Voos

Como é voar LATAM para Havana (via Lima)

Finalizando a nossa série de posts sobre Cuba, é a vez de contar como foi a nossa experiência de voar LATAM de São Paulo para Havana (com conexão em Lima). Vem com a gente em mais um flight review.

Como visto no post sobre as dicas para programar uma viagem para Cuba, não existem (até a data deste post) voos diretos para Havana, a capital cubana. Com isso você invariavelmente tem que escolher um ponto para fazer uma conexão e chegar lá.

É bem verdade que muitas empresas que operam voos no Brasil servem, de forma indireta, Havana, o que facilita muito a sua chegada à ilha caribenha.

Neste cenário, na data da nossa viagem tínhamos 3 opções para chegar à Cuba: via Panamá voando Copa; via Colômbia com a AVIANCA; ou voar LATAM via Lima, no Perú.

Analisadas as opções e custo, escolhi dar uma chance à LATAM e voar com uma empresa “nacional”, coisa que eu não faço com muita frequência como explico abaixo.

Bom como estamos aqui falando de uma empresa que é praticamente brasileira, já que a dividimos com os chilenos. Divisão pero no mucho… E trata-se de uma empresa conhecida da maioria, vou cortar aquela apresentação toda, rotas operadas, frota e detalhes que normalmente comento para as empresas menos conhecidas.

Vamos assim direto para a experiência de voar LATAM nesta rota.

Comprando a passagem (começo dos perrengues)

Como de costume, fiz a compra das passagens diretamente no site da LATAM.

A compra foi absolutamente tranquila, no melhor estilo escolhe os voos, assentos, informa dados do cartão e pronto.

Bem, pronto numas… porque os perrengues só estaram começando.

Conforme as passagens compradas inicialmente com a LATAM, o plano era voar de São Paulo dia 4/jan às 9h05, à Lima com chegada às 11h05 e reembarcando às 13h05 para Havana onde chegaríamos às 18h40.

Ou seja, teríamos uma escala de 2hs, o que é excelente pois não se espera demais se tudo correr bem, e se algo der errado, tens 2 horas de folga para emergências.

Na volta, teríamos partida de Havana às 16h45 do dia 13/jan, chegando em Lima às 22h05 e partindo novamente às 9h05 (já do dia 14/jan) para São Paulo.

Mas a alegria durou pouco, porque menos de uma semana depois o trecho Lima-Havana foi alterado pela LATAM de forma a me colocar numa conexão de apenas 40 minutos em Lima, o que sabidamente é muito arriscado para quem pretende voar ao exterior.

40 minutos de escala? Nem com a pontual Swiss eu toparia.

Liguei na central de reservas e após muita conversa e falta de opções, aceitei uma opção “menos ruim” do que cancelar o bilhete inteiro. A sugestão da LATAM seria voar de São Paulo dia 04/jan partindo às 3h20 e chegando em Lima às 5h35, o que resultou em uma conexão de 8 horas em Lima.

A volta, a LATAM garantiu que iríamos voar conforme o contratado.

Eu sou daqueles que compra a passagem com antecedência e constantemente checa no site ou app da empresa aérea se está tudo certo com a reserva. Se eu comprar a passagem por exemplo com 6 meses de antecedência, faço esta checagem ao menos 4 vezes (3 meses, 1 mês, 1 semana, e 2 dias antes).

Seguro morreu de velho!

Foi assim que descobri que por duas vezes parte do itinerário havia sumido da reserva.

A primeira foi um mês antes da viagem. Liguei, reclamei e tudo voltou ao normal.

A segunda deu-se durante uma checagem de itinerário para passar ao receptivo do Meliá de Varadero, onde parte da nossa viagem, o trecho São Paulo – Lima, simplesmente sumiu da reserva. Medo!!!

Ou seja, era como se estivéssemos já em Lima.

Sugestão da LATAM? Chegar cedo ao check-in. Nada resolvido…

Acho que a LATAM estava pensando que íamos voar até Lima num tapete voador!!!

