sobre a província de Columbia Britânica como um todo, é que ela é o terceiro maior polo de produção de filmes da América do Norte, colocando em xeque até mesmo a até então hegemonia de Hollywood.

Você sabia, por exemplo que aquele programa sobre casas, chamado “Ame-a ou deixe-a” é filmado em Vancouver?

A região de Vancouver foi descoberta pelos espanhóis, tanto que existe uma área chamada Spanish Banks. Porém ela foi mesmo colonizada pelos ingleses que ali se estabeleceram anos mais tarde para explorar o comércio de peles e uma espécie de corrida do ouro.

Nos anos 1800 a cidade recebeu uma enorme quantidade de imigrantes chineses, muitos atraídos pela tal corrida do ouro (algo bem parecido com o que aconteceu na região de San Francisco). Resultado? Uma das maiores Chinatowns da América do Norte. Eu falo que elas me perseguem!!!

Dicas práticas para conhecer Vancouver

Como sempre, antes de falarmos das atrações em si, vamos ver algumas dicas práticas para você curtir a cidade ao máximo e otimizar seu tempo em Vancouver.

Vancouver.

Quanto tempo?

Sempre vai muito do seu estilo de viagem (curte acordar cedo e aproveitar ao máximo o dia, ou é daquele tipo slow travel total), mas eu acho que com 3 dias como nós, dá para conhecer as principais atrações de Vancouver.

Agora se você pretender fazer algum passeio no estilo bate-e-volta a partir da cidade, é melhor ter um ou dois dias a mais no seu roteiro de viagem.

Aeroporto e transporte em Vancouver

A grande maioria dos turistas que chegam à Vancouver desembarcam no Aeroporto Internacional de Vancouver, um aeroporto que atende tanto voos internacionais quanto domésticos nos seus dois terminais. Ah e já te alerto: cuidado ao marcar seus voos no Canadá, pois os aeroportos sempre começam com Y no código, Vancouver por exemplo é YVR.

Aeroporto Internacional de Vancouver tem uma super identidade com a cultura indígena local.

Passamos apenas na chegada à cidade pelo aeroporto, mas deu para notar que ele tem uma infraestrutura muito boa para receber seus mais de 24 milhões de passageiros ao ano.

Como ir de/para o aeroporto?

A forma mais prática e econômica é pela Canada Line que  liga o aeroporto à cidade, passando por várias estações (como Yaletown–Roundhouse, Vancouver City Centre Station, e Waterfront Station) até a região mais central de Vancouver.

Chegando ao aeroporto, pegar o trem para a cidade é super simples. No hall, saia para a rua, passe pelo ponto de táxi e de ônibus, cruzando duas pistas de acesso, mais ou menos como em Guarulhos. Você verá uma placa indicando tanto o estacionamento quanto o local para retirada dos carros alugados. Ali você verá uma escada rolante (elevadores ao lado) escrito “trains to city”. Pronto. Todo caminho é coberto e muito acessível.

No hall do aeroporto, é só seguir para o lado de fora.
Atravessar a faixa e subir até onde está aquela estrutura de metal e vidro, a estação (escada ou elevadores).
Trem que liga o aeroporto à Vancouver.

Os trens partem em intervalos entre 6 e 20 minutos, dependendo do horário e a viagem até a estação final Waterfront leva não mais que 25 minutos. Os primeiros trens do dia partem às 5hs em ambos os sentidos (na verdade 10 minutos mais cedo da Waterfront) e encerram as viagens por volta da 1h00 da madrugada. A passagem custa entre CAD 7,75 e 10,50 dependendo da distância viajada e horário. O pagamento pode ser feito em dinheiro ou cartões.

Táxi? Espere gastar entre CAD 35/45 em uma viagem que dependendo do trânsito pode ser muito mais demorada que o trem.

Como se locomover em Vancouver

Por mais que as atrações de Vancouver sejam bem espalhadas no layout da cidade, com pouca coisa realmente perto do centro, locomover-se pela cidade não é tão complicado assim, já que a grande maioria das atrações podem ser alcançadas via transporte público.

