Aproveitando que estamos no meio da série de posts sobre Aruba e Curaçao, vamos fazer aqui uma breve pausa no relato sobre a viagem para estas ilhas do Caribe para contar como foi a nossa experiência de voar com a Avianca nas rotas São Paulo-Bogotá-Curaçao e Aruba-Bogotá-São Paulo, afinal esta é uma das melhores opções voo para conhecer estes destinos de viagem.
Para quem não conhece, a Avianca é uma empresa colombiana e hoje é uma das maiores companhias aéreas da América Latina. Mas é preciso aqui fazer uma distinção porque na verdade existem duas empresas que, embora tenham o mesmo nome e façam parte do mesmo grupo econômico, não são propriamente a mesma coisa. Na prática, olhando no pátio do aeroporto as aeronaves, é tudo a mesma coisa, mas elas têm tem operações um pouco diferentes, inclusive sites diversos.
A mais conhecida das empresas é a Avianca Brasil (www.avianca.com.br) que opera em sua maioria voos domésticos no Brasil e alguns poucos voos internacionais – na data deste post estava voando para Bogotá, Miami, Nova York e Santiago. Tanto que se você procurar no site “.com.br” destinos como Aruba e Curaçao (ou outros), verá que não existem tais rotas.
A outra empresa é a Avianca Internacional, cujo endereço na internet é inclusive diferente (www.avianca.com sem o .br). Esta sim, embora não opere por si voos domésticos aqui no Brasil, tem uma boa quantidade de rotas pela América Latina e pelo mundo.
Aliás, penso que esta diferença em termos de operação e canais de venda de passagens se aplique apenas ao Brasil. Provavelmente tenha relação com a legislação segundo a qual estrangeiro não pode ser dono de empresa aérea que opere voos domésticos no Brasil. Nominalmente falando, já que quem conheceu a fusão da LATAM, sabe o que rolou nos bastidores…
O fato é que para os fins deste post, quando você ler Avianca, considere a Avianca Internacional cujo site é www.avianca.com. Ok?
Aproveitando que o site da Avianca é bastante intuitivo, fiz a compra diretamente nele. Escolhido o voo e inseridos os dados do cartão de crédito, segundos depois recebi a confirmação. Sem nenhum problema.
No momento da compra você já pode escolher os assentos. Vale registrar que na época da nossa viagem a Avianca não estava cobrando pela escolha das poltronas (aliás só para registrar: um absurdo cobrar isso). Espero que assim a empresa siga, sendo ou não aprovada em caráter definitivo a legislação que proíbe este tipo de cobrança.
A Avianca tem um programa de milhagens próprio chamado Life Miles.
Eu particularmente não vi vantagem em me filiar ao programa, já que a Avianca faz parte da Star Alliance, o que permite o acúmulo das milhas voadas na empresa perante vários parceiros como United, TAP e muitas outras.
Em situações assim, e considerando que a ideia é acumular milhas nas empresas que você tem mais chance de voar no futuro ou que tenha voado recentemente, normalmente opto por uma empresa e tento concentrar as milhas ali. No caso, optei pela TAP onde já havia juntado algumas boas milhas da Emirates.
Uma recomendação quanto a isso é sempre dar uma olhada de vez em quando no site da Star Alliance e One World, para ficar só nas duas maiores e mais conhecidas, porque de tempos em tempos, não só novos membros são adicionados como também alguma empresa pode se desligar do grupo.
Na Avianca você pode despachar nesta rota apenas 1 volume de 23kg – confira as regras atuais e detalhadas sobre bagagem despachada no site da Avianca. O que lhe adianto é que o limite varia conforme a rota e também se você tem ou não determinado status no programa de fidelidade da Life Miles.
Já para a bagagem de mão a franquia é de 1 peça com até 115cm lineares (a somatória das medidas altura, comprimento e largura não pode ultrapassar estes 115cm) limitada a 10kg. Aqui também vale conferir as regras atuais para transporte de bagagem de mão.
Tanto em São Paulo quanto em Aruba, o check-in foi bastante atencioso e rápido, com fila que se esvaziou em instantes.
Para Aruba, faço apenas um alerta: chegue bem antes ao aeroporto. Embora a fachada do aeroporto dê a impressão de que existe um terminal exclusivo para embarques aos EUA, o USA Departuresé apenas para fins de check-in. Passado o check-in, tanto quem vai aos EUA quanto os demais se juntam para passar pelo mesmo sistema de segurança. Resultado: uma rigidez a la USA com equipamentos a la Cuba resultando em filas enormes porque o sistema pela quantidade de pessoas atendendo não dão conta. Não vacile e chegue antes!
No nosso caso e em ambos os trechos, não tivemos acesso às malas em Bogotá, pois elas foram etiquetadas para serem entregues apenas no destino final. Então se precisar de algo durante a escala, separe para a bagagem de mão, mas fique atento aos itens que são proibidos como por exemplo líquidos com mais de 100ml.
Quem viaja com crianças pequenas normalmente leva um carrinho de bebê, o qual pode ser entregue apenas na porta da aeronave. Tanto no aeroporto de Bogotá durante as escalas quanto na chegada à Curaçao e aqui em São Paulo foi na porta da aeronave que recebemos ele. Sei que para quem não tem criança pequena pode parecer bobagem, mas experimenta chegar depois de algumas horas de voo e desembarcar carregando malas e um pequeno dormindo.