Liguei na central e depois de 3 tentativas com espera de 40 minutos cada – uma inclusive no canal em inglês (para ver se ia mais rápido), desisti e passei para o canal de ouvidoria onde finalmente alguém resolveu me atender.

Expliquei tudo novamente e me reenviaram a reserva, mas sem as poltronas originais pois o máximo que poderia ser feito a esta altura seria nos colocar na última fileira (esperem só para ver…).

Tentei reverter a situação junta à central de reservas, mas igualmente sem sucesso.

Até me sugeriram ir para o aeroporto mais cedo para escolher novos assentos eis que todos já estavam bloqueados para escolha via central.

Então… você paga a LATAM pelas poltronas para voar com mais conforto e no final… Bem, vocês vão ver logo mais.

Diante deste cenário, foi ainda mais cedo que as 3 horas de praxe para o aeroporto, para tentar alterar as poltronas para algo mais confortável. Depois de muito conversar com o funcionário no balcão do Terminal 3, ele me disse que não tinha mais assentos livres para escolha (eu era o primeiro do check-in!).

Resultado? Fomos parar na última poltrona da aeronave, mas o atendente do check-in me garantiu que elas reclinavam. Ok, moço façamos de conta que é o meu primeiro voo e que o Seat Guru não sabe nada também …

Preciso dizer que não só a poltrona não reclinava como também os apoios de braço mal levantam o suficiente para passar de uma para a outra?

Quem está acostumado a voar com crianças sabe que não é um mero detalhe, né LATAM???

Calma que para a volta temos mais mancadas da LATAM…

Limite de bagagem

Para a nossa viagem, considerando o tipo de bilhete adquirido, a LATAM permitia despachar nesta rota apenas 1 volume de 23kg – confira as regras atuais e detalhadas sobre bagagem despachada no site da LATAM.

Bagagem despachada vai direto ao destino final.

Já para a bagagem de mão a franquia é de 1 peça com até 115cm lineares (a somatória das medidas altura, comprimento e largura não pode ultrapassar estes 115cm) limitada a 10kg. Aqui também vale conferir as regras atuais para transporte de bagagem de mão.

E por falar em bagagem, duas trapalhadas da LATAM.

Em Lima ao embarcar na aeronave ouvi alguém gritando o sobrenome da Sra. Cumbicona. Pura sorte nossa, pois eles haviam perdido a etiqueta da mala dela (por sorte eu coloco umas outras marcações com os nossos nomes!). Eles perderam a etiqueta da mala dela e estavam na porta da aeronave procurando a passageira. Ai ai ai…

Quem ai acha que carrinho de bebê é prioridade na esteira de bagagem? Quem não levantou a mão nunca carregou um filho derrubado de sono depois de um voo!!!

Na chegada em Havana, carrinho de bebê não é prioridade, pelo contrário.

Acho que na LATAM eles nunca tiveram esta experiência, pois em Havana ficamos nada menos do que 30 minutos, depois que todos foram embora, aguardando o carrinho do Cumbiquinho. Obrigado LATAM!

Check-in

Tirando a informação torta passada no check-in e a impossibilidade de trocar as poltronas, o atendimento no check-in do Brasil foi rápido.

Vale lembrar que a checagem do visto cubano acontece ainda no aeroporto de São Paulo.

Uma enorme fila em Havana, felizmente havia uma para idosos e famílias com crianças.

Em Havana já não deu para falar o mesmo, já que a confusão ocasionada por uma fila mal formada a gente perdida por ali sem saber o que fazer era grande. A nossa sorte/vantagem é que eles têm uma fila exclusiva para idosos e famílias com crianças. Sim, a educação e respeito em Cuba com este público é excelente.

Um detalhe super importante, a bagagem vai direto para o destino final tanto na ida quanto na volta. Ou seja, você não terá acesso a ela em Lima.