A forma mais rápida de locomover-se por Vancouver é usando as linhas do SkyTain, o sistema de metrô de Vancouver operado pela Translink que também oferece ônibus e ferry boat na região.

No site deles você encontra o horário de funcionamento atualizado e também um planejador de itinerário super útil para que você não se perca pela cidade. Mas se não quiser baixar mais um app saiba que o Google Maps está muito bem preparado para te mostrar como chegar ao destino usando transporte público. Ele te mostra rapidinho o caminho, que ônibus ou metrô tomar.

O metrô conta com quatro linhas ao todo, e a maior parte das atrações pode ser acessada utilizando-se apenas o metrô.

Preciso avisar que a cidade, assim como outras metrópoles são divididas em zonas de forma que viagens dentro de uma mesma zona custam menos do que viagens entre zonas diferentes. Apenas para exemplificar, na data da nossa viagem, os deslocamentos dentro de uma mesma zona custavam CAD 2,20; 2 zonas CAD 3,25; e 3 zonas CAD 4,10 para pagamento no Compass Card.

O metrô funciona super bem em Vancouver.

Diariamente após as 18h30, e durante os finais de semana (sábado e domingo) tudo é uma zona só – então fica mais barato e consequentemente mais concorrido viajar no final da tarde durante a semana. Este esquema de zonas não vale para ônibus porque é tudo uma zona só.

Como pagar pelo bilhete? Aqui vale falar um pouco mais.

Para o metrô, os bilhetes podem ser adquiridos nas máquinas existentes dentro das estações (aceitam cartão de débito e de crédito ou dinheiro porque a máquina dá troco) e a passagem custa a partir de CAD 2,75 para pagamento só em dinheiro, dependendo do trajeto.

Tanto para o metrô quanto para os ônibus e ferry boat, é possível fazer o pagamento utilizando-se de dinheiro ou do cartão chamado Compass Card que é um cartão pré-pago ao custo de CAD 6 que você pode carregar com um passe diário, mensal (lembrando apenas que a validade dele é dentro do mês, e não 30 dias corridos, ok?), ou valores aleatórios.

Atente ao fato de que o preço das passagens no Compass Car é sempre menor do que pagar em dinheiro vivo. No metrô por exemplo, para viagens de 1 zona a economia é de CAD 0,65; 2 zonas CAD 0,95; e 3 zonas CAD 1,50.

O Compass Card é reembolsável quanto aos CAD 6.

O sistema de ônibus funciona também muito bem, mas use junto o GoogleMaps para saber onde ir.

Como o cartão do aeroporto já custa mais, se você tiver paciência, vale já comprar um Compass Cardpara usar logo na chegada pois o passe diário custa CAD 10 e você pode usar ele já para ir para outros lugares, passear e etc. É só comprar o seu cartão no aeroporto e já aproveitar o wi-fi e cadastrar ele para uso imediato, fazendo compra do passe diário online.

Leve também em conta que você pode viajar quantas vezes precisar, pagando apenas uma passagem, dentro de 90 minutos após passar pela primeira catraca.

Alternativamente dá para usar ônibus, mas neste caso é preciso ter o valor exato (no Canadá nenhum ônibus dá troco!) e pior, tem que ser em moedas. A passagem custa CAD 2,75.

Menores de 5 anos não pagam passagem em nenhum meio de transporte.

Táxi, acho que só compensa para as poucas áreas não atendidas pelo metrô.

Onde se hospedar?

Vancouver, como qualquer outra grande cidade do Canadá tem uma excelente rede hoteleira, isso para não falar na sempre possível locação de imóvel em viagem.

Se você é daqueles que prefere se hospedar em hotéis de grandes redes internacionais, especialmente norte-americanas, saiba que Vancouver tem praticamente todas elas.

Hotel BLU Vancouver.