Para esta viagem, voamos em um A-330 no trecho entre São Paulo – Bogotá – São Paulo. Não era uma aeronave nova, mas era muito bem conservada e razoavelmente limpa. Digo razoavelmente porque esqueceram de limpar o bolso diante da minha poltrona.
Fazia já um tempo que eu não voava em um A330, e já não lembrava quanto era bom o espaço para as pernas e largura das poltronas que também tinham um ângulo de reclinação bem razoável.
No encosto, aletas para um melhor apoio de cabeça – item que acho que deveria ser obrigatório já que ajuda muito quem quer dormir durante o voo.
Sob as poltronas um fone de ouvido, cobertor e travesseiro. Ou seja, um kit conforto super básico.
A configuração interna era 2 -3-2.
O único senão neste voo foi o fato de que até subir a aeronave eles mantiveram, por problemas técnicos, o ar condicionado desligado. Ficamos praticamente 20 minutos cozinhando dentro do avião. E quando ligaram, para compensar, deixaram no máximo, o que até que seria razoável, se não tivessem esquecido de reajustar. Resultado: fomos do Saara à Sibéria.
Nos trechos mais curtos, entre Bogotá e Curaçao, e depois entre Aruba e Bogotá, voamos em um A-320 com configuração 3-3 e foi fornecido apenas fones de ouvido, o que é normal para voos mais curtos. A única ressalva aqui é que esta sim, parecia de fato uma aeronave mais antiga e não tão bem conservada.
Os tempos de voo foram os seguintes em cada trecho: entre São Paulo e Bogotá (e vice-versa) são pouco mais de 6 horas; de Bogotá para Curaçao são pouco menos que 2 horas de voo, e de Aruba à Bogotá o mesmo tempo, afinal as ilhas distam pouquíssimos quilômetros uma da outra.
Para as frequências, eu sugiro consultar o site da Avianca pois podem variar conforme o dia da semana, mas entre Bogotá e Curaçao, na data deste post era apenas 1 voo ao dia; entre Bogotá e Aruba 2 voos diários e entre São Paulo e Bogotá eram 5 voos diários, sendo 3 diretos e 2 com escalas.
O atendimentoda Avianca, tanto no check-in quanto à bordo me deixou uma boa impressão de eficiência e cordialidade.
Para quem viaja com crianças, embora não haja nada de excepcional, como outras empresas que dão lápis de colorir ou outras coisas para entreter os pequenos, eles são bem assertivos quanto a prioridade para quem viaja com crianças menores (não necessariamente de colo). Ressalto isso porque se você já foi para os EUA com crianças pequenas deve ter notado que não existe nenhum tipo de preferência, seja para bebês de colo, seja para idosos ou o que o for. 🙁
No quesito pontualidade, não tivemos atrasos relevantes.
Para os trechos São Paulo-Bogotá-São Paulo, a Avianca serve duas refeições, um café da manhã simples mas bem servido e na hora do almoço salgadinho e sanduiche, além de bebidas.
As refeições não tiveram nada de mais, mas se considerarmos a duração do voo garanto que tem muita empresa que não teria servido nada, ou teria oferecido barrinha de cereal.
A tela na poltrona do A330 da Avianca não era muito grande não, mas se considerarmos o tempo de voo, o tamanho nem chegou a ser um problema. O ruim foi que no voo entre Aruba e Bogotá, a bordo do A320, a tela do meu assento simplesmente não funcionava.
Seguindo a tendência das demais empresas, junto da tela, uma porta USB para carregar celular e tablete. Hoje em dia isso é essencial.
A quantidade de opções de entretenimento ficou abaixo da média de outras empresas que avaliamos aqui no site, como KLM por exemplo (nem comparo com a Emirates porque não seria justo), mas para um voo de poucas horas penso que está ótimo.
O custo foi o nosso fiel da balança para a escolha da Avianca.
Como já disse nos posts sobre as ilhas de Curaçao e Aruba, existem pelo menos umas três opções de rotas / empresas para que você faça esta viagem. Infelizmente, na data deste post não havia mais nenhum voo direto do Brasil interligando estes dois destinos de viagem.
Comparando com as outras empresas que operam a rota, como COPA ou alguma empresa que voe aos EUA, o valor era bem inferior e o tempo de voo idem. Logo, sob nenhum aspecto compensava escolher outra empresa.
Aliás de uns tempos para cá em várias rotas na América Latina a Avianca vem apresentando preços bem competitivos. Fiquem de olho.
Nesta viagem tivemos tanto na ida quanto na volta algumas poucas horas no aeroporto de Bogotá.
Importante lembrar que você não sai da área internacional e nem passa pela imigração. Na prática você desembarca e sai direto dentro da área restrita (por trás da imigração) sem pegar mala e nada, como dito.
Então você tem um tempinho para aproveitar o duty free de lá e principalmente tomar um excelente café.
O duty free não chega a ser excepcional não, mas eu já achei que a variedade de itens na loja principal e os preços eram muito melhores do que aqueles do duty free de São Paulo.
Mas o mais interessante, especialmente para quem curte um bom café, é conhecer (se é que já não conhece) a Juan Valdez Café, a marca mais tradicional da Colômbia. Além de poder tomar um cafezinho ali mesmo, você pode (e deve!) trazer um pacote moído na hora. É só escolher o tipo e ver com a vendedora que moagem é mais indicada para o seu tipo de cafeteira.
Só não vá se empolgar e perder o voo!!!
E você já voou com a Avianca? Como foi? Deixe seu comentário abaixo.
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