Voo e experiência a bordo

Bem como dito, a viagem de São Paulo para Havana foi feita em dois voos, o primeiro até Lima dura aproximadamente 5hs, e o segundo de lá até Havana, 5h35.

Parte dos voos foram operados com aeronaves com grafismo ainda da LAN Chile.

O trecho São Paulo – Lima – São Paulo tivemos a oportunidade de voar num A-320-200 na ida e num Boeing 767-300/300ER na volta; já para a volta no trecho Lima – Havana – Lima a LATAM estava usando um A-320, ou pelo menos deveria como conto logo mais.

Lembram que o rapaz do check-in disse que a poltrona reclinava? Que nada, não só não reclinava, como o apoio de braço não levantava.

E para piorar, esta poltrona fica justamente naquela posição onde não há compartimento superior para as bagagens, já que o espaço ali é reservado aos apetrechos da tripulação. Logo, toda a sua bagagem tem que ir no chão, reduzindo ainda mais o espaço para as pernas que já é apertado.

Apoio de braço não sobe.
Nada de espaço para bagagem.
Só a LATAM achou que isso reclinaria...

No mais, este A-320-200 utilizado pela LATAM para voar de São Paulo para Lima estava bem conservado e é a aeronave padrão que a empresa utiliza na maioria dos seus voos domésticos no Brasil.

Sob as poltronas, tanto na ida quanto na volta de Lima, cobertor e travesseiro. Ou seja, um kit conforto super básico.

A configuração interna era 3-3.

No trecho Lima-Havana, a LATAM voou com um A-320-200 super antigo, tanto que ainda usava o grafismo da LAN Chile!!!

Nem preciso dizer o quanto antiga a aeronave parecia por dentro, né?

O Boeing 767-300/300ER da volta já era mais moderninho e mais espaço para as pernas se compararmos com o A-320-200.

Espaço interno do A-320-200 da LATAM nesta rota.
Boeing 767-300/300ER da LATAM.
Espaço para as pernas não era grande não.

Nas poltronas, um fone de ouvido, cobertor e travesseiro, e no encosto um sistema de entretenimento central com boas opções se considerarmos o tempo de voo.

A configuração interna era 2-3-2.

Refeições

Na ida, no trecho São Paulo – Lima, eles servem um café da manhã simples com sanduiche (gelado), bolacha cream-cracker, fruta e suco – café.

Já no trecho Lima-Havana-Lima, um sanduiche, sobremesa e queijo acompanhado de bebidas (suco, café, cerveja, ou refrigerante).

Café com frutas.
Sanduíche e sobremesa.
Café da manhã com omelete.
Cerveja peruana.

E por fim, na volta de Lima para São Paulo, um café da manhã com pão, frutas, um omelete quente acompanhado por suco e café. Acho que dos quatro voos esta foi a mais bem preparada já que continha uma refeição quente.

Sistema de entretenimento

Faz uns tempos que muitas empresas aéreas têm substituído aquele tradicional sistema de entretenimento com telas individuais nas poltronas por soluções onde você usa seu celular ou tablet ligado no wi-fi do avião, que para este tipo de conexão (sem internet) é gratuito.

Entendo perfeitamente esta mudança que muitos chamam de modernização, já que não raras vezes a qualidade da tela dos nossos celulares é melhor do que muitas daquelas telas presas na poltrona da frente.

Mas existem algunas questões que as empresas (não apenas à LATAM) deveriam pensar antes de implementar este sistema.

Sistema de entretenimento da LATAM no tablet (ou celular).

Primeiro que elas não fornecem fonos de ouvido. Ok, você deveria trazer de casa, diriam alguns. Sim, eu trago, mas a maioria das pessoas não estando acostumada com este sistema diferente, se esquece de colocar este item na bagagem de mão.

Resultado? Tem gente que acaba ou não ouvindo o som do que está assistindo, ou pior ainda, resolve que os outros passageiros também tem que ouvir o que ela está ouvindo.