Nós optamos por ficar no Hotel BLU Vancouver, um hotel perfeito em Vancouver. Perto de tudo, com um nível excelente de serviços e super acessível. Logo mais posto aqui no site o review completo desta experiência.

Atrações de Vancouver

Antes de sair andando pela cidade, sempre gosto de dar uma passada no Posto de Informações Turísticas. O escritório do Tourism Vancouver Visitor Centre fica na 200 Burrard St; e abre diariamente das 8h30 às 17h00.

Já que falei tanto do quanto Vancouver é “verde”, vamos então começar o passeio por Vancouver pelo norte e por uma das atrações mais famosas, o Capilano Suspension Bridge Park. Certamente você já viu fotos desta ponte e do parque é meio que um símbolo da cidade.

O lugar é lindo mesmo, mas nem mesmo o charme e a serenidade da paisagem local conseguem afastar a lembrança que ela traz daquela famosa (e aflitiva) cena de “Indiana Jones e o Templo da Perdição” em que Dr. Jones resolve cortar a corda da ponte suspensa para escapar do vilão e seus capangas. Lembrança esta que aumenta quando você está no meio da ponte a garotada resolve fazer ela balançar a ponte. Calma, os cabos aguentam e lá embaixo não existem crocodilos como no filme.

A história do parque é  resumidamente a seguinte: em 1888 o engenheiro George Grant Mackay comprou o terreno de 6mil acres nos arredores do rio Capilano e resolveu construir sua casa no alto do cânion. Precisando de um acesso à casa, começou a construir a ponte que hoje é visitada por milhares de turistas.

Capilano Suspension Bridge.
E lá embaixo, 70m, o Capilano River.

No parque inteiro, existem 7 pontes, mas a mais famosa delas é mesmo a suspensa que conta com 140m de extensão (uma das mais longas e altas do mundo) e está 70m do rio que corre lá embaixo.

Outra atração bem legal do parque é o Cliffwalk, uma plataforma estreita com chão de vidro para você explorar a região.

Clifwalk, um passeio pendurado no penhasco.
Em um dos trechos na verdade você fica bem longe dele!
Dá para ir com crianças tranquilamente.

Eu sou apaixonado por aqueles totens; acho que de tanto assistir desenhos do Pica-Pau. Lá, em uma área chamada Kia’Palano, existem uns lindos. Mas qual a história disso? Totem é um palavra cuja origem vem dos índios algonquinos que originalmente ocupavam parte do Canadá e norte dos EUA, e significa brasão.

Kia’Palano.

As famílias então costumavam esculpir estes brasões que normalmente eram animais ou representações destes. Há por traz disto um valor religioso, já que havia o culto aos ancestrais, justamente representados por estes totens.

Outra atração imperdível é a Treetops Adventure, uma sequência de passarelas e pontes 30m acima do solo em meio às árvores. Fantástico!

Treetops Adventure.
Algumas das plataformas são altas.
Estas passarelas me lembraram um cenário de Star Wars.

Uma coisa super importante: tenha sempre os olhos abertos… a vida selvagem é maravilhosa:

Esquilo dando as caras.
Falcão no Capilano Park.
Barred Owl

Fica na 3735 Capilano Rd, North Vancouve, o ingress custa CAD 40/12 adulto/criança e no verão funciona das 8h30 às 20h00 fechando um pouco mais cedo nas demais estações. Quem precisar, existe um shuttle service que parte do centro da cidade e parte dos seguintes locais: Canada Place (Canada Place Way near info kiosk); Melville Street (Entrance of Hyatt Hotel); Blue Horizon Hotel (1225 Robson St.); e Westin Bayshore (1601 Bayshore Drive). Também dá para ir de transporte público (ônibus): From Downtown, take bus #246 or take the Seabus from Waterfront Station, to Lonsdale Quay. Then take bus # 236 to Capilano Suspension Bridge Park.

Aproveitando a vibe verde de Vancouver vamos conhecer outro parque imperdível, porém mais ao sul, o Stanley Park.