Outro ponto crítico é o da energia. Ninguém consegue manter um telefone por mais de umas poucas horas no wi-fi passando filmes.

Logo se as empresas desejam utilizar este tipo de sistema, o m[inimo que devem oferecer são tomadas para recarregamento dos celulares. Muitas das aeronaves mais novas têm ou tomadas na própria poltrona a sua frente, ou embaixo da sua.

Tela bem antiga e com baixa resolução, mas ainda ok para o tempo de voo.

Mas como as empresas resolveram implementar este sistema de forma generalizada, é relativamente fácil você deparar-se com aeronaves desprovidas de sistemas tradicionais e ao mesmo tempo sem tomadas. Foi o caso de parte destes voos da LATAM. Ai não dá!

Bem ressalvados os pontos acima, o sistema até onde a bateria do tablet e celulares aguentou funcionou muito bem e com boas opções de conteúdo considerando o tempo de voo.

Atendimento e (im) pontualidade

No voo de volta de Lima para Havana tivemos uma situação que eu nunca tinha presenciado em termos de impontualidade. E olha que já ti muita coisa estranha por ai.

O voo atrasou bastante, ficamos mais de 1 hora dentro da aeronave aguardando a liberação no finger.

O motivo foi surreal, a aeronave programada para este voo era um A-320, mas a LATAM enviou um A-319, então um grupo grande de passageiros ficou de fora negociando se eles iriam ou não embarcar pois a aeronave não comportaria o peso extra da bagagem deles.

Ou eles seguiriam viagem sem a bagagem ou iriam num próximo voo.

Acho que a LATAM imaginou ao fazer o plano de voo que parte dos passageiros não precisavam de bagagem… Fala se não é um absurdo a falta de planejamento da LATAM?

Por fim, a cereja do bolo nos aguardava em Lima.

Como já contei em outros posts, numa conexão longa, eu aproveito para ou conhecer a cidade se for durante o dia, ou dormir num hotel se for durante a noite.

Bem, voltando de Havana para Lima, com umas 8 horas entre voos e uma criança pequena fazia muito sentido ir dormir em um hotel ali perto.

Assim, como de praxe tomei alguns cuidados.

Liguei antes no atendimento da LATAM e confimei no check-in se as malas iriam direto para o destino final (ok!) e se eu poderia sem problema algum (ou custo!) sair do aeroporto para algumas horas de sono num hotel. Em ambas as oportunidades a resposta foi positiva, logo, poderíamos sair do aeroporto e retornar mais tarde.

Mas a realidade foi muito diferente…

Partiu passar a noite em um hotel em Lima perto do aeroporto? Não!!!

Chegando em Lima já 1 hora depois do horário contratado, quando fui passar pela imigração fui surpreendido com a informação de que teria que pagar a quantia de US$32 (US$ 96 para nós 3!!!) por pessoa para reembarcar no dia seguinte caso passasse pela imigração.

Tal fato não foi informado pela LATAM em momento algum, embora eu tenha questionado a empresa de forma incisiva.

Vale lembrar que já tivemos a oportunidade de sair do aeroporto em outras viagens tanto para passear quanto para passar a noite em um hotel (Los Angeles, Xangai, Johanesburgo, Dubai, Madri e outras cidades), sem nunca ter que pagar taxas adicionais. Mas o pior, e ai é responsabilidade da LATAM, é não ser informado disso embora questionado como dito.

Ninguém compra um bilhete com conexão longa na madrugada esperando passar a noite no aeroporto, muito pelo contrário, aproveita que ela é longa e vai para um hotel para seguir viagem no dia seguinte.

Fui conversar com as atendentes no balcão de conexão, onde aguardamos 2 horas até termos uma resposta que nada poderia ser feito. O que? 2 horas para uma resposta??? Que atendimento é esse LATAM???

Já tendo perdido 3 horas de sono, vimos que a única alternativa seria passar uma madrugada nada agradável no aeroporto de Lima.

Talvez ninguém da LATAM tenha experimentado passar a noite com uma criança pequena num aeroporto. Garanto, não é agradável.

A solucão foi abraçar as malas e tentar dormir em turnos, já que com criança a gente não apaga no melhor estilo mochileiro. 🤣

Finalmente chamaram o nosso voo!!! Hora de ir para casa!!!

Bem, mais ou menos…

Tudo pronto para embarcar em Lima??? Não!!! Mais confusão da LATAM.

Filas são formadas no portão de embarque, funcionarios da LATAM posicionados e vejo as últimas malas sendo embarcadas na aeronave já no finger. Penso agora vai!

Ainda não… vejo uma confusão e 20 minutos de vai-não vai no portão de embarque até anunciam a troca de aeronave para uns 5 portões mais a diante.

Acontece que como a aeronave para São Paulo não atingiu a lotação, a LATAM resolveu na última hora, já com bagagens embarcadas e procedimentos iniciados, trocar todos para uma aeronave menor, resultando em adicionais mais 30 minutos de atraso, totalizando quase 1 hora.

Custo

Quem olha os flight reviews aqui do Cumbicão deve ter notado que praticamente não temos voos com empresas brasileiras.

Não somos patriotas? Muito pelo contrário, como amante da aviação sou do tempo que toda nação deveria ter uma marca própria de cerveja, uma empresa aérea com a sua identidade, e se der… uma seleção de futebol!

Sério, sempre digo que sinto falta dos tempos em que tínhamos a trinca Transbrasil, VASP e VARIG!!! Sim, entreguei a idade!

Porque então não voamos com empresas “brasileiras”? O motivo é simples: custo!!!

Sobrevoando Lima.

Em quase 10 anos de Cumbicão, esta e mais duas viagens ao Uruguai e ao Chile foram as duas oportunidades que tivemos de voar com uma empresa “brasileira”, em ambos os casos, a LATAM. Em percentual de voos / viagens, foi muito pouco.

Excetuadas as viagens acima e esta para Cuba, o custo das passagens com a LATAM sempre foi mais algo, e o serviço… bem, fica muito a desejar na minha opinião.

Para esta viagem, realmente o custo das passagens com a LATAM estava realmente atrativo, especialmente se comparado com as outras duas opções que temos para esta rota: COPA e Avianca (a internacional, hein!).

A minha sugestão? Sempre dê uma olhada nestas três empresas utilizando comparadores de passagens, especialmente o Google Flights que tem uma gama excelente de opções para você pesquisar.

Aeroporto Internacional de Havana

Confesso que na hora fiquei (negativamente) impressionado com o aeroporto internacional de Havana, mas olhando o restante do país, nem faria sentido no contexto cubano, ter um aeroporto moderno.

Aeroporto de Havana.

Não que o destino não mereça. Merece sim, mas nem de longe é prioridade local, né?

Talvez tenha sido a minha expectativa levando em conta a minha experiência com outros aeroportos.

O aeroporto de Havana foi inaugurado em 1998 e é uma obra realizada em parceria com o governo do Canadá, que como eu já disse antes envia para a ilha caribenha muitos turistas todos os anos.

No geral, ele consegue ser mais precário que muita rodoviária do interior do Brasil.

O Aeroporto de Havana é super simples.
É um terminal único atendendo a todos os voos que chegam à ilha.
Sala de embarque.

Só para você ter uma ideia, a única loja do duty free mais parece um supermercado, já que ali os itens em destaque são sabonetes, leite e bolachas. Sim, isto é Cuba.

Em termos de duty free, o aeroporto de Havana é algo bastante condizente com a triste realidade de Cuba, não espere encontrar nada semelhante ao que se vê pelo resto do mundo.

O duty-free de Havana.
Sim, um dos itens eram sabonetes.
Isso sim compensa comprar!
Leite e bolacha no duty-free.

Internet wi-fi? Nada, apenas uma daquelas lan-houses. Acho que eu não via uma destas fazia uns 10 anos…

Havia apenas uma lanchonete funcionando e praticamente sem nenhuma opção de alimentação, apenas bebidas.