E olha que quando digo parque, deveria dizer um super parque, já que são mais de 400 hectares e boas atrações, jardins e gramados para um pique-nique ou para as crianças brincarem.

Stanley Park.
Jardins lindos.
Tem muitos playgrounds.
A vegetação exuberante do Stanley Park.
Árvores enormes e centenárias.
A natureza lá é tão exuberante que dá para avistar até águia.

Aproveite para caminhar pela Vancouver Seawall, uma área ao sul do parque de onde se vê todo o skyline da zona sul de Vancouver.

Se você for viajar com crianças e for verão, não deixe de ir ao The Fox’s Den (Splash Park), um enorme playground aquático e gratuito para os pequenos. Só não se esqueça de levar uma toalha. Nós, como achamos ele por acaso, acabamos deixando o Cumbiquinho secando ao natural. 🤣

The Fox’s Den (Splash Park).
Será que se divertiu???🤣
Tem até uma "secadora de crianças".

Para quem não viu os totens do Capilano, no Stanley tem alguns bem bonitos também na área conhecida como  Totem Poles.

Uma das grandes atrações do parquer é o Vancouver Aquarium. É um dos melhores aquários do pais com quase 10mil animais de tudo quanto é tipo. Fica na 845 Avison Way, custa CAD 31/22 adulto/criança, abre no verão entre 9h30 e 18h00 e no restante do ano das 10h00 às 17h00.

Gosta de plantas? Sugiro o Conservatory, uma espécie de jardim botânico coberto com plantas do mundo todo e algumas aves. Fica na 4600 Cambie St; custa CAD 6,75/ 3,25 adulto/criança; funciona de segunda à sexta das 9h00 às 20h00 e das 10h00 às 20h00 nos finais de semana – fecha às 17h00 de setembro à abril.

O clima em Vancouver pode estar milhas longe de ser um clima tropical de praia, mas nem por isso a cidade deixa de ter praias. A principal delas é a English Bay. No inverno nem de longe é um lugar para ser visto pois fica praticamente deserto, já no verão… É uma parada obrigatória pois é um dos lugares mais frequentados pelos locais ao ar livre.

English Bay.
Ali também ficam as estátuas A-maze-ing Laughter, cuja proposta é fazer as pessoas rirem.

Neste mesmo estilo, outra praia interessante é a Kitsilano Beach que fica bem pertinho do centro da cidade.

Assim que comecei a estudar sobre Vancouver notei uma certa semelhança com outra cidade que muito me agradou. Pensando bem, acho que uma das minhas TOP 5: Sidney.

Olhando o layout da cidade isso me ficou mais claro ainda. Veja: ambas são bem arborizadas e ao mesmo tempo super desenvolvidas; têm uma enorme baía; recebe uma grande quantidade de imigrantes, especialmente orientais, e por ai vai (só o clima mesmo que é beeem diferente).

Uma área que me lembrou bastante a mais famosa cidade australiana foi a região de Harbourfront onde existe um porto de cruzeiros marítimos, centro de convenções e muitos restaurantes. É um lugar delicioso e que você deve ir conhecer tanto de dia (especialmente no verão) e também à noite quando fica todo iluminado, especialmente a escultura Olympic Cauldron.

Se você estiver lá ao meio-dia irá escutar a típica buzina que com mais de 115 decibéis pode ser ouvida em vários lugares da cidade.

No Harbourfront, de um lado você vê a região de Gastown, mais antiga.
E de outro uma mais moderna. Repare nas montanhas ao fundo e nos hidroplanos que fazem voos comerciais dali.

Até mesmo uma ópera à beira mar Vancouver tem! Ok, a Canada Place pode até não ter o charme da ópera de Sidney, mas quem conhece as duas regiões não consegue negar a semelhança.

A mais recente atração do local é o FlyOver Canada, um cinema tipo Imax que simula um voo por diferentes regiões do Canadá.