Aeroporto de Lima (Peru)

Bom, por conta desta super mancada da LATAM, eu acho que posso me considerar um especialista no Aeroporto de Lima. Quase que deu para decorar o itinerário de voos ou a ordem alfabética das lojas do seu duty free de tanto tempo que passamos ali.

Sério, foram 8 horas na ida mais 7 na volta!

Sala de espera do Aeroporto de Lima.

Bem, não me arriscaria nem de longe colocar o Aeroporto Internacional de Lima entre os Top 5 Aeroportos do Cumbicão, mas acho que depois de conhecer a rodoviária, digo, Aeroporto Internacional de Havana, o aeroporto de Lima parecia até Changi. 🤣

Bem trata-se de um aeroporto pequeno, mesmo para os padrões brasileiros, eu diria que está mais para algo como Congonhas ou Santos Dumont, e olhe lá. Não, talvez até menos que isso.

O Aeroporto Internacional Jorge Chávez tem um único terminal com uns 25 portões de embarque que a princípio são tanto nacionais quanto internacionais. Digo a princípio porque em determinadas horas não partem voos domésticos então eles deixam o trânsito entre o internacional e doméstico unificado para ficar mais agradável.

Me pareceu que até o portão 14 são voos domésticos (parte deles no piso inferior) e dai para cima, é portão de embarque do internacional.

Durante o nosso “sono” felizmente vimos a movimentação do tipo um “cata passageiro”, senão teríamos ficado presos no doméstico!!! Olha, esta experiência rendeu história!!!

Embora não seja um super aeroporto em termos de infraestrutura, não posso dizer que seja ruim não.

Tem algumas lojas interessantes como a Britt que vende souvenires em vários aeroportos da América Latina. Já falamos dela quando visitamos o Aeroporto de Bogotá.

Lá tem muita coisa interessante, de café, a doces e artesanato.

Há algumas poucas lojas de roupas, como uma da Hugo Boss e uma que eu achei realmente interessante e bem alinhada com o destino de viagem. Trata-se da Livingstone, uma loja com artigos de viagem / aventura, inclusive com produtos da North Face e outras boas marcas.

Livingstone

Claro que também tem uma loja bem grande daquelas típicas para chocolates, perfumes, bebidas e outras coisas típicas de duty free. Os preços me pareceram serem bem próximos aos do aeroporto de Guarulhos.

Duty-free de Lima.

E você já voou com a LATAM? Como foi? Deixe seu comentário abaixo.

Booking.com
Diogo Avila

Veja os comentários

  • Bom o relato. Realmente, a LATAM sendo a LATAM. Sei que muitas vezes o fator tarifa é importante, mas para o exterior nunca voei pela LATAM. Felizmente. E nem pretendo voar, pois acho uma empresa detestável, que não tem o mínimo respeito por seus passageiros. E olhe que até já voei de LAP - Linhas Aéreas Paraguaias, que era um Boeing 707, movido à caldeira e com 4 grandes secadores de cabelo como turbinas(pronto, tb entreguei a idade).
    Quando fui à Havana, partindo de Brasília, fui de Copa Airlines. Eles tem uma programação muito boa de suas conexões. Foram apenas 30 ou 40 minutos e já embarcamos no voo de Panamá para Havana. Quando fui à Cartagena, a mesma coisa. Desembarcamos e imediatamente embarcamos no outro voo, e não havia atraso.
    O relato do free shop é aquilo mesmo. Mas também, com o boicote que a pequena ilha sofre, não há mesmo o que vender, à exceção de charutos e rum, e alguns bonés. Mas vale, e muito, uma viagem à Cuba.

    • Pois é, saudades de quando tínhamos empresas aéreas de alta qualidade.
      Voei com a COPA uns anos atrás e também gostei. Preciso repetir a dose com ela para relembrar a boa experiência.
      Abraço.

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