A ideia aqui é a seguinte: você se senta em uma poltrona que está mais para assento de montanha-russa de tanto que movimenta, e diante de ti uma tela tão grande que não se vê onde termina. Ai, claro que conforme o filme se desenrola a poltrona se move e outras surpresinhas acontecem no seu voo Canadá a fora.

FlyOver Canadá, uma atração imperdível em Vancouver.

Melhor que isso só mesmo um roteiro completo pelo Canadá.

Fica na 999 Canada Pl; custa CAD 22/14 adulto/criança; e funciona diariamente das 10h00 às 21h00.

Como disse antes, duas áreas super interessantes são as vizinhas Gastown e Chinatown. Desça em uma das estações do metrô que servem os bairros e explore as regiões a pé.

A área de Gastown é a mais histórica e consequentemente a mais charmosa da cidade. Perfeita para ser conhecida a pé. Simplesmente não deixe de passear pelas suas ruas cheias de prédios antigos, daqueles de tijolinhos, e muito bem arborizada.

Gastown, cheia de restaurantes e lojas de souvenires.

O ponto mais famoso da região é o Steam Clock que fica na esquina da Water com Cambie Sts e que como o nome diz, é um relógio de vapor. Ou mais ou menos, já que embora originalmente todo o sistema funcionasse à vapor, hoje apenas o apito que faz as vezes de sino funciona à vapor. Ele toda a cada 15 minutos, então não custa nada esperar um pouco ou andar pela região e voltar para ouvi-lo.

Steam Clock.

Como já brinquei em outras oportunidades, eu bem que tento fugir delas, mas não tem como, a gente sempre acaba caindo em uma Chinatown por ai. Ok, é verdade que a de Vancouver é uma das mais organizadas (eu prefiro as beeem zoadas mesmo como em NY), mas nem por isso acho que você deveria deixar de conhecer.

A porta de entrada da Chinatown de Vancouver é o Chinatown Millennium Gate que fica na esquina da W Pender com Taylor Sts. Trata-se de um grande portal típico chinês que foi inaugurado em 2002 pelo Primeiro Ministro Jean Chrétien e cujas inscrições dizem “Lembre do passado e olhe para o futuro”.

Para ver edifícios históricos da época em que a Chinatown foi criada, vá ao Shanghai Alley. Um dos mais belos é o Chinatown Heritage Alley.

Chinatown Millennium Gate.
Chinatown Heritage Alley.
Ali também tem boas lojinhas de souvenires.
Chinatown de Vancouver.
Edificios da época da imigração chinesa.

Não deixe de espiar o Dr. Sun Yat-Sen Classical Chinese Garden, um belo jardim chines típico. Por uns segundos achei que realmente não estava no Canadá.

Dr. Sun Yat-Sen Classical Chinese Garden.
O jardim é super bem cuidado.
Parece até estátua, mas era uma ave de verdade.

Vancouver sediou os Jogos Olímpicos de Inverno em 2010, e hoje a área da Olympic Village que abrigou quase 3 mil atletas é uma visita pela quantidade de lojas e restaurantes. Fica na Athletes Way e para chegar lá a melhor forma é pela estação do metro St-Science World.

A cidade tem uma excelente variedade de museus, e com pouco tempo na cidade é preciso priorizar aquilo que mais lhe agrada.

Quem estiver viajado com crianças em idade escolar, deve ir ao Science World Museum que é um museu interativo onde as crianças aprendem ciência na prática. Fica na 1455 Quebec St; custa CAD 25,75/17,75 adulto/criança; e abre das 10h00 às 18h00 (20h00 no verão).

Science World.

Ainda para os pequenos, sugiro o Beaty Biodiversity Museum que é, para quem conhece, como o Museu de História Natural de NY, com vários animais empalhados. Alguns bem raros, como por exemplo o esqueleto de uma baleia azul com mais de 25m de comprimento. Fica na Main Mall; custa CAD 12/10 adulto/criança; e abre apenas de terça à domingo das 10h00 às 17h00.

Agora se o seu lance é museu de história, vá ao Museum of Anthropology onde você encontra artefatos de vários lugares do mundo, mas em especial muitos totens entalhados na madeira.  Fica na 6393 NW Marine Dr; custa CAD 18/16 adulto/criança e funciona de quarta à domingo das 10h00 às 17h00 e terças até as 21h00.

Outros dois museus muito interessantes são o museu espacial HR MacMillan Space Centre e o Vancouver Maritime Museum.

Um programa legal, mas que não deu para fazer porque fomos no verão é assistir um jogo de hockey ou talvez um jogo de beisebol no complexo formado pelo BC Place e Roger’s Arena, o estádio e o ginásio de Vancouver.

O belo estádio BC.
E a Roger's Arena.

Quanto bater aquela vontade de ver uma lojinha… Vá ao shopping Pacific Center. À primeira vista ele nem é tão grande, mas isso é uma impressão de quem olha ele no nível da rua, pois a maior parte dele é justamente embaixo das ruas e edifícios da região onde está instalado.

O principal shopping de Vancouver é o Pacific Centre.

Depois de saber o que visitar em Vancouver, vamos a algumas dicas de onde comer na cidade. Com um orçamento mais enxuto para esta viagem, priorizamos comidas simples, nada de restaurantes chiques e etc.

Então se você está de olho no bolso, veja só esta lista:

  • Food Trucks: assim como outras cidades, Vancouver foi positivamente invadida por Food trucks, e dos mais diversos tipos. Como a localização deles mudam muito, confira aqui a lista x localização dos food trucks.
  • Tractor: restaurante canadense com saladas, sopas e grelhados. Fica no Marine Building, 335 Burrard.
  • Guu with Garlic: restaurante japonês com pratos por volta de CAD 8-16. Fica na 1698 Robson St.
  • Sushi Itoga: mais um restaurant japonês e com combos custando entre CAD 8-18.
  • Tacofino: o nome já diz tudo. Restaurante mexicano na 15 W Cordova St com bons tacos.
  • Purebread: é uma padaria cuja sede fica em Whistler, onde faz muito sucesso. Fica na 159 W Hastings St.
  • Ramen Butcher: o nome já diz tudo, mas também tem noodles. Fica na 223 E Georgia St e os pratos custam entre CAD 10-12.
  • Go Fish: com o Pacífico como quintal, este restaurant especializado em peixes e frutos do mar faz todo sentido. Fica na 1505 W 1st Ave e os pratos custam entre CAD 8-14.
  • Jamjar: restaurane libanês com pratos entre CAD 6-12, fica na 2280 Commercial Dr .
  • Cannibal Café: para hamburgueres com excelente custo benefício. Fica na 1818 Commercial Dr.
  • Hawkers Delight: o nome denuncia. É um hawker típico de Singapura. Quem não conhece, é algo como uma grande praça de alimentação cercada por pequenos stands que vendem pratos asiáticos. Fica na 4127 Main St e é um bom lugar para comer-se bem e barato.
Pelas ruas a quantidade de restaurantes asiáticos é enorme.

Para hidratar, sugiro duas cervejarias locais. A Brassneck Brewery conta com mais de 50 tipos diferentes de cervejas batizadas com nomes bem estranhos (2184 Main St; de segunda à sexta das 14h00 às 23h00, e finais de semana a partir do meio dia). Outra boa sugestão é a Main Street Brewing que está instalada em um edifício histórico na 261 E 7th Ave e abre de segunda à quinta das 14h00 às 23h00, e sábado/domingo a partir do meio dia.

Nossa, para uma primeira parada no Canadá é coisa que não acaba mais. No próximo post, vamos iniciar a nossa jornada pelas Montanhas Rochosas na nossa “casinha sobre rodas”.

* O Cumbicão viajou ao Canadá mediante uma parceria estabelecida junto ao Board de Turismo Local para coletar material para série de posts. Todas as opiniões e relatos aqui descritos re”etem !elmente a experiência, atendendo à política do blog.

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Diogo Avila

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